domingo, 23 de outubro de 2016

Clientes em crise derrubam exportações do MT

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As exportações de carne bovina mato­grossense estão 14,6% menores em 2016, em relação ao ano passado. Até setembro US$ 663,2 milhões foram negociados em carne vermelha pelo Estado, o menor desde 2013. A crise interna dos principais clientes do Estado é o principal fator, mesmo havendo abertura de novos mercados como o dos Estados Unidos. Em 2015, conforme levantamento da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Mato Grosso havia exportado US$ 776,6 milhões entre janeiro e setembro. Em 2014 haviam sido US$ 888,5 milhões e em 2013 US$ 730,2 milhões. Na avaliação mensal o mês de setembro apresentou o melhor resultado das negociações em 2016 com US$ 83,79 milhões, superando os US$ 82,01 milhões de março e US$ 80,23 milhões de maio. Em agosto, os embarques haviam somado US$ 75,63 milhões. Conforme o Instituto Mato­grossense de Economia Agropecuária (Imea), "as crises internas de grandes importadores de carne bovina mato­grossense, como Venezuela e Rússia, afetaram severamente as vendas do Estado". O Imea ressalta ainda em seu boletim semanal da bovinocultura que "a diversificação de mercado é importante, e viabilizar novos compradores pode ser a solução para as vendas externas mato­grossenses". Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) revelam que para a Venezuela houve retração de US$ 191,3 milhões negociados em 2015 para US$ 48,58 milhões este ano. Já a Rússia recuou de R$ 72,29 milhões para US$ 51,35 milhões as negociações com Mato Grosso. Vale ressaltar que inúmeros mercados estão sendo buscados para a carne bovina pelo Governo Federal, através do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), como é o caso do Japão, tanto para a carne termoprocessada como para a carne bovina in natura. Em 2016, após quase 20 anos de negociações os Estados Unidos abriram as portas para os embarques de carne bovina in natura. O Brasil está dentro da cota dos países da América Central, que é de 64,8 mil toneladas por ano, com tarifa de 4% ou 10% dependendo do corte da carne. Fora da cota (sem limite de quantidade), a tarifa é de 26,4 %. Mato Grosso deverá ser responsável por 25% da carne bovina in natura enviada para os Estados Unidos. A primeira carga de Mato Grosso saiu há cerca de 30 dias do frigorífico Marfrig, localizado em Paranatinga, o primeiro do Estado a ser habilitado para o país norte­americano. Com informações do Olhar Direto. Notícia publicada em: 20/10/2016 E

Brasil já exportou 126 toneladas de carne aos EUA

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Após a homologação das vendas de carne bovina in natura para os Estados Unidos, o Brasil exportou 126,5 toneladas do produto para o país norte­americano em setembro. Com isso, as receitas com as vendas chegaram US$ 500 mil. A informação foi divulgada pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Setembro foi o primeiro mês das exportações do produto entre os dois países. De acordo com a SRI a tendência, a partir de agora, é de crescimento nas vendas externas de carne bovina. A abertura do mercado norte­americano à carne bovina in natura brasileira foi considerada uma conquista importante pelo governo brasileiro, com a possibilidade de abertura de novos mercados, já que os Estados Unidos são muitos exigentes em questões sanitárias. Com informações do Infomoney.

Arroba: quando o boi voltará a subir?

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Em São Paulo, as programações de abate melhoraram nos últimos dias e atendem cerca de sete dias. Com isso as ofertas acima da referência, que vinham sendo observadas, já não ocorrem com tanta frequência. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Do lado do atacado, o lento escoamento no mercado não tem motivado valorização dos animais terminados. Aliás, a demanda fraca por carne e a melhora nas escalas fizeram com que boa parte das indústrias iniciasse a última quinta­feira (20/10) com tentativas de compra abaixo da referência. As valorizações, quando ocorrem, são justificadas pela oferta restrita de boiadas, já que a demanda por carne bovina está fraca em praticamente todas as regiões. No mercado atacadista de carne com osso, o boi casado de animais castrado está estável, cotado em R$9,32/kg. Para o curto prazo a tendência é de que o consumo fraco de carne continue limitando a valorização do boi gordo. Com informações da Scot Consultoria.

Argentina sai na frente e reabre mercado canadense

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Após 15 anos, a Argentina voltou a exportar carne bovina para o Canadá. Segundo o ministério argentino das Relações Exteriores, o primeiro lote do produto chegou à cidade de Montreal nesta semana e se destina a uma cadeia de restaurantes especializada em comida típica do país da América do Sul. Ainda de acordo com a pasta, em 2001, ano anterior ao bloqueio, a Argentina exportou para o Canadá 26 mil toneladas de carne bovina in natura e congelada. Atualmente, o Canadá importa um total de 250 mil toneladas por ano, principalmente da União Europeia, Austrália, Nova Zelândia e Uruguai. A reabertura do mercado foi conquistada depois de anos de negociações diplomáticas, segundo o governo argentino. Além disso, o país teve de vencer uma disputa no tribunal da Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as medidas impostas pelos Estados Unidos para proibir o ingresso da carne no Canadá. O Brasil não exporta carne bovina para o Canadá, mas a expectativa do setor é de que este acordo seja celebrado em breve, na esteira da abertura para a proteína in natura para os EUA, conquistada neste semestre. Em julho deste ano, representantes do Brasil e do Canadá acertaram em Ottawa, capital canadense, o envio de missões ao país para uma auditoria em plantas frigoríficas de carne bovina e suína no Brasil e nos controles oficiais para exportação de carne de frango. Com informações do Canal Rural.

Arroba: demanda fraca ainda segura o mercado

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São dois os cenários no mercado do boi gordo. Nas regiões onde ocorreu ligeira melhora na oferta e escalas de abate, os frigoríficos pressionam o mercado ofertando preços abaixo da referência. Já em Belo Horizonte­MG, Alagoas e Paragominas­PA, mesmo diante da resistência das indústrias em pagar valores maiores, a baixa oferta de animais terminados gerou valorizações. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Em Campo Grande­MS, por exemplo, mesmo com o reajuste nos preços, ainda há indústrias menores que chegam a pagar até R$2,00/@ a mais que a referência. Em São Paulo, a especulação é grande. Há desde compradores que ofertam R$150,00/@, a prazo, mas estão bem escalados com boiadas contratadas a termo ou de parcerias, até outros que pagam R$152,00/@, à vista, sendo este os preços que os negócios fluem com mais facilidade. No mercado atacadista de carne com osso, o boi casado de animais castrados ficou cotado em R$9,32 (19/10). Estabilidade quando comparado à semana anterior. Com informações da Scot Consultoria.

domingo, 16 de outubro de 2016

Arroba: preços firmes, mas consumo precisa ajudar

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Se por um lado a oferta restrita de boiadas exerce pressão de alta no mercado, por outro, o lento escoamento da carne no atacado tem reduzido o poder de compra das indústrias. Mesmo assim os preços da arroba de boi gordo continuam firmes, com ofertas acima da referência cada vez mais frequentes. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php A disponibilidade limitada de boiadas tem resultado em maior dificuldade para as indústrias alongarem as programações de abate, principalmente os frigoríficos que não possuem contratos a termo e parcerias. Isto tem colaborado com o viés de alta e ditado o rumo do mercado. No mercado atacadista de carne com osso houve desvalorização, o boi casado de animais castrados está cotado em R$9,32/kg, queda de 2,8% em relação ao início desta semana. Os consecutivos recuos no mercado da carne com osso têm reduzido as margens de comercialização das indústrias, o que pode limitar a valorização no mercado do boi gordo. Com informações da Scot Consultoria.

Reposição, enfim, recupera força

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No mercado de reposição os negócios acontecem em ritmo lento. Na média de todas as categorias de machos anelorados e estados pesquisados pela Scot Consultoria, os preços ficaram praticamente estáveis, com valorização positiva de 0,2%. Apesar das recentes chuvas na maioria dos estados, o volume não foi suficiente para a melhora das pastagens, mas traz ânimo para a retomada das compras de categorias de reposição. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Além disso, a retomada gradativa dos preços do boi gordo, também colabora para a maior procura. Em São Paulo, o bezerro desmamado (6@) está cotado em R$1,18 mil, alta de 0,9% em sete dias. Atualmente são necessárias 7,6 arrobas de boi gordo para a compra de uma cabeça da categoria, queda de 2,8% em comparação a setembro e 16,5% em relação a dezembro, quando eram necessárias 9,1 arrobas de boi gordo, a pior relação de troca da série histórica. Em curto prazo a expectativa é de que o mercado se mantenha firme, mas sem fortes correções. Com informações da Scot Consultoria.

Embarques de carne aos EUA serão semanais

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Depois de três meses da celebração final do acordo que abriu para o Brasil o mercado de carne in natura dos Estados Unidos, os primeiros lotes das duas maiores empresas brasileiras do setor chegaram ao destino. A Marfrig foi a primeira a informar o embarque no último dia 18, para Miami, de 25 toneladas, além de cerca de 2 toneladas por via aérea, de carne produzida no Mato Grosso do Sul. "Seguiremos com uma sequência de embarques", afirma Marcos Molina, presidente do conselho da Marfrig, sem precisar números. "É um mercado muito importante para o Brasil e que abre possibilidades de exportação para outros países, como o Canadá, que deve ser o próximo [a fechar um acordo], e o México. O Japão deve demorar um pouco mais." A primeira remessa da JBS desembarca nesta sexta­feira (14), na Filadélfia. A empresa enviou 25 toneladas do produto congelado sem osso. "Temos embarques programados para todas as semanas", diz Miguel Gularte, presidente para o Mercosul do conglomerado. A expectativa para 2017 é que o volume mensal enviado aos Estados Unidos seja de 5.000 e 7.000 toneladas, segundo o executivo. Até julho, o Brasil só podia exportar aos EUA carne processada. Hoje, a JBS tem quatro fábricas autorizadas a vender a carne congelada sem osso, e a Marfrig tem seis plantas aprovadas. "Os norte­americanos vão estar entre os cinco maiores importadores da carne brasileira em 2017", diz Gularte. Existe cotas que determinam quanto cada país pode exportar para lá. O Brasil não tem um quinhão, mas divide um montante anual de 64 mil toneladas com outros países. O setor ainda discute se valerá a pena pleitear ter uma cota própria do Brasil. Com informações da Folha.

CEPEA: mercado lento para o boi gordo

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O ritmo de negócios segue lento no mercado de boi gordo. No spot, a oferta de animais prontos para abate continua limitada, mas, segundo pesquisadores do Cepea, alguns frigoríficos têm menos urgência de compra, visto que vêm recebendo animais de contratos. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php O Indicador ESALQ/BM&FBovepa do boi gordo caiu 0,88% entre 4 e 11 de outubro, fechando a R$ 151,06 na terça­feira, 11. Quanto às exportações de carne bovina in natura, os embarques cresceram 12,8% de agosto para setembro, impulsionados pelas vendas ao Egito, que tem sido o principal destino da carne bovina brasileira neste ano. Entre janeiro e setembro, 152,9 mil toneladas foram exportadas para aquele país, de acordo com dados da Secex. Com informações do CEPEA.

Arroba em alta no Paraná

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Mercado do boi gordo com preços firmes no Paraná. Nos últimos trinta dias houve valorização de 2,0% no estado. Para a vaca gorda o cenário é semelhante. Em um mês a valorização foi de 4,3%. A oferta reduzida de animais terminados e consequentemente a dificuldade em alongar as escalas colabora para que as indústrias paguem valores acima da referência. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Na média da região, as escalas dos frigoríficos atendem em torno de cinco dias úteis, com alguns casos com escalas mais apertadas. Com informações da Scot Consultoria.

domingo, 9 de outubro de 2016

Arroba: carne caiu, mas o boi continua a subir

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A oferta limitada de boiadas exerce pressão de alta no mercado e faz com que algumas indústrias, principalmente as de menor porte, que não possuem parcerias e contratos de boi a termo, ofertem preços acima da referência. Em Goiás, por exemplo, a oferta restrita de animais tem resultado em valorização para o boi gordo. Em ambas as praças do estado a arroba do macho terminado ficou cotada em R$141,00, à vista, na última quinta­feira (6/10). Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Porém, mesmo com o início do mês, o lento escoamento da carne com osso no mercado atacadista tem causado queda de preços no mercado. O boi casado de animais castrados e inteiros está cotado em R$9,59/kg e R$9,34/kg, respectivamente. Quedas semanais de 1,7% e 2,2%, na mesma ordem. Apesar das desvalorizações da carne observadas nessa semana, o viés do mercado do boi gordo é de alta. Com informações da Scot Consultoria.

Agro trouxe US$ 57,5 bi de superávit para o Brasil

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As exportações brasileiras do agronegócio alcançaram US$ 67,36 bilhões de janeiro a setembro deste ano, crescimento de 0,6% em relação ao mesmo período de 2015. As importações, por sua vez, somaram US 9,79 bi. Com isso, a balança foi superavitária em US$ 57,57 bi. Os dados foram divulgados nesta sexta­feira (7) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Segundo a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI), os produtos de origem vegetal foram os que mais contribuíram para as vendas externas do setor no período. Um dos destaques é o complexo sucroalcooleiro. Só o açúcar cresceu 37,5%, com uma receita de US$ 7,37 milhões. As vendas externas de milho chegaram a US$ 3,13 milhões de janeiro a setembro, 43,8% de aumento na comparação com o mesmo período do ano passado. Em quantidade, a alta foi ainda maior: 52,3% (18,78 milhões de toneladas). A soja em grão teve uma redução de 3,4% na receita (US$ 18,5 bilhões). Segundo a SRI, o motivo é uma queda de 3,5% no preço médio. O setor de carnes somou U$S 10,74 bilhões nas vendas externas, nos nove primeiros meses deste ano. Quase a metade é de carne de frango (48,2%). Depois, vêm a carne bovina (37,7%), carne suína (9,8%) e a carne de peru (2,2%). Em relação ao mesmo período de 2015, apenas a carne suína e a de peru cresceram em valor (+12,2% e +1,8%, respectivamente). Mas, em volume, quase todas as carnes aumentaram, com destaque para a carne suína in natura, que cresceu 41,2% (474 mil toneladas). Em setembro, as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 6,91 milhões, o que representa uma queda de 4,5% em relação ao mesmo período de 2015. Já nos últimos 12 meses (outubro de 2015 a setembro de 2016), as vendas externas totalizaram US$ 88,63 bi, 1% de acréscimo sobre o período anterior. Com informações do MAPA.

CNA inspeciona frigoríficos por rastreabilidade

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A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou, na última sexta­feira (30/09), visita de acompanhamento técnico do Protocolo Carne Certificada Hereford, em Bagé (RS). A iniciativa faz parte do acordo de cooperação firmado no ano passado entre CNA e a Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), com o objetivo de certificar a carne produzida desta raça, agregando valor ao produto e garantias ao consumidor. A visita foi feita pelo coordenador técnico do Instituto CNA (ICNA), Carlos Frederico Dias de Alencar, e pelo coordenador dos Protocolos de Rastreabilidade de Adesão Voluntaria, Paulo Vicente Costa, a uma unidade do frigorífico Marfrig no município gaúcho. O acompanhamento inclui várias etapas do processo de rastreabilidade e a coleta de informações técnicas sobre os animais, desde a propriedade de origem até o abate. O objetivo é garantir que a carne comercializada com o nome da raça no rótulo esteja atendendo critérios específicos que conferem maior qualidade aos produtos. A iniciativa deve ser repetida sistematicamente. A intenção é fazer visitas periódicas a frigoríficos que participam dos protocolos de rastreabilidade para monitorar a correta operacionalização dos protocolos. Desta forma, a CNA, responsável pela gestão destes protocolos, visa assegurar a origem da carne brasileira e atender às exigências dos mercados consumidores do produto, a partir de protocolos desenvolvidos com as associações de criadores das principais raças no país. Até agora, seis raças já aderiram à iniciativa: Angus, Braford, Charolês, Hereford, Nelore e Wagyu. Com informações da CNA.

Governo libera importação de milho dos EUA,

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está livre para começar o processo de importação do milho geneticamente modificado dos Estados Unidos. A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou no começo da tarde desta quinta, dia 6, o atestado de biossegurança de três variedades, duas da Monsanto e uma da Syngenta. Segundo informações do Ministério, assim que a autorização for publicada no Diário Oficial da União, começará a contar o prazo de 30 dias para contestação da aprovação junto ao Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS). Se não houver contestação, após os 30 dias, os interessados em importar o milho GM devem encaminhar o pedido ao Mapa. Não há limite de volume para importação. Para o diretor de Relações Institucionais da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ariel Mendes, a notícia da liberação é um alívio para os problemas sofridos no mercado interno, com a falta de milho, quebra de safra, preços altos, sobretudo para a suinocultura e avicultura. "As empresas já estão buscando negócios nos Estados Unidos e agora é uma questão de tempo", explica. Mendes avalia que a importação de milho norte­americano é a melhor opção para os produtores do Nordeste e do Espírito Santo, por exemplo. “Podem trazer de fora o grão antes comprado em Mato Grosso e que enfrentava a viagem de caminhão até o destino final”, indica ele. De acordo com a ABPA, já foram importados cerca de um milhão de toneladas de milho da Argentina e do Paraguai. Os Estados Unidos agora são mais uma opção para a abertura do mercado. Esta semana, a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados realizou audiência pública para tratar sobre a crise na suinocultura brasileira e a importação de milho foi um dos assuntos comentados. No mesmo dia, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, também reiterou a importância da liberação, na ocasião da reunião­almoço da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA). "Esse ano, em função da quebra de mais de 20 milhões de toneladas de grãos, complicou essa cadeia e ainda temos muitos problemas pra ajudar a resolver, como exemplo, a falta de renda que esse setor teve nos últimos meses", afirmou Maggi. As sementes autorizadas são: 1. Monsanto – liberação Comercial do Milho MON 87427, geneticamente modificado para tolerância ao herbicida glifosato; 2. Syngenta – liberação comercial do milho Evento 3272, com finalidade de produção, manipulação, transporte, transferência, comercialização, importação, exportação, armazenamento, consumo e descarte deste OGM e seus derivados; 3. Monsanto ­ liberação Comercial do Milho MON 87460, para efeito de seu uso comercial e seus derivados e quaisquer outras atividades relacionadas a esse produto para fins de alimentação humana ou animal. A informação foi confirmada pela assessoria do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Decisão importante A Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS) considerou como uma "decisão importante" a liberação da importação das variedades de milho transgênico. Em nota, a entidade informou que "a medida atende a um dos pleitos da associação, defendido na audiência pública ocorrida no último dia 4, na Câmara dos Deputados, em Brasília". Ainda segundo a ABCS, "a liberação do milho era uma das medidas mais aguardadas pelo setor e será um importante aporte para que os suinocultores reduzam seus custos de produção". O presidente da associação, Marcelo Lopes, explica ainda que o milho é um dos insumos mais importantes para a suinocultura, pois é responsável por 50% dos custos. "Sabemos que o produtor vem amargando prejuízos desde janeiro, principalmente pelo alto custo do grão, e agora esperamos que com essa medida o produtor possa sair do prejuízo e começar a se estruturar para entrar em 2017 mais animado para voltar a ter lucratividade na atividade", comentou. 09/10/2016 Impressão de matérias ­ PECUÁRIA.COM.BR http://www.pecuaria.com.br/printable.php?ver=19768 2/2 Já o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, acrescentou que a liberação do milho norte­americano "traz um fôlego" para o mercado de suínos brasileiro. "Com certeza a medida deixa nossa suinocultura com uma alimentação mais competitiva e, quem sabe, a médio e longo prazos, consigamos cobrir o custo de produção", disse. Com informações do Canal Rural.

Produção de milho será menor que a estimada

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A revisão na produção nacional de milho na passagem de agosto para setembro foi a principal responsável pela nova redução prevista para a safra de grãos no País este ano. A produção de milho será 2,5% menor do que o estimado em agosto, segundo dados do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de setembro, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "A região do bioma cerrado vem reduzindo a estimativa de produção em função das informações que vão surgindo a cada mês", justificou Carlos Antonio Barradas, gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE. A previsão para a primeira safra de milho encolheu 1,0%, enquanto a estimativa da segunda safra diminuiu 3,4%. A estiagem está por trás das perdas registradas na estimativa de setembro em relação a agosto, sobretudo no caso da segunda safra do grão. "O produtor tende cada vez mais a plantar a soja na primeira safra, porque é mais rentável. Então normalmente já reduz a área de milho de primeira safra. Além disso, o milho pegou um pouco da seca no primeiro semestre que atingiu o bioma cerrado. O milho de segunda safra pegou um período de seca muito maior", explicou Barradas. A produção total de milho foi estimada em 63,8 milhões de toneladas. A primeira safra de milho deve totalizar 24,3 milhões de toneladas, enquanto a segunda safra deve responder por 39,5 milhões de toneladas. Com informações do Diário de Cuiabá.

Arroba: há força para novas altas?

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Mesmo com a resistência das indústrias em pagar mais, o viés do mercado é de alta. Além das valorizações em diversas praças e regiões do país, há ainda compradores ofertando R$1,00 ou R$2,00 a mais por arroba. Em Goiânia, por exemplo, mesmo com o reajuste nos preços, ainda há indústrias menores que chegam a pagar até R$3,00/@ a mais que a referência. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php A carne bovina, que deu esperança de que o caminho estava aberto para valorizações mais expressivas para o boi gordo, aparentemente perdeu o fôlego para seguir dando força ao mercado. O mark up dos varejistas saiu de quase 65,0% em julho e voltou a ficar próximo de 50,0% após as valorizações de agosto nas cotações dos cortes sem osso vendidos pelas indústrias. Ou seja, está claro que não há espaço para repasse aos consumidores, que seguem com poder de compra reduzido. É isso que limita novamente os pagamentos maiores para a arroba. Em São Paulo a especulação é grande. Há desde compradores que ofertam R$148,00/@, a prazo, mas estes estão bem escalados com boiadas contratadas a termo ou de parcerias, e outros que pagam R$152,00/@, à vista, sendo que neste preço é que os negócios começam a fluir com mais facilidade. No mercado de carne bovina, os preços estão estáveis, mesmo sendo o período atual de pagamento de salários e de sazonal aumento de renda da população. Com informações da Scot Consultoria.

CEPEA: preço firme para a arroba do boi gordo

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As cotações do boi gordo iniciaram outubro firmes na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. As compras antecipadas e o abate de animais de confinamentos próprios têm aliviado a necessidade de aquisição de certas unidades, mas não amenizam a dificuldade para aquisições no spot. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Com isso, frigoríficos, de modo geral, têm reajustado positivamente os valores de compra de animais, visando preencher as escalas mais urgentes. Segundo colaboradores do Cepea, com a saída de operadores do mercado, em especial pecuaristas, a liquidez acaba comprometida e as médias diárias oscilando, apesar de o cenário ser claramente firme. Entre 28 de setembro e 5 de outubro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo subiu 0,45%, fechando a R$ 152,49 nessa quarta­feira, 5. Com informações do CEPEA.

domingo, 2 de outubro de 2016

Arroba: frigoríficos pagam acima da referência

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Viés de alta no mercado. As indústrias de menor porte, que não possuem parcerias e contratos de boi a termo, têm tido dificuldade em alongar as programações de abate, o que colabora com ofertas de compra acima da referência, a fim de preencher as escalas. O lado positivo para as indústrias é a melhora das margens de comercialização, o que permite aos frigoríficos pagamentos melhores para a arroba dos animais terminados. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Com isso, têm sido observadas valorizações na maioria das regiões pesquisadas pela Scot Consultoria. Das trinta e duas praças pesquisadas houve valorização para o boi gordo em três. No mercado atacadista de carne com osso, o boi casado de animais castrados está cotado em R$9,76/kg. Na comparação com o início da semana houve queda de 4,1%, contudo, frente ao início do mês houve valorização de 3,9%. Para curto e médio prazos a expectativa é de que os preços se mantenham firmes. Com informações da Scot Consultoria.

Exportações de gado têm forte alta

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As exportações de gado em pé cresceram 68,4% em volume nos oito primeiros meses do ano, com embarque de 176.781 cabeças, ante 104.954 no mesmo período do ano passado. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), que apontou receita de US$ 124,0 milhões, ante US$ 101,7 milhões nos oito meses de 2015, alta de 21,9%. Segundo o mercado, o crescimento reflete o cenário interno menos favorável nos últimos meses, com preços da arroba pressionados e demanda enfraquecida tanto no físico quanto no atacado. Analistas dizem que a exportação de gado vivo passou a ser uma alternativa para compensar a dificuldade de negociação interna. Além do Pará, que lidera os embarques de gado em pé, com 60,3% do total, ou 106.608 cabeças, São Paulo também aparece como exportador neste ano, com 14,8% das exportações, ou 26.205 cabeças. Em junho, o Broadcast Agro (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), publicou sobre o embarque de 22 mil cabeças de bois vivos pelo porto de São Sebastião, no litoral paulista. Os animais, que fizeram o período de quarentena em uma propriedade de São José do Rio Preto, no interior do estado, partiram com destino à Turquia. A multinacional australiana Wellard foi a responsável pela operação. O Rio Grande do Sul respondeu por 11,7% dos embarques de gado vivo até agosto, o Maranhão por 6,2%, Minas Gerais 4,8% e, por fim, Santa Catarina 2,0%. Nos primeiros oito meses do ano passado, todo o gado em pé exportado pelo Brasil saiu pelo Pará, mas depois do incidente que resultou no naufrágio de um navio com 5 mil animais, em outubro de 2015, no Porto Vila do Conde, em Barcarena (PA), e que paralisou as operações naquele porto por um período, o mercado buscou alternativas. Em relação aos países importadores, a Venezuela, que no ano passado foi responsável por mais de 57% das aquisições, este ano despencou para 4,53%, devido à atual situação política e econômica do país. Este ano, a Turquia assumiu a liderança com mais de 58% dos embarques, seguida pelo Líbano (19,7%) e Iraque (9,8%). Ainda figuraram entre os importadores deste ano o Egito (4%) e a Jordânia (3,8%). Com informações do Globo.com.

Arroba: a espera é pela virada do mês

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As cotações subiram no varejo em todos os estados pesquisados, mas as altas menores que as do atacado continuam reduzindo a margem de comercialização do elo. Em São Paulo, na média de todos os cortes a alta semanal foi de 0,5%. No mesmo intervalo, a alta o atacado foi de 2,2%. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php No Rio de Janeiro a valorização foi de 1,8%, a maior. Em Minas Gerais e no Paraná as altas foram de 0,9% e 0,4%, respectivamente. A situação da demanda limita o repasse pelo varejo das altas geradas pela disponibilidade pequena de carne no mercado atacadista. A demanda tende a melhorar nos próximos dias, com a entrada do mês e, consequentemente, dos salários. Com informações da Scot Consultoria.

Reposição segue lenta

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Mais uma semana de lentidão no mercado de reposição. A recuperação de preços no mercado do boi gordo aos poucos incentiva a compra, principalmente das categorias mais eradas. Entretanto, os compradores estão receosos quanto aos preços historicamente desfavoráveis, o que colabora para o cenário de lentidão. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Em São Paulo o boi magro (12@) está cotado em R$1,95 mil. Atualmente são necessárias 12,8 arrobas de boi gordo para a compra da categoria, valor 1,9% menor quando comparado ao mesmo período do ano passado. Por outro lado, na comparação com agosto e a média histórica, o valor é 0,8% e 5,6% maior, respectivamente. Em curto prazo, a expectativa é de firmeza, principalmente para esta categoria. A melhora gradativa nas pastagens e do mercado do boi gordo são alguns dos fatores que geram tal expectativa. Com informações da Scot Consultoria.

Por que o preço do milho caiu?

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A Câmara de Comércio Exterior prorrogou por mais três meses a importação de milho de fora do Mercosul com alíquota zero. Esta medida pode acentuar a queda de preço do produto, que vem sendo registrada em todo o país. Em mato grosso, o valor do grão já caiu quase 20% nos últimos quatro meses, desestimulado os produtores a vender o grão. Para o diretor de Commodities da INTL FCStone, Glauco Monte, a maioria dos produtores está segurando o grão. “São poucos negócios que estão acontecendo agora. O produtor perdeu aquele melhor momento, então está tentando segurar para ver se ele consegue um melhor momento. O mercado está um pouco parado”, disse. Alguns fatores justificam a queda de preço da saca do milho nos últimos meses, como a entrada de mais de 40 milhões de toneladas da segunda safra brasileira, a queda de 20% da cotação do dólar do começo do ano até agora e a desvalorização do valor do milho no mercado internacional com a expectativa da safra nos Estados Unidos. Além disso, a demanda externa pelo produto brasileiro também está menor. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o país deve exportar 30% menos milho em 2016, totalizando 20 milhões de toneladas. “Se analisarmos apenas o último trimestre de 2016, me parece que não há espaço pra quedas muito bruscas. Ele pode cair, mas a taxas menores do que nós observamos nas últimas semanas, porém, ampliando pra primeiro semestre de 2017, podemos ter quedas ainda mais intensas", analisou o pesquisador Lucílio Alves. Na visão do presidente da Aprosoja Brasil, Marcos da Rosa, este é o momento para a venda dos estoques. “Seria o momento de liquidarmos os nossos estoques brasileiros, que são pequenos, mas existem. A partir disso, do final do ano pra frente, já que temos muito milho sobrando, inclusive na tentativa de baixar um pouquinho mais o milho internacional, para que ele chegue mais barato para o produtor de aves e suínos”, disse. Os produtores que negociam contratos futuros da primeira e, principalmente, da segunda safra de milho já perceberam a queda da cotação para 2017. Em Mato Grosso, existe até o risco do valor da saca ficar abaixo do preço mínimo. “Nós ouvimos negócios na região, em torno de R$ 17,50, R$ 18, R$ 19 até R$ 20. Alguns produtores, que lá no início da colheita da safrinha fizeram contratos até R$ 24, mas é muito pequena a quantidade vendida em Mato Grosso. Nos preocupa o produto que temos para vender ainda, que pode até ficar abaixo do preço mínimo que hoje é de R$ 16,50. Isto vai ligar o sinal de alerta para os produtores que ainda não fixaram nada”, concluiu o presidente da Aprosoja –MT, Endrigo Dalsin. Com informações do Canal Rural.

domingo, 25 de setembro de 2016

Arroba: alta deve continuar?

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O cenário de negócios a preços acima da referência persiste na maior parte do país, o que indica boa probabilidade de continuidade do movimento de alta. A dificuldade em se avançar com as programações de abate ainda determina o mercado. A oferta de animais terminados é enxuta na maioria das praças pesquisadas. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Em São Paulo, por exemplo, as escalas atendem entre quatro e cinco dias úteis. Por outro lado, as recentes altas no mercado atacadista de carne com osso dificultaram um pouco as vendas. O boi casado de animais castrados ficou cotado em R$10,18/kg. Houve queda de 0,8% no fechamento desta quinta­feira (22/9). Em curto prazo, não são esperadas quedas acentuadas para a carne. Os estoques enxutos devem ser o principal fator limitante da redução de preços. Com informações da Scot Consultoria.

Reposição segue muito lenta

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O mercado de reposição está andando de lado. Na média de todos os estados e categorias pesquisadas pela Scot Consultoria, os preços ficaram praticamente estáveis. Dentre as categorias pesquisadas, destaque para o boi magro (12@), que teve alta semanal de 0,7% em Rondônia e 0,6% em Goiás e Tocantins, considerando o gado anelorado. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php A retomada gradual dos preços do boi gordo vem sendo o principal fator que colabora para a maior procura por essas categorias. Por outro lado, em Mato Grosso do Sul e no Paraná os invernistas ainda resistem aos preços da reposição e as cotações caíram 1,1% e 1,0%, respectivamente, nesta semana. Em curto prazo a expectativa é de que o mercado se mantenha firme principalmente para as categorias mais eradas, mas sem fortes correções. Com informações da Scot Consultoria.

Bancos querem monitorar fazendas via satélite

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A Associação Brasileira de Bancos (ABBC) acaba de adotar a tecnologia de sensoreamento remoto para monitoramento, via satélite, das áreas agrícolas que vierem a receber financiamentos de qualquer um de seus 80 bancos associados. A entidade firmou contrato nesta quinta­feira, 22, com o Instituto Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável do Agronegócio (IBDAgro), que prestará os serviços de sensoriamento, possibilitando aos associados da ABBC maior agilidade e segurança na condução de suas operações de crédito envolvendo propriedades rurais e também urbanas. Segundo o presidente do IBDAgro, Ademiro Vian, o acordo permite à ABBC fornecer aos afiliados um contrato padrão, abrangente e acessível. Esse contrato facilita aos bancos da ABBC cumprir a Resolução do Banco Central (BC) relacionada à Política de Responsabilidade Socioambiental com custos operacionais. O sensoriamento remoto com imagens de alta resolução obtidas por satélites permite, previamente à contratação de operações de crédito e financiamento ou vinculação como garantia, verificar as condições efetivas dos imóveis como instalações, infraestrutura, presença ou não de áreas críticas (como reservas legais, áreas de preservação ambiental, matas ciliares etc.), assim como apurar danos decorrentes de queimadas, secas, geadas e outros sinistros. “Antes da contratação de operações de crédito e financiamento, os bancos têm de avaliar as condições do empreendimento a ser financiado, ou das garantias apresentadas pelo tomador”, afirma Vian. “Mas a vistoria presencial, que é a regra hoje em dia, é demorada e cara, enquanto o monitoramento via satélite pode ser feito em questão de horas, com maior precisão e a um custo fixo interessante, independentemente da localização da propriedade no país e também do seu tamanho”, completa. Segundo a ABBC, a tecnologia oferecida pelo IBDAgro é uma importante ferramenta voltada para o atendimento dos requisitos da Resolução 4.327/14 do BC, que fixa as regras e as condições para a implementação de uma Política de Responsabilidade Socioambiental, uma vez que sua administração exige sistemas, rotinas e procedimentos que possibilitem identificar, classificar, avaliar, monitorar, mitigar e controlar o risco socioambiental nas atividades e operações das instituições, o que inclui registro de dados referentes às perdas efetivas em função de danos socioambientais, bem como a avaliação prévia dos potenciais impactos negativos de novas modalidades de produtos e serviços. Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, no dia 8 deste mês, em Brasília, o diretor de organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural do BC, Sidnei Corrêa Marques, destacou a importância da tecnologia do sensoriamento remoto nas áreas agrícolas que recebem financiamento com subsídios do governo no combate a fraudes. Ele previu, à época, que com a disponibilidade dessa tecnologia mais bancos, inclusive de médio e pequeno portes, poderiam vir a conceder crédito agrícola, o que, em alguma medida, começa a se comprovar com a adesão da tecnologia pelos 80 bancos da ABBC. Com informações do portal Estadão.

Pecuaristas de MG querem pastagens perenes

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A perenização das pastagens tem sido um dos sérios problemas enfrentados pelos pecuaristas do Norte de Minas Gerais. Para discutir o assunto e buscar soluções, será realizado, entre os dias 26 e 30 de setembro, o Circuito sobre Pastagens para o Norte de Minas. O circuito visitará seis municípios. A iniciativa é da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater­MG) e do Grupo de Bovinocultura, formado por 256 produtores e técnicos do setor que se comunicam por uma rede social. A primeira etapa acontece na cidade de Pirapora (26/09). As próximas serão realizadas nos municípios de São Francisco (27/09), Januária (27/09), Janaúba (28/09), Salinas (29/09) e Montes Claros (30/09) “O circuito surgiu do interesse de um grupo de pecuaristas e técnicos do Norte de Minas. Daí a sua importância em atender às necessidades regionais. A pastagem é atualmente a grande dificuldade para a atividade de bovinocultura na região. Ou se consegue produzir pastagem de qualidade no Norte de Minas ou a sustentabilidade da bovinocultura nesta região estará seriamente comprometida”, diz o coordenador da EmaterMG, José de Ávila. Segundo ele, um levantamento feito pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) aponta que, dos 26 milhões de hectares de pastagens existentes no Estado, 45,3 % estão altamente degradadas. No Norte de Minas, dos 3 milhões de hectares de pastagens da região, 56% estão degradados. Entre as causas para a degradação das pastagens estão a falta de adubação e a seca na região. “A pastagem tem de ser vista como uma cultura que precisa de adubação. O que na maioria das vezes não acontece. Outro fator é a falta de chuvas. Uma situação comum no Norte de Minas e que tem prejudicado ainda mais as pastagens, com a morte do capim e perda da pastagem”, afirma José de Ávila. No Brasil e no Norte de Minas, a pastagem é a principal fonte de alimentação do rebanho bovino. A redução da oferta significa diminuição na produção de carne e leite. De acordo com Ávila, nos últimos anos, para evitar maiores problemas como a morte de animais, muitos pecuaristas fizeram a transferência dos seus rebanhos para outras regiões de Minas Gerais (Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba) e do Brasil (Goiás e Mato Grosso). “De cerca de 3,6 milhões de cabeças que a região já teve, estima­se numa saída de 50% do rebanho da região”, diz o coordenador da Emater­MG. Para José Ávila, a recuperação e perenização das pastagens no Norte de Minas é um trabalho de longo prazo. Uma das alternativas sugeridas é a adubação. “De acordo com cada análise de solo, identifica­se que tipo de correção precisa ser feita”, diz. Outra medida sugerida é a adoção pelos pecuaristas do sistema Integração Lavoura e Pecuária (ILP). Nesse caso é feito o plantio consorciado de sorgo e capim. O sorgo poderá ser utilizado para a produção de silagem para servir de alimentação complementar para o gado no período de seca. O sistema ainda promove a renovação e perenização da pastagem. “No sistema ILP é feita toda a correção do solo e adubação exigida, de acordo com a análise de solo. O adubo usado na lavoura também será utilizado na pastagem. É o que se chama de aproveitamento de adubação residual da lavoura pela pastagem. Por sua vez, a pastagem irá fornecer a infiltração de água no solo e diminuir a evaporação desta água. Isso vai produzir comida para os bovinos e ajudar na recuperação da pastagem”, diz o coordenador. Com informações do Diário do Comércio.

Arroba: pressão de alta com confinamento fraco

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As margens de comercialização dos frigoríficos, em recuperação desde o início deste mês, têm permitido que sejam ofertados preços maiores pela arroba do animal terminado. Além disso, a disponibilidade de animais prontos para o abate é restrita. A seca, que acomete grande parte das regiões do país, e o menor número de animais advindos de confinamento contribuem para este cenário. Estes fatores colaboram para a pressão altista no mercado. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Em curto e médio prazos, a expectativa é de manutenção da pressão de alta no mercado, uma vez que a oferta de animais terminados deve continuar restrita. Com informações da Scot Consultoria.

domingo, 18 de setembro de 2016

Exportações de boi têm forte alta

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Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, em agosto o Brasil exportou 43,60 mil cabeças de bovinos vivos. O faturamento totalizou US$33,10 milhões. Em relação a julho último, houve aumento de 140,4% no número de animais embarcados. Já na comparação com agosto do ano passado, o volume foi 96,9% maior. Em faturamento, houve aumento de 160,0% em relação ao mês anterior e 64,7% quando comparado ao mesmo período de 2015. O principal destino das exportações brasileiras em agosto foi a Turquia, que importou 16,84 mil cabeças de bovinos, totalizando US$12,81 milhões. Com informações da Scot Consultoria.

Arroba: frigoríficos travam alta do boi

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A melhora de margem das indústrias após a valorização da carne na última semana, movimento que continuou com os reajustes para os miúdos e subprodutos, não tem sido suficiente para puxar para cima, de forma consistente, as referências de preços da arroba. As altas ocorrem, mas são pontuais e refletem a falta de oferta, comportamento que já era observado desde agosto. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php As indústrias de grande porte, na maior parte das regiões pesquisadas pela Scot Consultoria, seguem imprimindo mais resistência aos pagamentos maiores. As escalas destes agentes geralmente são mais alongadas, já que contam com estratégias alternativas de compra de matéria­prima. Em São Paulo, há quem opere com programações de mais de dez dias. Mas esta não é a realidade do mercado. Os compradores que compram somente no mercado spot têm escalas completas por três dias, em média, isso já considerando um nível de ociosidade consideravelmente maior do que se vê normalmente. Com informações da Scot Consultoria.

Minerva habilita unidades para exportar aos EUA

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A Minerva informou nesta quarta­feira, dia 14, que duas unidades da empresa, uma em Barretos (SP) e outra em Palmeira de Goiás (GO), foram habilitadas a exportar carne in natura para os Estados Unidos. O Brasil firmou um acordo bilateral para o produto com o país no fim de julho deste ano, depois de um longo período de negociação. Neste acordo, a carne brasileira disputa espaço com outros exportadores dentro da cota anual de 64,8 mil toneladas. A Minerva afirmou que recebeu da Divisão de Habilitação e Certificação do Ministério da Agricultura, com anuência do Departamento de Agricultura Norte­Americano (USDA), a informação de que, a partir de hoje, as unidades de Barretos (com capacidade de abate de 840 cabeças/dia) e de Palmeiras de Goiás (com capacidade de abate de 2.000 cabeças/dia) estão habilitadas a exportar carne in natura para os Estados Unidos. Em agosto, o presidente da Minerva Foods, Fernando Galletti de Queiroz, afirmou que a empresa estava trabalhando para habilitar todas as suas unidades para exportar ao país. No Brasil, a Minerva Foods tem 11 unidades. Além destas, a empresa conta com outras seis distribuídas por Paraguai, Uruguai e Colômbia. O processo burocrático de certificação das fábricas, segundo o executivo, está caminhando e deve ser concluído em prazo não superior a 60 dias. Com informações do portal Estadão.

Varejo não consegue repassar alta da carne

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O varejo não tem conseguido acompanhar o ritmo de alta imposta no atacado nas últimas semanas, situação inversa ao que víamos em agosto, por exemplo. Enquanto os frigoríficos elevaram em 2,8% os preços em São Paulo, os varejistas mantiveram o mercado estável. Em Minas Gerais, mercado também estável. Altas somente em Paraná de 0,5% e de 1,5% no Rio de Janeiro. A margem dos açougues e supermercados paulistas saiu de 59,5% na última semana para 54,0%. Com informações da Scot Consultoria.

Arroba: frigoríficos lucram mais com a carne

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Mercado do boi gordo com preços firmes. As valorizações ocorreram em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Tocantins. O panorama do mercado é de preços sustentados, mas com reajustes graduais para o boi gordo, mesmo diante das fortes altas no mercado da carne. Isto reflete a tentativa dos frigoríficos em recuperar ao máximo as margens, diante dos fracos resultados obtidos nos meses anteriores. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php O preço da carcaça de bovinos castrados ultrapassou, nesta quinta­feira(15/9), os dois dígitos e ficou cotada em R$10,24/kg. Tal preço representa uma alta de 23,3% frente ao registrado no início de agosto (R$8,31/kg). No mercado atacadista de carne bovina sem osso as altas semanais também ocorrem de maneira consecutiva, apesar de em menor magnitude. Neste momento, é possível dizer que o cenário de margens historicamente ruins da indústria, observado no decorrer de 2016, foi revertido. Com informações da Scot Consultoria.

Novas demarcações preocupam produtores rurais

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Produtores rurais estão preocupados com a recente demarcação de terras indígenas no estado de São Paulo. Três portarias foram publicadas pelo Diário Oficial da União, na última semana, demarcando a área na região do Vale do Ribeira. A crítica é que o processo não teria respeitado as condicionantes do Supremo Tribunal Federal (STF), estabelecidas após o caso de Raposa Serra do Sol, em Roraima. Quando o STF demarcou essa área, estabeleceu 19 condicionantes como jurisprudência para novos casos. Para a terra ser demarcada como indígena, é preciso seguir algumas regras, e as principais são a impossibilidade de ampliação de áreas, o direito à participação efetiva de todos os entes federativos no processo, e respeito ao marco legal de 5 de outubro de 1988, data de publicação da Constituição brasileira. Essa condicionante é questionada pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), no último caso de demarcação de terra indígena no país. Segundo a entidade, a obrigatoriedade de o índio estar ocupando a terra no dia 5 de outubro de 1988 não foi respeitada. Com a mudança de governo, a expectativa era de que as decisões do STF fossem respeitadas, afirma o consultor jurídico da FPA, Rude Ferraz. A preocupação é que novas demarcações deixem de respeitar o marco temporal, o que gera insegurança jurídica, diz o consultor. “Qualquer terra pode ser questionada”. Para a FPA, a solução seria a regulamentação da portaria 303 da Advocacia­Geral da União, que, em 2011, determinou que a decisão do STF fosse considerada em todos os processos de demarcação de terras. No entanto, a portaria foi suspensa no ano seguinte. De acordo com Ferraz, produtores e índios estão recorrendo à Justiça para ter as condicionantes estabelecidas pelo Supremo atendidas. “Se essa portaria voltar, vamos ter calma no setor. Vamos encontrar outra solução de atender aos índios, através de desapropriação, mas não de expropriações, o que acaba gerando conflito”, afirma o consultor da FPA. O presidente da comissão de assuntos fundiários da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Paulo Ricardo da Souza Dias, acredita que é preciso mudar a legislação. Ele repudia a política praticada pela Fundação Nacional do Índio (Funai), que visaria apenas à obtenção de terra. “Nosso índio precisa de educação, escola, saúde. Área, já tem: 13% do território demarcado ao índio”, diz. Dias alerta ainda para o clima de tensão que essa política estaria levando ao campo, causando discórdia e provocando mortes. O subprocurador geral da República e coordenador da 6ª Câmara dos Povos Indígenas e Tradicionais, Luciano Mariz Maia, diz que a Funai está respeitando tanto a Constituição federal quanto a petição 3388 do STF, que trata da Raposa Serra do Sol. Ao mesmo tempo, critica o Supremo por ter estabelecido um marco legal. Maia lembra que 98,5% das terras demarcadas como indígenas estão na Amazônia Legal. Ali vivem 60% dos 900 mil índios brasileiros. Para o subprocurador, a solução para os conflitos está exclusivamente na mão do Estado. Com informações do Canal Rural.

domingo, 11 de setembro de 2016

Farelo de algodão tem queda de preço

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Os preços do farelo de algodão acompanharam os recuos verificados para o farelo de soja. Além disso, a maior oferta de caroço e farelo de algodão nesta reta final da colheita do algodão e aumento do esmagamento pressionam as cotações. Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo a tonelada do farelo de algodão com 28,0% de proteína bruta ficou cotada, em média, em R$1.001,90, sem o frete, em agosto. Houve queda de 9,1% nos preços em relação ao fechamento de julho, mas o insumo continua custando mais na comparação com agosto do ano passado (40,5%). Em curto prazo, a expectativa é de mercado mais frouxo, a exemplo do farelo de soja. Com informações da Scot Consultoria.

Governo quer desviar imposto cobrado de produtores

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A divulgação da possível mudança na destinação dos recursos do Fundersul – Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do Estado de Mato Grosso do Sul preocupa o setor produtivo. O imposto é cobrado dos produtores rurais e tem como objetivo inicial a melhoria da infraestrutura nas rodovias do estado. O novo texto, aprovado pela Assembleia Legislativa, prevê que os valores arrecadados podem ser usados em outros projetos que não atendem diretamente o meio rural. Para a Famasul ­ Federação da Agricultura e Pecuária de MS, produtores rurais e entidades representativas do agro deveriam ser consultados em relação ao tema, já que um dos principais gargalos da agropecuária brasileira e, em especial, da sul­mato­grossense é a logística de transporte, da produção e insumos até as propriedades. A questão compromete a competitividade dos produtores que, a cada dia, demonstram sua eficiência no aumento da produtividade e produção, além da geração de emprego e renda para todo o Estado. O presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, observa que as mudanças afetam negativamente o setor produtivo. “Fomos surpreendidos com essa possibilidade que modifica a distribuição e aplicação dos recursos oriundos do Fundersul, porque será uma alteração de finalidade. A Famasul não concorda e acredita não ser justo que, mais uma vez, o setor seja prejudicado”. A liberdade do uso das receitas na zona urbana foge do princípio básico da constituição do Fundersul, que é atender às necessidades do setor rural. O texto agora segue para sanção do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, e a Famasul espera sensibilidade por parte do governo com o setor que tem sido responsável pela manutenção dos resultados econômicos positivos do estado. “Se não bastassem as dificuldades enfrentadas pela agropecuária estadual, no que diz respeito à deficiência logística, incide sobre a sua produção uma carga tributária muito alta, principalmente se comparada à situação dos principais estados e países concorrentes”, finaliza. Com informações da Famasul.

Arroba: pecuarista deve pesquisar antes de vender

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As negociações envolvendo o boi gordo seguem enfraquecidas no mercado doméstico. Os preços, no geral, registram pequenas oscilações. Entre 30 de agosto e 6 de setembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo cedeu 0,28%, fechando a R$ 148,15 na terça­feira, 6. Segundo pesquisadores do Cepea, a oferta de animais para abate não é expressiva, o que limita quedas mais intensas. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Além disso, observam­se variações significativas entre os valores negociados, a depender das características dos lotes. As exportações de carne bovina in natura se mantiveram praticamente estáveis em agosto. Segundo a Secex, foram embarcadas 82,5 mil toneladas no mês, apenas 0,36% inferior ao volume de julho/16, mas 7,7% abaixo do de agosto/15. Ainda segundo a Secex, a quantidade embarcada no acumulado parcial deste ano (de janeiro a agosto), de 737 mil toneladas, supera em quase 10% o volume do mesmo período de 2015 (de 671 mil toneladas), mas está 10% menor que o de 2014 (de 814,4 mil toneladas). Com informações do CEPEA.

Arroba: frigoríficos têm maior margem na carne

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As negociações no mercado do boi gordo em São Paulo ocorreram em ritmo mais lento na última quinta­feira (8/9) pós­feriado. Nas praças paulistas, a arroba do macho terminado ficou cotada em R$150,00, à vista, segundo levantamento da Scot Consultoria. Ainda existem indústrias com ofertas de compras abaixo da referência, porém os pecuaristas têm resistido aos preços ofertados. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Este fator, aliado à disponibilidade de animais prontos para o abate, que continua restrita, tem colaborado para manter os estoques mais enxutos. No mercado atacadista, os estoques menores, juntamente com a ligeira melhora na demanda por carne bovina contribuíram para novas valorizações tanto no atacado quanto no varejo. O boi casado de animais castrados ficou cotado em R$9,96/kg, frente aos R$9,39/kg na semana anterior. Alta de 6,1% no período. Com isso, os frigoríficos tiveram nova recuperação de suas margens de comercialização. A margem de comercialização do Equivalente Scot Carcaça, que indica a receita dos frigoríficos que não desossam, está em 19,5%, 5,2 pontos percentuais melhor que nos últimos sete dias. Com informações da Scot Consultoria.

Agro continua a dominar exportações brasileiras

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Números do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) mostram que, no acumulado de janeiro a agosto de 2016, o Brasil apresentou superávit de US$ 32,37 bilhões na balança comercial, valor mais de quatro vezes maior que o apresentado no mesmo período do ano anterior (US$ 7,31 bilhões). Esse crescimento foi consequência, principalmente, da redução nas importações brasileiras de produtos originários de países como China (­32%), Estados Unidos (­16%), União Europeia (­18%) e Mercosul (­19%). Se analisado apenas o mês de agosto deste ano, constata­se que as exportações obtiveram aumento de 4% em comparação ao mês de julho, somando US$ 16,99 bilhões. Já em relação ao mesmo mês de 2015, as exportações evoluíram 9,7%. Nos primeiros oito meses de 2016, as vendas externas atingiram US$ 123,57 bilhões. A soja em grão manteve­se como o principal produto exportado pelo Brasil, com US$ 17,91 bilhões. O produto, sozinho, representou 14,5% das exportações totais brasileiras, e suas vendas externas tiveram crescimento de 1% em relação ao acumulado do ano passado. Outros produtos da agropecuária que apresentaram crescimento nas exportações de janeiro a agosto de 2016, se comparados ao mesmo período de 2015, foram carne suína in natura (7%, somando US$ 812 milhões); açúcar em bruto (31%, US$ 4,83 bilhões); açúcar refinado (12%, US$ 1,29 bilhão); milho em grãos (65%, somando US$ 2,65 bilhões) e suco de laranja (17%, US$ 728 milhões). O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de suco de laranja. Alguns fatores que podem ter influenciado o aumento expressivo nas exportações no decorrer de 2016 são o aquecimento da demanda mundial por este suco e movimento de estoques (fazendo que o produto seja armazenado e vendido no exterior). Os principais destinos do suco de laranja brasileiro são União Europeia e Estados Unidos, respectivamente. Dos produtos do agronegócio, a maior queda das exportações ocorreu com o café em grão, 24%, passando de US$ 3,69 milhões em 2015 para US$ 2,80 este ano. Um total de 36% das exportações brasileiras foram pautadas nos 10 produtos exportados de mais valor do agronegócio Com informações da CNA.

domingo, 4 de setembro de 2016

Arroba: alta da carne melhora margens dos frigos

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De um lado, as indústrias, com margens ainda em recuperação, tentam pagar preços abaixo da referência pela arroba do animal terminado. Do outro, pecuaristas resistindo, diante da oferta enxuta. Este equilíbrio tem colaborado com o cenário de estabilidade de preços da arroba do boi gordo. Diante do menor volume de abates, houve um enxugamento dos estoques, com valorização no mercado. O boi casado de animais castrados está cotado em R$9,39/kg. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Com a alta nos preços da carne com osso no mercado atacadista, as indústrias tiveram melhora das suas margens de comercialização. A margem do Equivalente Scot Carcaça, que indica a receita das indústrias que vendem a carne com osso, frente ao preço pago pelo boi, está em 14,3%, recuperação de 13,2 pontos percentuais desde o início de agosto. Com informações da Scot Consultoria.

Carnes: exportações tiveram agosto fraco

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Um agosto mais longo que o mês anterior (23 dias úteis, contra 21 dias úteis de julho passado) garantiu que as três principais carnes exportadas pelo País registrassem variação positiva nos três quesitos básicos, isto é, no volume, no preço médio e, por decorrência, na receita cambial. Já em comparação a agosto do ano passado (que também teve 21 dias úteis, como julho último), os resultados deixam a desejar, pois houve perdas nos mesmos três quesitos. Exceto, é verdade, para a carne suína que, graças a um aumento de mais de 36% no volume exportado (e a despeito de um recuo de mais de 12% no preço médio), conseguiu obter uma receita cambial quase 20% superior à de um ano atrás. Mas como, na média geral, o volume embarcado ficou 1,5% aquém do alcançado em agosto de 2015, enquanto o preço médio, ainda negativo, foi quase 2% menor, a receita cambial somada das três carnes no oitavo mês de 2015 registrou queda anual de 6,3%. No acumulado dos oito primeiros meses de 2016, as exportações das três carnes aumentaram perto de 10% em relação a idêntico período do ano passado, somando pouco mais de 3,860 milhões de toneladas. Nesse total, a carne de frango tem participação de 70,24% (quase 2,712 milhões/t, 6% de aumento). A bovina, de 19,12% (738,1 mil/t,10% de aumento). E a carne suína, de 10,65% (411 mil/t, 41% de aumento). Com informações do Avisite.

Pecuária: um setor que movimenta R$ 483 bi

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A cadeia produtiva da pecuária bovina movimentou ao longo do ano passado R$ 483,5 bilhões, 27% mais que em 2014, conforme dados do Perfil da Pecuária no Brasil – Relatório Anual, desenvolvido pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex­Brasil). Os dados foram calculados pela Agroconsult. Desse montante, R$ 147,03 bilhões se referem às operações "dentro da porteira", ou seja, nas atividades anteriores e nas próprias fazendas. Nas indústrias, o movimento foi de R$ 145,88 bilhões, e no varejo chegou a R$ 176,36 bilhões. "Desde a primeira quantificação realizada em 2010, houve um crescimento de 44,7% no montante movimentado pela cadeia", destacou Antônio Camardelli, presidente da Abiec, em relatório. "Contrariando a onda negativa que afeta a maioria dos setores da economia brasileira, o agronegócio continua em crescimento, e o sistema agroindustrial da carne bovina é um dos mais dinâmicos no setor". "Dentro da porteira", apenas o negócio de insumos relacionados a nutrição, reprodução e sanidade animal, diesel, insumos agrícolas, manutenções, entre outros, movimentaram cerca de R$ 49 bilhões. Já a venda de bovinos para abate, de reposição e a exportação de gado vivo movimentaram R$ 98 bilhões. Nas indústrias frigoríficas, os negócios de embalagens, energia elétrica, peças, óleos para caldeiras, produtos de limpeza, entre outros insumos, movimentaram R$ 6,9 bilhões. Quanto ao varejo, a venda de carnes ao mercado interno movimentou R$ 93,98 bilhões, enquanto as exportações geraram R$ 19,49 bilhões. No caso das exportações de couro, foram movimentados R$ 10,19 bilhões. Com os demais derivados, foram R$ 15,29 bilhões. No ano passado, o PIB do segmento alcançou R$ 400,7 bilhões, 6,8% do PIB brasileiro e 30% do PIB do agronegócio, destacou a Abiec. O Brasil tinha um rebanho de 209,13 milhões de cabeças de bovinos e abateu 39,6 milhões animais, a partir dos quais foram produzidas 9,56 milhões de toneladas de carcaça. Com informações do Valor e da ABIEC.

Recria e engorda estão mais caros

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O custo operacional efetivo da recria/engorda apresentou alta de 4,89%, em relação ao primeiro trimestre de 2016, ficando estabelecido em R$ 121,43/@ (arroba). Os dados são do Instituto Mato­grossense de Economia Agropecuária. Segundo o relatório, o aumento foi puxado pelos maiores gastos com suplementação e aquisição de animais. “O dispêndio maior com suplementação foi causado principalmente pela alta no preço do milho, que em 2016 sofreu com quebra de safra. Já a aquisição de animais registrou aumentos, devido principalmente à valorização do boi magro”. O instituto classificou como “preocupante” para o pecuarista do Estado que realiza a atividade de recria/engorda, “visto que a arroba do boi gordo não vem apresentando valorizações significativas”. Segundo os especialistas, o conhecimento dos custos por parte de produtor “vem mostrando­se, mais do que nunca, de suma importância, e, aliado a uma boa gestão de comercialização, pode garantir a rentabilidade da propriedade”. Com informações do IMEA.