domingo, 26 de abril de 2015

7º LEILÃO NELORE AYMORÉ


Vendas de adubos em queda

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No setor de fertilizantes, a movimentação foi mais fraca nos primeiros meses de 2015, em relação ao mesmo período do ano passado, com alguns setores, como o de cana­de­açúcar, demandando menos. Em março, de acordo com a Agência Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), as vendas de fertilizantes totalizaram 1,76 milhão de toneladas no país. O volume diminuiu 4,3% em relação ao vendido em fevereiro deste ano, mas na comparação com março de 2014, as vendas aumentaram 5,4%. No acumulado do primeiro trimestre de 2015 foram entregues 5,59 milhões de toneladas de adubos ao consumidor final, 5,0% menos, frente ao mesmo período do ano passado. Com as altas de preços, muitos agricultores postergaram as compras do insumo, na expectativa de recuos. Para 2015, o dólar valorizado é um fator de sustentação das cotações de adubos, além de defensivos agrícolas e outros insumos agropecuários. Os custos de produção devem aumentar. Com informações da Scot Consultoria.

Pecuária precisa investir R$ 30 bi só em pastagens

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Na bovinocultura, duas formas de aumentar em produtividade são com abertura de pasto e introdução de tecnologia dentro da porteira. O setor tem investido na recria e deve expandir o confinamento, mas ainda precisará de R$ 30 bilhões para reforma de 19 milhões de hectares de pastagens até o final de 2016. Na avaliação da Agroconsult, o País conta com cinco milhões de hectares já degradados, onde seria necessário entre R$ 2,5 e R$ 3 mil por hectare para a reforma. Outros 14 milhões de hectares estão em condições pouco superiores e carecem de R$ 1,5 mil por hectare, em média, para restauração. Com base nestes custos foi possível atingir o montante de R$ 30 bilhões para atender estas áreas mais precárias. Pastos O sócio e coordenador da divisão pecuária da Agroconsult, Maurício Nogueira, conta que, economicamente, o setor tem condições de realizar aportes neste nível, porém, surgiria uma preocupação em relação ao fluxo de caixa. "A pecuária tem um grande potencial, mas quando se fala em aumentar pasto isso envolve investimento em rebanho. Neste ponto passa a ser interessante a participação de agentes financeiros". Existem linhas de crédito disponíveis e este segmento possui um percentual maior de capital líquido. Com isso, o risco nas operações de crédito, para o banco, é inferior quando comparado ao do setor Agrícola, que é suscetível a perdas mais intensas diante de problemas climáticos. "O pecuarista precisa de uma forma ordenada na hora de investir, o que demanda uma gestão um pouco mais sofisticada. A primeira necessidade é que as informações cheguem até o produtor", acrescenta o especialista. Dados da consultoria apurados no Rally da Pecuária do ano passado mostram que apenas 10,1% dos criadores fazem reforma de pastagens para ganharem produtividade. A falta de gestão pode ser um dos motivos que faz com que este indicador ainda esteja em patamares baixos. A principal medida é a aplicação de herbicidas, realizada por 16,6%. Com informações do DCI.

Alta do dianteiro segura mercado da carne

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Os cortes de dianteiro, mais uma vez, puxaram o mercado no acumulado dos últimos sete dias, com alta de 2,7%. O comportamento tem sido característico em 2015. Desde janeiro a carne sem osso de traseiro teve desvalorização de 2,1%, enquanto o dianteiro subiu 19,5%. As vendas se concentram em produtos de menor valor agregado. Essa tem sido a forma encontrada pelos frigoríficos para ajustar suas margens, que saíram de 10,0% no começo do abril para os atuais 16,1%. O resultado é ainda quatro pontos percentuais menor que o de um ano atrás. A inflação medida pelo IPCA­15 ficou em 1,07% em abril. No ano, o índice acumula alta de 4,6%. Vendendo carne o frigorífico praticamente não apurou ganhos reais, já que a alta do produto, até o momento é de 4,9%. O mercado externo segue patinando. O resultado parcial das três primeiras semanas do mês apresenta queda de 4,3% no volume médio embarcado por dia em relação a abril de 2014. O preço da tonelada exportada caiu 9,4% na comparação anual. Rússia e Venezuela têm sido, até o momento, os grandes causadores da diminuição desse comércio. No primeiro trimestre, esses países reduziram em quase 50,0% suas compras de carne do Brasil. Com informações da Scot Consultoria.

Produtor rural sofre com o aumento da energia

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA­15), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para os 15 primeiros do mês de abril, variou 1,07% em abril, ficando 0,17 pontos percentuais (p.p.) abaixo da taxa de março (1,24%). Mesmo assim, foi a taxa mais elevada registrada nos meses de abril desde 2003, quando atingiu 1,14%. Mais uma vez a energia elétrica liderou o ranking dos principais impactos na inflação do País. Segundo o IBGE, a forte elevação de 13,02% nas contas é reflexo dos reajustes que passaram a vigorar desde o dia 2 de março passado, tanto na bandeira tarifária vigente (vermelha) – que aumentou 83,33%, ao passar de R$ 3,00 para R$5,50 – quanto nas tarifas com a ocorrência de reajustes extraordinários. Se o aumento impacta diretamente no bolso do consumidor não poderia ser diferente para quem vive e trabalha no campo. “Em meio a um momento de desaceleração econômica, os aumentos de custos influenciam negativamente a capacidade competitiva do agronegócio”, critica Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Segundo ele, no caso da produção intensiva de aves, por exemplo, há a necessidade da ambiência, que nada mais é que a garantia de conforto térmico para maximização dos resultados. “Esta manutenção da temperatura depende de equipamentos que consomem energia elétrica proveniente, basicamente, do sistema elétrico nacional. Com o aumento dos valores das tarifas, aumenta também o custo de produção”, aponta Turra. Outros especialistas entrevistados pela Sociedade Nacional de Agricultura também reclamam do atual cenário. “O fornecimento de energia elétrica no Pará já é um problema para o agronegócio. Em Santa Maria das Barreiras, por exemplo, foram aplicados R$ 25 milhões e não tem energia; igualmente não tem embaixo da Hidrelétrica de Tucuruí”, ressalta Carlos Xavier, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa). “Energia é o insumo básico para o nosso setor e vai impactar no aumento dos custos e no produto final. Infelizmente, precisamos conviver com o mesmo cenário há décadas: nascemos para servir o Brasil, mas o País não nos serve”, observa. Segundo Xavier, a energia que deixa o Estado do Pará, indo alimentar o sistema interligado nacional por meio das linhas de transmissão da Eletrobras, “sai sem deixar um único centavo de imposto e só vai gerar receita no Estado aonde vier a ser comercializada”. “Para citar um exemplo: um lote de energia produzida em Tucuruí, que sair daqui para ser comercializada no Estado do Paraná, por exemplo, só vai proporcionar receita tributária para os cofres do governo paranaense. O Pará, mesmo tendo arcado com os impactos sociais e ambientais, que invariavelmente ocorrem nas fases de implantação e operação dos grandes projetos, não tem direito a receber o imposto incidente sobre a energia por ele produzida”, comenta. Bandeiras tarifárias Consultor técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem do Estado de Goiás, Cristiano Palavro afirma que os impactos são bastante elevados, principalmente nos segmentos com maior consumo, como as atividades de irrigação, armazenagem, produção leiteira e de aves, por exemplo. “Aqui, em Goiás, a situação fica agravada pelos longos impasses entre o governo estadual e federal, que culminou na venda de 51% das ações da concessionária local para o a Eletrobras. Estes impasses deixaram a empresa com uma longa defasagem de reajustes tarifários, os quais foram todos implementados nos primeiros meses de 2015, elevando drasticamente o custo e de forma abrupta”, informa. De acordo com Palavro, outro fator negativo foi a implementação das bandeiras tarifárias. “Em março deste ano, após dois meses de bandeira vermelha em funcionamento, foi realizado um reajuste no valor 26/04/2015 Impressão de matérias ­ PECUÁRIA.COM.BR http://www.pecuaria.com.br/printable.php?ver=17394 2/3 delas (de R$ 3,00 para R$5,50 a cada 100 kW porhora consumido). “Além deste aumento, foi publicada portaria que define que sobre os valores de bandeira tarifária não incidem os benefícios que a classe rural tem direito, como a tarifa verde e o desconto da madrugada para os irrigantes e aquicultores. Desta forma, o valor adicional da bandeira vermelha incide de forma integral, gerando elevações de 55% na conta final, em média”, destaca o consultor do Senar­GO. As bandeiras tarifárias verde, amarela e vermelha indicam se a energia custará mais ou menos, em função das condições de geração de eletricidade. Na opinião de Aline Veloso, coordenadora da Assessoria Técnica da Federação de Agricultura do Estado de Minas Gerais (Sistema Faemg), o ano de 2015 tem sido bastante preocupante, especialmente para o produtor rural, devido ao aumento no custo da energia, pela influência do dólar nos preços dos fertilizantes e de outros insumos importados e necessários à produção, além de outros fatores, como o clima adverso (seca prolongada e restrição da disponibilidade de água para irrigação em alguns casos), aumento no preço do frete e falta de logística adequada, segurança, dentre outros. “Somente neste ano, todos os consumidores de energia elétrica já verificaram aumento por conta de três fatores: a revisão tarifária extraordinária (em vigor desde fevereiro deste ano), as entradas das bandeiras tarifárias (desde janeiro e por conta da utilização de termoelétricas) e o reajuste tarifário anual (a partir de 7 de abril para a área de concessão da Cemig­D)”, informa. De acordo com Aline, especificamente para o consumidor rural, por conta da incidência da bandeira tarifária – no caso a vermelha ­, “benefícios aos produtores rurais, aquicultores e irrigantes deixaram de existir e o produtor viu suas faturas crescerem substancialmente”. “Estimativas da distribuidora mineira (Cemig­D) apontam para aumento médio para o consumidor rural de 45,49%, somente por conta da bandeira vermelha. Mas o impacto tem sido sentido principalmente pelos irrigantes na área da Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste), chegando a ultrapassar os 130% de aumento na fatura de energia elétrica”, aponta a coordenadora da Faemg. Quem paga a conta Segundo o presidente da ABPA, Francisco Turra, “toda a cadeia paga a conta, afinal o aumento vem para todos”. “Obviamente, o consumidor recebe o impacto deste problema. Também as exportações são impactadas, frente a um cenário internacional altamente competitivo”, salienta. Na opinião do consultor do Senar Cristiano Palavro, toda elevação de custos de produção gera uma pressão de elevação dos preços dos produtos, mas a intensidade destes repasses ao consumidor final é bem menor em relação aos aumentos nos custos de produção. “Além disso, a maioria dos produtos do campo, em especial as commodities, tem sua precificação definida pelo mercado interno e externo, com baixa influência do setor produtivo na formação destes preços e cotações. Sem dúvida, o impacto (da energia mais cara) fica com o produtor rural e os aumentos, em sua maior parte, saem das margens de lucratividade já apertadas do setor”, destaca Palavro. Para a consultora da Faemg, Aline Veloso, o IPCA­15 (correspondente aos 15 primeiros dias do mês de abril), divulgado pelo IBGE no dia 17 de abril, traz dados de alerta sobre a inflação no País e isto, como vem ocorrendo nos últimos meses, impacta diretamente o setor produtivo. “A energia elétrica é um fator de produção e qualquer variação neste insumo está estritamente ligada ao custo de produção das atividades, sejam agropecuárias, industriais, no comércio. Pelo IPCA­15 de abril, somente a energia elétrica residencial subiu, em relação ao mês anterior, 13,02%; no ano, acumula alta de 38,51%; e nos últimos 12 meses a taxa atingiu 62,49%. Todavia, o impacto que é sentido pelo consumidor pode ser muito maior”, alerta Aline. Conforme a consultora da Faemg, os preços dos produtos agropecuários são ditados pelo mercado, ou seja, o produtor, por si só, não consegue colocar preço em seu produto. “Por outro lado, também não consegue influenciar muito nos preços que ele paga pelos insumos utilizados para produzir. Assim, de modo bastante sucinto, verificamos que ele trabalha com uma margem mais apertada cada vez que os custos de produção sobem. Isto tem ocorrido nos últimos anos, principalmente com a mão de obra, energia elétrica, frete, dentre outros, e os preços que ele recebe pelo que vende não têm subido na mesma proporção. Portanto, o produtor rural vem absorvendo esses aumentos”, comenta Aline. A consultora da Faemg também destaca que, de acordo com a ciência econômica, aumentos de custo de produção desestimulam o produtor a investir na atividade e isto, consequentemente, influencia da oferta de produtos. “Por sua vez, os preços dos produtos tendem a subir para o consumidor. É a lei da oferta e da demanda. De modo geral, o consumidor também acaba pagando mais, ainda que em proporções diferentes.” 26/04/2015 Impressão de matérias ­ PECUÁRIA.COM.BR http://www.pecuaria.com.br/printable.php?ver=17394 3/3 Entidades atuam Para dialogar sobre o atual de cenário de aumento dos custos da energia elétrica para o produtor rural, algumas entidades têm se mobilizado. “Além da atuação direta junto aos ministérios de interesse, a Aneel e o Congresso Nacional, as federações e entidades representativas de classe têm unido seus interesses referentes ao fornecimento de energia elétrica nos Conselhos de Consumidores de Energia que, no caso de Goiás é o Concelg (Conselho de Consumidores da Companhia de Energia Elétrica de Goiás). Nesta entidade, conselheiros de cada segmento, indicados por suas entidades (rural, industrial, comércio e serviços, residencial e poder público), debatem e atuam em todas as demandas recebidas”, informa o consultor técnico Cristiano Palavro, do Senar Goiás. “Questões de reajustes tarifários, definição de descontos e regulamentação são mediados junto à Aneel, responsável por todas estas definições. Já no sentido da qualidade de serviços, expansão de linhas de transmissão e projetos de melhoria no sistema, a mediação se dá diretamente junto à concessionária local, a Celg. Mesmo com certa dificuldade no atendimento destas demandas, em muitos casos o Concelg obteve sucesso, e o acompanhamento constante e preventivo tem se mostrado eficaz na melhoria da prestação de serviço”, salienta Palavro. A ABPA também tem se posicionado sobre o aumento dos custos da energia para os produtores de proteína animal. “Temos buscado preservar a competitividade por outros meios, como a manutenção das alíquotas da desoneração da folha de pagamento e do Reintegra (iniciativa que devolve, aos exportadores, parte de impostos pagos). Neste sentido, estamos trabalhando fortemente junto às representações do Executivo e do Legislativo para que sejam preservadas as alíquotas atuais, em prol da manutenção dos empregos e da capacidade competitiva da cadeia produtiva”, comenta o presidente da entidade, Francisco Turra. Segundo a consultora Aline Veloso, o problema do aumento de custo de produção por conta da energia elétrica já foi detectado e está na pauta de ações do Sistema Faemg. “Produtores e seus sindicatos já nos notificaram e, após estudos sobre o impacto das revisões tarifárias e da incidência da bandeira vermelha nas atividades produtivas, levamos o assunto à Confederação Nacional da Agricultura (CNA). Em nível federal, a instituição está tomando providências no âmbito administrativo e, se for o caso, seguirá para o Poder Judiciário.” Com informações da Sociedade Nacional da Agricultura.

domingo, 19 de abril de 2015

7º LEILÃO NELORE AYMORÉ


Leilão da Nelore Aymore será realizado na 39ª Faive



Mencius com o filho, João Pedro, e o presidente da Faive, Marcelo Queiroz



O Leilão da Nelore Aymoré caminha para sua sétima edição e será realizado na 39ª Faive no dia 25 de agosto de 2015. O criador Mencius Mendes Abrahão disponibilizará 80 touros reprodutores Nelore PO Padrão e Mocho para remate e ainda comercializará sêmen dos Touros de Central da Nelore Aymoré, destaques do Programa de Avaliação Genética Embrapa Geneplus, e bezerros comerciais machos e fêmeas, frutos desses touros com o objetivo de demonstrar aos criadores a produção dos animais.
Segundo o pecuarista, os animais são resultado de um sério programa de seleção conduzido pela Nelore Aymoré denominado Programa de Genética Avançada Nelore Aymoré (PGANA), no qual se encaixam nos critérios de peso, desmama, habilidade materna e precocidade exigidos em cada animal nascido no criatório.
Em relação ao gado de pista, que está perdendo espaço entre os criadores de Nelore PO no cenário nacional, Mencius conta que o gado de avaliação apresenta uma qualificação mais fiel dos animais. “O gado de pista é avaliado visualmente, é tratado em cocheiras, recebendo uma nutrição exagerada para os padrões de rusticidade do gado. Já o avaliado geneticamente no campo são estimadas suas qualidades individuais e de produção através dos testes de sua progênie. O animal avaliado no campo dá mais certo na propriedade do criador devido ao ambiente ser semelhante àquele em que o animal foi criado e recriado”, explica. Ele ainda relata que e a tendência entre os pecuaristas tem aumentado na aceitação desse critério. Pois hoje, o que o criador e o mercado procuram são animais produtivos que transmitam para sua descendência características econômicas que retornem seu investimento o mais rápido possível, como precocidade sexual e de acabamento, bem como fertilidade e qualidade de carcaça, que podem ser aprimoradas na seleção genética.
Em vista do sucesso do ano passado, Mencius revela uma grande expectativa também para essa edição. “Em 2014 tivemos uma forte procura pelos nossos reprodutores e esse ano esperamos resultados semelhantes, pois o mercado está fortalecido com a recuperação de preço dos bezerros comerciais, principalmente os de genética superior. Será um grande fortalecimento para o mercado pecuário”, espera.
Mencius iniciou seu trabalho de seleção no ano de 1999 e já são 16 anos focados na produtividade de gado. Na Faive, já são sete anos colaborando com o mercado pecuário. “A Faive é uma grande confraternização, onde visa oportunidade de negócio, troca de experiências no meio pecuário, e ainda uma maneira da população ter conhecimento do que está sendo produzido na região”, diz.
O presidente da Faive, Marcelo Queiroz, também aposta no sucesso do evento e no trabalho do criador. “Acredito que esses leilões só têm a acrescentar e fomentar o objetivo principal da feira, além de gerar grande movimentação econômica e proporcionar maior visibilidade da Faive no segmento pecuário”, conclui.

Frigoríficos tentam pressionar a arroba do boi

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Mercado firme. Algumas indústrias conseguiram comprar melhor nos últimos dias, depois de aumentar suas ofertas de compra e, com isso, reduziram novamente os preços. Porém, na maioria dos casos, sem compras efetivas. Em São Paulo a menor oferta registrada foi de R$148,00/@, à vista. Abaixo dos R$150,00/@, à vista, o mercado praticamente trava. Acompanhe as cotações da arroba do boi em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php A margem das indústrias que fazem a desossa, apesar da melhora apresentada depois do reajuste dos preços dos cortes, permanece estreita, inferior à da carcaça, situação historicamente pouco comum, mas que já se mantém por mais de uma semana. Isso reduz o poder de compra do frigorífico. No mercado atacadista de carne com osso, preços estáveis. Não há facilidade para o escoamento. Com informações da Scot Consultoria. N

Exportações de carne: alta de quase 30% em abril

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As exportações brasileiras de carne bovina in natura reagiram em abril. Até a segunda semana do mês, o país embarcou 4,8 mil toneladas por dia, incremento de 29,7% se comparado ao volume médio diário vendido em março deste ano, de 3,7 mil toneladas. Os dados são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O volume diário atual também está maior em relação ao mesmo período do ano passado, de 4,6 mil toneladas por dia. No primeiro trimestre deste ano, a redução das exportações na comparação com o mesmo período do ano passado foi de 17,6% em volume. O principal motivo foi a redução das compras por parte da Rússia e Venezuela, grandes clientes da carne brasileira. Daqui para frente a recuperação das vendas externas deverá ocorrer gradativamente, com o ritmo das vendas voltando a se estabilizar. A reabertura de importantes mercados, como África do Sul e Iraque, colabora com a expectativa de melhora dos resultados, assim como o incremento das compras por parte da China e Arábia Saudita. O dólar em alta também deverá afetar positivamente os embarques. Com informações da Scot Consultoria.

domingo, 12 de abril de 2015

Alimentação de bovinos no inverno

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É bem verdade que o pasto é capaz de suprir boa parte das necessidades dos bovinos, mas isso acontece no período de outubro a abril, sendo que começa a existir uma escassez depois desse período. Por isso, a fim de evitar a perda de peso do gado, os pecuaristas devem contornar a situação com o fornecimento de comida no cocho e volumosos, como cana-de-açúcar, silagem e feno.
Para tal contorno de situação, faz-se necessário uma definição de estratégias de suplementação alimentar para o período de inverno. Tais estratégias serão responsáveis por regular a oferta e a qualidade da matéria seca que será consumida pelo animal, visando a escolha para cada categoria de animal e qual o ganho de peso e de peso vivo pretendido pelo pecuarista.
Quando essa estratégia visa a quantidade de alimentação suplementar significativa, ela tem o mérito de ajudar na redução da pressão de pastejo. Dessa forma, uma boa parte do consumo voluntário da pastagem é substituída pelo consumo de matéria seca suplementada. E isso é muito importante, pois vemos casos de pecuaristas que são obrigados a vender o gado como forma de reduzir a pressão de pastejo.
Muitas vezes a perda de peso do gado está relacionada a questões sanitárias e alimentares, mas não se restringe somente a isso. Em alguns lugares, os animais chegam a perder mais de 80 Kg no período de inverno. Isso porque nesse período o pasto fica mais ralo e falta comida para o gado. Para que isso não aconteça, é importante que haja uma fonte de alimentação suplementar.
O produtor deve manter um volumoso e uma pequena parcela de suplementação proteica, já que o intuito é não deixar o gado perder peso. Mas, para isso existe um período de adaptação por parte dos animais. E, quando chegar o período de inverno, o produtor já deve ter a cana estabelecida ou a silagem pronta. Para tanto, faz-se necessário um planejamento da necessidade alimentícia dos animais no período em questão.
Levando em conta as diferentes regiões do Brasil, aconselha-se a utilização da cana-de-açúcar para produtores do norte e do noroeste. No entanto, a cana tem apenas 2% de proteína, sendo necessário acrescentar ureia e sulfato de amônia para elevar o seu teor de nitrogênio. No centro-sul é possível ter pastagens como aveia e azevém no inverno, porém, ainda assim, é necessário o uso de suplementação. No caso da aveia, ela apresenta em média 15% de matéria seca e muita água. Por isso, é preciso dar um volumoso e complementar com horas de pastejo, dependendo da disponibilidade de alimento.
Portanto, para que o produtor não tenha problemas com perda de peso do gado durante o inverno, é importante que ele planeje tudo, desde ao suplemento que irá fornecer ao animais até o que será gasto com alimento concentrado, seja ração, farelo de soja, farelo de trigo, ou qualquer outro. O planejamento deve focar as metas anuais de desfrute do rebanho, de forma a equilibrar a soma da produtividade de peso vivo entre verão e inverno.

Milho em queda ajuda nas contas do pecuarista

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Os preços do milho caíram no mercado interno no final de março e começo de abril. Segundo levantamento da Scot Consultoria, em Campinas a saca de 60 quilos está cotada em R$28,50, para entrega imediata. A queda foi de 4,2% em relação à média de março. Na comparação com abril do ano passado, o pecuarista está pagando 9,2% menos pelo grão. O aumento da disponibilidade interna, com o avanço da colheita de verão (primeira safra) e os recentes recuos do dólar em relação ao real pressionaram as cotações para baixo. As exportações brasileiras de milho, em volume, caíram pela metade em março, em relação a fevereiro e devem seguir em quantidades menores até o final do semestre. Considerando a praça de São Paulo, atualmente é possível comprar 5,26 sacas de milho com o valor de uma arroba de boi gordo. Com a alta do boi e a queda no preço do milho, a relação de troca para ao produtor melhorou 5,4% em abril, em relação a março. Na comparação com abril de 2014, o cenário é ainda melhor. Compra­se 32,8% ou 1,30 saca de milho a mais com o valor de uma arroba de boi gordo. Em curto prazo, o movimento de alta pode perder força, com o aumento da oferta no mercado brasileiro, dólar recuando e, por enquanto, boas expectativas com relação à segunda safra. O dólar, que chegou a ser negociado acima de R$3,30 em março, recuou para patamares próximos de R$3,05 em abril. Com informações da Scot Consultoria.

Carne mais cara abre espaço para arroba subir

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As escalas estão curtas e os frigoríficos vêm abatendo menos, disponibilizando, assim, menos carne no mercado. O fim de semana da Páscoa colaborou com o consumo e com a diminuição dos dias de abate. Somado ao início do mês, quando tipicamente as vendas tendem a melhorar, estes fatores impulsionaram as cotações. O cenário se estendeu esta semana. O boi casado de animais castrados passou para R$9,50/kg, que representa valorização de 10,9% frente ao preço no início da semana passada, de R$8,56/kg. No mercado do boi gordo, a dificuldade de comprar os animais faz com que o frigorífico oferte valores maiores. A oferta tem balizado mais os preços do que o consumo, mas a valorização da carne conferiu mais firmeza ao preço dos animais terminados. Acompanhe os preços da arroba do boi gordo em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Em São Paulo, nos últimos sete dias, a referência do boi gordo subiu R$2,00/@ e atingiu o patamar de R$150,00/@, com relatos de negócios acima deste valor. Do lado da carne, no entanto, mesmo com pouca oferta, caso o consumo não colabore daqui para frente, é possível que haja desvalorizações, mesmo o frigorífico trabalhando com margens reduzidas. Quedas de preços para o boi gordo estão praticamente descartadas. Com informações da Scot Consultoria

JBS cria estratégia para melhorar imagem

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A JBS preparou uma estratégia de ação na internet para melhorar a imagem de sua marca entre os consumidores e se livrar da lenda urbana de “empresa do filho do Lula”. Em dezembro de 2014, das 59 749 menções à empresa dos irmãos Batista em Facebook, Twitter, YouTube e blogs, nada menos que 48 184, ou 80,7%, eram negativas. Apenas 1 206 foram positivas (2%) e 10 359 considerados neutras (17,3%), ou seja, a chamada “saúde da marca” era de 19%. A partir de fevereiro, a JBS passou a responder a cada uma das menções nas redes sociais e blogs, a desmentir boatos e a gerar conteúdos informativos para suas páginas diariamente. Nesse mês, das 68 634 vezes em que foi citada, a empresa teve 34 969 menções negativas (51%), 4 461 positivas (6,5%) e 29 204 neutras (42,5%). A saúde da marca chegou, portanto, a 49%. Mencionada 74 429 vezes em março, a dona da Friboi foi tema de 26 410 postagens negativas (35,5%), 16 069 positivas (21,5%) e 31 950 neutras (43%), e a saúde de sua marca chegou a 64,5% na internet. Fazendo as contas entre dezembro e março, a tática da JBS na internet fez as citações negativas caírem 46%, as positivas aumentarem 1 232% e as neutras crescerem 208%. Além disso, a imagem de sua marca melhorou 315% entre os internautas. Com informações da Veja.