sábado, 26 de março de 2016

Produtores rurais cobram fim de barreiras à UE

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A Câmara Setorial da Carne Bovina se reuniu com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) nesta terça, dia 22. Os produtores manifestaram a preocupação do setor com o fim da vacinação contra a febre aftosa e, mais uma vez, cobraram do governo uma solução para integrar a cota que favorece a exportação para a comunidade europeia. A carne bovina brasileira reúne todas as condições que definem a qualidade do produto para ser comercializado no continente europeu, porém, ainda existem barreiras à exportação. Na reunião, ficou definido que o Mapa vai ter um técnico para acompanhar os trâmites do processo junto aos órgãos internacionais, com a intenção de acelerar o desfecho das negociações. Para o presidente do Instituto Mato­grossense da Carne (Imac), Luciano Vacari, não há mais porque o Brasil ficar de fora dessa cota. “O Brasil é um grande exportador de carne no mundo. Nós temos um volume de qualidade significativo sendo ofertado todos os dias. Temos também um modelo definido pelo Mapa de rastreabilidade que é aceito pela União Europeia, nós temos produtores comprometidos com o controle sanitário, além disso, temos vários estados livres da febre aftosa, que é uma exigência europeia há mais de 20 anos. O país tem um parque industrial extremamente bem equipado e acima da média mundial, ou seja, nós temos tudo pra usufruir dessa cota. O que precisa é nos organizarmos e definirmos os critérios para que cada um consiga ter a maior participação dentro da Cota 481”, salienta. Febre aftosa Outra preocupação dos produtores é com o fim da vacinação contra a febre aftosa, como pretende o Mapa. Embora, a doença esteja erradicada na maioria dos estados, o presidente da Comissão de Pecuária de Corte da Federação da Agricultura de Goiás (Faeg), Maurício Velloso, defende que a retirada da vacinação deve ser feita com muito critério. "É preciso que haja um controle sobre a vacinação. Não é possível que a gente retire simplesmente a vacinação por um decreto e não tenhamos o devido cuidado e preocupação com as consequência. Precisamos se ater às necessidades e às exigências dos nossos clientes internacionais e muito mais do que isso, da nossa realidade, não só brasileira, mas da América do Sul como um todo”, reforça. Com informações do Canal Rural.

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