terça-feira, 30 de junho de 2020

Arroba dispara com disputa entre os frigoríficos

Ações de frigoríficos disparam com expectativa de queda na taxa ...

Em São Paulo, a oferta limitada de animais terminados e as escalas enxutas, em média para três dias úteis, fizeram com que os preços disparassem. Segundo levantamento da Scot Consultoria, na última sexta-feira (26/6), a arroba do boi gordo subiu 2,3% na comparação feita dia a dia e ficou cotada em R$220,00, bruto e a prazo, R$219,50, livre de Senar, a prazo, e em R$216,50, descontados os impostos (Senar e Funrural). Para a vaca gorda e novilha gorda as cotações subiram 1,5% e 1,0%, respectivamente. Negócios com bovinos de até quatro dentes estão firmes em R$220,00/@, bruto à vista. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php O cenário geral é de programações de abate enxutas e a oferta ditando o rumo do mercado. Segundo a Radar Investimentos, "O mercado físico do boi gordo segue firme, com preços acima da referência em boa parte das praças pecuárias. As escalas estão da mão para a boca, as exportações devem bater o recorde histórico e carne no atacado está em alta com os estoques enxutos. " Com informações da Scot Consultoria.

Reposição subiu mais de 10% no Paraná

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A demanda por bovinos para reposição está aquecida, fato que associado à oferta restrita de animais na maior parte do Paraná, tem resultado em valorizações contínuas nas categorias. No balanço mensal, considerando a média de todas as categorias de animais para reposição pesquisadas pela Scot Consultoria, a valorização foi de 10,5% no Paraná. Já o boi gordo, nesse mesmo intervalo, subiu 9,2%. A demanda maior é pelas categorias mais eradas, para giro rápido. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php A categoria cuja alta foi mais significativa nesse intervalo foi o garrote anelorado (7,5@), com alta de 12,5% em junho e, atualmente, cotada em R$2.250,00 por cabeça. Com informações da Scot Consultoria.

Frigoríficos aceleraram abates em Mato Grosso

Retenção de fêmeas faz abates de bovinos reduzirem 14,1% no 3º ...

O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA) informou que a utilização industrial no estado demonstrou uma recuperação, aumentando cerca de 7,99 p.p. em relação a abril e registrando o valor de 76,83%. “As regiões que mais corroboraram para este aumento na utilização frigorífica foram a sudeste, oeste e noroeste, que incrementaram 13,96 p.p., 13,92 p.p. e 13,04 p.p., respectivamente, no período”, destacou o boletim. A retomada das atividades nas indústrias influenciou no volume de animais abatidos no estado, na qual registrou um aumento de 27,22% no comparativo mensal, totalizando 436,18 mil cabeças. Já a região médio-norte apresentou forte decréscimo foi de 26,92 p.p. no comparativo mensal, em decorrência da característica de confinamento da região, que até o momento está menor neste ano. A expectativa do instituto é que a utilização das indústrias volte a apresentar queda, devido à menor oferta de animais observada ao longo das semanas de junho. “Com a diminuição da oferta de animais, as arrobas do boi e da vaca gorda ficaram cotadas nesta semana a R$ 181,22 e R$170,02, respectivamente. Valores 2,49% e 2,23% maiores, na mesma ordem, no comparativo semanal”, relatou o IMEA. Atualmente, as escalas de abate registraram variação mínima de -0,06 dia no comparativo semanal, ficando cotada na média de 6,70 dias. Além disso, na semana passada, criadores relataram uma maior procura de gado para confinamento. Assim, o bezerro de ano ficou cotado a R$ 1.775,24/cab., acréscimo semanal de 0,72%. Com informações do Notícias Agrícolas.

Arroba: frigoríficos disputam boi em São Paulo

Arroba do boi sobe 34,04% no mês e atinge novo recorde: R$228,80 ...

No fechamento da última segunda-feira (29/6) observamos boa parte das indústrias fora das compras, aguardando definição do mercado para traçar as estratégias de compras ao longo da semana. Embora a calmaria, a expectativa é de que a melhora no escoamento de carne bovina nos próximos dias com o recebimento dos salários possa trazer mais força para o mercado do boi. A tendência é de mercado continue firme. No mercado atacadista de carne bovina, o boi casado de animais castrados ficou cotado em R$13,72/kg, alta de 1,4% na comparação semana a semana. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Os preços reagiram com os estoques menores e a preparação das indústrias para atender a primeira quinzena do mês. Segundo a Radar Investimentos, "A disputa por animais terminados no mercado físico em SP segue ferrenha. Com as programações de abate curtas e, em média entre os dias 2, 3 e 6/julho não há espaço para testes de compra em preços menores. As tentativas de compra giram entre R$216-R$220/@, à vista, em SP." Com informações da Scot Consultoria.

sábado, 27 de junho de 2020

12º LEILÃO NELORE AYMORÉ


Consultoria prevê disparada da arroba do boi

Com recorde histórico, boi foi destaque na B3 em 2019 ...
Com o vazio de oferta de animais, a expectativa do mercado é que a arroba do boi gordo se consolide ao redor de R$ 230,00 entre os meses de julho e agosto no estado de São Paulo. As exportações de carne bovina aquecidas e a retomada da demanda interna devem favorecer o cenário de altas para os preços. De acordo com o Analista de Mercado da Agrifatto, Yago Travagini Ferreira, as valorizações da arroba estão mais constantes e sustentadas se comparada com o final de 2019. “No final do ano passado, os preços da arroba atingiram o patamar dos R$ 230,00 só que não se consolidou neste patamar”, comenta. A estimativa é que em curto prazo a referência para a arroba fique próxima de R$ 220,00, mas já existem negócios pontuais nestes valores. “Em um período de 15 a 20 dias, esse patamar de preço deve ser consolidado e negócios a R$ 230,00 podem ocorrer a partir de agosto”, relata. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Com relação ao primeiro giro do confinamento, o analista explica que os pecuaristas planejaram a engorda dos animais no início do ano em que os preços do milho estavam elevados e o valor da arroba não estava atrativa. “Esse confinamento que chega em julho e agosto não terá uma grande margem e volume justamente por que a conta não fechava”, afirma. Com informações do Notícias Agrícolas.

Arroba do boi já deixa pra trás os R$ 215

Mercado segue, mas boiada fica em casa - Portal DBO
Arroba do boi já deixa pra trás os R$ 215 Em São Paulo, na última quinta-feira (25/6), a cotação do boi gordo ficou em R$215,00/@, bruto e a prazo, R$214,50/@, livre de Senar, também a prazo, e em R$212,00/@, descontados os impostos (Senar e Funrural). Alta de 0,9% ou R$2,00/@ frente ao fechamento anterior (24/6). Os negócios pelo boi jovem, que atende à demanda chinesa, acontecem em torno de R$215,00/@ até R$220,00/@, bruto e à vista. No curto prazo, a proximidade da virada do mês e o restabelecimento do comércio em algumas regiões, além do bom ritmo das exportações, acentuam um desbalanço entre demanda por carne bovina e oferta de boiadas para abate, com isso, valorizações não estão descartadas. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Segundo a Radar Investimentos, "Mais uma semana consecutiva de alta no mercado físico do boi gordo em São Paulo. A carne no atacado subiu, as exportações do produto in natura devem ser recorde neste mês e a entressafra típica limita a oferta de animais terminados em praticamente todo o Centro-Sul brasileiro. " Com informações da Scot Consultoria.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

EUA: estoques de carne voltam a cair com Covid

Preço da arroba do boi gordo cai 15% em dezembro
Os estoques de carne bovina e suína em câmaras refrigeradas nos Estados Unidos diminuíram em maio ante igual período do ano passado, informou ontem o Departamento de Agricultura do país (USDA). Os estoques em 31 de maio eram 13% menores que os de um ano antes e 18% inferiores aos de abril, refletindo o impacto de surtos de covid-19 em unidades de processamento. Milhares de trabalhadores de frigoríficos foram infectados, de acordo com representantes de sindicatos, forçando companhias como Tyson Foods, JBS USA, Smithfield Foods e Cargill a fechar unidades temporariamente em abril. Os estoques de carne de frango em câmaras refrigeradas caíram 4% em maio na comparação anual e 5% ante abril. Com informações do portal Estadão.

Frigoríficos usam medo da China para baixar o boi

Trump assina acordo que facilita exportação de carne bovina ...
O mercado físico do boi gordo iniciou a semana com poucos negócios efetivados em virtude da baixa oferta de animais e com os agentes analisando os resultados das vendas de carne no final de semana. De acordo com a Informa Economics FNP, os frigoríficos estão mais cautelosos em preencher as escalas de abate com as especulações de renegociação de contratos de carne bovina com a China. “Os preços da boiada gorda seguem sob pressão altista, sustentada pela escassez de animais terminados, intensificando a resistência da ponta compradora na aquisição de novos lotes. Quando muito, os negócios efetuados são apenas mediante garantias do escoamento da carne”, destacou a Informa Economics. Em seu boletim diário, a Agrifatto Consultoria destacou que a última semana foi marcada pela desaceleração do atacado paulista de carne bovina. “Os preços se mantiveram praticamente firmes, a carcaça casada permanece na faixa dos R$ 13,70 a 13,80/kg. No varejo, as novidades também são poucas, o fluxo de vendas continua fraco, o que deve se manter neste final de mês”, afirmou. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o Analista da AgroAgility, Gustavo Figueiredo, destacou que a demanda externa e a oferta restrita de animais estão sustentando os valores da arroba no mercado físico, na qual os preços saíram de R$ 200,00/@ no final de maio e estão ao redor de R$ 215,00/@ no animal comum no mês de junho”, relata. Mercado futuro Já no mercado futuro, os contratos futuros finalizaram a sessão desta segunda-feira (22) do lado negativo da tabela na Bolsa Brasileira (B3). O contrato Junho/20 terminou o dia com uma queda de 0,19% e está cotado a R$ 213,95/@. O julho/20 está precificado a R$ 213,20/@ e teve uma desvalorização de 0,37%. Já o Agosto/20 encerrou o dia com um recuo de 0,05% e foi negociado a R$ 213,40/@ e o contrato Outubro/20 teve uma perda de 0,70% e está cotado a R$ 212,50/@. Com informações do Notícias Agrícolas

sábado, 20 de junho de 2020

12º LEILÃO NELORE AYMORÉ


Dólar dispara após Copom reduzir juros

Dólar dispara contra real após Copom; exterior adota cautela em ...
O dólar iniciou a quinta-feira em alta acentuada contra o real, acima dos 5,30 reais, com os mercados refletindo a decisão do Banco Central de cortar os juros a nova mínima histórica e deixar a porta aberta para possível redução "residual" na taxa Selic. Enquanto isso, nos mercados internacionais, o clima era de cautela diante de temores sobre uma segunda onda de infecções por Covid-19. Por volta das 9h15, o dólar avançava 1,91% 5,3303 reais. O contrato mais negociado de dólar futuro subia 1,70%, a 5,3210 reais. Na última sessão, o dólar à vista avançou 0,55%, a 5,261 reais na venda. Com informações da Reuters.

Governo anuncia o maior Plano Safra da história

Notícias - Governo anuncia Plano Safra 2020/21 com R$ 236,3 ...
O Ministério da Agricultura anunciou nesta quarta-feira (17/6) R$ 236,3 bilhões para o financiamento agropecuário da safra 2021/21. O volume é 6,1% superior ao disponibilizado para a safra passada e o maior já anunciado pelo governo. “O esforço do governo para viabilizar esse plano safra é um reconhecimento das conquistas e do potencial do setor, que está pronto para contribuir para a retomada econômica após o coronavírus”, ressaltou a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, durante o lançamento do plano. Do total anunciado, R$ 194 bilhões serão de recursos com juros controlados pelo governo, com taxas que vão de 2,75% para as linhas de financiamento voltadas à agricultura familiar e chegam a 7% nas linhas de aquisição de máquinas e implementos, como o Moderfrota. As alíquotas são inferiores ao praticado no plano safra anterior, que variaram entre 3% e 8%, respectivamente. “Hoje, a gente sabe que, embora a taxa básica de juros tenha caído bastante, depois da pandemia os juros comerciais se elevaram e, quem está no negócio, vai reconhecer que essas taxas são bastante competitivas e cabem no bolso da agricultura”, ressaltou o secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura, Eduardo Sampaio. Para custeio e comercialização, serão disponibilizados R$ 179,38 bilhões neste Plano Safra, aumento de 5,9% ante o ano passado, e R$ 57 bilhões para investimentos. Para financiamentos voltados a pequenos produtores, com as menores taxas de juros, o Plano Safra 2020/21 contará com R$ 33 bilhões para financiamento pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e outros R$ 33,1 bilhões, por meio do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). "Nesta pandemia, o campo não parou. O pânico, alguns não conseguiram levar para essa região. E essa região mais do que garantiu a nossa segurança alimentar e fez com que a alimentação não cessasse nas cidades" Jair Bolsonaro, presidente da República Os valores são 25% superiores ao disponibilizado na safra 2019/2020. “O Pronaf é visto como prioridade pelo governo desde o ano passado. A gente considera que ele foi bem atendido em 2019/20 e esperamos que não haja nenhum problema este ano”, afirmou Sampaio. Assim como no ano passado, o Plano Safra também contará com recursos recordes para subvenção ao seguro rural, de R$ 1,3 bilhões - R$ 300 mil acima do disponibilizado em 2019/20. Em seu pronunciamento, a ministra da Agricultura destacou o papel do programa na mitigação dos efeitos da estiagem no sul do país sobre a renda dos produtores agrícolas. “Não fosse o seguro rural, talvez a situação fosse muito pior do que temos lá no Rio Grande do Sul hoje”, avaliou Tereza Cristina. Só em soja, a quebra da safra gaúcha foi de 45,8%, com 10,6 milhões de toneladas colhidas ante uma expectativa inicial de 19,7 milhões. O plano deste ano também ampliou em 33,3% os recursos disponíveis para o Inovagro, voltado para investimentos em inovação tecnológica, e em 43,4% para o Moderinfra, voltada para investimentos em infraestrutura. Em 2020/21, os produtores poderão usar essas linhas para a aquisição de equipamentos de monitoramento climatológico, como estações meteorológicas e softwares, equipamentos e serviços de pecuária de precisão ou financiamento para a produção e aquisição de bioinsumos. Com informações do Globo Rural.

Farelo de soja: preços menores

Ocorreu um erro! Usuário inexistente ou Senha incorreta ...
O preço do farelo de soja caiu na primeira quinzena de junho, acompanhando as quedas da soja em grão, que por sua vez recuaram com o dólar caindo, frente ao real. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a tonelada do alimento concentrado ficou cotada, em média, em R$1.758,29, sem o frete, em São Paulo, 1,1% menos na comparação mensal. Ainda assim, o farelo de soja está custando 35,3% mais em relação a junho de 2019. Com informações da Scot Consultoria.

Arroba: boi sobe apesar do fim de mês

Arroba volta ao patamar R$ 150 em São Paulo - Portal DBO
A oferta restrita de boiadas, que tem provocado um menor ritmo nos abates e a diminuição dos estoques de carne nas indústrias, e o cenário positivo das exportações são os fatores de firmeza no mercado do boi gordo, apesar da segunda quinzena do mês, período no qual naturalmente há uma desaceleração do consumo interno de carne bovina. Segundo levantamento da Scot Consultoria, na última quinta-feira (18/6), em São Paulo, a arroba do boi gordo ficou cotada em R$208,00, bruto e à vista ou R$205,00, descontados os impostos (Senar e Funrural) e à vista. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Para o boi jovem até 30 meses, que atende à demanda chinesa, os negócios chegaram a R$215,00 por arroba. Para as fêmeas, vaca e novilha, as referências ficaram em R$190,00 e R$200,00, respectivamente, preços brutos e à vista. Segundo a Radar Investimentos, "A semana foi de alta da arroba na maioria das praças pecuárias do Brasil. A oferta restrita de animais terminados é o ponto principal deste movimento. Além disto, as exportações mostraram aceleração e a reabetura gradual dos estabelecimentos revive segmentos como o food service, que estavam adormecidos." Com informações da Scot Consultoria..

Frigoríficos brigam por boi pronto para a China

Panorama Leilões | Notícias
Os preços do boi gordo voltaram a subir na maioria das regiões de produção e comercialização nesta quinta-feira, 18. Segundo o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos continuam trabalhando com escalas de abate encurtadas, enquanto a disputa por animais que cumprem os requisitos para exportação à China permanece acirrada, principalmente em São Paulo. “No geral, a oferta de animais terminados segue restrita, fator que vai oferecendo um importante ponto de sustentação aos preços domésticos”, diz. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Enquanto isso, ainda há algum otimismo em relação à demanda interna de carne bovina com o relaxamento das medidas de distanciamento social em alguns estados. “Mas o quadro segue complicado, com muitos pedidos de falência, altos índices de desemprego e de queda na renda do brasileiro médio”, pondera. Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista subiram de R$ 206 para R$ 208 por arroba. Em Uberaba (MG), permaneceram em R$ 203, estáveis. Em Dourados (MS), foram de R$ 199 para R$ 200. Em Goiânia (GO), o preço continuou em R$ 200. Já em Cuiabá (MT), subiu de R$ 181 para R$ 182. Atacado No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, permanece uma tendência de aumento pontual nos preços, apoiada na expectativa de reação no consumo doméstico. Já as exportações seguem com volumes expressivos, diante de um grande apetite por proteína animal brasileira por parte da China. A ponta de agulha ficou em R$ 11,55 o quilo, estável. O corte dianteiro permaneceu em R$ 12,25 por quilo, e o corte traseiro seguiu em R$ 13 o quilo. Com informações da Safras.

domingo, 14 de junho de 2020

Nelore Aymoré

Badalado Aymore ! Elite Plus na Prova de Eficiência Alimentar da Embrapa Geneplus com Coeficiente Alimentar Residual Negativo mostrando alta Eficiencia Alimentar !.


Nelore Aymoré

Editor Aymoré ! Nosso mascote fez bonito na Prova da Embrapa
Geneplus ! Parabéns Editor !!





quinta-feira, 11 de junho de 2020

Leilão Nelore Aymoré terá formato virtual pela primeira vez


Após anos de realização durante a Feira Agropecuária e Industrial de Presidente Venceslau (Faive), o leilão Nelore Aymoré será realizado pela primeira vez em formato virtual. 

O evento, programado para o dia 12 de agosto, a partir das 20h, terá a oferta de 60 reprodutores, tendo pela primeira vez a oferta de Nelore Pintado. Serão oferecidos ainda reprodutores Nelore Padrão e Nelore Mocho. Os animais ofertados são duplamente avaliados pela Embrapa Geneplus, PMGZ / ABCZ e contam com avaliação de carcaça feita pela DGT Brasil. 

Será a 12ª edição do leilão. Na oportunidade, o remate será feito pela leiloeira Programa Leilões, com a assessoria da Duetto Consultoria Pecuária e Bula Assessoria Pecuária. 

O evento será transmitido pelo Canal do Boi e pela Remate Web. 

O Leilão Nelore Aymoré é organizado pelo pecuarista Mencius Mendes Abrahão e família. Os espécimes da marca são destaques da Embrapa Geneplus há mais de dez anos, fruto de um trabalho de seleção criado há 21 anos.  (Da redação)
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Preço do bezerro disparou

Cotações disparando no mercado de reposição
A maior demanda por categorias mais jovens no Rio de Janeiro e a oferta restrita têm dado força às cotações dos bovinos de reposição. Tomando o início do não como referência, o bezerro de desmama anelorado (6,0@) estava cotado em R$1,3 mil e atualmente é negociado por R$1,5 mil, alta de 15,3%. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Seguido do bezerro de ano anelorado (7,5@), que apresentou valorização de 9,7% no mesmo período, atualmente está cotado em R$1,7 mil. Com informações da Scot Consultoria..

Frigoríficos não acham boi para comprar

Boi: sem exageros, produtores estão mais otimistas que o Mapa para ...
Em São Paulo, a dificuldade em adquirir a matéria-prima resultou em pressão positiva sobre o preço da arroba do boi gordo. Segundo levantamento da Scot Consultoria, o boi ‘’comum’’ subiu 0,5% na última terça-feira (9/6) na comparação feita dia a dia, o que significa alta de R$1,00/@ e ficou cotado em R$203,00/@, a prazo e bruto. Para os animais de até quatro dentes, cujo destino é o mercado chinês, há ofertas de compra de até R$10,00/@ acima da referência. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Para a Radar Investimentos, "A dificuldade de compra de animais terminados em São Paulo é vigente. As programações de abate estão apertadas, entre a próxima segunda-feira e a terça-feira. O abate enxuga um dia útil de abate, mas subtrai praticamente dois dias úteis de compra de gado. No atacado, as cotações estão em alta." Com informações da Scot Consultoria..

Itaú: Brasil será favorecido com crise nos EUA

Em dia de pânico, Itaú supera Petrobras e torna-se a empresa mais ...
A redução no número de abates e a forte demanda por carne bovina para exportação fizeram a arroba do boi gordo subir no começo de junho, no mercado físico, aponta o Itaú BBA. Segundo o consultor de agronegócio do banco César de Castro Alves, o fim de safra se parece bastante com uma entressafra. “Pode ter animal para chegar ainda, mas a percepção que está se consolidado é de que o volume de gado ofertado está bem restrito”, diz. De acordo o consultor, a fraca demanda no mercado interno segue limitando as valorizações e a expectativa para este ano não é das mais otimistas. “Entretanto, a exportação está tão forte que é possível que, combinado com os abates menores, ainda assim a gente tenha uma curva para cima”, comenta. Castro Alves aborda também a crise na indústria de carnes dos Estados Unidos por conta da pandemia do novo coronavírus. Casos entre funcionários levaram ao fechamento momentâneo de praças e frigoríficos. “Sem falar da questão comercial com a China, que é para onde eles poderiam originar carne. Até recentemente circularam notícias de que a exportações seriam reduzidas. Para ele, isso pode favorecer o Brasil no mercado externo em 2020, já que o país tem preços competitivos. Em relação à Argentina, os preços da arroba estão muito parecidos. “Argentina a gente está mais próximos de preço. Mas com oferta muito menor, eu diria que o jogo mais pesado conosco seria Austrália e os EUA”, comentou o consultor. Com informações do Canal Rural.

terça-feira, 9 de junho de 2020

12º LEILÃO NELORE AYMORÉ


Pandemia leva virtuais a puxar a agenda de leilões

Leilões de gado e transações online ganham força - Compre Rural
Os leilões virtuais de bovinos de corte, sejam com animais de genética apurada ou gado geral, já são uma realidade na pecuária nacional. No atual cenário de crise por causa do novo coronavírus (Covid-19), a agenda de eventos neste consolidado formato eletrônico de comercialização de animais pela TV e internet tem se mantido firme.

O diretor da Programa Leilões (Londrina, PR), Paulo Horto, disse em entrevista ao Portal DBO que nenhum leilão foi cancelado dentro do cronograma da empresa até o mês de junho. “Cerca de 90% dos leilões presenciais foram modificados para o formato virtual; os 10% restantes, foram adiados. Isso demonstra que o modelo funciona muito bem, ainda mais neste período difícil. O agronegócio não vai parar”, ressaltou o empresário.

Lourenço Campo, diretor da Central Leilões (Araçatuba, SP) usou suas redes sociais para expor as medidas que a Central Leilões está tomando. “Considerando os negócios, as medidas governamentais para sustentar nossa economia estão sendo tomadas. Nosso papel é manter como for possível o equilíbrio dentro da nossa atividade. Por isso, estamos orientando a realização dos pregões virtuais e os cuidados para o processo de pré e pós-leilão”, disse.

“O leilão virtual passa a ser fundamental para a manutenção dos negócios, tanto para compradores como para os vendedores”, avalia Ricardo Nicolau, dono da leiloeira que leva o seu nome. A empresa com sede em Sinop, no Mato Grosso, não reportou mudanças na sua programação de pregões eletrônicos.

De acordo com Ricardo, três eventos presenciais foram alterados para o formato virtual, com animais filmados nas propriedades. Programados para abril, eles tiveram suas datas confirmadas pelos promotores. “Perdemos o calor e a energia que um leilão com público transmite, mas a situação pede que todos os envolvidos se adaptem ao momento”, diz.

A agenda de leilões virtuais organizada pela Estância Bahia Leilões (Cuiabá, MT) também mantém a sua programação normal. Em comunicado publicado em seu site, a empresa mato-grossense informa ainda que adequou sua rotina de atividades, desde medidas de higienização, orientação da equipe e, principalmente, optando pelo trabalho e atendimento remotos.

“Entendo que o virtual é uma tendência natural em nosso negócio e ganhou uma relevância ainda maior neste momento. O fato de não termos registrado cancelamentos em meio à pandemia demonstra que a modalidade de vendas conquistou a confiança do mercado”, afirma Maurício Cardoso Tonhá (foto), proprietário da leiloeira.

“Todos os pregões presenciais previstos para serem realizados nos próximos 60 dias, como os leilões de gado de corte nos municípios de Primavera do Leste e Campo Novo do Parecis, mantiveram suas datas e foram transformados para o formato eletrônico. Além deles, o tradicional ‘MegaLeilão 10020’, marcado para o dia 18 de abril, será totalmente virtual pela primeira vez, em sua vigésima edição”, revela Tonhá.

A Correa da Costa Leilões Rurais (Campo Grande, MS), que tradicionalmente transmite seus eventos pela internet, tinha informado ao Portal DBO que a sua agenda semanal de leilões de gado geral na Estância Orsi (foto) iria ocorrer sem a presença de público e no formato virtual. No último sábado, 21 de março, a empresa comunicou em sua página na internet o cancelamento de seus leilões de corte, atendendo aos decretos municipais.

Outra decisão importante foi a mudança do formato da rodada dupla “Nelorão MS” e “Nelorão Matrizes”, que reuniu cerca de 1 mil pessoas no ano passado. “Pela primeira vez, o evento será 100% virtual, com transmissão pelo Canal do Boi e internet na noite de 27 de março”, informa Nilton Barbosa, sócio-proprietário da leiloeira.

Marcelo Silva, diretor da Trajano Silva Remates (Porto Alegre, RS), informa que todos os eventos presenciais com bovinos e equinos no estado foram cancelados. “As empresas que trabalham com gado geral estão se movimentando para transformar seus remates em virtuais, já que esta modalidade não é comum no Rio Grande do Sul. Por efeito do coronavírus, creio que o formato será uma tendência e vai proliferar por aqui”, revela.

Reposição: preços começaram a subir

Sistema FAEP | Gado magro vira “artigo de luxo” e preço sobe 20%
Com a chegada da entressafra, conforme os recriadores e invernistas entregam suas boiadas para os frigoríficos, aumenta a procura por animais para reposição do rebanho. A demanda aquecida resultou em alta de 1,6% na última semana, entre machos e fêmeas anelorados, considerando média de todos os estados monitorados pela Scot Consultoria. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php As altas foram puxadas pelas categorias jovens, com destaque para o bezerro de desmama, que valorizou 3,3% nos últimos sete dias, considerando a média de todas as regiões. Com informações da Scot Consultoria..

Preço da carne exportada subiu em junho

Saiba tudo sobre a alta no preço da carne bovina | Jornal Contábil ...
Contrapostos aos resultados - até certo ponto excepcionais - alcançados no decorrer de maio passado, os embarques iniciais de carnes de junho corrente são bastante moderados. Pois, pela média diária embarcada nos primeiros cinco dias úteis do mês, apenas a carne suína registrou expansão. Mesmo assim o incremento foi discreto, pois, comparativamente a junho de 2019, não chegou a 2,5%. Já a carne bovina, adotada a mesma base, acusa recuo de mais de 9%, enquanto o retrocesso da carne de frango é preocupantemente maior, de quase 28,5%. O pior, neste caso, é que o preço alcançado pela carne de frango continua em refluxo, com queda (ainda pela média diária) de 21,57% sobre junho do ano passado. Com isso, a receita alcançada diariamente nos cinco primeiros dias do mês ficou perto de 44% aquém da obtida um ano atrás. Ou, na projeção para a totalidade do mês (que tem dois dias úteis a mais), queda de aproximadamente 38%. A carne suína também enfrenta redução de preço. Mas de apenas 3,37%. Assim, supondo-se que atinja as quase 64 mil toneladas ora projetadas, terá um incremento de receita de mais de 9%. O maior incremento na receita (quase 13% a mais) deve ficar com a carne bovina. Pois ainda que repita o mesmo volume alcançado um ano atrás (pouco mais de 114 mil toneladas), vem registrando aumento de mais de 12% no preço. Com informações do Avisit

Países árabes procuram fornecedores no Brasil

Árabes procuram fornecedores de carne no Brasil - Compre Rural
Governos de países árabes estão buscando no Brasil novos fornecedores de alimentos num esforço de reforçar seus estoques na pandemia de Covid-19, diante da possibilidade de a doença ainda poder afetar os fluxos de exportação nos países produtores e do receio de ficar sem produto à medida que a China retome as compras no mercado internacional, com a normalização de sua economia. Segundo a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, países como Arábia Saudita, Bahrein, Egito, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Marrocos e Sudão pediram ajuda à entidade para encontrar fornecedores de carne bovina, frango, pescado, açúcar, arroz, derivados de leite, milho e frutas e outros produtos que antes vinham principalmente da Europa e que deixaram de ser fornecidos regularmente com o agravamento da pandemia no continente. O presidente da entidade, Rubens Hannun, explica que os árabes estão comprando por meio de seus próprios ministérios de abastecimento ou importadores recém-credenciados pelo Estado, sem experiência anterior no mercado brasileiro. "Esses novos players estão disputando produto com importadores que já atuavam por aqui e buscam, inclusive, itens de valor agregado", afirma. A demanda foi tanta, que na semana passada, a Câmara Árabe convocou uma conferência virtual com 23 entidades, a maioria do agronegócio, além de representantes do Ministério da Agricultura, do Ministério da Economia e da SP Negócios, a agência de fomento da Prefeitura de São Paulo. O objetivo foi expor as principais necessidades e encontrar fornecedores que pudessem atender às demandas dos árabes. O secretário-geral da Câmara Árabe, Tamer Mansour, afirma que a pandemia de Covid-19 mudou, inclusive, o perfil da demanda. Segundo ele, o fechamento do setor de food service nesses países abriu um espaço maior, por exemplo, para porcionados que os árabes adquiriam da Europa. "Como mercados europeus ainda não retomaram com força, podemos avançar nos produtos tradicionais e em novos", afirma. Desde o agravamento da pandemia de Covid-19, os árabes têm atuado de forma agressiva no mercado para adquirir alimentos. Em março, o Egito habilitou 42 plantas frigoríficas brasileiras de carne bovina e de frango, num esforço de facilitar as importações. Há cerca de um mês, os Emirados Árabes credenciaram novos importadores com a missão de comprar frango no Brasil. Os frigoríficos não esperavam a demanda súbita e não tinham pintos alojados para o frango tipo griller (entre 800 g e 1,2 kg) demandado, e os importadores tiveram que aceitar um prazo de até 60 dias para o cumprimento do contrato. O Brasil é o principal fornecedor de alimentos dos países árabes, que por sua vez são o segundo maior mercado para os produtos do agronegócio nacional, atrás somente da China. Em 2019, as vendas do Brasil para os 22 países da Liga Árabes somaram US? 12,12 bilhões, alta de 6,3% sobre o ano anterior, com açúcar, carne de frango, carne bovina, grãos e gado em pé em posição de destaque na pauta de exportações. Com informações da Avicultura Industrial.

quarta-feira, 3 de junho de 2020

12º LEILÃO NELORE AYMORÉ


Queda da indústria não chega à área de alimentos

Preços da indústria têm terceira maior queda desde 2013 | Agência ...

As quarentenas decretadas com a pandemia de coronavírus atingiu em cheio a produção industrial do Brasil em abril, provocando queda histórica na comparação com o mês anterior, em meio ao fechamento generalizado de unidades produtivas no país devido às medidas para conter a disseminação do vírus. Em abril, a produção da indústria despencou 18,8% em relação a março, com a intensificação das restrições de circulação paralisando fábricas e mantendo as pessoas em quarentena em casa. Essa é a queda mais forte na série histórica iniciada em 2002, e soma-se às já fortes perdas de 9,0% em março, acumulando nesse período contração de 26,1%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou ainda que, na comparação com abril do ano passado, a produção teve recuo de 27,2%, sexta queda consecutiva e também recorde negativo da série histórica nessa comparação. A contração, entretanto, foi menor do que a expectativa em pesquisa da Reuters com economistas, de quedas de 29,2% na variação mensal e de 33,1% na base anual. Depois de dois meses de ganhos no início do ano, a indústria brasileira naufragou com as férias coletivas, paralisações, redução da demanda e isolamento social adotados como medida de contenção à pandemia, e os resultados negativos ainda devem se prolongar. "Maio é o mês que tem maior presença de empresas fazendo interrupção e paradas, mas é claro que o setor industrial está fora do seu habitual por conta da pandemia e uma interrupção clara na indústria. É um movimento importante de perda de ritmo", explicou o gerente da pesquisa, André Macedo. "É o pior momento da indústria brasileira. O que dá para dizer é que, com o que já foi observado e com dados prévios, a indústria está totalmente fora de seu padrão e de sua rotina usual", completou. O mercado já prevê contração de 3,59% da produção industrial este ano, com a economia como um todo retraindo 6,25%, de acordo com a mais recente pesquisa Focus do Banco Central. Em abril, todas as quatro categorias econômicas apresentaram recuos acentuados, com a produção de Bens de Consumo Duráveis despencado 79,6%, em grande parte pela menor fabricação de automóveis, e de Bens de Consumo Semi e não-Duráveis caindo 12,4%. A produção de Bens de Capital teve contração de 41,5% em abril, enquanto a de Bens Intermediários caiu 14,8% sobre o mês anterior. Todas marcaram os resultados mais fracos de suas séries históricas. "Muito dessa queda intensa e espalhamento é fruto do isolamento social por conta da pandemia. Muitas plantas pararam a produção e fizeram paralisações, afetando a produção industrial", disse Macedo. Dos 26 ramos pesquisados, a produção caiu em 22, sendo que somente o ramo de veículos automotores, reboques e carrocerias apresentou perdas de 88,5% em meio às paralisações em várias unidades produtivas. Também se destacaram as perdas na fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-18,4%), de metalurgia (-28,8%), de máquinas e equipamentos (-30,8%), de bebidas (-37,6%) e de produtos de borracha e de material plástico (-25,8%). Por outro lado, a produção aumentou em itens essenciais, com destaque em produtos alimentícios (3,3%) e produtos com ambos voltando a crescer após quedas no mês anterior. "Todos têm ligação com o isolamento social. Alimentos repõem perda do mês anterior e os destaques foram a produção de açúcar com início de safra mais cedo na região centro-sul. Tem também ligação com o consumo doméstico maior como carnes de aves e bovinas impulsando a produção", completou Macedo. No primeiro trimestre, o Produto Interno Bruto brasileiro contraiu 1,5%, sendo que somente a indústria recuou 1,4%. Com informações da Reuters.

Dólar tem nova queda e se aproxima dos R$ 5

Dólar fecha em alta e aproxima-se de R$ 5,40 após seis dias de ...

O dólar operava em queda acentuada contra o real na manhã desta quarta-feira, estendendo as perdas expressivas da véspera e ficando abaixo de 5,10 reais diante do otimismo em relação a uma recuperação econômica global, com os investidores deixando de buscar proteção na moeda norte-americana. Às 10:24, o dólar recuava 2,71%, a 5,0691 reais na venda, enquanto o principal contrato de dólar futuro tinha queda de 2,73%, a 5,070 reais. Na mínima do dia, o dólar à vista foi a 5,0630 reais na venda. A moeda norte-americana dava sequência ao movimento da última sessão, quando o dólar spot despencou 3,23%, a 5,2104 reais na venda, maior desvalorização percentual diária desde junho de 2018. Segundo Flávio Serrano, economista-chefe do banco Haintong, as oscilações desta quarta-feira refletem o “movimento de redução da aversão a risco no mundo e no Brasil. Nos últimos dias os dados econômicos têm sido positivos, com sinais de retomada das atividades no exterior”. Há um sentimento de que o pior da crise possa ter passado, com tendência de melhoras na economia global daqui para frente, completou Serrano. Dados econômicos da China desta quarta-feira mostraram uma recuperação no setor de serviços em maio, enquanto números da zona do euro indicaram que o pior da crise na União Europeia ficou para trás, o que fortalecia as apostas numa retomada econômica nas principais potências mundiais. Além disso, nos Estados Unidos, o setor privado fechou bem menos vagas de trabalho do que o esperado em maio, com os empregadores demitindo outros 2,76 milhões de trabalhadores, contra expectativa de 9 milhões de perdas de emprego. O pregão era de dólar fraco no exterior, e peso mexicano e rand sul-africano, dois pares que tendem a acompanhar o movimento do real, operavam em alta contra a moeda norte-americana. Apesar da queda expressiva do dólar — que já perdeu muito terreno desde que ficou a poucos centavos de superar 6 reais no mês passado —, analistas não descartam a possibilidade de volatilidade daqui para frente diante das tensões políticas locais, entre o Executivo e o Judiciário, e nos EUA, em meio a protestos contra o racismo e a violência policial. O dólar ainda acumula alta de mais de 26% contra o real no ano de 2020, impulsionado por um cenário de juros baixos e incertezas políticas e econômicas. Há algumas semanas, nesse contexto, a expectativa de boa parte dos mercados era de que a divisa iria superar os 6 reais. Agora, entre os analistas, uma recuperação definitiva do real é incerta. Para Flávio Serrano, a divisa está voltando ao patamar em que deveria estar, mas citou a imprevisibilidade dos mercados, destacando riscos negativos como a possibilidade de uma segunda onda de contaminações por Covid-19. Neste pregão, o Banco Central realizará leilão para rolagem de até 12 mil contratos de swap tradicional com vencimento em setembro de 2020 e fevereiro de 2021. Com informações da Reuters.