quinta-feira, 31 de maio de 2018

Agro salva, de novo, o PIB do Brasil


O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,4% no primeiro trimestre deste ano em relação ao quarto trimestre de 2017, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda segundo o instituto, o PIB do primeiro trimestre do ano totalizou R$ 1,641 trilhão. Este foi o quinto resultado positivo após oito quedas consecutivas nesta base de comparação. Apesar da economia brasileira ter apresentado um crescimento maior no primeiro trimestre em relação ao anterior de 0,1%, o resultado está abaixo do que já fora estimado no início do ano, quando a previsão de alta chegou a ultrapassar 1,00%. Com os ajustes na expectativa de crescimento, neste mês os analistas previam variação de taxa zero a 0,53% no PIB. A partir do intervalo de 53 estimativas, a mediana ficou em 0,30%, bem inferior à de 0,90% encontrada no levantamento realizado em março (previsões de 0,40% a 1,20%) pelo Projeções Broadcast. Na comparação com o primeiro trimestre de 2017, o PIB avançou 1,2% no primeiro trimestre deste ano. O resultado ficou dentro das estimavas dos analistas, que previam um avanço de 0,70% a 1,80%, e levemente abaixo da mediana positiva de 1,30%. Dentre as atividades econômicas, o crescimento de 0,4% foi favorecido pela expansão de 1,4% da Agropecuária. A Indústria e os Serviços tiveram variação positiva de 0,1%. Pela ótica da despesa, a Formação Bruta de Capital Fixo cresceu 0,6%. A Despesa de Consumo das Famílias (0,5%) também registrou expansão. Já a Despesa de Consumo do Governo (-0,4%) recuou em relação ao trimestre imediatamente anterior. No setor externo, as exportações de Bens e Serviços tiveram expansão de 1,3%, enquanto as importações de Bens e Serviços cresceram 2,5% em relação ao quarto trimestre de 2017. Relembre: A soma de todos os produtos e serviços produzidos no País teve, em 2017, a primeira expansão desde 2014 (quando o Produto Interno Bruto subiu 0,50%), confirmando a saída da recessão. O PIB subiu 1% ano passado, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Em 2015 e 2016, houve declínio de 3,5% do PIB em cada ano, conforme dados revisados pelo IBGE. Agropecuária A agropecuária foi o segmento da economia que mais cresceu no 1º trimestre deste ano em relação ao 4º trimestre de 2017, com expansão de 1,4% no período. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o setor foi o que mais contribuiu para o resultado positivo para o Produto Interno Bruto (PIB) do país, de 0,4%, divulgado nesta quarta (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Quando analisamos os setores que compõem a economia nacional e comparamos o resultado do primeiro trimestre de 2018 com o último trimestre de 2017, a agropecuária mais uma vez comprova sua vocação em ser o setor que mais vem colaborado com a geração de riqueza no país”, diz a CNA em Comunicado Técnico. Enquanto a agropecuária cresceu 1,4%, indústria e serviços tiveram expansão de 0,1% de janeiro a março deste ano. No acumulado de 12 meses, a agropecuária cresceu 6,1%, o melhor resultado desde 2011. Ainda na avaliação da CNA, em 2018, embora algumas culturas como o milho safrinha e o arroz tenham sofrido redução por conta de impactos climáticos, “o bom desenvolvimento da cana-de-açúcar, do café e da laranja, deverá compensar parte do crescimento previsto para a safra agrícola brasileira ao longo deste ano”. Apesar do bom comportamento do setor rural no primeiro trimestre de 2018, a CNA alerta para a necessidade de redução dos juros para favorecer a contratação de crédito rural no Plano Agrícola e Pecuário 2018/2019. “Caso essa queda dos juros não ocorra de maneira substancial, especialmente no crédito agropecuário a ser divulgado no Plano Agrícola e Pecuário, poderá haver uma retração na contratação dos créditos e um consecutivo impacto nos indicadores da agropecuária nos próximos trimestres”. Com informações do portal Estadão e da CNA.

Frigoríficos anunciam a retomada dos abates

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A paralisação dos caminhoneiros em todo o Brasil pode ter resultado na redução de 830 abates por dia nos frigoríficos de Mato Grosso do Sul. O número é baseado em estimativa da Associação de Matadouros, Frigoríficos e Distribuidores de Carne em MS (Assocarnes). De acordo com a instituição, desde o início da mobilização – que já se estende por nove dias, mas perde gradativamente a força –, o abate de bovinos teve queda de 10% a 15%. Ontem, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que muitas indústrias devem voltar a operar hoje no País. Parte das 167 unidades frigoríficas que informaram paralisação devem retomar gradativamente a produção a partir de hoje. Com as exportações suspensas, cerca de 135 mil toneladas de carne de aves e suínos deixaram de ser embarcadas desde o início da greve (veja box). Reflexos “Os reflexos [no mercado da carne bovina] não são tão negativos quanto em outros setores. Não houve bloqueio de cargas vivas. Essa redução das escalas foi mais por temeridade. Algumas empresas resolveram reduzir o volume de abates até que ficasse mais clara a situação”, disse João Alberto Dias, presidente da Assocarnes. Com informações do Correio do Estado.

É oficial: Refis do Funrural foi prorrogado

O presidente Michel Temer editou a Medida Provisória 834/2018, que prorroga o prazo de adesão ao Programa de Regularização Tributária Rural (PRR), conhecido como Refis do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural). Agora, os interessados nesse parcelamento dos débitos têm até o dia 30 de outubro para requerer à Receita Federal a entrada no programa. O Refis do Funrural foi instituído pela Lei 13.606/2018 e permite que o passivo dos produtores rurais pessoas físicas e dos adquirentes de produção rural de pessoa física, além dos débitos dos produtores rurais pessoas jurídicas, sejam renegociados em condições especiais. Na segunda-feira, dia 28, o deputado da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Jerônimo Goergen (PP-RS), publicou vídeo afirmando que o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), lhe telefonou para comunicar a decisão do adiamento da data. Inicialmente, o prazo iria até 30 de abril. No final daquele mês, porém, o governo anunciou extensão do prazo até 30 de maio, atendendo a pedido dos ruralistas, que queriam aguardar julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) dos embargos declaratórios sobre a decisão da Corte que considerou constitucional a cobrança da contribuição. Na semana passada, o STF manteve a constitucionalidade do tributo. Com informações do portal Estadão.

domingo, 20 de maio de 2018

10º LAILÃO NELOREAYMORÉ


Uma notícia que pode mexer com a arroba do boi

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A retomada das importações de carnes bovina e suína pela Rússia pode acontecer nas próximas semanas, diz Luís Rangel, secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “A expectativa era que fosse nessa semana ou na próxima, mas era uma expectativa, depende muito deles. E ainda tem um componente político, com nomeação de ministro essa semana lá, mas a perspectiva é boa”. A Rússia suspendeu as compras em novembro de 2017 alegando detecção de ractopamina (promotor de crescimento autorizado para suínos no Brasil, mas proibido na Rússia). Em encontro com membros do Serviço Federal de Supervisão Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) há algumas semanas, Rangel diz que todas as argumentações foram apresentadas, inclusive de que a substância é proibida para bovinos no país. “Esclarecemos tudo, apresentamos documentos e agora aguardamos ansiosos pela retomada”. Estados Unidos - Uma missão técnica brasileira foi aos Estados Unidos na semana passada para debater o que o país ainda precisa, em termos de informação, sobre a carne processada do Brasil. “A negociação foi ótima, mas falta a entrega de alguns documentos formais. Esclarecemos 95%, porém faltam 5% de algumas comprovações que foram ditas lá, mas precisam ser entregues. Isso deve acontecer essa semana”, explica Rangel. Segundo ele, isso deve facilitar as conversas para reabertura de proteína bovina in natura. Em relação à carne fresca, o secretário diz que as medidas já tomadas, como a alteração na composição da vacina (com a retirada da saponina para 2019), e no toalete, com o retalho do processo, em tese já são suficientes. “Mas existe uma percepção do FSIS [Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar dos EUA] de trabalhar as carnes in natura e processada em conjunto, então estamos oferecendo todos os argumentos”. Depois de todos os documentos entregues, os ministros da Agricultura dos dois países devem se reunir para finalizar as negociações. Com informações da DBO.

Exportações de carne à China podem ter forte alta

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A visita de uma missão da China ao Brasil deve resultar na habilitação de um número expressivo de frigoríficos para exportar para o país. A avaliação é da Associação Brasileira de Angus, entidade que integra a deleção do Brasil na Sial China, feira internacional de alimentos realizada em Shangai. “Essa missão é um sinal visível do interesse da China em ampliar as aquisições de carne do Brasil”, disse, em nota, o gerente do programa Carne Angus, Fabio Medeiros, que está integrando a delegação brasileira na China. Nesta semana, representantes dos governos brasileiro e chinês se reuniram para discutir o comércio bilateral. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, informou ter pedido a habilitação de pelo menos 84 plantas frigoríficas. E recebeu a informação de que uma missão chinesa irá inspecionar as unidades em território brasileiro, com previsão de vir ainda neste mês. Enquanto os técnicos não viajam ao Brasil, representantes da indústria de carne bovina buscam promover o produto na China. Na Sial, foi realizado, nesta quinta-feira (17/5) um churrasco tipicamente brasileiro, também com participação do ministro Blairo Maggi, promovido pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Bovina (Abiec). Segundo a Associação Brasileira de Angus, uma das entidades representadas na Sial, a carne brasileira atraiu visitantes brasileiros e estrangeiros. Fábio Medeiros, avalia que isso mostra o potencial da carne de alta qualidade no mercado chinês. A Sial China termina nesta sexta-feira (18/5). Reúne mais de 3 mil expositores de pelo menos 21 segmentos da alimentação de 67 países. A expectativa é que cerca de 110 mil pessoas visitem o evento. Através do Brazilian Beef, iniciativa de divulgação da carne bovina feita em parceria da Abiec e da Agência Brasileira de Promoção das Exportações (Apex-Brasil), 17 empresas do setor estão representadas no evento. Segundo a Apex, essa participação acontece em um momento de expectativa de aumento nos negócios com a China que, nos últimos anos, tem sido um importante destino para a carne bovina nacional. Em 2017 os embarques somaram 214 mil toneladas e fecharam em US$ 939 milhões, crescimento de 28% e 33%, respectivamente, em relação a 2016. Com isso a China já representa o segundo principal mercado para o Brasil, com 14% do volume e 15% do faturamento do setor, conforme divulgado pela Apex. Com informações do Globo Rural.

Arroba: hora da virada chegou?

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Apesar de ser suficiente para atender a demanda, a oferta está diminuindo e dessa forma a pressão de baixa é menor. Vale ressaltar, que o escoamento da carne segue lento e mesmo com a queda na oferta de boiadas terminadas as indústrias conseguem trabalhar com estoques ajustados e as escalas de abate estão alongadas. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php No Norte do país, o cenário de oferta é diferente, pois devido aos bons níveis de chuvas, as pastagens estão com maior qualidade o que permite a retenção de boiadas. Diante disso a desova de final de safra, diferentemente do restante do país, deve ser adiada na região. Com informações da Scot Consultoria.

Farelo de soja pesa no bolso do pecuarista

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A alta no preço do farelo de soja somada à queda na cotação do boi gordo prejudicou a relação de troca para o pecuarista paulista, que atualmente precisa de 10,36 arrobas para adquirir uma tonelada do insumo. Quando comparamos com os números de 2017, o gasto está 34% maior, aponta a Scot Consultoria. A pressão de alta no mercado da soja grão e farelo perdeu, em parte, a força verificada nos meses anteriores, inclusive com recuos pontuais, principalmente no mercado internacional, aponta a consultoria. No entanto, as recentes valorizações do dólar em relação ao real mantêm os preços destes produtos em patamares elevados no mercado interno. Outro fator que colabora com esse cenário é a boa movimentação para exportação. A menor produção na Argentina nesta temporada tem favorecido os embarques brasileiros. A média diária exportada de farelo de soja cresceu 17,3% em abril deste ano, na comparação mensal, e teve alta de 5,4% na parcial até a segunda semana de maio, de acordo com números do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, a tonelada do alimento concentrado ficou cotada, em média, em R$1.449,80, sem o frete, na primeira quinzena de maio. Em relação ao começo do ano, o preço do farelo subiu 32,3%. Frente a maio de 2017, a alta é de 35,4%. Em curto e médio prazos, o câmbio deverá seguir dando sustentação às cotações do farelo de soja no mercado brasileiro, mas o cenário mais calmo lá fora deverá limitar as altas de preços. Outro ponto de atenção é o desenrolar da safra nos Estados Unidos, que estão semeando a safra 2018/2019. Os trabalhos no campo avançaram bem em maio, sendo que 35% da área prevista com soja foi semeada até o dia 13 de maio, frente a média de 26% da área semeada até este período na média das últimas cinco temporadas. A preocupação é com as chuvas previstas para os próximos dias, que poderão atrapalhar o andamento. Com informações do Canal Rural e da Scot Consultoria.

terça-feira, 8 de maio de 2018

Arroba: frigoríficos tentam derrubar a referência

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O cenário durante toda a última semana foi de pressão sobre a cotação da arroba do boi gordo. Na sexta-feira não foi diferente. A quantidade de compradores negociando foi a menor dos últimos dias e a maior parte dos que estão fazendo ofertas de compra fazem abaixo das referências, o que resultou em queda em algumas praças. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Com a perda de qualidade das pastagens, a oferta de final de safra começou ganhar força e com o escoamento lento da carne a pressão de baixa estabeleceu-se. Aliás estamos no início do mês e a segunda melhor data para o varejo, Dia das Mães, se aproxima e nem isso tem sido suficiente para melhorar os preços da carne. No fechamento de sexta a cotação da carcaça de bovinos inteiros caiu 2,1% no mercado atacadista. Essa queda atípica para o período do mês reforça a dificuldade do escoamento da carne. Com informações da Scot Consultoria.

Reposição: mercado ainda difícil

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O mercado de reposição está travado. No balanço mensal, na média de todas as categorias e estados pesquisados pela Scot Consultoria, as cotações em abril fecharam em estabilidade. A demanda está fraca, o mercado do boi gordo pressionado e incerto afasta os recriadores das compras. Apesar da menor demanda, a ponta vendedora endurece as negociações, o que mantém as cotações andando de lado. A qualidade das pastagens ainda permite a retenção dos animais. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Para o curto prazo, a campanha de vacinação contra a Febre Aftosa deve esfriar ainda mais o mercado. Isso porque durante o período de vacinação os leilões reduzem as atividades e o volume de negócios cai. Após a “parada técnica” para a vacinação a expectativa é que o mercado ganhe ritmo. As pastagens estão aos poucos perdendo qualidade o que diminui o poder de retenção dos vendedores, facilitando as negociações. Além disso, a procura por animais que serão terminados em confinamento deve se intensificar no curto prazo, aquecendo o mercado para as categorias mais eradas. Com informações da Scot

Mercado interno de carne segue fraco

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Na última sexta-feira (4/5), a quantidade de compradores negociando foi a menor dos últimos dias e a maior parte dos que estão fazendo ofertas de compra, faz abaixo das referências, o que resultou em queda em algumas praças. Com a perda de qualidade das pastagens, a oferta de final de safra começou ganhar força e com o escoamento lento da carne a pressão de baixa estabeleceu-se. Aliás estamos no início do mês e a segunda melhor data para o varejo, Dia das Mães, se aproxima e nem isso tem sido suficiente para melhorar os preços da carne. No fechamento da última sexta-feira, a cotação da carcaça de bovinos inteiros caiu 2,1% no mercado atacadista. Essa queda atípica para o período do mês reforça a dificuldade do escoamento da carne. Com informações da Scot Consultoria.