quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Preços dos animais de reposição recuaram neste início do ano

Resultado de imagem para Preços dos animais de reposição recuaram neste início do ano
O mercado de animais para reposição tem trabalhado com cautela nesse início de ano, devido à pressão de baixa no mercado do boi gordo. 
Segundo levantamento da Scot Consultoria, a cotação do boi gordo recuou 1,1% desde o começo de 2020, considerando o preço à vista de todas as regiões monitoradas. 
No mercado de reposição, analisando os preços de machos e fêmeas anelorados e mestiços, a retração foi de 0,3% no mesmo período. 
Mesmo com a sutil queda de preços, os pecuaristas seguem resistentes em vender suas boiadas abaixo dessa referência, resultando no pouco volume de negócios. 

Fonte: Scot Consultoria

China quer renegociar até carne já embarcada

Resultado de imagem para China quer renegociar até carne já embarcada

As negociações Brasil e China no setor de carne bovina passam por um soluço. Os importadores chineses não querem mais pagar os preços acertados pela carne e propõem uma renegociação dos valores. Na avaliação deles, os preços estão elevados, os lucros da indústria são grandes e o câmbio permitiria um novo acerto. Essa renegociação afeta pequenos e grandes frigoríficos, mas os que estão chegando agora ao mercado chinês, devido à ampliação de indústrias habilitadas a exportar para o país asiático no final de 2019, estão com mais dificuldade nessas renegociações. Muitos deles fizeram empréstimos para as operações de embarque e agora têm dificuldades para receber os valores acertados. Essa mudança de preço proposta pelos importadores ocorre tanto em produtos que ainda estão em navios em direção à China quanto nos que já chegaram ao país. Na avaliação dos brasileiros, os preços realmente subiram muito, principalmente nos meses finais de 2019. Quem elevou esses valores, porém, foi a própria China. Ao aumentar as compras de carne em plena entressafra de bois no Brasil, os chineses provocaram uma explosão nos preços do animal no pasto. Os valores chegaram a R$ 231 por arroba. Agora estão em R$ 192, segundo o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). As indústrias brasileiras pagaram esses valores elevados e a renegociação nos patamares propostos pelos importadores não cobriria os custos do boi e da operação de exportação. Após um grande frigorífico da América do Sul fazer negócios recentes com os chineses a preços menores, eles querem esse novo valor como parâmetro. Segundo o dirigente de um sindicato do setor, há um novo contexto preocupante. A oferta de gado no pasto é pequena, os preços do boi vão se manter elevados, próximos de R$ 190 por arroba, e os valores que a China quer pagar não cobrem os custos da indústria nacional. Com isso, haverá redução de oferta de carne para os chineses no primeiro semestre. Alguns exportadores estão tentando desviar a carne para o Irã, outro importante comprador do Brasil, mas os negociadores do país persa seguramente vão levar em consideração esse novo cenário. A China importou um volume de carne sem precedentes no ano passado, devido à peste suína africana no país. Estimativas indicam compras no valor de US$ 14 bilhões. Só no Brasil, as compras de carne bovina pelos chineses somaram 494 mil toneladas, 53% mais do que em 2018. Somado o volume que o país destinou a Hong Kong, o total é de 837 mil toneladas. As exportações totais do Brasil atingiram 1,89 milhão de toneladas no período. Os dados semanais da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) indicam que os preços, por ora, continuam elevados. Nas três primeiras semanas deste mês, o valor médio da tonelada de carne bovina foi de US$ 5.069, com alta de 35% em relação a igual período de 2019. A forte presença chinesa não se restringiu ao Brasil. A China liderou as compras também na Argentina, no Uruguai e na Austrália. Neste último país, os chineses desbancaram japoneses, americanos e coreanos no volume e no preço. Os chineses importaram o recorde de 300 mil toneladas de carne bovina da Austrália no ano passado e pagaram 16% mais pelo produto do que os japoneses. Em relação aos valores da própria importação em 2018, pagaram 21% pela tonelada. Com informações da Folha

Exportações perderam ritmo mas seguem fortes

Resultado de imagem para Exportações

As exportações de carnes nos cinco dias úteis da terceira semana de janeiro (12 a 18) foram marcadas por fraquíssimos resultados – à primeira vista, um dos piores dos últimos tempos. Tanto que a receita cambial do período, analisada sob o prisma da média diária, recuou mais de 70% em relação ao que foi auferido na semana inicial do ano. Porém, tal desempenho deve ser recebido com ressalvas. Em primeiro lugar, é pouco provável que a receita da primeira semana de janeiro tenha chegado aos US$148,2 milhões/dia: neste valor estão embutidos, com certeza, restos não contabilizados de 2019. Em segundo lugar, a baixa receita da segunda e terceira semanas do mês são típicas de todo mês de janeiro, nada têm de anormal. De qualquer maneira, caíram significativamente as projeções efetuadas uma semana atrás. Em relação a dezembro passado, por exemplo, as três carnes sinalizam agora volume menor. E se a atual projeção se confirmar, os recuos serão de 5,5% para a carne suína, de 10% para a carne bovina e de quase 19% para a carne de frango. Já em comparação a janeiro de 2019, mês também com 22 dias úteis, os aumentos devem se generalizar. O sinalizado no momento é algo em torno de 12% para a carne de frango, de 30% para a carne bovina e de, praticamente, 50% para a carne suína. Com informações do Avisite.

Frigoríficos querem forçar baixa do boi

Resultado de imagem para Frigoríficos

Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, a cotação do boi gordo ficou estável na última segunda-feira (20/1), na comparação com o fechamento de sexta-feira (17/1). Com parte das indústrias fora do mercado, o objetivo é de traçar estratégias de preços a serem ofertados pelo boi gordo devido à dificuldade no escoamento de carne bovina na últimas semanas. Lembrando que estamos na segunda quinzena do mês, que é de tipicamente um consumo menor de carne bovina, devendo colaborar com a pressão negativa no mercado. O cenário geral é de mercado pressionado, com as indústrias limitando o fluxo de compra de animais terminados, devido a dificuldade do repasse de carne no varejo. A cotação do boi gordo caiu em 12 das 32 praças monitoradas pela Scot Consultoria. Destaque para o Rio de Janeiro e para a região noroeste do Paraná, onde a cotação do boi gordo recuou 2,7% e 1,9%, respectivamente, na comparação feita dia a dia. Com informações da Scot Consultoria. 

Pecuaristas travam vendas com arroba menor

Resultado de imagem para Pecuaristas travam vendas com arroba menor

Pecuaristas seguiram retraídos esperando melhores ofertas de preços, na última semana, em Mato Grosso. Mesmo assim, a cotação do boi e da vaca gorda registraram leves quedas no comparativo semanal, de 0,59% e 1,95%, respectivamente, informou, ontem à tarde, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), no segundo boletim do mês da pecuária. “O mercado de reposição segue em relativa estabilidade, com recriadores comedidos nas compras.Assim, o bezerro de ano na semana passada ficou cotado a R$ 1.570,14/cabeça, queda de apenas 0,16% no comparativo semanal”. As escalas de abates também variaram pouco em relação à semana passada, apenas +0,40 dia, fechando em 7,06 dias. Os frigoríficos ainda relatam dificuldade de encontrar animais para abate. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php O instituto aponta que, com o varejo ainda com estoques preenchidos, os preços no atacado seguem em queda. Com isso, o equivalente físico na semana passada caiu -3,47%. Na última sexta-feira, o preço da arroba do boi gordo no Nortão estava em R$ 164,80. Na região Noroeste, R$ 174,48, no Médio Norte a R$ 170,86 e na região Sudeste de Mato Grosso a cotação era R$ 178,22. Com informações do Só Notícias.

Queda da carne não é generalizada

Imagem relacionada

De todos os estados pesquisados pela Scot Consultoria, somente em São Paulo houve queda nos preços da carne bovina nos últimos sete dias. Na comparação semanal, as cotações no mercado varejista paulista recuaram 1,4% na média de todos os cortes monitorados pela Scot Consultoria. Foi a segunda semana de retração nas cotações. No Paraná, houve mudança nos preços em diversos cortes, mas na média de todas as peças pesquisadas a variação foi de 0,01%. Com mais movimentação nos açougues e supermercados, em Minas Gerais e no Rio de Janeiro o mercado ainda segue sustentando e em alta. Os preços da carne subiram 1,0% e 0,7%, respectivamente. Mas, para essa semana é provável que estes estados sigam o observado em São Paulo nesta semana, com a proximidade do final de mês, as vendas tendem a recuar os preços devem perder força. Com informações da Scot Consultoria. 

SC bate recorde na exportação de carne

Resultado de imagem para exportação

O estado de Santa Catarina registrou o seu melhor desempenho em exportações de carne da história, segundo dados da Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural. O embarque de carne suína, por exemplo, bateu recorde e o de frango teve seu segundo melhor resultado em 22 anos. Nesse cenário, os catarinenses encerraram o ano com um faturamento de US$ 3,12 bilhões com as exportações de carnes, um crescimento de 19,4% em relação a 2018. "Nós tivemos um ano sensacional para a cadeia produtiva de carnes em Santa Catarina, principalmente suínos e aves, e isto mostra a pujança das agroindústrias e dos produtores rurais catarinenses. É importante considerar que essa situação que vivemos é um dos reflexos da condição sanitária diferenciada do nosso estado. Isso nos coloca numa posição privilegiada, tanto no cenário nacional quanto internacional", disse Ricardo Miotto, secretário da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural em exercício, em nota. De acordo com os dados o estado embarcou 1,7 milhão de toneladas de carne de frango, suína, bovina, de perus, patos, marrecos e demais carnes e miudezas um aumento de 11% em comparação a 2018. “Segundo o analista do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa), Alexandre Giehl, os bons resultados são decorrentes do excelente desempenho das exportações de carne suína e de frango, que tiveram os melhores desempenhos desde 1997, quando os dados começaram a ser analisados”. Com informações do Agrolink. 

Farelo de soja está mais caro

Resultado de imagem para Farelo de soja

O dólar em alta e a demanda firme deram sustentação aos preços da soja grão neste início de ano no Centro-Sul do país, que está iniciando a colheita (2019/2020). A cotação do farelo de soja acompanhou esse movimento e subiu 3,3% em São Paulo na primeira quinzena de janeiro/20, em relação à média de dezembro/19. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a tonelada do insumo ficou cotada, em média, em R$1.356,76, sem o frete, no estado. Na comparação com janeiro do ano passado, o farelo de soja está custando 3,7% mais este ano. Para o curto e médio prazos, a expectativa é de mercado mais frouxo para a soja, em função do avanço da colheita no Brasil e maior oferta interna. Em contrapartida, o dólar se valorizando pode diminuir essa pressão. Destacamos também a assinatura da primeira fase do acordo comercial entre a China e os Estados Unidos. A expectativa é de que os chineses aumentem as compras de soja e outros produtos agropecuários norteamericanos, entretanto, esse incremento deverá ocorrer de forma gradativa, já que a assinatura da primeira fase do acordo não prevê o fim das taxas de importações, o que deverá ocorrer na assinatura das fases seguintes do acordo. Com informações da Scot Consultoria.