terça-feira, 28 de julho de 2020

Arroba: tem como o boi cair?

Turbulência do mercado faz preço da arroba do boi gordo cair
Em São Paulo, na última sexta-feira (24/7), a arroba do boi gordo subiu 0,9% na comparação feita dia a dia, o que significa alta de R$2,00/@, segundo levantamento da Scot Consultoria. Desta forma, a cotação do boi ‘’comum’’, destinado ao mercado interno ficou em R$220,00/@, considerando o preço bruto, à vista, R$219,50/@, com desconto do Senar, e R$216,50/@ com desconto do Funrural e Senar. Para boiadas que atendem os requisitos do mercado chinês, o macho de até trinta meses e novilhas, os preços giraram em torno de R$225,00/@ e R$213,00/@, respectivamente, bruto à vista. Nas demais regiões do país, a dificuldade em originar a matéria-prima continua sendo um limitante para os frigoríficos. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Em curto prazo, a expectativa é de um cenário de cotações firmes, associado a oferta limitada de boiadas, exportações colaborando e a proximidade da virada do mês, dando sustentação ao mercado. Segundo a Radar Investimentos, "A semana tem início com preços firmes de balcão e escalas de abate enxutas em praticamente todo o Brasil Central. Os participantes estão atentos aos dados da exportações desta segundafeira, que podem confirmar ou não o possível recorde em jul/20. Os preços de balcão giram entre R$220/@- R$225/@, à vista, em SP." Já em relatório da consultoria Agrifatto, "Poucas novidades no mercado do boi gordo, a semana encerrou com poucas negociações no radar e altas sutis nas indicações da arroba. A oferta reduzida de animais prontos para abate segue como principal fator de sustentação dos preços nos patamares atuais. Em São Paulo, as escalas de abate fecharam o dia com 8,0 dias úteis, acima da média parcial anual, que gira em torno de 6,0 dias úteis. No atacado, o cenário começa a dar sinais de mudança, as cotações consolidadas em R$ 14,30/kg para a carcaça casada bovina imprimem um aumento de R$ 0,30/kg ante a semana anterior. O comportamento do varejo com possíveis aumentos da proteína bovina durante esta semana poderá ditar uma nova aceleração do atacado nas próximas semanas." Com informações da Scot Consultoria, Radar Investimentos e Agrifatto.

Reposição: impasse trava o mercado

Sistema FAEP | Gado magro vira “artigo de luxo” e preço sobe 20%
Na média de todos os estados monitorados, entre machos e fêmeas anelorados e mestiços, a alta foi de 0,5% em relação à semana anterior. Embora o reajuste seja singelo frente às altas da semana anterior, a valorização no acumulado dos últimos doze meses foi de 58,5%. Esse cenário mais ‘’brigado’’ desta semana é em função dos testes de valores menores observados para o boi gordo, no entanto, o cenário geral é de oferta curta, o que limita que a pressão de baixa ganhe força, mesmo com a chegada da segunda quinzena do mês. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php As altas da semana foram puxadas pelos machos. Considerando a média de todas as categorias, a valorização foi de 0,5%, frente a 0,3% da média das categorias das fêmeas aneloradas. Poucos negócios concretizados marcaram o cenário do mercado de reposição nesta semana. Para o curto prazo o cenário tende a ser de manutenção de preços. Com informações da Scot Consultoria.

Superávit do Agro ajuda a fechar as contas de SP

Adubos Coxilha

Nos primeiros seis meses de 2020, as exportações do Estado de São Paulo somaram US$19,27 bilhões (18,9% do total nacional), e as importações US$25,79 bilhões (32,5% do total nacional), registrando déficit comercial de US$6,52 bilhões, informa a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA). Na análise setorial o agronegócio paulista apresentou aumento nas exportações (+10%), alcançando US$ 8,03 bilhões, e queda nas importações (-10,8%), totalizando US$ 2,14 bilhões; com estes resultados, obteve-se superávit de US$ 5,89 bilhões, (+20,2%) quando comparado ao mesmo período de 2019, afirmam Marli Dias Mascarenhas Oliveira, Carlos Nabil Ghobril e José Alberto Angelo, pesquisadores do IEA, lembrando que esse resultado é fundamental para reduzir o déficit das contas do Estado. De janeiro a junho de 2020, os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio foram: Complexo Sucroalcooleiro (US$ 2,24 bilhões, sendo que desse total o açúcar representou 85,6% e o álcool 14,3%), Complexo Soja (US$ 1,48 bilhão), Carnes (US$ 1,09 bilhão, em que a carne bovina respondeu por 85%), Produtos Florestais (US$ 807,65 milhões, com participações de 51,8% de papel e 38% de celulose) e Sucos (US$ 670,59 milhões, dos quais 96,3% referentes a sucos de laranja). Esses cinco agregados representaram 76,8% das vendas externas setoriais paulistas. Quando comparados com os resultados do mesmo período de 2019, houve importantes variações nos valores exportados dos principais grupos, com aumentos para os grupos do complexo sucroalcooleiro (+25,2%), complexo soja (+21,1%) e de carnes (+20,2%); e quedas para produtos florestais (-9,8%) e sucos (-10%). Essas variações nas receitas do comércio exterior são derivadas pela composição das oscilações tanto de preços como de volumes exportados, explicam os pesquisadores. Em relação aos destinos das exportações, a China, com US$ 2,07 bilhões (25,8% do total das vendas externas do Estado e crescimento de 27,8% em relação ao primeiro semestre de 2019) é o principal destino das exportações de São Paulo, seguida da União Europeia (US$ 1,36 bilhão, 17% de participação e ganhos de 4,5% em valores) e Estados Unidos (US$ 673,13 milhões, participação de 8,4% e variação negativa 24,3% nas exportações). Balança Comercial do Brasil A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 22,32 bilhões no primeiro semestre de 2020, com exportações de US$ 101,72 bilhões e importações de US$ 79,40 bilhões. As exportações do agronegócio apresentaram alta (9,6%), alcançando US$ 51,63 bilhões; já as importações recuaram 10,2% no período, registrando US$ 6,24 bilhões. O superávit do agronegócio foi de US$ 45,39 bilhões. Os cinco principais grupos nas exportações do agronegócio brasileiro: Complexo Soja (US$ 23,93 bilhões), Carnes (US$ 8,31 bilhões), Produtos Florestais (US$ 5,67 bilhões), Complexo Sucroalcooleiro (US$ 3,69 bilhões), e Café (US$ 2,54 bilhões). Esses cinco grupos representaram 85,4% das vendas externas setoriais brasileiras. Em relação aos destinos das exportações do agronegócio brasileiro, a liderança permanece com a China (US$ 20,47 bilhões), seguida pela União Europeia (US$ 8,36 bilhões), Estados Unidos (US$ 3,04 bilhões), Tailândia (US$ 1,06 bilhão) e Japão (US$ 1,03 bilhão). Com informações da Secretaria da Agricultura de SP.

Milho: preços variam conforme a região

Preço do milho varia entre R$ 20,00 a R$ 35,00, revela Procon ...

O baixo volume de chuvas registrado nas duas últimas semanas contribuiu para acelerar a maturação das lavouras de milho de segunda safra. Além disso, o clima tem favorecido a colheita na maior parte das regiões. No geral, a disponibilidade do cereal varia de acordo com a região, o que resulta em movimentos de preços também diferentes dentre as praças. Na média das regiões acompanhadas pelo Cepea, as altas acabaram sendo mais representativas, sustentando a média no mercado disponível (negociações entre as empresas). Já na região consumidora de Campinas (SP), referência para o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, os preços recuaram, influenciados pelo menor interesse de compradores, que têm adquirido lotes de Goiás, Mato Grosso e do Triângulo Mineiro. Assim, entre 17 e 24 de julho, o Indicador recuou 0,36%, fechando a R$ 49,25/saca de 60 kg na sexta-feira, 24. Com informações do CEPEA.

quinta-feira, 23 de julho de 2020

12º LEILÃO NELORE AYMORÉ


MAPA: gafanhotos não devem entrar no Brasil

A nuvem de gafanhotos mais indecisa da história: está de novo ...

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) segue monitorando a nuvem de gafanhotos em movimento dentro do território argentino. Nesta segunda-feira (20) o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) informou que a nuvem se deslocou da província de Corrientes para Entre Rios e está a 100 quilômetros da fronteira com o Uruguai. Em relação às notícias sobre uma possível chegada da nuvem ao Brasil ainda nesta semana devido ao aumento da temperatura, o Mapa esclarece que este é um fator que não pode ser considerado de forma isolada. Até o momento, seguem mantidas as previsões de que os insetos continuarão se movimentando rumo ao sul, sem previsão de ocorrência de um conjunto de alterações climáticas (temperatura x umidade x direção/velocidade dos ventos) que favoreça sua entrada no Brasil. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os ventos na região se manterão na direção Norte-Sul nos próximos dias, indicando uma provável direção da nuvem ao Uruguai. A equipe técnica do Mapa em Brasília se mantém em alerta juntamente com as Superintendências Federais de Agricultura (SFAs) e os Órgãos Estaduais de Defesa Agropecuária em ambos os estados e em permanente contato com o Senasa para o monitoramento do deslocamento da nuvem de gafanhotos e a preparação de medidas de controle de forma tempestiva, se for necessário. A respeito da nova nuvem de gafanhotos formada no Paraguai, o Ministério segue também monitorando e atualizando diariamente as informações junto ao Serviço Nacional de Qualidade e Sanidade Vegetal e de Sementes do Paraguai (Senave). Com informações do MAPA.

Arroba: escalas estão curtas

Boi gordo: Pouca oferta e mercado firme - Giro Rural

Em ritmo cadenciado nas compras e com pouca oferta de boiadas, as indústrias trabalham com as escalas de abate apertadas e atentas ao consumo de carne bovina. Nesse quadro, em São Paulo, o preço da arroba do boi gordo ficou estável na última terça-feira (21/7), frente ao fechamento do dia anterior (20/7). Segundo levantamento da Scot Consultoria, o boi gordo ficou cotado em R$218,00/@, bruto e à vista, R$217,50/@, livre de Senar, e em R$214,50/@, descontado o Senar e o Funrural. Os negócios pelo “boi China”, bovinos até 30 meses, ficaram em até R$225,00/@, bruto e à vista. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Para as fêmeas, vaca e novilha, a cotação ficou em R$200,00/@ e R$210,00/@, respectivamente, nas mesmas condições. Segundo a Radar Investimentos, "O mercado físico do boi gordo segue firme em praticamente todas as praças. Em SP não é diferente, com as exportações rumo ao recorde e as programações de abate com pulos e falhas durante toda a próxima semana, a competição por boiadas prontas deve continuar acirrada." Com informações da Scot Consultoria.

Arroba: exportadores tentam segurar preço do boi


Frigoríficos forçam recuo das cotações da arroba na região de ...
Terça-feira marcada pela pouca movimentação no mercado de boi gordo, o que pode estar relacionado com a chegada da segunda quinzena do mês e, com isso, o menor apetite dos frigoríficos que atendem somente ao mercado interno. Por outro lado, aqueles que exportam continuam com compras ativas, porém, cautelosos a fim de evitar mais reajustes positivos nas cotações da arroba. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php No mercado atacadista o cenário é parecido, caracterizado pelo baixo fluxo de negócios. O ambiente é marcado pelo baixo volume dos estoques e poucas vendas sendo realizadas. O preço da carcaça casada bovina continua orbitando a faixa dos R$ 14,00/kg. No varejo, a procura do consumidor por carne bovina também desacelerou, como é esperado dado o período sazonal de menor consumo da proteína. Com informações da Agrifatto.

domingo, 19 de julho de 2020

CONVITE


China: Tereza prevê novas habilitações em agosto

Entenda como funciona a exportação da China e a relação com o Brasil
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que o Brasil ainda está aguardando que a China habilite novos frigoríficos brasileiros para exportar carnes ao país asiático. "Com a pandemia, isso ficou em segundo plano", afirmou em live promovida pela Necton na quinta-feira (16/7). Tereza Cristina reconheceu que a China atualmente está mais preocupada em prevenir novas contaminações de Covid-19 em seu território, daí o cuidado redobrado nas importações de proteína animal. "Eles estão sendo cautelosos no recebimento desses produtos", declarou. "Acho, porém, que em mais um mês, pode ser que a gente avance (em novas habilitações pela China)", destacou a ministra. Tereza Cristina comentou também sobre os casos de coronavírus detectados em funcionários de frigoríficos brasileiros. "Nesses locais [frigoríficos], há mais gente trabalhando, e, apesar de os frigoríficos estarem cumprindo todos os protocolos, não estamos tendo muita ajuda por causa da reverberação negativa, de que existem muito mais pessoas contaminadas nas plantas. Isso não é verdade" Tereza Cristina, ministra da Agricultura A ministra ainda ressaltou que os frigoríficos estão testando muitas pessoas e, por isso, "naturalmente" surgem mais casos. "Se não testassem, talvez não houvesse toda essa reverberação negativa em cima do setor", ressaltou. Ela reafirmou, também, que "não há comprovação científica" de que a Covid-19 possa ser transmitida pelos alimentos. Com informações do portal Estadão.

Frigoríficos adotam tática para baixar a arroba

Habilitação de frigoríficos para exportação à China é paralisada ...

A suspensão de novos frigoríficos habilitados a exportar carne para a China não deve impactar nas negociações do boi gordo no mercado físico já que a oferta de animais segue restrita. As referências para o Boi China estão estáveis ao redor de R$ 225,00/@ e R$ 220,00/@ para o animal comum, mas as indústrias estão tentando inverter essa pressão de alta. Para conter o ímpeto da alta nos preços da arroba, os frigoríficos estão ofertando preços maiores para os animais de outros estados para segurar os valores no estado de São Paulo. “No estado de Minas Gerais já saiu negócios de R$ 225,00 para o boi China, sendo que são os mesmo preços praticados na praça paulista. Eles estão diminuindo o diferencial de base nos estados e segurando o ímpeto de alta no estado de São Paulo”, afirma. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Os pecuaristas que estavam planejando engordar os animais no confinamento não estão conseguindo encontrar ração, já que o milho está em falta. “Quem vai fechar um animal para outubro com um deságio nos preços futuros e com o milho e componentes da ração em falta? O pecuarista que cuida da margem nem pensa nisso já que o boi magro também está com valores elevados”, aponta. Com informações do Notícias Agrícolas.

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Nosso Leilão mudou p o dia 11 de Agosto as 20 h !!


Arroba: qual a previsão para setembro e outubro?


Houve uma melhora nos contratos futuros do boi gordo na B3 para os vencimentos mais longos, especialmente o outubro, mas a liquidez e a precificação sobre a expectativa do spot ainda expressavam algumas incertezas. Por hora, os ajustes são mais técnicos – o mês 10 perdeu os R$ 218 de mais cedo e agora (11h55), nesta quarta (15), transita em R$ 217,65, pouca coisa acima do vencimento setembro, Medida pelo número de contratos em aberto no mercado futuro, de 18.095 ontem no outubro (caiu 601), a liquidez é considerada dentro da curva, segundo Yago Travagini, consultor da Agrifatto. Enquanto as cotações, incluindo o contrato de setembro, estão sem ágio, avalia Felipe Simonsen, da Guide Investimentos, para quem “os participantes estão preferindo se posicionar nos vencimentos mais curtos”. Tanto que a pressão dos frigoríficos, que tentaram frear a altas de até R$ 16 a @, em junho, voltou a perder força. Pelo cenário de momento, indica-se crescimento do confinamento do segundo giro, mas menor que em 2019 – pela disponibilidade mais curta de animais – e expectativa de continuidade das importações chinesas, fatores que dariam suporte ao físico de R$ 230 a @ nas indicações da Agrifatto. Mesmo assim Travagini pensa que os traders estão ainda fazendo cálculos cautelosos. Há também a pandemia e as incertezas refletidas nas economias e a concorrência com outras proteínas pesando nessa balança. O mercado de opções teve bom crescimento nos últimos dias, mas fica difícil quantificar o quanto é hedge e o quanto é especulação, avalia o profissional da Agrifatto. Com informações do Money Times.

Frigoríficos anunciam ajuda às pequenas empresas

Governo cria protocolos para frigoríficos atuarem na pandemia

Alguns dos maiores frigoríficos brasileiros colocaram em marcha programas para ajudar clientes de pequenos porte abalados pela pandemia. Somando as iniciativas anunciadas por Marfrig e Minerva Foods, os clientes poderão acessar R$ 80 milhões para capital de giro. BRF e Aurora também fazem parte de um grupo de grandes companhias de consumo – que inclui gigantes como Coca-Cola, Nestlé, Mondelez, Pepsico, Ambev e Heineken – que prevê investir R$ 370 milhões para ajudar na retomada. Anunciado em maio, o fundo de alívio criado pela Minerva deu início, nesta semana, aos desembolsos relevantes, afirmou o diretor financeiro da empresa, Edison Ticle. Com o apoio do BTG Pactual, a Minerva criou um Fundo de Investimentos em Direito Creditório (FDIC) pelo qual emprestará cerca de R$ 30 milhões aos clientes – especialmente para pequeno varejo. A Minerva emprestará os recursos com um ano de carência e juros abaixo do mercado, afirmou Ticle. Cada cliente poderá tomar até R$ 30 mil. Os recursos podem ser usados para diversos fins. Não é necessário comprar produtos da companhia para tomar o empréstimo. De uma base de mais de 50 mil clientes, a Minerva selecionou 1,2 mil que poderão acessar a linha de crédito. “Escolhemos os que têm relacionamento bom e duradouro e que, por causa da pandemia, estão tendo problema.. Há clientes com histórico de compras de mais de dez anos”, disse Ticle, acrescentando que a frequência das compras foi um dos critérios usados para seleção. No caso da Marfrig, o programa terá foco no food service (restaurantes e churrascarias), segmento que representa entre 15% e 20% das vendas da empresa no Brasil. A intenção é atender 5 mil clientes com faturamento na casa de R$ 5 mil por mês, afirmou ao Valor Marcelo Proença, diretor de food service da Marfrig. O apoio da companhia, que alcançará R$ 50 milhões, se dará com a extensão do prazo de pagamento e o aumento do limite de compras dos clientes. Antes da pandemia, esse perfil de cliente pagava a empresa com dez a 14 dias de prazo. A Marfrig poderá dobrar esse período. Segundo Proença, cada cliente que acessar o programa pode se beneficiar da extensão de prazo e limite por três meses. Batizada de #TMJ (em alusão ao bordão “Tamo Junto”), ficará em vigor até dezembro. “O programa está disponível para a base de clientes regulares”, afirmou. O programa da Marfrig foi lançado na semana passada, acompanhando a reabertura de bares e restaurantes em São Paulo, onde estão concentrados os clientes de food service do grupo. Na avaliação de Proença, os pequenos clientes do food service foram os mais atingidos pela pandemia. “Tiveram uma retração de vendas de 65% a 75%”, disse o executivo. Dona de algumas das marcas mais famosas e presentes nos lares brasileiros, como Sadia e Perdigão, a BRF se juntou a outras sete grandes companhias no Movimento Nós, uma iniciativa que entrou em vigor no mês passado e prevê apoiar 300 mil pontos de venda, afirmou o vice-presidente de mercado Brasil da BRF, Sidney Manzaro. De acordo com o executivo, o grupo de empresas investirá R$ 370 milhões no projeto, o que inclui a distribuição de 150 mil kits de segurança (com álcool em gel, máscaras e luvas) e também apoio para o capital de giro, com descontos comerciais e mais prazo de pagamento. “É um movimento que se tornou a principal alavanca de ativação do mercado. Imagina um pequeno varejo, ter essa ajuda das oito empresas”, ressaltou Manzaro. O vice-presidente da BRF também salientou a preocupação do Movimento Nós com a segurança. O programa entra em vigor gradualmente, e por Estado. “Tem que ter estabilidade de três semanas. Não iremos entrar num programa de fomento da retomada enquanto o governo não liberar o comércio”, explicou. A ideia é apoiar as pontos de venda só após a região ou Estado completar três semanas reaberto sem um aumento descontrolado da covid-19. Na JBS, dona das marcas Friboi e Seara, não há um programa específico de apoio aos pequenos clientes, mas a companhia informou que “tem intensificado medidas de apoio e estudado todas as ações necessárias, incluindo renegociação de prazo de pagamentos”. Apenas no food service, a empresa atende 38 mil clientes no Brasil. Com informações do Valor.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

15 de Julho Dia do Pecuarista


Exportações ganham força em julho

ACSP debate a importância das exportações em momentos de crise

O atual patamar de preço do dólar tem contribuído para aumento nas exportações de carne bovina, com embarques, até a segunda semana de julho, de 52,8 mil toneladas. A expectativa da consultoria Agrifatto é que o volume exportado em julho fique próximo de 130 a 150 mil toneladas. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (SECEX), a média diária exportada de carne bovina in natura ficou em 6,6 mil toneladas e teve um aumento de 13,98% se comparado com o ano anterior, que registrou uma média de 5,7 mil toneladas. De acordo com o analista de mercado da Consultoria Agrifatto, Yago Travagini, o desempenho das exportações nesta semana tiveram um ligeiro aumento diante das compras chinesas, que seguem aquecidas diante da Peste Suína Africana que compromete a produção de proteína animal. “Quando ficamos dependentes de um grande player também ficamos suscetíveis com as quedas nas compras, mas essa semana o volume de compras foi bom já que os chineses vão comprando novos lotes a medida que os estoques vão reduzindo”, afirma. Os preços médios ficaram próximos de US$ 4.086,60 mil por tonelada, um aumento de 2,59% se comparado ao mesmo período do ano anterior quando foi registrado um valor médio de US$ 3.983,6,80 mil por tonelada. “Com os atuais patamares do dólar, deixa o valor do produto bem competitivo no mercado internacional”, destacou Travagini. O valor negociado do produto para o produto foi US$ 215,795 milhões no mês de julho, tendo em vista que o valor comercializado foi no ano passado foi de US$ 530,5 milhões. A média diária ficou em US$ 26,974 milhões e registrou um avanço de 16,93%, frente ao observado do ano passado que negociou a US$ 23,068 milhões. Com informações do Notícias Agrícolas.

Como está o preço do boi pelo Brasil?



Os preços do boi gordo ficaram entre estáveis a mais altos nesta segunda-feira, 13. De acordo com a consultoria Safras, os frigoríficos em geral ainda se deparam com escalas de abate encurtadas, consequência da restrição de oferta neste início de entressafra. “É importante destacar o papel da China no mercado brasileiro no decorrer de 2020, importando volumes expressivos de proteína animal no decorrer do ano. Outro aspecto relevante é o processo de reabertura da economia em algumas regiões do país, em especial para a cidade de São Paulo, maior centro consumidor do país. O ponto de inflexão está no avanço da pandemia no Centro-Oeste e no Sul do país, o que pode produzir entraves ao agronegócio brasileiro”, diz o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista passaram de R$ 219 para R$ 220 por arroba. Em Uberaba (MG), subiram de R$ 214 para R$ 215 por arroba, Em Dourados (MS), continuaram em R$ 211. Em Goiânia (GO), seguiram em R$ 211. Em Cuiabá (MT), permaneceram estáveis, em R$ 197. Atacado No mercado atacadista, os preços da carne bovina apresentaram alta. Conforme Iglesias, a reabertura dos restaurantes na cidade de São Paulo estimulou a reposição entre atacado e varejo. “Logicamente, a ocupação dos restaurantes está distante da normalidade, com a exigência de distanciamento social e medidas bastante rigorosas para evitar novas ondas de contágio”, pondera. A ponta de agulha ficou em R$ 12,10, com alta de 10 centavos. O corte dianteiro passou de R$ 12,60 o quilo para R$ 12,65 o quilo, e o corte traseiro permaneceu em R$ 14 por quilo. Com informações da Safras.

domingo, 12 de julho de 2020

Três vantagens da utilização de reprodutores Nelore PO



O sucesso um fracasso de sua pecuária de corte depende de vários fatores, um deles indiscutivelmente é a qualidade do reprodutor Nelore, fique atento

Por Leandro Souza – Muito se fala sobre a importância do famoso caranguejo marcado na cara e na perna de animais da raça Nelore. Essa marca feita a ferro quente, garante que o animal está inserido em um determinado grupo de raça zebuína, respeitando respectivamente as características de cada raça.

A marca feita pela ABCZ também garante a pureza racial dos animais, quando estão enquadrados na categoria P.O. (Puro de Origem), e é sobre a vantagem de utilizar reprodutores da raça Nelore P.O. que vamos falar.

A utilização de reprodutores Nelore P.O. permite você planejar, com alto grau de confiança, os resultados a serem colhidos do início da estação de monta até o destino final do seu projeto, seja ele comercialização de bezerros de corte cara limpa, reposição de matrizes, produção de touros P.O para comercialização e o estágio final que é produzir CARNE DE QUALIDADE, afinal de contas, estamos falando do mercado da carne! Esse sucesso com a utilização se deve às seguintes vantagens na utilização de reprodutores Nelore P.O.:

 

1º – GARANTIA DE ORIGEM

Reprodutores registrados tem um histórico familiar conhecido ligado a ele. Você pode consultar sua genealogia e verificar quais animais compõem seu pedigree, o que nos diz muito sobre sua capacidade de produção. E esse registro é feito diretamente pela ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu), que garante a origem do animal.

 

2º – AUMENTO DA PRODUTIVIDADE A utilização de reprodutores Nelore P.O. permite que o pecuarista aumente sua produtividade na propriedade, diminuindo o ciclo de produção e o intervalo entre gerações dentro do rebanho. Esse aumento pode ser mensurado através de várias características ligadas ao desempenho dos animais:

 • Peso de desmama, sobreano, abate;

• Taxa de conversão alimentar;

• Idade ao primeiro parto;

• Fertilidade;

• Habilidade maternal;

• Qualidade da carne.

 Essas características apresentadas são apenas algumas das quais podemos melhorar dentro do rebanho, utilizando reprodutores Nelore P.O.

 

3º – FOCO NO PLANEJAMENTO

Se você conhece a origem dos animais, você sabe que alguns reprodutores são exímios produtores de matrizes, enquanto outros produzem excelentes reprodutores, e há os que produzem bem tanto machos quanto fêmeas. Conhecendo esses fatos, conseguimos planejar nossa estação de monta de acordo com nosso foco de produção para aquele momento e utilizar cada reprodutor em um acasalamento específico dentro do rebanho. Uma ferramenta auxiliar que podemos utilizar dentro do planejamento, é a avaliação genética, desenvolvida por alguns programas como PMGZ (Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas), ANCP (Associação Nacional dos Criadores e Pesquisadores) e Geneplus/Embrapa. Sua utilização só é possível, pois vários dados de genealogia e progênie desses touros são analisados para chegar aos índices apresentados, ou seja, a origem desses animais deve ser conhecida. A utilização de animais puros e registrados é de extrema importância para o desenvolvimento da pecuária nacional. Contribua de maneira positiva para seu projeto e para o agronegócio do Brasil.

 

USE REPRODUTORES NELORE P.O.!

 

Leandro Souza – Acervo Nelore

 

Leia mais em: https://www.comprerural.com/tres-vantagens-da-utilizacao-de-reprodutores-nelore-p-o/

 

O sucesso um fracasso de sua pecuária de corte depende de vários fatores, um deles indiscutivelmente é a qualidade do reprodutor Nelore, fique atento

Leia mais em: https://www.comprerural.com/tres-vantagens-da-utilizacao-de-reprodutores-nelore-p-o/

FIESP prevê disparada no preço da carne bovina

Abrafrigo prevê novas alta nos preços da carne bovina ao ...

De acordo com o diretor do departamento de Agronegócio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Roberto Betancourt, a carne bovina deve perder espaço no mercado interno para as concorrentes, a proteína suína e avícola, além dos ovos. A instituição publicou nesta semana o Outlook Fiesp 2029, que traz perspectivas para o agronegócio brasileiro entre 2018 a 2029. "A carne bovina vai se tornar artigo de luxo, vai passar a atender mais o mercado de exportação, e as demais proteínas de origem animal, como frango, suíno e ovos, devem tomar parte desse espaço", explicou. Conforme o estudo aponta, enquanto o consumo doméstico de carne bovina tem previsão de aumentar 12% até 2029, a perspectiva de avanço para a carne de frango é de 21%, de carne suína em 27%, e de ovos, acréscimo de 47% na demanda doméstica. Apesar da expectativa do aumento do consumo de proteínas de origem animal no mercado interno, Betancourt explica que como é uma previsão de longo prazo, não é levado em conta questões pontuais da economia, como a atual retração por conta da pandemia do coronavírus. Para ele, o incremento na demanda doméstica é uma combinação de melhor poder aquisitivo da população, maior oferta de produto em âmbito doméstico e a saudabilidade dos alimentos. No caso das exportações, os volumes de carne bovina devem crescer 102% até 2029; a expectativa de aumento para os embarques de proteína suína é de 68%, e para a carne de frango, 48%. "Hoje a exportação de carne suína é a que mais depende de um mercado mais regionalizado, que é a China, e é claro que o país asiático não quer ficar totalmente preso a um só vendedor, e isso nem é sustentável também", explica. Na opinião do diretor, é preciso que ao longo dos anos o Brasil diversifique as parcerias comerciais, uma vez que a Chiba, eventualmente, vai se recuperar da crise com a Peste Suína Africana (PSA), apostando em uma suinocultura mais tecnificada. "A China vai seguir importando enquanto trabalha nessa retomada, mas os volumes podem diminuir", disse. Com informações do Notícias Agrícolas.

Carne bovina volta a subir no atacado

Carne bovina perdeu força no atacado em dezembro – suino.com

Depois das constantes valorizações do boi gordo, o mercado de carne sem osso no atacado teve alta de 0,5% nesta semana, na média de todos os cortes pesquisados pela Scot Consultoria. O aumento foi puxado pelos cortes do dianteiro, que apresentaram uma valorização de 1,0%, frente à valorização de 0,4% nos cortes do traseiro. Na comparação anual, houve aumento de 21,9% na média de todos os cortes pesquisados, também puxada principalmente pelos cortes do dianteiro, com valorização de 29,8% no período. A flexibilização da quarentena, com a reabertura gradual do comércio em alguns municípios, contribuiu para o cenário de alta. Entretanto, a volta de alguns decretos municipais e o “zumbido” da renegociação dos contratos estabelecidos pela China podem alterar o curso deste reajuste no curto/médio prazos. Por ora, as exportações seguem em ritmo aquecido. Na primeira semana de julho o Brasil embarcou 17,73 mil toneladas de carne bovina in natura, gerando uma receita de US$71,37 milhões (Secex). A média diária exportada ficou em 5,90 mil toneladas, frente às 5,79 mil toneladas embarcadas em igual período de 2019. Com informações da Scot Consultoria.

PIB do Agro deve crescer quase 9% em 2020

pecuária – suino.com

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2020, com base nos dados de junho, está estimado em R$ 716,6 bilhões, 8,8 % acima do obtido em 2019 (R$ 658,8 bilhões). O valor das lavouras cresceu 11,6 % e o da pecuária, 3,4%. O aumento do valor das lavouras deve-se principalmente aos desempenhos de arroz (12%), soja (19,8%), milho (13,7%), café(39,3%) e laranja (9,8%). Estes cinco produtos vêm puxando o faturamento das lavouras, segundo o estudo do Departamento de Crédito e Informação da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “O milho e a soja obtiveram valores recordes ao longo da série histórica desde 1989: R$ 76,1 bilhões e R$ 173,5 bilhões, respectivamente”, aponta o coordenador da pesquisa, José Garcia Gasques. Na pecuária, o crescimento vem sendo estimulado pela carne bovina (11,8%), carne suína(5,6%) e ovos (15,5%). Outros produtos tem apresentado bom desempenho, como amendoim, cacau, cana-de-açúcar, feijão e trigo. Desempenho pouco favorável é observado nas culturas de algodão herbáceo, banana, batata inglesa, mamona, tomate e uva. “Além dos resultados favoráveis da safra de grãos deste ano, que segundo a Conab está prevista em 251,4 milhões de toneladas, os preços agrícolas também são um fator importante na garantia dos resultados que vêm sendo observados”, explica Gasques. A pecuária tem sido beneficiada pelas boas condições do mercado internacional. De janeiro a junho deste ano, as exportações de carnes, bovina, suína e frango geraram uma receita de US$ 8 bilhões (Agrostat, 2020). O valor das exportações de carne bovina foi de US$ 3,927 bilhões, carne suína, US$ 1,07 bilhão, e carne de frango, US$ 3,09 bilhões. Nesse período, as exportações de soja geraram US$ 23,928 bilhões. Os resultados do VBP regional indicam Mato Grosso liderando o ranking com 17,5% do valor, seguido do Paraná (12,8%), São Paulo (12,7%), Minas Gerais (10,7%) e Goiás (8%). Indicador O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) é um indicador de desempenho da agropecuária. É considerado também um indicador do faturamento. Com atualizações mensais, seu cálculo é efetuado para os estados e regiões brasileiras, com dados de 21 produtos de lavouras e cinco atividades da pecuária. O VBP é obtido pela multiplicação da quantidade produzida pelo preço recebido pelo produtor. Como as estimativas de safras divulgadas mensalmente referem-se à previsão para o ano, a estimativa do VBP também é anual. Na pecuária, como as informações do IBGE são trimestrais, a cada três meses, são atualizadas as informações de quantidades. A fonte de dados de produção é do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) do IBGE. Para os produtos da pecuária, a fonte também é o IBGE. Os preços são da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) e CEPEA – USP (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), órgão da Universidade de São Paulo. Os valores reais são obtidos com o uso de IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas. Com informações do MAPA.

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Revista Nelore


Como estão as exportações de carne em julho?

Mato Grosso fecha o primeiro trimestre liderando as exportações no ...

Na primeira semana de julho o Brasil embarcou 17,73 mil toneladas de carne bovina in natura e teve uma receita de US$ 71,37 milhões, segundo a Secretária de Comércio Exterior (Secex). A média diária exportada ficou em 5,90 mil toneladas, frente às 5,79 mil toneladas em igual período de 2019. As exportações aquecidas têm ajudado no escoamento da produção e é um dos fatores de sustentação dos preços no mercado do boi gordo. Com informações da Scot Consultoria.

Arroba: pressão dos frigoríficos fracassou

https://www.comprerural.com/wp-content/uploads/2017/01/carcaca-carne-frigorifico-640x400.jpg

A pressão de baixa sobre as cotações nas ordens de compra das indústrias paulistas surte pouco efeito. Embora a demanda esteja fraca, a oferta de gado, por outro lado está limitada, fator que tem contido as pressões negativas e impedindo recuos na cotação da arroba. Em São Paulo, a referência para o boi comum ficou estável na última terça-feira (7/7) na comparação dia a dia, em R$220,00/@, bruto e à vista. As escalas de abate atendem, em média, três dias. Em Dourados-MS, algumas indústrias da região, as que estão com escalas de abate mais confortáveis, aproveitam o momento para testar o mercado e abriram as compras derrubando a cotação em R$2,00/@. O boi gordo ficou cotado em R$210,00/@, considerando o preço bruto, a prazo, R$209,50/@, com desconto do Senar, e R$207,00/@ com desconto do Funrural e Senar. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php O volume de compras foi irrisório. A expectativa fica por conta da reação do consumo de carne bovina no mercado interno com o recebimento dos salários e dos auxílios ao longo dessa semana. Segundo a Radar Investimentos, "As tentativas de compra de boiadas em São Paulo tiveram poucas alterações nesta última terça-feira em relação ao dia anterior. A disponibilidade de animais terminados é restrita, porém no mercado atacadista de carne com osso, as cotações tiveram ligeiras quedas." Com informações da Scot Consultoria.

Tendência para o boi é de alta

Boi gordo: tendência é de manutenção da alta da arroba, diz ...

Os preços do boi gordo seguem firmes no mercado físico brasileiro, de acordo com a consultoria Safras. “O ambiente de negócios sugere para pontual alta dos preços no restante da semana. A oferta de animais terminados permanece restrita, da mesma maneira que a demanda chinesa permanece muito efetiva para proteínas animais brasileiras”, diz o analista Fernando Henrique Iglesias. Segundo ele, outro ponto que precisa ser considerado o processo de reabertura dos restaurantes e de outros estabelecimentos na capital de São Paulo. “Mesmo que a demanda não esteja no mesmo patamar de antes da pandemia, esse processo acelera a reposição entre atacado e varejo”, afirma. Na capital paulista, os preços do mercado à vista estão em R$ 219 por arroba. Em Uberaba (MG), ficaram em R$ 214 a arroba. Em Dourados (MS), os preços ficaram em R$ 211 a arroba. Em Goiânia (GO), o preço indicado foi de R$ 211 a arroba. Já em Cuiabá (MT), o preço ficou em R$ 197 a arroba. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Atacado No mercado atacadista, os preços da carne bovina ficaram estáveis. Conforme Iglesias, há chances de aumento nos preços conforme o consumo for se aquecendo com o relaxamento das medidas distanciamento social no maior centro consumidor do Brasil. A ponta de agulha ficou em R$ 12. O corte dianteiro seguiu em R$ 12,60 o quilo, e o corte traseiro permaneceu em R$ 14 por quilo. Com informações da Safras.

domingo, 5 de julho de 2020

12º LEILÃO NELORE AYMORÉ


Arroba: frigoríficos precisam comprar boi

Frigoríficos encontram dificuldade para comprar boi gordo e preço sobe

Em São Paulo, o tom foi de estabilidade na última quinta-feira (2/7), frente ao fechamento do dia anterior (1/7). Segundo levantamento da Scot Consultoria, a cotação do boi gordo destinado ao mercado interno está firme em R$220,00/@, bruto e à vista, R$219,50/@, livre de Senar e também à vista, e em R$216,50/@, descontados o Senar e o Funrural, na mesma condição de pagamento. O boi jovem até 30 meses, que atende às exigências do mercado chinês, é negociado em até R$225,00/@, preço bruto e à vista. Para as fêmeas, vaca e novilha, a cotação está em R$200,00/@ e R$210,00/@, respectivamente, bruto e à vista. No Rio Grande do Sul, o mercado ganhou força em função da pouca oferta de boiadas e da boa condição das pastagens de inverno, o que deu maior poder de negociação para o pecuarista. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Nesse quadro, a cotação do boi gordo subiu 1,3% na comparação feita dia a dia, e ficou cotada em R$7,70/kg, bruto e a prazo, e em R$7,60/kg, descontado os impostos ( Senar e Funrural ), também a prazo. Segundo a Radar Investimentos, "Essa semana foi um período de alta dos preços de balcão em SP e na maioria das praças pecuárias do Centro-Sul. A indústria deve entrar esta próxima semana tão apertada ou até mais apertada em relação a matéria-prima quanto esta semana atual. Com os abates enxutos, as cotações da carne no atacado estão firmes." Com informações da Scot Consultoria.

Exportações de carne bateram recorde em junho

https://www.revistaprocampo.com.br/wp-content/uploads/2019/05/DESTAQUE-exporta%C3%A7%C3%B5es-3-iioo.jpg

Confirmando as expectativas do mercado, as exportações de carne bovina in natura do Brasil atingiram recorde para o mês em junho. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgados nesta quartafeira, 1º, foram embarcados 152,48 mil toneladas com receita de US$ 655,475 milhões. Segundo a consultoria Agrifatto, está mantida a trajetória de exportações em alta neste ano. Entretanto, houve uma desaceleração pontual de 1,71% no total exportado ante o mês anterior e um aumento de 33,15% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Já a média diária embarcada ficou registrada em 7,26 mil toneladas por dia. Na comparação com maio, houve uma queda de 6,44% nos embarques diários, porém, um avanço de 20,47% ante junho de 2019. Alta do boi gordo A consultoria Radar Investimentos avalia que com as exportações da carne em alta, o mercado interno segue menos abastecido e com baixa oferta animais. Por conta disso, o preço do boi gordo continua em alta. No fechamento desta quarta, a arroba do animal ficou cotada em R$ 219,90, segundo o indicador do boi gordo Cepea/B3. “A situação atual da pecuária reflete a falta de oferta no mercado. A crise do coronavírus e a incerteza instalada no mercado desde abril diminuiu bastante a intenção de confinamento. E com isso, os animais da safra acabaram, o que gerou uma situação de baixa oferta ainda mais com o ritmo de exportação acelerado”, explicou o sócio-diretor da consultoria, Leandro Bovo. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php “A demanda chinesa permanece efetiva neste momento, com o país asiático muito atuante no mercado internacional, avaliando a lacuna de oferta provocada pela peste suína africana”, avalisou a consultoria Safras & Mercado. Com informações do Canal Rural.

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Boi sobe com liberação de frigoríficos pelo México

https://i0.wp.com/agroemdia.com.br/wp-content/uploads/2018/11/frigorificos-agencia-brasil.jpg?fit=805%2C450&ssl=1

Ontem (30), as referências futuras para o boi gordo finalizaram a sessão com valorizações na Bolsa Brasileira (B3). O vencimento Junho/20 registrou um avanço de 0,32% e está cotado a R$ 218,50/@. O julho/20 está precificado a R$ 221,00/@ e teve um aumento de 1,40%. Já o Agosto/20 encerrou o dia com um avanço de 0,23% e foi negociado a R$ 217,00/@. Canadá e o México habilitaram seis frigoríficos a exportar carne bovina e de aves. De acordo com a informação da Agência Estado, cinco habilitações foram concedidas para o embarque de carne bovina ao México. “As homologações beneficiam duas unidades da JBS em Pontes e Lacerda/Tem Promissão/SP, Bataguassu/MS, e JIParaná/RO. Por outro lado, a China suspendeu importações em três unidades processadoras de carne do Brasil, conforme o Ministério da Agricultura (Mapa) divulgou nesta segunda-feira (29). A medida foi adotada diante das preocupações de Pequim de conter novo surto da epidemia de Covid-19. Dentre as plantas que estão suspensas são a Agra e a Marfrig, no Mato Grosso (carne bovina), Minuano, no Rio Grande do Sul (aves). Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o Sócio da Radar Investimentos, Douglas Coelho, ressaltou que a informação trouxe um efeito bem limitado quando colocado em números e fundamentos. “Só o mercado futuro que sentiu essa notícia, na qual estava com uma tendência de alta e nesta manhã o mercado trabalha com desvalorizações”, destaca. Apesar da notícia de suspensão de quatro plantas frigoríficas, o mercado físico do boi gordo ainda opera com preços firmes. A Informa Economics reportou que as indústrias com escalas de abate mais apertadas, no entanto, ofereceram preços maiores para conseguir originar matéria prima. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Já no mercado doméstico, a Informa Economics apontou que a inconsistência das vendas de carne no mercado doméstico faz com que grande parte dos frigoríficos se mantenham cautelosos nos negócios, aguardando novos encaminhamentos no escoamento dos cortes bovinos para traçar a estratégia de compra de gado para os próximos dias. A consultoria Agrifatto destacou que as cotações da carcaça casada bovina seguem estáveis, com tendências de pressão positiva dos frigoríficos, dados os avanços da arroba em grande parte das praças. “As expectativas começam a aumentar com a proximidade do próximo mês, que tende a elevar as vendas de carne bovina”, apontou. Com informações do Notícias Agrícolas.