Alex Santos Lopes, analista da Scot Consultoria, destaca que o mercado do boi gordo está bastante indefinido
neste mês. Este é um comportamento que já era esperado para o mês de setembro. A partir de outubro e
novembro deve haver uma intensificação da escassez da oferta, ao mesmo tempo em que espera-se uma melhora
nas vendas de carne, o que deverá trazer um viés mais claro para o mercado.
Nos dois próximos meses, o mercado deverá ser mais altista, com um cenário de valorizações. Está previsto um
crescimento de 10% de contratações temporárias, indicador que dá ânimo para o fator consumo. Entretanto, ele
chama atenção para a necessidade de regular o otimismo.
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição
em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Uma parte dos pecuaristas conseguiram aproveitar e confinar para o segundo giro. Porém, a relação de custos
começou a melhorar apenas no final de julho, dando um intervalo de tempo bastante pequeno entre o
planejamento e o espaço para começar. Com isso, é difícil esperar que haja uma oferta grande de animais no
segundo giro, na visão do analista.
Ele também não visualiza que a volta da JBS ao mercado tenha implicado em um ritmo diferente para os preços,
em âmbito nacional, embora este fator possa ter influenciado localmente.
Em São Paulo, a referência hoje é de R$140,50/@ a vista e R$144/@ à prazo. Para Goiás, R$144/@ a vista e
R$137/@ à prazo. Mato Grosso do Sul, de R$135/@ a R$137/@ a vista e R$138/@ a R$138,50/@ à prazo. Todos
os preços já contam com o Funrural descontado. A tendência é que, à medida em que a oferta diminua, o
diferencial de base de Goiás e Mato Grosso do Sul em relação à São Paulo deva encurtar. Com informações do
Notícias Agrícolas.
Notícia publicada em: 29/09/2017
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