sábado, 26 de outubro de 2019

Arroba pode bater os R$ 175 na semana que vem

 Imagem relacionada

Boi de R$ 170,00 a @ já é bastante negociado em São Paulo, com imposto para o produtor descontar. Livre de taxa do Funrural, descontado no frigorífico, a média das referências balcão está na zona dos R$ 166,00. O ritmo de subida do animal ganhou mais força esta semana e há apostas de que a semana que vem marca os R$ 175,00, apontando para os R$ 180,00. Os fatores já são conhecidos, como entressafra , exportações vigorosas e até um mercado interno que está aceitando o repasse dos frigoríficos. Mas ficaram mais acentuadas neste mês. RECEBA GRATUITAMENTE EM SEU CELULAR AS COTAÇÕES ATUALIZADAS DO BOI: Assine o canal do Pecuária.com.br no Telegram: https://t.me/pecuariacombr O cenário é quase geral em Sudeste e Centro-Oeste. Assim, a média real no Mato Grosso do Sul gira R$ 160,00, no Sudeste do Mato Grosso em R$ 150,00, como também número semelhante se verifica em Goiás, de acordo com vários produtores ouvidos por Money Times. As plantas habilitadas para a China em setembro estão praticamente todas em operações, ou seja, estão demandando matéria-prima e isso ajuda a encurtar a boiada. E agora, com a virada do mês se aproximando, há um ganho sazonal no mercado interno. Essa situação ficou mais acentuada porque chegou com o pico da entressafra de boi de pasto, em outubro. A quantidade de animais acabados é ínfima e os semi-confinamentos e confinamentos não dão conforto em volume e em alívio da pressão sobre os compradores. Com informações do Money Times.

China: importações de carne subiram 43,7%

Resultado de imagem para China: importações de carne subiram 43,7%
As importações chinesas de carnes e miúdos totalizaram 511.671 toneladas em setembro deste ano, volume 43,7% maior que o adquirido em igual mês do ano anterior, informou na quarta-feira, 24, o Departamento de Alfândegas da China. A despesa com a importação do produto aumentou 73,5%, atingindo US$ 1,655 bilhão no mês de setembro. No acumulado do ano, o país asiático importou 4,306 milhões de toneladas de carnes e miúdos. As importações de carne suína foram as que registraram maior alta. Em setembro deste ano, a China adquiriu 161.836 toneladas, volume 71,6% superior ao comprado no mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, o país asiático comprou 1,326 milhão de toneladas desta proteína. De carne bovina, o país asiático importou 152.104 toneladas em setembro, alta de 52,5% na comparação anual. De janeiro a setembro deste ano, já foram adquiridas 1,132 milhão de toneladas da commodity pela China. As compras de carne frango e miúdos de frango congelados cresceram 41,5%, para 64.884 toneladas em setembro deste ano. No acumulado do ano, a China comprou 548.627 toneladas do produto. De carne de cordeiro, o país adquiriu 24.575 toneladas em setembro, 19,4% a mais que no mesmo mês do ano passado. No acumulado do ano, a China importou 289.550 toneladas da proteína. O aumento das importações chinesas de carnes ocorre em meio à crise que o país enfrenta na procura de alternativas para o suprimento de proteína animal, como consequência do avanço da peste suína africana (ASF, na sigla em inglês) sobre o seu rebanho. O Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China estima que cerca de 41% do plantel do país já foi dizimado pela doença. Com informações do portal Estadão.

Brasil e China assinam acordos em agronegócios

https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQUGmck75ya7xmCD4UG96ta7O_gokUmv1eapiKjKtsnrAbNOQ2cPg&s
No último da visita de Jair Bolsonaro à China , os dois países assinaram oito protocolos nesta sexta-feira. Os principais envolvem carne bovina processada, farelo de algodão (para ração) e energia renovável. Os acordos foram assinados no encontro entre Bolsonaro e o presidente chinês, Xi Jinping , no Salão do Povo, em Pequim , depois de uma longa cerimônia em que passaram em revista às tropas na Praça da Paz Celestial . Também foram firmados atos para a facilitação dos trâmites nas aduanas entre os dois países, para tornar regulares os contatos entre as chancelarias dos dois países, para o intercâmbio de jovens estudantes, para a cooperação entre a Capes e sua congênere chinesa e para a liberação da Hidrelétrica de Xingu. Bolsonaro também aproveitou o encontro para dar um casaco do Flamengo ao presidente chinês e disse que o time "é o melhor da atualidade". A assinatura do ato para incrementar a presença chinesa no etanol brasileiro deve ficar para novembro, quando Xi Jinping vai ao Brasil para a cúpula dos Brics. A expectativa é que, durante a visita do presidente chinês, sejam anunciados novos investimentos da estatal Cofco no Brasil. Atualmente, a Cofco tem quatro usinas em São Paulo. Os atos foram assinados pelos ministros das respectivas áreas. Um dos ministros que acompanharam Bolsonaro na visita foi o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. Ele disse que a China está de olhos abertos para o urânio brasileiro . Defensor da quebra do monopólio do urânio, proposta que teria que passar por mudança constitucional, o ministro negocia uma saída para a exploração das minas que pode vir a agilizar uma entrada futura do capital estrangeiro no setor. No evento, Bolsonaro aproveitou a ocasião para convidar empresas chinesas a participar do leilão da cessão onerosa , que será realizado no próximo mês. Também agradeceu a posição do país em respeito à soberania brasileira na Amazônia e exaltou a relação bilateral. - O Brasil é um mar de oportunidades para a China. Gostaria de convidar a China a participar do leilão de cessão onerosa. Queremos agregar valor a este intercâmbio - disse Bolsonaro. Bolsonaro voltou a falar sobre a isensão de visto a chineses que queiram fazer turismo ou negócios o Brasil, disse que esperava ver prosperar a relaçã ao longo de seus mandatos e concluiu seu discurso dizendo-se “orgulhoso de estar aqui”. - O Brasil precisa da China, e a China precisa do Brasil - disse o presidente, que estava do lado oposto a Xi na longa mesa em que se distribuíram as duas duas equipes de governo. O mandatário chinês, por sua vez, reforçou a importância dos laços entre as duas nações: - Há um futuro brilhante para a relaçao entre os dois países. São relações estratégicas e de longo alcance que nos unem. Com informações do jornal O Globo. Mais cedo, o presidente criticou a proposta da Aneel de cobrança de impostos da sobre a enerdia solar, dizendo que 'taxar o sol é deboche' e revelou que o plano de estímulo de emprego no país prevê flexibilizar direitos de jovens e pessoas com mais de 55 anos.

sábado, 19 de outubro de 2019

Nelore Aymoré - Reprodutor

Nelore Aymoré - Reprodutor em trabalho de monta no cerrado do MS mostrando toda rusticidade em plena seca.


Nelore Aymoré

Abate técnico Nelore Aymoré avaliando Precocidade de Acabamento e Conformação Frigorífica em rebanho comercial da Seleção Aymoré.


Preço da uréia está menor em 2019

Imagem relacionada
O preço da ureia agrícola teve ligeira alta (0,2%) na primeira quinzena de outubro, na comparação com o fechamento do mês anterior. O dólar em patamar elevado e o cenário de preços mais firmes no mercado internacional deram sustentação às cotações em reais. De qualquer forma, a menor demanda neste momento no mercado brasileiro limita as valorizações nos preços dos adubos. Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, a tonelada do adubo está cotada, em média, em R$1.641,71, sem o frete. Apesar da alta, frente a outubro de 2018, a ureia está custando 12,4% menos este ano. Com informações da Scot Consultoria

O boi vai parar de subir?

Imagem relacionada
O mercado físico do boi gordo segue com preços firmes nas principais praças de produção e comercialização do país. “A tendência de curto prazo ainda remete a reajustes, em linha com a restrição de oferta que permanece dominante no segundo semestre. O regime irregular de chuvas nas últimas semanas prejudica o desenvolvimento das pastagens, quadro que atrasa a engorda do rebanho extensivo”, comenta o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. Ainda segundo ele, nessas condições “é seguro acreditar que a oferta de animais de pasto estará apta ao abate apenas no primeiro trimestre do próximo ano, formando uma lacuna de oferta justamente no período de maior demanda no ano, nas Festas”. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Em São Paulo, preços passaram de R$ 166 a arroba para R$ 167 a arroba. Em Minas Gerais, preços de R$ 159 a arroba, estáveis. Em Mato Grosso do Sul, os preços permaneceram em R$ 156 a arroba. Em Goiás, o preço permaneceu em R$ 153 a arroba em Goiânia. No Mato Grosso, o preço seguiu em R$ 148 a arroba. Atacado O atacado teve preços estáveis para a carne bovina. “No decorrer da segunda quinzena do mês há menor espaço para reajustes, avaliando o arrefecimento da demanda que resulta em uma reposição mais lenta entre atacado e varejo. No entanto, o otimismo em torno das exportações ainda é grande, avaliando o estreitamento das relações comerciais com a China”, disse Iglesias. O corte traseiro teve preço de R$ 13,40 por quilo, estável. A ponta de agulha seguiu em R$ 8,75 por quilo, enquanto o corte dianteiro permaneceu em R$ 8,90 por quilo. O regime irregular de chuvas nas últimas semanas prejudica o desenvolvimento das pastagens, quadro que atrasa a engorda do rebanho extensivo. Com informações do Canal Rura

Arroba: boi segue em alta firme

Resultado de imagem para Arroba: boi segue em alta firme
O mercado do boi gordo está com os preços em alta. Na última quinta-feira (17/10), a cotação do boi gordo subiu em 13 praças, considerando o preço à vista. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Destaque para o Norte de Minas Gerais, cuja cotação valorizou 1,9% na comparação dia a dia. Nos últimos trinta dias, a cotação subiu em todas as praças pecuárias monitoradas pela Scot Consultoria. A oferta restrita e a exportação explicam esse cenário. No acumulado das duas primeiras semanas de outubro, o Brasil embarcou uma média diária de 8,2 mil toneladas de carne bovina in natura. Caso esse ritmo se mantenha até o fim do mês, serão exportadas 188,76 mil toneladas, recorde. Com informações da Scot Consultoria.

Americanos estimam que Brasil baterá recordes

O comércio externo de carne bovina brasileira, principalmente impulsionado pelas compras da China, terá uma grande fatia na expansão do comércio global, segundo informou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Isso porque, de acordo com o portal especializado CarneTec Brasil, o USDA espera que as exportações de carne bovina brasileira cheguem a um recorde de 2,6 milhões de toneladas em 2020. “Para 2019, a expectativa do USDA é de que o Brasil exporte 2,25 milhões de toneladas. As exportações globais de carne bovina devem alcançar um recorde de 11,5 milhões de toneladas em 2020, impulsionadas por crescentes embarques do Brasil, Índia, Estados Unidos e Argentina. A Austrália deve reduzir as vendas externas e as exportações da União Europeia e do Uruguai devem permanecer inalteradas”, diz o texto. Além do Brasil, o USDA considera que Argentina e Paraguai estão bem posicionados para atender à demanda recorde vinda da China. “A forte demanda da Ásia, associada ao suprimento de exportações limitado por parte da Oceania, irá ampliar ou gerar novas oportunidades na Ásia para outros exportadores como Estados Unidos, Índia e México”, informou o órgão do governo norte-americano. Além disso, o USDA disse que também espera que as importações de carne bovina pela China aumentem para 2,9 milhões de toneladas, respondendo por 25% do volume de carne bovina comercializado globalmente. “A produção de carne bovina global deverá aumentar 1% em 2020, para 61,9 milhões de toneladas, em peso equivalente carcaça”, completa a CarneTec. Com informações da Carnetec.

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Embrapa desenvolve tecnologia acessível para avaliação de carcaça bovina

De acordo com o inventor do aparelho, Luiz Pfeifer, a simplicidade e a eficiência da tecnologia fazem dela uma aliada tanto do pecuarista quanto da indústria frigorífica.

Foto: Embrapa


O Brasil é o segundo maior produtor e maior exportador mundial de carne bovina. Entretanto, estima-se que apenas 15% dos animais enviados para abate apresentam carcaças que atingem o padrão de qualidade na indústria frigorífica. Pensando nisso, a Embrapa Rondônia desenvolveu um dispositivo prático e de fácil acesso, em que o próprio produtor pode avaliar, de forma rápida e precisa, o acabamento da carcaça dos bovinos destinados ao abate, ou seja, a espessura de gordura, uma das principais características relacionadas à qualidade da carne bovina.
A nova tecnologia é chamada de SagaBov, acrônimo para Sistema de Avaliação do Grau de Acabamento Bovino, e consiste em duas hastes articuladas que, ao serem encostadas da garupa formam um ângulo que indica se o animal está magro, com gordura adequada para o abate ou com excesso de gordura. Esse dispositivo foi baseado em outra régua desenvolvida também pela Embrapa Rondônia para avaliar a condição corporal do rebanho, chamada Vetscore.
Não há no mercado nenhum instrumento similar para esse tipo de avaliação. Para o envio de animais para o abate, o produtor costuma fazer uma avaliação visual. Entretanto, ela é subjetiva e gera conflitos com os resultados recebidos do romaneio (documento emitido pelo frigorífico indicando o peso e valorização da carcaça, por exemplo). Outra opção é a ultrassonografia, à qual pouquíssimos produtores têm acesso, pois o custo é relativamente alto (cerca de R$15,00 por animal).
De acordo com o pesquisador da Embrapa Rondônia e inventor do SagaBov, Luiz Pfeifer, a simplicidade e a eficiência da tecnologia fazem dela uma aliada tanto do pecuarista quanto da indústria frigorífica. “O uso dessa ferramenta pode beneficiar todos os elos da cadeia da carne. Com a avaliação e seleção de animais adequados para o abate, a indústria terá aumento do rendimento de carcaça fria, o produtor acesso aos programas de bonificação e o consumidor, maior qualidade de carne disponível no varejo”, explica.
Trata-se de um dispositivo útil para produtores de gado de corte que atuam em fase final de produção, ou seja, terminação de animais, assim como compradores de gado, confinadores e frigoríficos. A tecnologia está validada para ser utilizada em animais – machos castrados e fêmeas zebuínos, que representam 80% do rebanho nacional. Segundo o pesquisador, está em andamento a validação para machos inteiros e para animais da raça Angus.
O SagaBov deve chegar ao mercado com baixo custo.  Segundo a Embrapa, é um equipamento confiável, de simples utilização e apresenta resultado imediato. Foi realizado pela Embrapa o depósito de patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e o edital para seleção de empresas que poderão comercializar a tecnologia está aberto. As empresas interessadas podem acessá-lo no Portal da Embrapa ou diretamente no endereço eletrônico.

Como fazer a avaliação do animal
Para avaliar a carcaça, o bovino deve ser contido e o dispositivo deve ser posicionado sobre a garupa, entre a última vértebra lombar e a primeira vértebra sacral, e ser lentamente fechado até que suas réguas estejam em maior contato possível com a pele do animal. A leitura do grau de acabamento é indicada por cores no visor: vermelha, que significa grau de acabamento inadequado e corresponde a carcaças com gordura ausente e escassa; verde, que sinaliza carcaças com grau adequado de acabamento (gordura mediana e uniforme); e amarela, indicativa de grau de acabamento excessivo, ou seja, carcaças com excesso de gordura.

Foto: Embrapa

A utilização da escala por cores facilita a avaliação imediata, o que dá praticidade e rapidez ao processo, principalmente quando há muitos animais no rebanho. Aqueles classificados com grau de acabamento adequado darão maior rendimento de carcaça, maior qualidade e podem garantir ao produtor melhor bonificação pela maior qualidade de carcaça entregue à indústria frigorífica.
Para Sérgio Ferreira, profissional que realiza compra de animais para um frigorífico de Rondônia, há uma grande diferença entre gado pesado e bem acabado. Segundo ele, o foco do seu trabalho é buscar animais com rendimento de carcaça. “Uma ferramenta que consiga dar essa precisão do grau de carcaça para o produtor vai facilitar muito. Assim como será muito bom para a indústria, que poderá colocar no mercado produtos de melhor qualidade. Todos ganham”, comenta Ferreira, prevendo que os produtores podem ganhar de 1% a 3,5% a mais pelo rendimento da carcaça.

Menos conflitos sobre a qualidade da carcaça

Pfeifer explica que, muitas vezes, há conflitos entre a indústria frigorífica e o produtor a respeito das informações do lote, registradas no romaneio. O produtor pode ser penalizado caso algumas carcaças naquele lote não consigam atingir grau de acabamento adequado e ele não fica sabendo exatamente qual animal e por qual razão ele foi penalizado. Com a avaliação por meio do SagaBov, o produtor tem a certeza de que todos os animais atingiram o grau adequado de acabamento de carcaça e pode comprovar para o frigorífico que elas estavam bem acabadas. “Com isso, ganha o produtor com acesso à bonificação, e ganha a indústria com maior rendimento nos cortes, com carnes de melhor qualidade para serem entregues aos consumidores”, afirma o cientista.
A entrega de carcaças de má qualidade gera um efeito cascata que afeta toda a cadeia da carne. Esses produtos normalmente não atingem qualidade de exportação e, com isso, o Brasil deixa de acessar diversos mercados potenciais e de obter as melhores remunerações disponíveis. As carcaças que não possuem qualidade para exportação invariavelmente têm menor valor e permanecem no mercado interno, que recebe oferta de cortes de menor qualidade.
Outro ônus que recai sobre a cadeia produtiva é o mau aproveitamento do potencial de abate da indústria. Isso porque o custo de se abater uma carcaça mal acabada é o mesmo do abate de outra com nível de gordura adequado e que atingirá preço maior no mercado.

Exportações registram marca inédita


Apesar do pequeno recuo observado frente a agosto, o volume de carne bovina in natura embarcado pelo Brasil em setembro se manteve acima das 100 mil toneladas pelo 15º mês consecutivo, desempenho inédito para a pecuária nacional, de acordo com dados da Secex. A última vez que a quantidade se manteve acima desse patamar por tantos meses seguidos foi entre maio de 2006 e junho de 2007, somando 14 meses consecutivos. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Pesquisadores do Cepea indicam que esse cenário tem reduzido a disponibilidade doméstica de carne e elevado a demanda por novos lotes de animais para abate, o que, por sua vez, mantém firme os preços domésticos da arroba do boi gordo e, consequentemente, da carcaça negociada no mercado atacadista. Com informações do CEPEA.

Carne bate recorde histórico de preço


A falta de matéria prima somada ao consumo mais aquecido de começo de mês e as exportações em bons patamares manteve o mercado de carne bovina firme. Na média de todos os cortes pesquisados pela Scot Consultoria, a alta foi de 0,1% na comparação semanal. Já são quatro semanas consecutivas de valorizações, ainda que esta tenha sido praticamente de estabilidade. As exportações continuam sendo um dos fatores que está dando sustentação ao mercado interno. Em setembro, foram exportadas 123,7 mil toneladas de carne bovina in natura. Em relação ao faturamento, a média da tonelada vendida em setembro foi de U$4,24 mil, 1,6% maior que a média de agosto e 7,4% a mais que setembro de 2018. Esse é maior preço recebido pela tonelada de carne in natura de toda a série histórica. Com informações da Scot Consultoria.

Já tem frigorífico pagando R$ 167 a arroba em SP

 
No município de Presidente Prudente/SP, as indústrias frigoríficas estão ofertando R$ 163,00/@ no boi comum. No caso dos animais destinados a exportação para a China, a arroba está precificado até R$ 4,00 /@ a mais que os demais animais e a tendência é que esse cenário deve prevalecer até o final do ano. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php De acordo com o Presidente do Sindicato Rural da localidade, Carlos Roberto Biancardi, a falta de animais terminados está contribuindo para as recentes valorizações da arroba. “Enquanto durar essa dificuldade de oferta de animais, os frigoríficos vão ser forçados a ofertar preços melhores para conseguir manter as escalas de abate”, comenta. Com relação ao confinamento, a liderança ressalta que faltou incentivo no início do ano devido aos custos de produção elevado. “A oferta de confinamento não tem força para alterar este cenário do mercado. Nós acreditamos que até o final de outubro terá oferta de confinamento”, afirma. Com informações do Notícias Agrícolas.