domingo, 25 de setembro de 2016

Arroba: alta deve continuar?

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O cenário de negócios a preços acima da referência persiste na maior parte do país, o que indica boa probabilidade de continuidade do movimento de alta. A dificuldade em se avançar com as programações de abate ainda determina o mercado. A oferta de animais terminados é enxuta na maioria das praças pesquisadas. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Em São Paulo, por exemplo, as escalas atendem entre quatro e cinco dias úteis. Por outro lado, as recentes altas no mercado atacadista de carne com osso dificultaram um pouco as vendas. O boi casado de animais castrados ficou cotado em R$10,18/kg. Houve queda de 0,8% no fechamento desta quinta­feira (22/9). Em curto prazo, não são esperadas quedas acentuadas para a carne. Os estoques enxutos devem ser o principal fator limitante da redução de preços. Com informações da Scot Consultoria.

Reposição segue muito lenta

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O mercado de reposição está andando de lado. Na média de todos os estados e categorias pesquisadas pela Scot Consultoria, os preços ficaram praticamente estáveis. Dentre as categorias pesquisadas, destaque para o boi magro (12@), que teve alta semanal de 0,7% em Rondônia e 0,6% em Goiás e Tocantins, considerando o gado anelorado. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php A retomada gradual dos preços do boi gordo vem sendo o principal fator que colabora para a maior procura por essas categorias. Por outro lado, em Mato Grosso do Sul e no Paraná os invernistas ainda resistem aos preços da reposição e as cotações caíram 1,1% e 1,0%, respectivamente, nesta semana. Em curto prazo a expectativa é de que o mercado se mantenha firme principalmente para as categorias mais eradas, mas sem fortes correções. Com informações da Scot Consultoria.

Bancos querem monitorar fazendas via satélite

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A Associação Brasileira de Bancos (ABBC) acaba de adotar a tecnologia de sensoreamento remoto para monitoramento, via satélite, das áreas agrícolas que vierem a receber financiamentos de qualquer um de seus 80 bancos associados. A entidade firmou contrato nesta quinta­feira, 22, com o Instituto Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável do Agronegócio (IBDAgro), que prestará os serviços de sensoriamento, possibilitando aos associados da ABBC maior agilidade e segurança na condução de suas operações de crédito envolvendo propriedades rurais e também urbanas. Segundo o presidente do IBDAgro, Ademiro Vian, o acordo permite à ABBC fornecer aos afiliados um contrato padrão, abrangente e acessível. Esse contrato facilita aos bancos da ABBC cumprir a Resolução do Banco Central (BC) relacionada à Política de Responsabilidade Socioambiental com custos operacionais. O sensoriamento remoto com imagens de alta resolução obtidas por satélites permite, previamente à contratação de operações de crédito e financiamento ou vinculação como garantia, verificar as condições efetivas dos imóveis como instalações, infraestrutura, presença ou não de áreas críticas (como reservas legais, áreas de preservação ambiental, matas ciliares etc.), assim como apurar danos decorrentes de queimadas, secas, geadas e outros sinistros. “Antes da contratação de operações de crédito e financiamento, os bancos têm de avaliar as condições do empreendimento a ser financiado, ou das garantias apresentadas pelo tomador”, afirma Vian. “Mas a vistoria presencial, que é a regra hoje em dia, é demorada e cara, enquanto o monitoramento via satélite pode ser feito em questão de horas, com maior precisão e a um custo fixo interessante, independentemente da localização da propriedade no país e também do seu tamanho”, completa. Segundo a ABBC, a tecnologia oferecida pelo IBDAgro é uma importante ferramenta voltada para o atendimento dos requisitos da Resolução 4.327/14 do BC, que fixa as regras e as condições para a implementação de uma Política de Responsabilidade Socioambiental, uma vez que sua administração exige sistemas, rotinas e procedimentos que possibilitem identificar, classificar, avaliar, monitorar, mitigar e controlar o risco socioambiental nas atividades e operações das instituições, o que inclui registro de dados referentes às perdas efetivas em função de danos socioambientais, bem como a avaliação prévia dos potenciais impactos negativos de novas modalidades de produtos e serviços. Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, no dia 8 deste mês, em Brasília, o diretor de organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural do BC, Sidnei Corrêa Marques, destacou a importância da tecnologia do sensoriamento remoto nas áreas agrícolas que recebem financiamento com subsídios do governo no combate a fraudes. Ele previu, à época, que com a disponibilidade dessa tecnologia mais bancos, inclusive de médio e pequeno portes, poderiam vir a conceder crédito agrícola, o que, em alguma medida, começa a se comprovar com a adesão da tecnologia pelos 80 bancos da ABBC. Com informações do portal Estadão.

Pecuaristas de MG querem pastagens perenes

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A perenização das pastagens tem sido um dos sérios problemas enfrentados pelos pecuaristas do Norte de Minas Gerais. Para discutir o assunto e buscar soluções, será realizado, entre os dias 26 e 30 de setembro, o Circuito sobre Pastagens para o Norte de Minas. O circuito visitará seis municípios. A iniciativa é da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater­MG) e do Grupo de Bovinocultura, formado por 256 produtores e técnicos do setor que se comunicam por uma rede social. A primeira etapa acontece na cidade de Pirapora (26/09). As próximas serão realizadas nos municípios de São Francisco (27/09), Januária (27/09), Janaúba (28/09), Salinas (29/09) e Montes Claros (30/09) “O circuito surgiu do interesse de um grupo de pecuaristas e técnicos do Norte de Minas. Daí a sua importância em atender às necessidades regionais. A pastagem é atualmente a grande dificuldade para a atividade de bovinocultura na região. Ou se consegue produzir pastagem de qualidade no Norte de Minas ou a sustentabilidade da bovinocultura nesta região estará seriamente comprometida”, diz o coordenador da EmaterMG, José de Ávila. Segundo ele, um levantamento feito pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) aponta que, dos 26 milhões de hectares de pastagens existentes no Estado, 45,3 % estão altamente degradadas. No Norte de Minas, dos 3 milhões de hectares de pastagens da região, 56% estão degradados. Entre as causas para a degradação das pastagens estão a falta de adubação e a seca na região. “A pastagem tem de ser vista como uma cultura que precisa de adubação. O que na maioria das vezes não acontece. Outro fator é a falta de chuvas. Uma situação comum no Norte de Minas e que tem prejudicado ainda mais as pastagens, com a morte do capim e perda da pastagem”, afirma José de Ávila. No Brasil e no Norte de Minas, a pastagem é a principal fonte de alimentação do rebanho bovino. A redução da oferta significa diminuição na produção de carne e leite. De acordo com Ávila, nos últimos anos, para evitar maiores problemas como a morte de animais, muitos pecuaristas fizeram a transferência dos seus rebanhos para outras regiões de Minas Gerais (Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba) e do Brasil (Goiás e Mato Grosso). “De cerca de 3,6 milhões de cabeças que a região já teve, estima­se numa saída de 50% do rebanho da região”, diz o coordenador da Emater­MG. Para José Ávila, a recuperação e perenização das pastagens no Norte de Minas é um trabalho de longo prazo. Uma das alternativas sugeridas é a adubação. “De acordo com cada análise de solo, identifica­se que tipo de correção precisa ser feita”, diz. Outra medida sugerida é a adoção pelos pecuaristas do sistema Integração Lavoura e Pecuária (ILP). Nesse caso é feito o plantio consorciado de sorgo e capim. O sorgo poderá ser utilizado para a produção de silagem para servir de alimentação complementar para o gado no período de seca. O sistema ainda promove a renovação e perenização da pastagem. “No sistema ILP é feita toda a correção do solo e adubação exigida, de acordo com a análise de solo. O adubo usado na lavoura também será utilizado na pastagem. É o que se chama de aproveitamento de adubação residual da lavoura pela pastagem. Por sua vez, a pastagem irá fornecer a infiltração de água no solo e diminuir a evaporação desta água. Isso vai produzir comida para os bovinos e ajudar na recuperação da pastagem”, diz o coordenador. Com informações do Diário do Comércio.

Arroba: pressão de alta com confinamento fraco

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As margens de comercialização dos frigoríficos, em recuperação desde o início deste mês, têm permitido que sejam ofertados preços maiores pela arroba do animal terminado. Além disso, a disponibilidade de animais prontos para o abate é restrita. A seca, que acomete grande parte das regiões do país, e o menor número de animais advindos de confinamento contribuem para este cenário. Estes fatores colaboram para a pressão altista no mercado. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Em curto e médio prazos, a expectativa é de manutenção da pressão de alta no mercado, uma vez que a oferta de animais terminados deve continuar restrita. Com informações da Scot Consultoria.

domingo, 18 de setembro de 2016

Exportações de boi têm forte alta

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Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, em agosto o Brasil exportou 43,60 mil cabeças de bovinos vivos. O faturamento totalizou US$33,10 milhões. Em relação a julho último, houve aumento de 140,4% no número de animais embarcados. Já na comparação com agosto do ano passado, o volume foi 96,9% maior. Em faturamento, houve aumento de 160,0% em relação ao mês anterior e 64,7% quando comparado ao mesmo período de 2015. O principal destino das exportações brasileiras em agosto foi a Turquia, que importou 16,84 mil cabeças de bovinos, totalizando US$12,81 milhões. Com informações da Scot Consultoria.

Arroba: frigoríficos travam alta do boi

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A melhora de margem das indústrias após a valorização da carne na última semana, movimento que continuou com os reajustes para os miúdos e subprodutos, não tem sido suficiente para puxar para cima, de forma consistente, as referências de preços da arroba. As altas ocorrem, mas são pontuais e refletem a falta de oferta, comportamento que já era observado desde agosto. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php As indústrias de grande porte, na maior parte das regiões pesquisadas pela Scot Consultoria, seguem imprimindo mais resistência aos pagamentos maiores. As escalas destes agentes geralmente são mais alongadas, já que contam com estratégias alternativas de compra de matéria­prima. Em São Paulo, há quem opere com programações de mais de dez dias. Mas esta não é a realidade do mercado. Os compradores que compram somente no mercado spot têm escalas completas por três dias, em média, isso já considerando um nível de ociosidade consideravelmente maior do que se vê normalmente. Com informações da Scot Consultoria.

Minerva habilita unidades para exportar aos EUA

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A Minerva informou nesta quarta­feira, dia 14, que duas unidades da empresa, uma em Barretos (SP) e outra em Palmeira de Goiás (GO), foram habilitadas a exportar carne in natura para os Estados Unidos. O Brasil firmou um acordo bilateral para o produto com o país no fim de julho deste ano, depois de um longo período de negociação. Neste acordo, a carne brasileira disputa espaço com outros exportadores dentro da cota anual de 64,8 mil toneladas. A Minerva afirmou que recebeu da Divisão de Habilitação e Certificação do Ministério da Agricultura, com anuência do Departamento de Agricultura Norte­Americano (USDA), a informação de que, a partir de hoje, as unidades de Barretos (com capacidade de abate de 840 cabeças/dia) e de Palmeiras de Goiás (com capacidade de abate de 2.000 cabeças/dia) estão habilitadas a exportar carne in natura para os Estados Unidos. Em agosto, o presidente da Minerva Foods, Fernando Galletti de Queiroz, afirmou que a empresa estava trabalhando para habilitar todas as suas unidades para exportar ao país. No Brasil, a Minerva Foods tem 11 unidades. Além destas, a empresa conta com outras seis distribuídas por Paraguai, Uruguai e Colômbia. O processo burocrático de certificação das fábricas, segundo o executivo, está caminhando e deve ser concluído em prazo não superior a 60 dias. Com informações do portal Estadão.

Varejo não consegue repassar alta da carne

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O varejo não tem conseguido acompanhar o ritmo de alta imposta no atacado nas últimas semanas, situação inversa ao que víamos em agosto, por exemplo. Enquanto os frigoríficos elevaram em 2,8% os preços em São Paulo, os varejistas mantiveram o mercado estável. Em Minas Gerais, mercado também estável. Altas somente em Paraná de 0,5% e de 1,5% no Rio de Janeiro. A margem dos açougues e supermercados paulistas saiu de 59,5% na última semana para 54,0%. Com informações da Scot Consultoria.

Arroba: frigoríficos lucram mais com a carne

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Mercado do boi gordo com preços firmes. As valorizações ocorreram em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Tocantins. O panorama do mercado é de preços sustentados, mas com reajustes graduais para o boi gordo, mesmo diante das fortes altas no mercado da carne. Isto reflete a tentativa dos frigoríficos em recuperar ao máximo as margens, diante dos fracos resultados obtidos nos meses anteriores. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php O preço da carcaça de bovinos castrados ultrapassou, nesta quinta­feira(15/9), os dois dígitos e ficou cotada em R$10,24/kg. Tal preço representa uma alta de 23,3% frente ao registrado no início de agosto (R$8,31/kg). No mercado atacadista de carne bovina sem osso as altas semanais também ocorrem de maneira consecutiva, apesar de em menor magnitude. Neste momento, é possível dizer que o cenário de margens historicamente ruins da indústria, observado no decorrer de 2016, foi revertido. Com informações da Scot Consultoria.

Novas demarcações preocupam produtores rurais

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Produtores rurais estão preocupados com a recente demarcação de terras indígenas no estado de São Paulo. Três portarias foram publicadas pelo Diário Oficial da União, na última semana, demarcando a área na região do Vale do Ribeira. A crítica é que o processo não teria respeitado as condicionantes do Supremo Tribunal Federal (STF), estabelecidas após o caso de Raposa Serra do Sol, em Roraima. Quando o STF demarcou essa área, estabeleceu 19 condicionantes como jurisprudência para novos casos. Para a terra ser demarcada como indígena, é preciso seguir algumas regras, e as principais são a impossibilidade de ampliação de áreas, o direito à participação efetiva de todos os entes federativos no processo, e respeito ao marco legal de 5 de outubro de 1988, data de publicação da Constituição brasileira. Essa condicionante é questionada pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), no último caso de demarcação de terra indígena no país. Segundo a entidade, a obrigatoriedade de o índio estar ocupando a terra no dia 5 de outubro de 1988 não foi respeitada. Com a mudança de governo, a expectativa era de que as decisões do STF fossem respeitadas, afirma o consultor jurídico da FPA, Rude Ferraz. A preocupação é que novas demarcações deixem de respeitar o marco temporal, o que gera insegurança jurídica, diz o consultor. “Qualquer terra pode ser questionada”. Para a FPA, a solução seria a regulamentação da portaria 303 da Advocacia­Geral da União, que, em 2011, determinou que a decisão do STF fosse considerada em todos os processos de demarcação de terras. No entanto, a portaria foi suspensa no ano seguinte. De acordo com Ferraz, produtores e índios estão recorrendo à Justiça para ter as condicionantes estabelecidas pelo Supremo atendidas. “Se essa portaria voltar, vamos ter calma no setor. Vamos encontrar outra solução de atender aos índios, através de desapropriação, mas não de expropriações, o que acaba gerando conflito”, afirma o consultor da FPA. O presidente da comissão de assuntos fundiários da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Paulo Ricardo da Souza Dias, acredita que é preciso mudar a legislação. Ele repudia a política praticada pela Fundação Nacional do Índio (Funai), que visaria apenas à obtenção de terra. “Nosso índio precisa de educação, escola, saúde. Área, já tem: 13% do território demarcado ao índio”, diz. Dias alerta ainda para o clima de tensão que essa política estaria levando ao campo, causando discórdia e provocando mortes. O subprocurador geral da República e coordenador da 6ª Câmara dos Povos Indígenas e Tradicionais, Luciano Mariz Maia, diz que a Funai está respeitando tanto a Constituição federal quanto a petição 3388 do STF, que trata da Raposa Serra do Sol. Ao mesmo tempo, critica o Supremo por ter estabelecido um marco legal. Maia lembra que 98,5% das terras demarcadas como indígenas estão na Amazônia Legal. Ali vivem 60% dos 900 mil índios brasileiros. Para o subprocurador, a solução para os conflitos está exclusivamente na mão do Estado. Com informações do Canal Rural.

domingo, 11 de setembro de 2016

Farelo de algodão tem queda de preço

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Os preços do farelo de algodão acompanharam os recuos verificados para o farelo de soja. Além disso, a maior oferta de caroço e farelo de algodão nesta reta final da colheita do algodão e aumento do esmagamento pressionam as cotações. Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo a tonelada do farelo de algodão com 28,0% de proteína bruta ficou cotada, em média, em R$1.001,90, sem o frete, em agosto. Houve queda de 9,1% nos preços em relação ao fechamento de julho, mas o insumo continua custando mais na comparação com agosto do ano passado (40,5%). Em curto prazo, a expectativa é de mercado mais frouxo, a exemplo do farelo de soja. Com informações da Scot Consultoria.

Governo quer desviar imposto cobrado de produtores

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A divulgação da possível mudança na destinação dos recursos do Fundersul – Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário do Estado de Mato Grosso do Sul preocupa o setor produtivo. O imposto é cobrado dos produtores rurais e tem como objetivo inicial a melhoria da infraestrutura nas rodovias do estado. O novo texto, aprovado pela Assembleia Legislativa, prevê que os valores arrecadados podem ser usados em outros projetos que não atendem diretamente o meio rural. Para a Famasul ­ Federação da Agricultura e Pecuária de MS, produtores rurais e entidades representativas do agro deveriam ser consultados em relação ao tema, já que um dos principais gargalos da agropecuária brasileira e, em especial, da sul­mato­grossense é a logística de transporte, da produção e insumos até as propriedades. A questão compromete a competitividade dos produtores que, a cada dia, demonstram sua eficiência no aumento da produtividade e produção, além da geração de emprego e renda para todo o Estado. O presidente do Sistema Famasul, Mauricio Saito, observa que as mudanças afetam negativamente o setor produtivo. “Fomos surpreendidos com essa possibilidade que modifica a distribuição e aplicação dos recursos oriundos do Fundersul, porque será uma alteração de finalidade. A Famasul não concorda e acredita não ser justo que, mais uma vez, o setor seja prejudicado”. A liberdade do uso das receitas na zona urbana foge do princípio básico da constituição do Fundersul, que é atender às necessidades do setor rural. O texto agora segue para sanção do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, e a Famasul espera sensibilidade por parte do governo com o setor que tem sido responsável pela manutenção dos resultados econômicos positivos do estado. “Se não bastassem as dificuldades enfrentadas pela agropecuária estadual, no que diz respeito à deficiência logística, incide sobre a sua produção uma carga tributária muito alta, principalmente se comparada à situação dos principais estados e países concorrentes”, finaliza. Com informações da Famasul.

Arroba: pecuarista deve pesquisar antes de vender

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As negociações envolvendo o boi gordo seguem enfraquecidas no mercado doméstico. Os preços, no geral, registram pequenas oscilações. Entre 30 de agosto e 6 de setembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo cedeu 0,28%, fechando a R$ 148,15 na terça­feira, 6. Segundo pesquisadores do Cepea, a oferta de animais para abate não é expressiva, o que limita quedas mais intensas. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Além disso, observam­se variações significativas entre os valores negociados, a depender das características dos lotes. As exportações de carne bovina in natura se mantiveram praticamente estáveis em agosto. Segundo a Secex, foram embarcadas 82,5 mil toneladas no mês, apenas 0,36% inferior ao volume de julho/16, mas 7,7% abaixo do de agosto/15. Ainda segundo a Secex, a quantidade embarcada no acumulado parcial deste ano (de janeiro a agosto), de 737 mil toneladas, supera em quase 10% o volume do mesmo período de 2015 (de 671 mil toneladas), mas está 10% menor que o de 2014 (de 814,4 mil toneladas). Com informações do CEPEA.

Arroba: frigoríficos têm maior margem na carne

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As negociações no mercado do boi gordo em São Paulo ocorreram em ritmo mais lento na última quinta­feira (8/9) pós­feriado. Nas praças paulistas, a arroba do macho terminado ficou cotada em R$150,00, à vista, segundo levantamento da Scot Consultoria. Ainda existem indústrias com ofertas de compras abaixo da referência, porém os pecuaristas têm resistido aos preços ofertados. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Este fator, aliado à disponibilidade de animais prontos para o abate, que continua restrita, tem colaborado para manter os estoques mais enxutos. No mercado atacadista, os estoques menores, juntamente com a ligeira melhora na demanda por carne bovina contribuíram para novas valorizações tanto no atacado quanto no varejo. O boi casado de animais castrados ficou cotado em R$9,96/kg, frente aos R$9,39/kg na semana anterior. Alta de 6,1% no período. Com isso, os frigoríficos tiveram nova recuperação de suas margens de comercialização. A margem de comercialização do Equivalente Scot Carcaça, que indica a receita dos frigoríficos que não desossam, está em 19,5%, 5,2 pontos percentuais melhor que nos últimos sete dias. Com informações da Scot Consultoria.

Agro continua a dominar exportações brasileiras

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Números do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) mostram que, no acumulado de janeiro a agosto de 2016, o Brasil apresentou superávit de US$ 32,37 bilhões na balança comercial, valor mais de quatro vezes maior que o apresentado no mesmo período do ano anterior (US$ 7,31 bilhões). Esse crescimento foi consequência, principalmente, da redução nas importações brasileiras de produtos originários de países como China (­32%), Estados Unidos (­16%), União Europeia (­18%) e Mercosul (­19%). Se analisado apenas o mês de agosto deste ano, constata­se que as exportações obtiveram aumento de 4% em comparação ao mês de julho, somando US$ 16,99 bilhões. Já em relação ao mesmo mês de 2015, as exportações evoluíram 9,7%. Nos primeiros oito meses de 2016, as vendas externas atingiram US$ 123,57 bilhões. A soja em grão manteve­se como o principal produto exportado pelo Brasil, com US$ 17,91 bilhões. O produto, sozinho, representou 14,5% das exportações totais brasileiras, e suas vendas externas tiveram crescimento de 1% em relação ao acumulado do ano passado. Outros produtos da agropecuária que apresentaram crescimento nas exportações de janeiro a agosto de 2016, se comparados ao mesmo período de 2015, foram carne suína in natura (7%, somando US$ 812 milhões); açúcar em bruto (31%, US$ 4,83 bilhões); açúcar refinado (12%, US$ 1,29 bilhão); milho em grãos (65%, somando US$ 2,65 bilhões) e suco de laranja (17%, US$ 728 milhões). O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de suco de laranja. Alguns fatores que podem ter influenciado o aumento expressivo nas exportações no decorrer de 2016 são o aquecimento da demanda mundial por este suco e movimento de estoques (fazendo que o produto seja armazenado e vendido no exterior). Os principais destinos do suco de laranja brasileiro são União Europeia e Estados Unidos, respectivamente. Dos produtos do agronegócio, a maior queda das exportações ocorreu com o café em grão, 24%, passando de US$ 3,69 milhões em 2015 para US$ 2,80 este ano. Um total de 36% das exportações brasileiras foram pautadas nos 10 produtos exportados de mais valor do agronegócio Com informações da CNA.

domingo, 4 de setembro de 2016

Arroba: alta da carne melhora margens dos frigos

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De um lado, as indústrias, com margens ainda em recuperação, tentam pagar preços abaixo da referência pela arroba do animal terminado. Do outro, pecuaristas resistindo, diante da oferta enxuta. Este equilíbrio tem colaborado com o cenário de estabilidade de preços da arroba do boi gordo. Diante do menor volume de abates, houve um enxugamento dos estoques, com valorização no mercado. O boi casado de animais castrados está cotado em R$9,39/kg. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Com a alta nos preços da carne com osso no mercado atacadista, as indústrias tiveram melhora das suas margens de comercialização. A margem do Equivalente Scot Carcaça, que indica a receita das indústrias que vendem a carne com osso, frente ao preço pago pelo boi, está em 14,3%, recuperação de 13,2 pontos percentuais desde o início de agosto. Com informações da Scot Consultoria.

Carnes: exportações tiveram agosto fraco

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Um agosto mais longo que o mês anterior (23 dias úteis, contra 21 dias úteis de julho passado) garantiu que as três principais carnes exportadas pelo País registrassem variação positiva nos três quesitos básicos, isto é, no volume, no preço médio e, por decorrência, na receita cambial. Já em comparação a agosto do ano passado (que também teve 21 dias úteis, como julho último), os resultados deixam a desejar, pois houve perdas nos mesmos três quesitos. Exceto, é verdade, para a carne suína que, graças a um aumento de mais de 36% no volume exportado (e a despeito de um recuo de mais de 12% no preço médio), conseguiu obter uma receita cambial quase 20% superior à de um ano atrás. Mas como, na média geral, o volume embarcado ficou 1,5% aquém do alcançado em agosto de 2015, enquanto o preço médio, ainda negativo, foi quase 2% menor, a receita cambial somada das três carnes no oitavo mês de 2015 registrou queda anual de 6,3%. No acumulado dos oito primeiros meses de 2016, as exportações das três carnes aumentaram perto de 10% em relação a idêntico período do ano passado, somando pouco mais de 3,860 milhões de toneladas. Nesse total, a carne de frango tem participação de 70,24% (quase 2,712 milhões/t, 6% de aumento). A bovina, de 19,12% (738,1 mil/t,10% de aumento). E a carne suína, de 10,65% (411 mil/t, 41% de aumento). Com informações do Avisite.

Pecuária: um setor que movimenta R$ 483 bi

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A cadeia produtiva da pecuária bovina movimentou ao longo do ano passado R$ 483,5 bilhões, 27% mais que em 2014, conforme dados do Perfil da Pecuária no Brasil – Relatório Anual, desenvolvido pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex­Brasil). Os dados foram calculados pela Agroconsult. Desse montante, R$ 147,03 bilhões se referem às operações "dentro da porteira", ou seja, nas atividades anteriores e nas próprias fazendas. Nas indústrias, o movimento foi de R$ 145,88 bilhões, e no varejo chegou a R$ 176,36 bilhões. "Desde a primeira quantificação realizada em 2010, houve um crescimento de 44,7% no montante movimentado pela cadeia", destacou Antônio Camardelli, presidente da Abiec, em relatório. "Contrariando a onda negativa que afeta a maioria dos setores da economia brasileira, o agronegócio continua em crescimento, e o sistema agroindustrial da carne bovina é um dos mais dinâmicos no setor". "Dentro da porteira", apenas o negócio de insumos relacionados a nutrição, reprodução e sanidade animal, diesel, insumos agrícolas, manutenções, entre outros, movimentaram cerca de R$ 49 bilhões. Já a venda de bovinos para abate, de reposição e a exportação de gado vivo movimentaram R$ 98 bilhões. Nas indústrias frigoríficas, os negócios de embalagens, energia elétrica, peças, óleos para caldeiras, produtos de limpeza, entre outros insumos, movimentaram R$ 6,9 bilhões. Quanto ao varejo, a venda de carnes ao mercado interno movimentou R$ 93,98 bilhões, enquanto as exportações geraram R$ 19,49 bilhões. No caso das exportações de couro, foram movimentados R$ 10,19 bilhões. Com os demais derivados, foram R$ 15,29 bilhões. No ano passado, o PIB do segmento alcançou R$ 400,7 bilhões, 6,8% do PIB brasileiro e 30% do PIB do agronegócio, destacou a Abiec. O Brasil tinha um rebanho de 209,13 milhões de cabeças de bovinos e abateu 39,6 milhões animais, a partir dos quais foram produzidas 9,56 milhões de toneladas de carcaça. Com informações do Valor e da ABIEC.

Recria e engorda estão mais caros

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O custo operacional efetivo da recria/engorda apresentou alta de 4,89%, em relação ao primeiro trimestre de 2016, ficando estabelecido em R$ 121,43/@ (arroba). Os dados são do Instituto Mato­grossense de Economia Agropecuária. Segundo o relatório, o aumento foi puxado pelos maiores gastos com suplementação e aquisição de animais. “O dispêndio maior com suplementação foi causado principalmente pela alta no preço do milho, que em 2016 sofreu com quebra de safra. Já a aquisição de animais registrou aumentos, devido principalmente à valorização do boi magro”. O instituto classificou como “preocupante” para o pecuarista do Estado que realiza a atividade de recria/engorda, “visto que a arroba do boi gordo não vem apresentando valorizações significativas”. Segundo os especialistas, o conhecimento dos custos por parte de produtor “vem mostrando­se, mais do que nunca, de suma importância, e, aliado a uma boa gestão de comercialização, pode garantir a rentabilidade da propriedade”. Com informações do IMEA.