sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Comércio de SP tem nova alta nas vendas

 Dia dos Pais terá alta de 23% no volume de vendas online — Revista News

As vendas no setor do comércio de São Paulo voltaram a subir no mês de agosto ante julho, de acordo com o Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Segundo Marcel Solimeo, economista da instituição, a alta seria um reflexo da das medidas de flexibilização e do funcionamento do setor comercial e do Dia dos Pais. As vendas do comércio paulistano tiveram alta média de 24,8%. Em julho, comparando-se com junho, o crescimento do setor foi de 19,8%. Solimeo avalia que os resultados mostram, aos poucos, uma retomada da economia que deve prosseguir nos próximos meses, conforme as regras de flexibilização do comércio avançarem. Em julho, o Indicador do Movimento do Comércio a Prazo (IMCP) - Sistema de Proteção ao Crédito (SPC) mostrou alta de 33,2%, enquanto o Indicador de Movimento de Cheques (IMC) - SPC registrou um aumento de 16,4%. Com relação a agosto do ano passado, os resultados ainda representam uma queda de 33,6%. No acumulado de 2020, a redução nas vendas de 37,1%. E nos últimos 12 meses o resultado foi negativo em 21,3%. Confiança Ainda de acordo com a ACSP, o Índice de Confiança do Consumidor (INC) mostrou sinais de recuperação na confiança na economia. O índice fechou em 83 pontos em agosto, mostrando a segunda alta seguida se comparadas com o mês de junho (77 pontos) e julho (79 pontos). No entanto, os números continuam no campo do pessimismo da instituição (abaixo de 100 pontos). O Balanço de Vendas é elaborado pelo Instituto de Economia da ACSP com base em amostra fornecida pela Boa Vista Serviços. Com informações do portal Estadão.

Boi: um ano marcado por recordes

 Estável e em patamar recorde: preço da arroba do boi gordo em maio

O ano de 2020 avança e já vem sendo marcado por recordes. Segundo pesquisadores do Cepea, as intensas exportações brasileiras de carne e a oferta restrita de animais para abate mantêm as médias mensais da arroba em patamares recordes no mercado nacional. Essa valorização da arroba, contudo, não indica que o pecuarista está com margem maior. Isso porque os animais de reposição (bezerro e boi magro) estão sendo negociados igualmente em patamares recordes reais das respectivas séries do Cepea. Além da reposição – que representa mais da metade dos custos de produção de pecuaristas recriadores –, a forte valorização do dólar neste ano elevou os preços de importantes insumos pecuários que são importados. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php É importante lembrar, ainda, que insumos de alimentação, como milho e farelo de soja, estão bastante valorizados. No caso da indústria, enquanto as exportações aquecidas e o dólar elevado ajudam na receita, os frigoríficos que trabalham apenas no mercado doméstico se deparam com matéria-prima em patamar recorde e demanda por carne bovina um pouco enfraquecida. A carcaça casada do boi é negociada em patamares superiores aos verificados em anos recentes, ao passo que a população começa a perder o poder de compra, diante da crise econômica gerada pela pandemia de covid-19. Com informações do CEPEA.

Boi bate recordes mas pecuarista não vê lucro

 Como ter lucro com pecuária em pequenas áreas - Compre Rural

O preço do boi gordo segue batendo recordes no Brasil. De acordo com a consultoria Safras, a arroba está sendo negociada a R$ 240 em São Paulo. Apesar disso, o presidente da Associação Brasileira da Pecuária Intensiva (Assocon), Maurício Veloso, afirma que o pecuarista não está ganhando dinheiro nesta temporada. Durante live, exibida na noite desta quarta-feira, 2, ele destacou que o custo de produção está impedindo o criador de ter rentabilidade. “A disputa pelo boi magro está muito grande, está quase desleal, e o preço do insumo tem tido altas diárias”, relata. Além do boi magro, o milho, segundo ele, é o grande vilão do momento. “O pecuarista esperou o calor da safra para comprar o grão e foi surpreendido com preços superiores ao da entressafra”, diz. Por conta dos custos elevados, a previsão da Assocon é que o número de animais confinados feche o ano com queda de 17% na média do Brasil. “Quem entra no jogo agora, vai ver um outro cenário. Não existe a mesma atratividade”, explica Veloso, comparando o primeiro ao segundo giro de confinamento. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php O pecuarista e vice-presidente da Federação de Agricultura de Mato Grosso (Famato), Chico da Paulicéia, conta que quem comprou insumo antes da valorização está conseguindo algum lucro, mas o futuro é desafiador. “Apesar da arroba em alta, existe uma incerteza em relação ao custo, especialmente com a reposição. Com a arroba acima de R$ 210, a conta pode fechar”, calcula. Segundo a Safras, em Cuiabá (MT), o preço do boi gordo está em R$ 217. Chico recomenda que o produtor fique atento às previsões de estoque de animais para o próximo ano e trave compras antecipadas para o milho. “O pecuarista está acostumado a esperar a queda no preço com a entrada da safra, mas isso não aconteceu nesta temporada e não deve acontecer na próxima. Mais de 50% da próxima safra de milho já foi negociada”, destaca. Apesar desse cenário, as previsões são boas para o mercado do boi gordo em 2021. De acordo com o presidente da Assocon, o ciclo de valorização da arroba deve se manter por conta de uma oferta ainda restrita, tanto na reposição quanto de animais acabados. “As variações vão acontecer, porque o mercado está permanentemente testando os fornecedores. Podemos buscar imunidade fazendo uma boa gestão e conhecendo os mecanismos de hedge, de compra e venda. Dessa forma, o pecuarista vai conseguir se manter na atividade com pouco ou muito lucro”, pontua. Com informações do Canal Rural.

quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Arroba do boi chega perto de R$ 240 à vista

 Preço do boi gordo volta a subir após quatro dias em queda

Os preços do boi gordo voltaram a subir nas principais regiões de produção e comercialização nesta segunda-feira, 31. “A tendência de curto prazo remete a continuidade deste movimento, em um ambiente ainda pautado pela restrição de oferta. Animais que cumprem os requisitos para exportação à China seguem comercializados em patamar diferenciado”, diz o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias. Segundo ele, os frigoríficos ainda encontram dificuldade no posicionamento de suas escalas de abate. “Outro aspecto que precisa ser considerado está no ótimo desempenho das exportações em 2020, com a China absorvendo volumes relevantes de proteína animal brasileira”, afirma. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Na capital de São Paulo, os preços do boi gordo no mercado à vista subiram de R$ 237 para R$ 238 por arroba. Em Uberaba (MG), passaram de R$ 234 para R$ 235 por arroba. Em Dourados (MS), foram de R$ 228 para R$ 229 por arroba. Em Goiânia (GO), continuaram em R$ 230 por arroba. Já em Cuiabá (MT), elevaram-se de R$ 217 para R$ 217/218 por arroba. Atacado No mercado atacadista, os preços da carne bovina dispararam. Conforme Iglesias, a expectativa é de continuidade deste movimento ao longo da primeira quinzena de setembro, período que conta com maior apelo ao consumo. “A entrada dos salários na economia tradicionalmente motiva a reposição entre atacado e varejo”, diz. Com isso, a ponta de agulha subiu de R$ 13 o quilo para R$ 13,95 o quilo. O corte dianteiro passou para R$ 14 o quilo, e o corte traseiro passou para R$ 16,15 o quilo. Com informações do Canal Rural.

PIB brasileiro caiu 9,7% no segundo trimestre

PIB brasileiro cai 9,7% no segundo trimestre, aponta IBGE – Mundo dos Racks

As expectativas em relação ao desempenho da economia brasileira em 2020 até melhoraram, após a divulgação de dados mais recentes, de junho e julho, mas as quarentenas decretadas pelo temor da pandemia de covid-19 levaram a um tombo histórico no Produto Interno Bruto (PIB, o valor de tudo o que é produzido na economia) do segundo trimestre, assim como ocorreu em praticamente todos os países, confirmou nesta terça-feira, 1.º, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A retração de 9,7% em relação aos três primeiros meses do ano é a maior da atual série histórica do IBGE, iniciada em 1996, mas, segundo cálculos de pesquisadores da Fundação Getulio Vargas (FGV), não há registro de um trimestre com desempenho pior desde 1980. Apesar disto, o PIB brasileiro teve desempenho superior a diversos países, segundo a Austin Rating: EUA: -9,5% Alemanha: -9,7% Itália: -12,4% Chile: -13,2% França: -13,8% Portugal: -13,9% Malásia: -16,5% México: -17,1% Espanha: -18,5% Reino Unido: -20,4% A queda do PIB no segundo trimestre foi tão pior do que em outras crises porque “nunca antes se propôs uma política que fosse desligar a economia”, diz Eduardo Zilbermann, professor do Departamento de Economia da PUC-Rio, numa referência às regras de restrição ao contato entre as pessoas, como forma de estancar o avanço da covid-19. Em outras crises econômicas - causadas por inflação, desequilíbrios nas contas externas ou bolhas financeiras, etc. -, as empresas entram em dificuldade, suspendem investimentos e demitem funcionários, ou a renda das famílias é corroída, e elas consomem menos. Assim, nas outras crises, as lojas vendem menos do que o normal, amargam receitas menores, mas seguem vendendo. Indústrias veem a demanda caindo, o estoque começa a encalhar nas fábricas e reduzem a produção, mas seguem produzindo. Só que o “desligamento” provocado pela pandemia fechou lojas, que não podiam receber clientes, e fábricas, que não podiam aglomerar trabalhadores. Vendas e produção foram para perto de zero. Como explica Zilbermann, o PIB é uma medida de fluxo, de quanto se produz continuamente ao longo do tempo. Assim, mesmo que a parada para valer tenha ocorrido em abril, o fundo do poço da economia, a reabertura gradual a partir de maio e junho foi insuficiente para salvar o PIB do segundo trimestre, formado por essa produção contínua em cada um dos meses. O quadro catastrófico só não foi pior por causa das medidas adotadas pelo governo para mitigar a crise, com destaque para o auxílio emergencial de R$ 600 ao mês pago aos mais pobres e aos trabalhadores informais. Desde junho, estudos têm apontado que os pagamentos de emergência chegaram a elevar a renda dos mais pobres, reduzindo, temporariamente, a pobreza. Ainda assim, esse impulso não impediu o tombo de 12,5% no consumo das famílias ante o primeiro trimestre. O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, que, em maio, chegou a estimar uma retração de 17,3% no PIB do segundo trimestre, já havia revisado sua projeção, na semana passada, para uma queda de 9,7%. Além do impulso do auxílio emergencial no consumo, contribuíram para a melhora do quadro, na visão de Vale, a baixa adesão dos brasileiros à quarentena, que manteve alguns comércios funcionando, e o crescimento do agronegócio. O PIB da agropecuária teve o melhor desempenho entre os componentes da oferta, com alta de 0,4% ante o primeiro trimestre. “Há commodities que não são agrícolas, mas também se beneficiaram do aumento da demanda chinesa e do câmbio, como minério de ferro e também petróleo, num grau menor. Se você junta esses segmentos todos, estamos falando de 35% a 40% do PIB com retorno positivo no primeiro semestre”, afirma Vale. Ainda pelo lado da oferta, os serviços, que respondem por cerca de 70% do PIB, encolheram 9,7% em relação ao primeiro trimestre, e a indústria tombou 12,3%. Com as empresas adiando compra de maquinário e obras suspensas, a formação bruta de capital fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) despencou 15,4% em relação aos três primeiros meses do ano. Com informações do portal Estadão.

Produtos do Agro brasileiro têm preços recordes

 Exportações do agronegócio são recordes, mas faturamento cai - Fénix  Empresas

Os preços das principais commodities agrícolas do Brasil, uma potência agrícola global, têm atingido patamares recordes, sendo que produtos como soja, milho, arroz, café, leite e boi estão em máximas nominais ou reais, com o câmbio e a forte demanda citados entre os principais fatores de alta. As máximas históricas nominais não consideram a inflação, mas alguns produtos efetivamente estão nos maiores níveis de preços, já levando em conta valores deflacionados, como é o caso do boi, bezerro, suíno, arroz e leite, conforme levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. A soja, principal produto do agronegócio brasileiro, está perto de atingir um recorde de todos os tempos, segundo dados do Cepea, com o produto batendo 137,76 reais por saca no porto de Paranaguá (PR) na segunda-feira, menos de 2 reais abaixo dos cerca de 139 reais vistos em 2012 --considerando já o valor deflacionado. No caso da soja do Brasil, maior produtor e exportador global, cuja safra foi histórica 2020 mas ao mesmo tempo dragada pela forte demanda da China, a alta no preço é de mais de 50% na comparação com a mesma data do ano passado. O apetite chinês, que fez o país exportar volumes recordes nos primeiros sete meses do ano, mostra também como a alta dos preços está relacionada à demanda, com um câmbio na maior parte do ano acima de 5 reais por dólar ajudando a impulsionar embarques brasileiros por tornar os produtos nacionais ainda mais competitivos. "A taxa de cambio levou a um deslocamento de preços, isso vai acontecer para todos os produtos, e isso fez com que o produto tivesse um preço mais baixo (para quem compra do Brasil) e favoreceu a exportação, enquanto encarece a importação (pelo Brasil)", disse o professor da Esalq/USP e especialista do Cepea Lucílio Alves. Nesse sentido, para ele, não parecem muito efetivas ideias que circularam recentemente no governo para a retirada de tarifa de importação de soja, milho e arroz, com o objetivo de reduzir preços internos. "Se os importadores estão batendo na porta, como nós vamos conseguir um produto mais barato lá fora?", disse Alves, comentando uma reivindicação da indústria de carnes, cujos custos da ração aumentaram. Além do "choque de demanda" externa, Alves citou que a indústria de soja também registra, não só no Brasil, boas margens de esmagamento, com as receitas de farelo e óleo aumentando, diante da fome da indústria de carnes e de biodiesel. CAFÉ No caso do café, a alta de preços do arábica chega a mais de 45% em 12 meses, apesar de o Brasil estar encerrando o que o mercado considera ser uma safra recorde. "É surpreendente esse cenário... estamos finalizando colheita de muito boa produtividade, bom padrão, boa peneira..." disse o pesquisador do Cepea Renato Garcia Ribeiro. O preço do café, entretanto, está distante do recorde em termos reais, registrado em maio de 1997, de mais de 1.400 reais a saca (valor deflacionado), mas poucas vezes o mercado viu um valor nominal acima de 600 reais na série do Cepea, como acontece desde a semana passada, com registro de recordes nominais. Segundo ele, a sustentação dos preços em plena pandemia se dá, além do câmbio, pelo fato de o Brasil estar ganhando mercado no exterior e também porque aparentemente o consumo não foi tão afetado como se imaginava. CEREAIS No milho, outro produto que o Brasil está colhendo uma safra recorde, a cotação subiu mais de 65% em 12 meses, para um novo recorde nominal acima de 60 reais por saca, segundo dados do Cepea. E o dólar, além da demanda interna e exportadora, também ajuda na competitividade brasileira. "Este ano, todos os recordes de preços vêm de choque de demanda, é um choque de demanda quando temos uma situação estrutural e política que está elevando a taxa de câmbio", resumiu Alves, do Cepea. Para o especialista, o auxílio governamental do Brasil em função da Covid-19 também tem favorecido a compra de arroz e trigo pela população, prova disso é que esses produtos estão com maiores altas entre os da cesta básica.

O arroz cotado pelo Cepea subiu mais de 100% em 12 meses, enquanto o trigo também registrou recorde mais cedo neste ano, embora agora este mercado tenha visto um arrefecimento, com a proximidade da colheita do Brasil. "A partir do momento que as família ficam mais em casa, passam a demandar produtos de mais fácil preparo, caso do arroz", notou Alves, lembrando que os estoques desse produto básico vinham baixos. Mesmo o algodão, um dos mercados mais afetados negativamente pela pandemia, vem se recuperando, na esteira do câmbio firme, e subiu 16% em agosto, segundo os dados do Cepea. O açúcar cristal, por sua vez, já subiu quase 40% considerando o valor de um ano atrás, apesar da expectativa de produção recorde no Brasil. "Atribuo isso ao fato de estar exportando muito, a demanda interna não caiu, as pessoas estão dentro de casa e estão consumindo açúcar, até mais do que antes", disse a pesquisadora do Cepea Heloisa Lee Burnquist. CARNES No boi gordo, com uma redução na oferta de gado devido ao ciclo pecuário, queda na produção de carne, firme demanda externa e câmbio favorável a exportações, a tendência é que as cotações do animal sigam em nível recorde, exigindo maior desembolso dos frigoríficos, disseram analistas à Reuters na semana passada. Isso também tem levado preço do bezerro para valores também recordes, enquanto o valor do suíno vivo também está entre os maiores da história nas principais praças, segundo o Cepea, em meio a fortes importações de carne pela China. Na véspera, o Cepea ainda relatou preço recorde real do leite na média Brasil, com a alta atrelada à maior competição entre as indústrias de laticínios para garantir a compra de matéria-prima, em um momento de oferta limitada no campo e de recuperação da demanda. Com informações da Reuters.

terça-feira, 18 de agosto de 2020

Reposição de Fêmeas - A importância das fêmeas dentro de um plantel

 Reposição de fêmeas de corte

Quando falamos em produtividade e lucratividade de um rebanho, um dos temas que se destaca, mas que muitas vezes é deixado de lado pelos pecuaristas é a Reposição de Fêmeas, menos fêmeas parindo resulta em um número menor de crias. Também nem sempre se dão a devida importância para o diferencial causado pela entrada de uma boa fêmea no rebanho.

Existem duas situações distintas:

Em rebanhos de seleção, cujos produtos possuem um maior valor agregado, machos e fêmeas são destinados à reprodução. Nascem os touros que serão usados como repasse tanto em rebanhos puros quanto em rebanhos comerciais.

Em rebanhos comerciais, o bezerro é o produto inicial e boi gordo o produto final, transformado na carne que vai estar na gôndola do açougue ou do supermercado.

Em ambos os casos é evidente a necessidade de boas matrizes para a produção de uma boa cria, o que certamente merece uma atenção especial em toda propriedade de cria, seja ela em rebanho de seleção ou comercial.

A Estação de Monta começou, sem dúvida é uma ótima oportunidade para se fazer um planejamento voltado para a produção de fêmeas zebuínas, produto raro hoje em dia tanto em quantidade como em qualidade.

Não podemos nos esquecer de que mesmo para quem procura a heteroze máxima que é a F1, produto muito apreciado pelo mercado, precisa-se também de fêmeas zebuínas de qualidade para se alcançar bons resultados.

Como saber quando uma fêmea deve ser descartada?

Todo criador que tem visão progressista, que faz conta, já descarta automaticamente entre outras, aquelas fêmeas que não ficaram prenhas na última estação, as que não produziram leite suficiente para nutrir suas crias, as que desmamaram bezerros 20% abaixo do peso médio em relação ao peso dos seus conteporâneos e as que estão em idade avançada, a partir de 10 anos.

Em média, este descarte automático que fica entre 15 e 20% das fêmeas do rebanho, vai gerar um benefício financeiro anual para a propriedade.

Ultimamente este índice tem aumentado muito em relação às fêmeas jovens, as novilhas, abatidas em grande número não por descarte, mas para a produção de carne especificamente. Também muitas fêmeas têm sido abatidas devido à venda/arrendamento da propriedade para outra atividade agropecuária.

Menos fêmeas parindo resultam em número menor de bezerros. Menos bezerros, menor a lucratividade/ha e maior o custo de reposição por quem recria e engorda.

É o que vem acontecendo nos últimos anos, com um índice perto dos 47%, que certamente afetou a produção de bezerros e que pode continuar influenciando no futuro, sejam eles zebuinos puros ou fruto de cruzamento industrial.

Mato Grosso, estado que possui o maior rebanho do país, já identificou isso e o abate de fêmeas em 2.013 diminuiu de 54% em janeiro para 34% agora no inicio de Dezembro.

Particularmente me preocupo não só quanto ao número de fêmeas para o futuro, mas também quanto a qualidade destas fêmeas. Isto porque a IATF, uma realidade muito forte hoje em dia, está fazendo em sua maioria a 1ª prenhez com taurinos, ou seja, a que contempla as melhores fêmeas em precocidade e, portanto de maior qualidade no rebanho, ficando a 2ª prenhez para o repasse em grande parte com touros zebuínos, muitas vezes boi de boiada, o que certamente provoca uma qualidade não desejada tanto para os bezerros, futuros bois de corte, quanto para as bezerras que serão para reposição e futuras matrizes dos rebanhos.

Considero que a preocupação com a reposição de fêmeas de boa qualidade deve começar já quando acontece a tomada de decisão sobre qual o touro será usado para emprenhar a matriz. Consequentemente, decide-se sobre quem será o pai do bezerro que o mercado quer e da bezerra que será importante para a reposição de fêmeas no rebanho do criador ou de terceiros.

Touros que transmitam para sua progênie características fortes para produção de fêmeas:

Habilidade Materna: Alimentam bem seus bezerros, o que permite a desmama de bezerros de qualidade;

Stayability: Probabilidade da fêmea parir mais cedo = Precocidade da Fêmea;

D3P: Probabilidade de Parto Precoce.

 

Fonte: Alta Genetics Autores: Marcos Labury Gonçalves Técnico de Corte mlabury@altagenetics.com e Ana Flávia Firmino Mariano Analista de Comunicação ana.mariano@altagenetics.com

Milho: vendedores sumiram do mercado

 Confira os preços do milho no Brasil – suino.com

 Os preços do milho seguem avançando no mercado interno, influenciados pela baixa oferta do cereal no spot. Apesar de a colheita da segunda safra estar acelerada, produtores priorizam a entrega do milho já contratado e postergam novas negociações, à espera de valores ainda maiores. Nesse ambiente, demandantes domésticos e exportadores acabam elevando suas ofertas de compra. Na sextafeira, 14, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa, região de Campinas (SP), atingiu R$ 55,51/saca de 60 kg, elevação de 5,3% em relação à sexta anterior. A média da parcial de agosto (até o dia 14) é de R$ 53,40/sc, 7,5% acima da de julho e a segunda maior deste ano. Com informações do CEPEA.

Arroba: o boi agora vai para cima ou para baixo?

 Arroba do boi gordo a R$ 200 em 2020 será uma realidade – Revista ...

A melhor oferta de bovinos confinados favoreceu as escalas de abate dos frigoríficos e a estratégia de compra compassada durante a semana passada. Segundo levantamento da Scot Consultoria, na última sexta-feira (14/8), o boi gordo ficou cotado em R$226,00/@, bruto, R$225,50/@, livre de Senar, e em R$222,50/@, descontados os impostos (Senar e Funrural), considerando os preços à vista. Para os bovinos jovens, que atendem ao mercado chinês, as referências foram R$230,00/@ para o macho e R$220,00/@ para as novilhas, ambos preços brutos e à vista. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Para esta semana a expectativa é de preços firmes. A atenção deve ser com a oferta de gado confinado. Segundo a Radar Investimentos, "As tentativas de compra do boi gordo ficaram praticamente estáveis durante a última semana. A dificuldade de compra de animais terminados tem sido o principal ponto de firmeza somado com o ritmo acelerado das exportações em SP. Nas demais praças, as valorizações tem sido mais frequentes." Já a consultoria Agrifatto informa em relatório que "E a sexta-feira (14), encerrou com ajustes negativos no atacado paulista de carne bovina. Com as negociações lentas, a ponta compradora não viu outra solução se não abaixar os preços, a carcaça casada bovina fechou o dia com baixa de R$ 0,10/kg, ficando cotado a R$ 14,70/@. No mercado spot de boi gordo, as escalas de abate andaram, mas a baixa disponibilidade de animais ainda pressiona os frigoríficos tem que aumentado sutilmente as indicações para conseguir adquirir matéria-prima. Em São Paulo, as programações de abate fecharam a semana com 7,0 dias úteis, alinhados com a média parcial anual." Com informações da Scot Consultoria.

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Supermercados têm o maior crescimento em 8 anos

Mudar de supermercado pode render economia de até R$ 2,8 mil | Exame 

O primeiro semestre foi positivo para o setor supermercadista, que registrou crescimento real (deflacionado pelo IPCA/IBGE) de 3,47%, de janeiro a junho, de acordo com o Índice Nacional de Vendas da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), apurado pelo Departamento de Economia e Pesquisa da entidade. O resultado foi o melhor para o semestre dos últimos 8 anos. No mês de junho, os supermercados apresentaram alta de 2,78% em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com maio de 2020 houve queda real de -4,82% nas vendas. “O resultado do semestre foi influenciado por muitos fatores. Nos dois primeiros meses do ano tivemos números bem positivos e fevereiro contou com um dia a mais, por ser ano bissexto. Em março, veio a pandemia, e com o isolamento social o consumidor priorizou as compras de abastecimento, aumentou o tíquete médio para evitar as idas aos supermercados, e isso se estendeu para os meses de abril e maio, impulsionado também pelas antecipações de feriados. A partir de junho esse movimento começou a se normalizar. Também tivemos os reflexos do aumento de crédito no país, que impacta diretamente no poder de compra da população, com o auxílio emergencial, liberação do FGTS, antecipação da primeira parcela do 13ª dos aposentados, entre outros”, declara Sanzovo. “Em relação ao resultado do mês de junho na comparação com maio, a queda já era esperada. Algumas cidades começaram a entrar na fase amarela da pandemia, e o consumidor tem normalizado suas compras, deixando de estocar, e indo mais vezes aos supermercados. Além disso, no Estado de São Paulo, que tem grande impacto nas vendas do país, o feriado de Corpus Christi foi antecipado para maio”, ressalta. Embora otimista, o presidente vê com cautela os próximos meses. “Ao contrário de São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus, em muitas localidades do país a pandemia chegou com mais força em julho, e o setor também tem sofrido com restrições no horário de funcionamento em muitas cidades. E o fim do auxílio emergencial, previsto para setembro, terá um impacto importante no crédito.” A meta inicial da ABRAS, divulgada em fevereiro, é de 3,9% de crescimento em 2020. Como acontece anualmente, a entidade nacional está avaliando se fará uma revisão na projeção do ano ou se manterá a estimativa. Com informações da ABRAS.

Arroba: preço do boi subiu em várias praças

 Panorama Leilões | Arroba do boi gordo sobe até R$ 10 com boa ...

Em São Paulo, com boa parte dos frigoríficos com escalas mais longas, o cenário foi de calmaria na última quartafeira (12/8). Segundo levantamento da Scot Consultoria, o boi gordo ficou cotado em R$226,00/@, preço bruto, à vista. A cotação da vaca está em R$211,00/@ e a novilha em R$220,00/@, nas mesmas condições. O mercado chinês continua responsável pelos preços melhores, ofertas de R$230,00/@ para o macho e R$220,00/@ para a novilha gorda, ambos à vista, bruto. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Apesar da estabilidade nas praças paulistas, o cenário de oferta limitada e escalas curtas levou ao aumento de preços em dez praças monitoradas pela Scot Consultoria no dia 12/8. A expectativa para o restante da semana é de preços sustentados pela oferta limitada. Segundo a Radar Investimentos, "O fluxo de negócio tem sido limitado durante esta semana em SP. Além da oferta restrita de animais terminados, as ofertas de compra ao redor de R$225,00/@ não tem incentivado o pecuarista vir ao balcão. A programações de abate teve mais uma queda consecutiva para 3,10x dias úteis." Com informações da Scot Consultoria.

Agro responde por 51% das exportações em julho

 2020 será um ano produtivo para o Agro? • Portal AgroNerd

As vendas externas do agronegócio em julho representaram 51,2% no valor total exportado pelo país, somando US$ 10 bilhões no mês passado, alta de 11,7% em relação ao valor exportado em julho de 2019. De acordo com o Boletim da Balança do Agronegócio, divulgado nesta quarta-feira (12) pela Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SCRI-Mapa), as importações, por outro lado, tiveram diminuição de 16,3% atingindo US$ 982 milhões em julho. O saldo da balança ficou em US$ 9 bilhões. Produtos importantes da pauta brasileira de exportação agropecuária tiveram considerável aumento de volume comercializado: soja em grão (+39,4%), açúcar (+92,3%), celulose (+35,1%), algodão (+64,4%), carne suína (+45,0%) e carne bovina (+20,9%). As exportações de soja em grão chegaram a 10,4 milhões de toneladas em julho deste ano e geraram US$ 3,61 bilhões em receitas para o Brasil. A China foi o principal país importador da soja em grão brasileira, registrando aquisições de 7,9 milhões de toneladas ou 75,8% da quantidade exportada pelo grão. As vendas externas de açúcar subiram de US$ 526 milhões em julho de 2019 para US$ 964 milhões em julho de 2020. Um incremento de 83,4% no período em análise. O aumento de 92,3% na quantidade exportada, que atingiu 3,5 milhões de toneladas no mês de julho de 2020, contribuindo para o aumento das exportações. As exportações de celulose aumentaram 35,1% em quantidade, mas a queda de 37,2% no preço médio do produto fez com que houvesse redução no valor de exportação, que ficou em US$ 480 milhões em julho de 2020 (-15,2%). Já o algodão, não cardado nem penteado, totalizou US$ 107 milhões, com vendas de 77 mil toneladas. Entre as carnes, a suína e a bovina foram as de melhores desempenhos nas exportações. A expansão da carne bovina de 23%, subiram de US$ 631 milhões (julho de 2019) para US$ 776 milhões em julho deste ano. O aumento ocorreu principalmente em função das vendas de carne bovina in natura à China, que cresceram 143,3%, atingindo US$ 375,50 milhões. As exportações de carne suína tiveram incremento de 34,2% em valor, atingindo a cifra de US$ 202 milhões em julho de 2020. A China também foi o país responsável pelo aumento das exportações brasileiras, tendo adquirido US$ 106,68 de carne suína in natura brasileira em julho de 2020 (+90,3%). Já as exportações de carne de frango tiveram decréscimo no período de análise, passando de US$ 673 milhões em julho de 2019 para US$ 490 milhões em julho de 2020 (-27,2%). Países compradores Quanto aos mercados compradores, o crescimento de quase US$ 1 bilhão nas exportações para a China explica a expansão das vendas externas em julho deste ano. As vendas ao país asiático atingiram US$ 3,85 bilhões (aumento de 34,3%) ou uma participação de 38,4% de todo o valor exportado pelo Brasil em produtos do agronegócio. Com informações do MAPA.

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

AMANHÂ

 

Reposição: alta não dá trégua

 AGRO - GADO DE REPOSIÇÃO FECHA O SEMESTRE COM MELHORES PREÇOS EM ...

Segundo levantamento da Scot Consultoria, na média de todos os estados monitorados, entre machos e fêmeas anelorados, a alta nos preços dos bovinos para reposição foi de 2,0% em relação à semana anterior. A oferta comedida de animais para reposição e a demanda aquecida, associadas ao cenário positivo no mercado do boi gordo, têm dado força às cotações no mercado de reposição. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php As altas foram puxadas pelas fêmeas, considerando a média de todas as categorias, a valorização foi de 2,1%, frente a 2,0% da média das categorias dos machos anelorados. Com informações da Scot Consultoria.

Arroba: consumo de carne melhora e puxa o boi

 Preço da carne já sobe no açougue e deve manter alta no início de ...

A primeira semana do mês e o Dia dos Pais (9/8) estão contribuindo para melhorar o consumo de carne bovina. No mercado atacadista de carne sem osso, em São Paulo, a cotação subiu em média 0,9% (6/8), considerando todos os cortes monitorados pela Scot Consultoria, na comparação semana a semana. Com relação ao mercado do boi gordo, na região Sudeste de Rondônia, o preço da arroba do boi gordo subiu R$3,00 ou 1,5% na última quinta-feira (6/8) na comparação dia a dia. Com isso, a cotação ficou em R$205,00, bruto e a prazo, R$204,50, livre de Senar e em R$202,00, descontado o Senar e o Funrural. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php No Norte do Tocantins, a cotação também subiu. A alta foi de 0,5% ou R$1,00/@ frente ao dia anterior (5/8). Na região, o boi gordo está cotado em R$220,00/@, bruto e a prazo, R$219,50/@, com desconto do Senar e em R$216,50/@, sem impostos (Senar e Funrural). Em São Paulo, a cotação do boi gordo ficou estável em R$226,00/@, bruto e à vista, R$225,50/@, livre de Senar e em R$222,50/@, descontado o Senar e o Funrural. O boi jovem, até 30 meses, é negociado em R$230,00/@, bruto e à vista. Com informações da Scot Consultoria.

Frigoríficos: dependência da China não preocupa

 Dependência da China não preocupa frigoríficos, diz ABPA | De Olho ...

A dependência da China como cliente para os exportadores de carnes não é uma questão isolada do Brasil e não preocupa os frigoríficos. A afirmação é do presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, em debate virtual promovido pela consultoria Datagro. “A China está comprando porque precisa e vai pagar, mas é uma situação diferente do que aconteceu com a Rússia. Até porque não apenas o Brasil mas todos os grandes mercados têm na China um importante comprador”, disse Santin, em alusão à dependência que os frigoríficos brasileiros tiveram dos russos na década passada. Na avaliação de Santin, o país asiático continuará a ser um grande mercado para a importação de carne suína, mesmo que a recomposição do rebanho do país asiático ocorra em 2025. Desde 2018, a China sofre com uma epidemia de peste suína africana, o que reduziu o plantel e estimulou importações. “Se a China lograr voltar aos 54 milhões de toneladas [de produção de carne suína] em 2025, ainda assim vai precisar 56 milhões de toneladas de carne suína [para consumo]. A importação tende a diminuir mas não deve parar”, avaliou Santin. Conforme estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção chinesa de carne suína alcançará 40,2 milhões de toneladas neste ano, ante 55,4 milhões de toneladas em 2018. As importações do país asiático, que consome metade da carne de porco do mundo, devem pular das 1,5 milhão de toneladas vistas em 2018 para 4,4 milhões de toneladas neste ano. Com informações do Valor.

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Dia 11 de Agosto as 20 hs pelo Canal do Boi 12 Leilão Nelore Aymoré !


MAPA digitaliza registros para alimentação animal

Os certificados de registro de estabelecimentos e de produtos e de cadastro de produtos destinados à alimentação animal passaram a ser eletrônicos, reduzindo significativamente o trâmite processual e trazendo mais segurança e facilidade para os usuários. O procedimento é realizado no Sistema Integrado de Produtos e Estabelecimentos Agropecuários (Sipeagro), que permite ao servidor do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) assinar eletronicamente o documento. A empresa pode imprimir ou gerar o documento em PDF diretamente da plataforma online, tendo ainda o código para verificação da autenticidade do certificado via web. Desde o mês de maio, o registro, cadastro, a renovação, alteração, suspensão temporária e o cancelamento de registro e cadastro dos estabelecimentos e produtos para alimentação animal estão sendo feitos via Sipeagro. Além disso, o Mapa vem fazendo o recadastramento nacional de empresas e produtos na nova plataforma. Atualmente, estão registrados 2.999 estabelecimentos de produtos destinados à alimentação animal. Esses estabelecimentos são fabricantes, fracionadores ou importadores de nove categorias de produtos: alimentos, aditivos, coprodutos, concentrados, ingredientes, núcleos, premixes, rações e suplementos. A frequência de fiscalização dos estabelecimentos é realizada conforme sua classificação de risco. Com informações do MAPA.

Confinamento vai valer a pena este ano?

Conheça os modelos de parceria para confinamento adotados no ...
O custo total do confinamento médio registrou um aumento de 3,47% e 3,21% nos estados de São Paulo e de Goiás. A elevação dos custos na engorda intensiva está atrelada ao incremento nos preços dos animais de reposição e dos grãos. De acordo com as informações do Informativo do Índice de Custo de Produção de Bovinos Confinados (ICBC), os preços do milho, sorgo e soja grão no estado de São Paulo tiveram um incremento de 2,38%, 4,54% e 11,61%, respectivamente.


Custos de produção no mês de julho de 2020, em R$/@ O estudo também apontou que houve também aumento nos preços da polpa cítrica peletizada, bagaço de cana e farelo de algodão nas seguintes proporções: 0,47%, 1,51% e 13,00%, na devida ordem. Por outro lado, houve redução de 3,20% no preço da ureia pecuária. Já no estado de Goiás, os confinamentos médios também foram impactados com o aumento dos custos de produção e identificou que os valores do sorgo e milho grão tiveram uma valorização de 1,76% e de 29,1%, respectivamente. “Houve também aumento nos preços de caroço de algodão, casquinha de soja e ureia pecuária, de 2,5%, 2,56% e 0,55%, na devida ordem”, destacou o informativo. Os custos por animal/dia para as propriedades representativas de CSPm, CSPg e CGO apresentaram aumento de 2,76%, 2,61% e 2,31%, respectivamente. Já no acumulado de 2020, o indicador para CGO recuou 3,76% enquanto para CSPg e CSPm houve aumento de 3,71% e 5,95%, respectivamente. “Para os dois estados pesquisados, o preço pago pelo animal de reposição (boi magro de 360 quilos), aumentou 4,5% em São Paulo e 9,2% em Goiás, em comparação ao mês anterior, junho de 2020”, ressaltou. Com informações do Notícias Agricolas.