segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Agro foi o único setor a gerar empregos em 2015

 

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que a agropecuária gerou 9.821 empregos em 2015. O setor foi o único a apresentar saldo positivo, resultado obtido graças ao aumento da produção e das exportações de produtos agrícolas. No ano passado, o país aumentou em 7,7% () a produção agropecuária na comparação com 2014, alcançando o recorde de 209,5 milhões de toneladas – conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso,a participação do agronegócio na balança comercial brasileira foi recorde, respondendo por 46,2% de tudo o que foi vendido ao exterior. De acordo com o ministro interino da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, André Nassar, o bom desempenho da agropecuária em 2015 mostra que os produtores brasileiros mantêm forte confiança no setor e continuam investindo na produção de alimentos para abastecer o mercado doméstico e ampliar as exportações. “Nos três primeiros trimestres de 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário cresceu 2,1%. Tivemos uma supersafra e exportação recorde. Tudo isso se reverteu em emprego”, destacou Nassar. Brasil fechou mais de 1,5 milhão de vagas No acumulado do ano passado, o Brasil perdeu 1.542.371 empregos formais. Foram 17.707.267 de admissões e 19.249.638 demissões. A Indústria de Transformação teve o maior saldo negativo, de 608,878 vagas (2.801.816 admissões e 3.410.694 demissões). Houve maior número de demissões em todos os componentes do cálculo para o setor. Depois apareceu Construção Civil, com menos 416.959 vagas (2.029.841 admissões e 2.446.800 demissões). O setor de Serviços teve perda de 276.054 empregos (7.172.221 admissões e 7.448.275 demissões). Entre os componentes deste cálculo, os segmentos de ensino (+477) e de serviços médicos e odontológicos (+50.687) tiveram saldo positivo, mas não foi suficiente para impedir o resultado negativo. O Comércio teve 218.650 postos formais a menos em 2015 (4.423.326 admissões e 4.641.976 demissões), com mais demissões que admissões tanto no segmento varejista quanto no atacadista. Em seguida, ficaram Indústria Extrativa Mineral, (­14.039, com 40.302 admissões e 54.341 demissões), Administração Pública (­9.238, com 84.830 admissões e 94.068 demissões) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (­8.374, com 84.365 admissões e 92.739 demissões). Só no mês de dezembro de 2015, a economia brasileira perdeu 596.208 postos de trabalho. Foram registradas pelo Ministério do Trabalho 917.031 admissões e 1.513.239 demissões. Indústria de Transformação (­192.833 vagas, com 100.140 admissões e 292.973 demissões) e Serviços (­180.941, com 382.627 admissões e 563.568 demissões) lideraram a lista. Com informações do MAPA e do Globo Rural.

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