domingo, 28 de junho de 2015

Boi japonês dá a carne mais saborosa e mais cara do mundo


 
O boi japonês wagyu é um animal que produz uma carne muito saborosa, e que também é a mais cara do mundo. 
Em Mato Grosso do Sul, uma experiência de cruzamento entre o wagyu e o nelore, está em andamento e pode melhorar a qualidade da nossa carne.
A raça wagyu foi introduzida no Brasil há 23 anos pela empresa japonesa Yakult. Hoje a fazenda deles, na cidade de Bragança Paulista, perto de São Paulo, tem o maior rebanho do país. São 500 animais puros. Embora exista também wagyu de pelagem avermelhada, na fazenda predomina a linhagem escura, chamada black wagyu.
Esse boi japonês, na verdade é um taurino de origem europeia, introduzido no Japão para puxar arado nas lavouras de arroz.
O médico veterinário Rogério Uenishi, diz que a principal função da fazenda é fornecer animais e material genético para desenvolver a raça wagyu no Brasil.
O que mais chama a atenção nessa raça é uma característica genética. O wagyu produz carne marmorizada, isto é, com veios de gordura entremeados em suas fibras, imitando uma pedra de mármore, o que confere maciez e sabor especial à carne.
A diferença fica evidente ao comparar um corte de contra file da raça wagyu, com o contra file da raça nelore. (veja no vídeo acima). Ao levar a carne para a brasa de uma churrasqueira, a gordura se derrete sem fundir as fibras da carne, por isso ela fica suculenta e muito macia. “Uma diferença grande que tem da gordura do wagyu, comparada à outra raça é que o wagyu é mais rico em ácido graxo insaturado, o bom colesterol. Mas lógico, que se você exagerar em comer a carne do wagyu, porque é mais saborosa, deve tomar cuidado, como com qualquer exagero”, explica Rogério Uenishi, veterinário.
Nas boutiques de carne do Brasil o contra filé de wagyu é vendido a R$ 300 o quilo, 12 vezes mais que o contra filé comum vendido no açougue. No Japão essa carne é conhecida pelo nome de kobe beef. Uma coqueluche da culinária internacional. É o bife mais saboroso e mais caro do mundo. Pode custar o equivalente a R$ 2.500 o quilo, por isso os criadores japoneses se esmeram no manejo e na alimentação.
Lá os animais são massageados, borrifados com saquê e ganham até uma cervejinha de brinde. Eles acreditam que a massagem e o álccol funcionam como uma drenagem linfática favorecendo a marmorização da carne.
No Brasil, os animais da raça wagyu recebem uma alimentação tão boa quanto à do Japão. Silagem de milho, concentrado e feno. “No Brasil não temos condições de massagear, dar cerveja, nem borrifar com saquê os animais. A cerveja fica para os peões que cuidam dos animais”, brinca Uenishi.
Hoje a fazenda abate seis animais por mês e vende a R$ 480 a arroba, três vezes mais que o valor pago para animais de outras raças. Mas para chegar ao peso de abate, cerca de 700 quilos com o marmoreio ideal, eles precisam manter os animais 18 meses em confinamento, com muita comida balanceada à disposição.
Na fazenda Araci, no município de Rio Brilhante, a cerca de 200 quilômetros de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O produtor Alair Fernandes cria gado nelore e começou a formar seu rebanho wagyu há oito anos. Hoje tem quase 400 animais puros. Este ano, finalmente, vai poder vender seu primeiro lote para o abate. São 16 machos castrados de 37 meses, que passaram 25 meses no confinamento para atingir média de 700 quilos cada um. “Nós buscamos um mercado de carne premium. Tudo tem sido um aprendizado. Mas a gente percebe que na época da desmama é importante ter um bom manejo”, avalia Fernandes.
O wagyu ainda está em fase de adaptação ao clima de Mato Grosso do Sul. A pele escura, por exemplo, é um problema, porque atrai moscas e carrapatos.
Para diminuir os custos da engorda e criar um animal mais adaptado ao clima, a fazenda Nova Vista Alegre, no município de Terenos, também no MS, está fazendo uma experiência de cruzamento de wagyu com a raça nelore.
No início eles usaram sêmen de touros wagyu nas vacas nelore. Hoje usam a monta natural. O trabalho começou há 10 anos por iniciativa do Toshio Hisaeda. Ele batizou os animais, fruto do cruzamento de wagyu com nelore de Walore. Os animais nascem com a pelagem escura natural da raça wagyu e por enquanto se mostram muito bem adaptados ao clima quente de Mato Grosso do Sul. A fazenda já tem mais de cinco mil animais. Das cinco mil cabeças metade é meio-sangue, o restante é três quartos ou sete oitavos.
“Como eu estou usando aqui só o pasto, o custo não encarece tanto quanto no Japão. Então não tem aquele marmoreio, mas quanto ao sabor, eu acho que será mais gostoso. Então eu acredito que tem mercado sim”, explica Hisaeda.
O médico veterinário Lucio Casa Nova diz que já dá para notar que os animais cruzados são mais resistentes ao clima da região. “A gente busca no cruzamento com o nelore, aprimorar mais a rusticidade, com a qualidade e sabor da carne”, diz.
A fazenda já está abatendo alguns animais cruzados para testar o gosto do consumidor de Campo Grande. A carne do Walore engordado a pasto não apresenta o mesmo teor de marmorização do wagyu puro, mas comparada com a do nelore, ela ainda leva vantagem, porque tem mais gordura entremeada às fibras, é mais macia e saborosa.
Na opinião do zootecnista Luis Octavio Campos da Silva, da Embrapa Gado de Corte, que acompanha o trabalho do Toshio, ainda não dá para saber em que tipo de animal a fazenda deve apostar para unir rusticidade, ganho de peso com maciez e sabor da carne.
“Essa região não é muito favorável a ele, mas está se desenvolvendo aqui uma proposta de wagyu adaptado de cruzamentos com o nelore e nós vamos começar a medir qual é o desempenho destes vários graus de sangue de wagyu que vem se comportando e qual é o tipo e vantagem de um ou de outro. São varias as possibilidades que essa raça tem de contribuir para a produção de carne no Brasil, aumentando sua qualidade”, declara.
Hoje existem cerca de 50 criadores de wagyu no Brasil. O rebanho total é de cinco mil animais. A oferta é pequena e o mercado para uma carne tão cara ainda é restrito. Outro problema é a proibição, imposta pelo governo japonês, para a saída do país de animais e material genético da raça wagyu.

Carne sobe no atacado, mas varejo segura alta

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Mercado em alta. A valorização média dos últimos sete dias foi de 1,4%. Em duas semanas os cortes sem osso acumularam alta de 2,0% no atacado. Nesse período, no varejo houve recuo de preços. Ou seja, as altas impostas no mercado atacadista estão desalinhadas com o comportamento na ponta final. As altas não eram esperadas, considerando o período do mês. A partir da segunda quinzena é sazonal a queda no poder de compra da população. As altas maiores ocorrem com os cortes de dianteiro, de menor valor agregado e, portanto, mais vendidos em momentos de economia enfraquecida. Diante desse cenário, as indústrias têm conseguido preservar suas margens. O resultado da indústria que faz a desossa é de 19,0%. Desde que obteve seu menor resultado, em abril, os frigoríficos têm buscado blindar as margens. Reduzir as ofertas de compra e sustentar o preço da carne, mesmo que o consumo esteja patinando, tem sido a estratégia. Segundo o Banco Central, a inflação deve terminar o ano em 9,0%, o maior nível da última década, e o PIB recuar 1,1%. Ou seja, não há perspectiva de melhora no consumo. Pelo contrário, a tendência é que o poder de compra da população diminua cada vez mais. Com informações da Scot Consultoria.

Arroba: pressão de baixa diminuiu

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A pressão de baixa iniciada na última semana já não ocorre com a mesma intensidade. O desajuste entre a demanda e o preço pago pela arroba ocasionou redução das margens das indústrias este ano. Com isso, na última semana os frigoríficos testaram o mercado ofertando preços muito menores do que a referência. Em alguns casos, essa diferença chegou a R$8,00/@. No entanto, esse cenário estava em desacordo com o volume disponível de animais terminados, restrito na maioria das regiões. Acompanhe as cotações de arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Houve reduções nas referências de preços em boa parte das praças pecuárias, mas não na mesma intensidade testada pelos compradores. Assim foi formado um novo equilíbrio do mercado, com preços "intermediários" entre os valores pedidos pelos pecuaristas e as ofertas de compra das indústrias. Essa situação foi possível com o melhor ajuste entre oferta e demanda. Os frigoríficos reduziram os abates e alguns até ficaram fora das compras, a fim de diminuir o volume de carne no mercado, o que proporcionou redução dos estoques. Com o consumo frágil, essa movimentação não foi suficiente para valorizar a carne com osso, mas serviu para conferir mais firmeza ao mercado, que permaneceu estável em R$9,30/kg, para carcaças de animais castrados. Com informações da Scot Consultoria.

Exportações de carne cresceram 727% em 14 anos

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Em quase uma década e meia, de 2000 a 2014, as vendas externas brasileiras de carne bovina cresceram 727%, saindo de US$ 779 milhões para US$ 6,4 bilhões, de acordo com números da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). No ano passado, segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), o Brasil vendeu carne bovina in natura para 151 países. E, ainda, carne bovina industrializada exportada para outros 103 países. Ao mesmo tempo, segundo dados do Censo Agropecuário de 2006, o mais recente, a região Norte do país foi a que apresentou maior crescimento do rebanho bovino, entre 1996/2006, com taxas anuais de 6,14%. Esse crescimento foi marcado, principalmente, pelo excepcional desempenho apresentado pelos estados do Pará, Rondônia e Tocantins. Levantamento do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) prevê que, em 2015, a produção mundial de carne bovina chegará a 59,7 milhões de toneladas equivalentes em carcaça. O Brasil, com 17% da produção mundial, está na segunda colocação entre os maiores produtores mundiais, superado apenas pelos EUA, com 19%. No caso das exportações, o Brasil liderou, no ano passado, com 21% das vendas mundiais de carne bovina, vindo em segundo lugar a Índia, detentora de 19% do mercado internacional do produto. A CNA destaca que a carne bovina está entre os principais produtos do agronegócio brasileiro, presente em praticamente todos os estados. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem no Brasil 2 milhões e 673 mil estabelecimentos agropecuários com bovinos no país, além de uma área de pastagem superior a 158 milhões de hectares. A cadeia produtiva da carne, segundo a CNA, movimenta recursos de R$ 167,5 bilhões ao ano, gerando perto de sete milhões de empregos. O Valor Bruto da Produção do segmento (VBP), ao final de 2015, deverá ser de R$ 93 bilhões, número expressivo se comparado com o desempenho do ano passado: R$ 78 bilhões. O fato é que o consumo de carne bovina está crescendo no mundo devido a três fatores básicos: aumento da renda; mudança nos hábitos de consumo; e crescimento populacional, indica estudo da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Em 2050, prevê a FAO, a população mundial deverá superar 9 bilhões de pessoas e a demanda por mais alimentos e proteínas irá crescer. Com informações da CNA.

domingo, 21 de junho de 2015

Pecuarista não entrega boi abaixo da referência

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Mercado altamente especulado e pressionado pelos frigoríficos. Como as programações das indústrias, em média, não estão muito longas, os pecuaristas resistem em entregar as boiadas a preços abaixo da referência. Em algumas praças, onde há maior dificuldade na aquisição de animais, as ofertas de compra voltaram a subir. Acompanhe as cotações da arroba do boi e da reposição em vários estados, acesse: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Em São Paulo, as cotações estão estáveis para o boi gordo e vaca gorda, em R$ 147,00/@ e R$ 137,00/@, à vista, respectivamente. As escalas atendem, em média, três dias. Na mesma praça, é comum a oferta de preços até R$ 4,00/@ menores que a referência, porém, sem negociações em volumes consideráveis. A capacidade de suporte das pastagens ainda possibilita retenção por parte dos produtores. No mercado atacadista, houve alta nos preços. As carcaças de animais inteiros estão cotadas em R$ 9,00/kg, alta de 2,3% frente ao início do mês. Com informações da Scot Consultoria.

Argentina derruba embargo à carne brasileira

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A Argentina derrubou o embargo à carne bovina, animais e produtos de origem animal do Brasil, informou nesta quarta­feira a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, sem traçar estimativas de volumes ou valores para a exportação dos itens pelos brasileiros daqui para frente. O embargo vigorava desde 2012, diante da suspeita de vaca louca no Paraná. "Poderá significar muitas importações para o Brasil, mas o mais importante para nós não era isso, o mais importante era a questão de imagem", disse Kátia. "Estamos num momento excepcional da carne bovina, com muitas expectativas de novos mercados e seria um contrassenso nós cruzarmos os braços e aceitar o embargo da Argentina, que é nossa parceira num acordo de Mercosul... e batermos na porta dos Estados Unidos, dos outros lugares para falar da qualidade da nossa carne", completou. Recentemente a China habilitou oito frigoríficos brasileiros para exportação de carne bovina. Segundo a ministra, uma missão técnica chinesa chegará ao país na segunda­feira para inspeção de mais nove plantas. Em contrapartida à liberação da Argentina, o Brasil retirou o embargo às maçãs, peras e marmelos argentinos, decretado em março deste ano depois de constatada a presença da praga Cydia Pomonella. No ano passado, as importações das frutas somaram 187 milhões de dólares, segundo o ministério. A documentação bilateral referente aos desembargos será publicada nesta semana pelos dois países. Com informações da Reuters.

Mercado do boi trava com pressão de frigoríficos

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A liquidez no mercado pecuário, que já estava baixa, diminuiu ainda mais nesta semana. Segundo pesquisadores do Cepea, representantes de frigoríficos têm exercido forte pressão sobre as cotações da arroba do boi gordo. Pecuaristas, no entanto, só negociam quando realmente precisam de caixa. Acompanhe as cotações da arroba do boi e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Nessa quarta­feira, 17, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa fechou a R$ 146,35, baixa de 0,7% frente à quarta anterior. No mercado atacadista de carne da Grande São Paulo, levantamentos do Cepea mostram sustentação dos valores da carne. Apesar de a situação macroeconômica limitar o consumo em geral, a diminuição do volume de animais abatidos (menor oferta de carne) acaba reequilibrando o patamar de preços. Com informações do CEPEA.

domingo, 14 de junho de 2015

7º LEILÃO NELORE AYMORÉ


Altas continuam no mercado do boi gordo

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Alta em quatro praças para o boi gordo, das trinta e uma pesquisadas pela Scot Consultoria. A retenção de boiadas, por parte dos pecuaristas, faz com que os frigoríficos ofertem preços maiores para compra de animais. Em São Paulo, os preços para o boi gordo e vaca gorda permanecem estáveis, cotados em R$147,50/@ e R$138,00/@, à vista, respectivamente. As escalas paulistas atendem, em média, cinco dias. Acompanhe as cotações da arroba do boi e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php A melhora nas vendas de carne neste início de mês ajudou os frigoríficos no escoamento dos estoques, o que causou valorizações. O Equivalente Scot Carcaça, que calcula a receita do frigorífico com a venda de couro, sebo, miúdos, derivados, subprodutos e carne com osso, está cotado em R$170,68/@, alta de 2,6%, frente ao início do mês. No mercado atacadista de carne com osso houve alta nos preços. As carcaças de animais inteiros e castrados estão cotadas em R$8,80/kg e R$9,10/kg, respectivamente. Com informações da Scot Consultoria.

Frigoríficos são contra fim da vacinação no PR

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Em apoio a pelo menos 20 entidades ligadas a pecuária paranaense, entre elas as Sociedades Rurais de Londrina, Maringá, Paranavaí e Umuarama e de dezenas de associações de criadores, o Conselho de Administração da Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO) está se posicionando em contrário ao pedido feito ao MAPA pelo Paraná para que o estado seja reconhecido como área livre de febre aftosa sem vacinação. O Governo do Paraná já fez o pedido formal ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para iniciar o processo para obter o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) em 2017. Segundo a entidade, a ABRAFRIGO não é contra o fim da vacinação desde que isso seja feito em bloco, com os demais estados com os quais o Paraná faz fronteira, como Mato Grosso do Sul e São Paulo que fazem a vacinação e onde há um expressivo intercâmbio econômico fundamental para o desenvolvimento da pecuária paranaense. Em 10 de junho foi realizada em Curitiba a segunda audiência pública para dar sequência a solicitação. A ABRAFRIGO subscreveu um documento está sendo encaminhado ao Governo do Estado solicitando que o Paraná caminhe em bloco com outros estados na questão da vacinação para depois formalizar o processo junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Isso porque o plano nacional de erradicação da febre aftosa no País prevê o fechamento das fronteiras do Paraná com Mato Grosso do Sul e São Paulo, considerados área livre de febre aftosa com vacinação e, com isso, não poderá haver circulação do transporte de animais e produtos de origem animal vindos de outros Estados. “A pecuária paranaense que já é pequena, vem diminuindo e não possui escala de abate, o que levou aos frigoríficos como o JBS e a Mafrig a saírem do estado. Ela adquire quase todos os animais de engorda em outros locais e, com o fim da vacinação, vai ficar menor ainda se tornando inexpressiva”, argumenta a ABRAFRIGO. Para a entidade. Nem as vantagens econômicas deste processo estão muito claras. “Santa Catarina já é área livre de aftosa sem vacinação há oito anos e os resultados econômicos até agora são semelhantes aos dos estados com vacinação no preço médio e na quantidade dos produtos exportados como os de suínos. Em 2007 o estado exportava 189 mil toneladas e isso inclusive caiu para 182 mil toneladas em 2014. O preço médio obtido era de US$ 1.747 por tonelada que subiu para US$ 3.232 atualmente, algo não muito diferente do Paraná cujo preço médio hoje é de US$ 3.090 por tonelada”. Com informações do portal DBO.

Carne e leite ajudam a segurar a inflação

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O alívio no ritmo de alta preços de carnes bovinas e leite in natura, bem como nos materiais e componentes para a manufatura, garantiu a desaceleração da inflação atacadista na primeira prévia do Índice Geral de Preços ­ Mercado (IGP­M) de junho. Por outro lado, grãos como soja e milho reduziram o ritmo de queda, enquanto o minério de ferro ficou ainda mais caro, impedindo que a taxa tivesse uma trégua mais intensa. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,35% na primeira prévia do IGP­M de junho, contra elevação de 0,56% em igual índice do mês passado, informou nesta quinta­feira, 11, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo a instituição, os preços dos bens finais subiram 0,69% na leitura anunciada nesta quinta, 11, contra avanço de 0,90% na primeira prévia de maio. A maior influência para este movimento partiu do subgrupo alimentos processados (2,28% para 0,41%). A carne bovina comercializada pelos frigoríficos, que havia subido 6,35% no mês passado, registrou metade dessa taxa: uma alta de 3,01% em junho. O índice correspondente aos bens intermediários, por sua vez, subiu 0,44% na primeira prévia do IGP­M de junho, ante 1,05% no mês passado. A principal contribuição veio do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 1,25% para 0,51% no período. Entre as matérias­primas brutas (­0,50% para ­0,19%), a queda menos intensa foi provocada pelo comportamento de soja em grão (­4,05% para ­1,07%), milho em grão (­5,21% para ­4,06%), suínos (­5,59% para 5,43%) e minério de ferro (3,67% para 4,88%). No sentido contrário, deram alívio leite in natura (4,37% para 0,12%), bovinos (1,35% para ­0,36%) e café (em grão) (­1,69% para ­3,38%). O IGP­M subiu 0,47% na primeira prévia de junho. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 a 31 de maio. Com informações do portal Estadão.

domingo, 7 de junho de 2015

7º Leilão Nelore Aymoré


Kátia promete, novamente, quitar seguro rural

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Durante o anúncio do Plano Agrícola e Pecuário 2015/2016, ontem, a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu, prometeu, para breve, uma solução para a dívida de R$ 690 milhões do governo com as nove seguradoras que participam do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Para viabilizar o pagamento sem afetar os recursos do seguro para esta safra, o Ministério da Agricultura receberá crédito suplementar de R$ 300 milhões do Ministério da Fazenda. Juntando esse valor com o Restos a Pagar do Orçamento de 2014, que já contava com o repasse de R$ 390 milhões, a dívida será quitada. Segundo Kátia, o governo editará nos próximos dias uma Medida Provisória em que autoriza o Mapa a pagar apólices de 2014 com recursos de 2015, essa é última barreira a ser superada para liquidar a dívida do seguro agrícola da safra 2014/2015. "Nós não queremos deixa mais Restos a Pagar, porque isso cria uma insegurança no seguro rural. Os seguros de 2014 não vão impactar em 2015", reforça a ministra. Para a safra 2015/2016, o volume do PSR será de R$ 668 milhões, quase R$ 32 milhões a menos. Entre as novas propostas apresentadas está a criação do sistema integrado de informações do seguro rural (SIS­ Rural) e a formação de grupos de produtores para negociar com as seguradoras. A partir desta safra de soja, a negociação do seguro sedará diretamente com as seguradoras. Com informações do DC

Frigoríficos voltam às compras e pressão diminui

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A pressão de baixa perdeu força no mercado do boi gordo. Embora ainda existam tentativas de preços menores, houve valorizações em cinco praças para os machos terminados, frente a dois recuos. A semana com praticamente dois dias a menos para as compras de boiadas faz com que os frigoríficos busquem garantir as programações da próxima, mesmo com a demanda fraca por carne bovina. Isso gerou diminuição da pressão de baixa. Acompanhe as cotações da arroba do boi e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Uma exceção é o Norte do Tocantins, onde as indústrias reduziram as cotações nos últimos dias. Apesar da diminuição da oferta, decorrente dos valores menores, houve recuo para a referência na região. No mercado atacadista a movimentação está lenta e não houve alterações. Com informações da Scot Consultoria.

Queda das exportações de carne continua

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Em maio as exportações de carne bovina in natura somaram 84,83 mil toneladas métricas, o que equivale a um aumento de 1,8%, na comparação mensal, mas uma redução de 17,5%, frente ao mesmo mês de 2014. O faturamento no mês também caiu na comparação anual. Os US$349,03 milhões exportados no mês representam queda de 28,7%, frente a maio de 2014, apesar de aumento de 0,6%, na comparação com abril último. No acumulado do ano, volume e faturamento tiveram reduções de 19,9% e 25,1%, respectivamente, na comparação com o mesmo período do ano passado. As exportações, embora representem uma parcela pequena do total produzido, cerca de um quinto, têm deixado a desejar no escoamento da produção, assim como a demanda interna. O grande vetor das cotações firmes para o boi gordo este ano tem sido a oferta curta. Com informações da Scot Consultoria.