domingo, 24 de abril de 2016

Reposição segue lentidão do mercado do boi

http://rowanmarketing.com.br/super_admin/Uploads/ckfinder/userfiles/images/18283%20FUNDEPEC%20GADO%20NELORE%20CONFINAMENTO%20LADOCA%2012%2012.JPG
O mercado de reposição está lento, como consequência da própria morosidade no mercado do boi gordo. Isto exerce impacto sobre as negociações de troca. Com isso, as cotações estão frias e não há grandes alterações de preços. Os compradores continuam a resistir aos preços vigentes, diante das relações de troca desfavoráveis. Informação relevante é que, do início do ano até agora, é notável a recuperação do poder de compra do recriador/invernista. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Em São Paulo, em dezembro/15, eram necessárias 9,1 arrobas de boi gordo para a aquisição de um bezerro desmamado de seis arrobas (pior relação dos últimos vinte anos). Em abril/16, na média até meados do mês, foram necessárias 8,3 arrobas, 8,6% menos arrobas que no fim do ano passado. Em linhas gerais, espera­se que esta tendência de correção (melhoria) da relação de troca se consolide em função da resistência quanto a novas altas para o bezerro e de um mercado com maior potencial de alta para o boi gordo no segundo semestre. Com informações da Scot Consultoria.

Carne: exportações à China devem dobrar em março

http://iepec.com/wp-content/uploads/2015/12/Carca%C3%A7a-JBS-e1449239147291-679x499.jpg
As compras de carnes brasileiras pela China foram recordes em março, de US$ 152,3 milhões e 67,4 mil toneladas, segundo informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgadas na segunda­feira (18). A China, que já é o principal destino das exportações agropecuárias brasileiras, tem aumentado a compra de carnes desde maio do ano passado, quando houve a abertura do mercado chinês à carne bovina do Brasil. Desde então, a China elevou o número de plantas frigoríficas brasileiras – de carnes de frango, suína e bovina – habilitadas a vender o produto ao país. O último recorde em compras de carnes brasileiras pela China tinha ocorrido em novembro do ano passado, quando o país asiático comprou 44,5 mil toneladas, equivalentes a US$ 144,4 milhões, segundo dados no portal Agrostat, site do Mapa que reúne estatísticas de comércio exterior do agronegócio. Em março, os embarques de carne bovina brasileira para a China somaram US$ 61,8 milhões, equivalentes a 15,6 mil toneladas do produto. Analistas do Rabobank estimaram em março que as vendas de carne bovina brasileira para a China em 2016 deverão dobrar em relação ao ano passado, chegando a cerca de 200 mil toneladas. Com informações da Carnetec.

Oferta aumenta e frigoríficos pressionam a arroba

http://www.giraboileiloes.com.br/uploads/images/11.01.2015_-_jbs_cotacao.jpg
As escalas de abate estão se alongando no país. Com a melhora recente da disponibilidade de animais terminados, as indústrias reduziram as ofertas de compra (preços). Isso resultou em queda da referência de preço da arroba do boi gordo em quatro praças na última terçafeira (19/4). Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Na ponta final da cadeia, o escoamento continua lento, o que mantém os estoques altos e não permite melhoras nos preços. Desvalorizações não estão descartadas para os próximos dias. Segundo levantamento da Scot Consultoria, o boi casado de animais castrados está cotado em R$9,49/kg. Queda de 4,1% desde o início do ano. Com informações da Scot Consultoria.

Centro­Oeste lidera exportações de carne bovina

 http://comexnaweb.com.br/wp-content/uploads/2015/10/carne-exporta%C3%A7%C3%A3o-comex_na_web-not%C3%ADcias-696x479.jpg
Mato Grosso foi o segundo maior exportador de carne bovina in natura do país neste primeiro trimestre e o primeiro da região Centro­Oeste, conforme dados regionalizados divulgados ontem pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). De janeiro a março foram embarcadas 59,60 mil toneladas (t), o equivalente a 43,60% das 136,68 mil t movimentadas pela região, ou, 16,7% do total nacional no período. Embora São Paulo seja há vários anos o estado que mais exporta a carne bovina brasileira com 26,3% do total do primeiro trimestre de 2016, ou 93,73 mil t, o crescimento da pecuária no Centro­Oeste faz com que esta região tenha a liderança do país com seus estados somados, alcançando a 38,4% das exportações ou 136,68 mil t nos três primeiros meses deste ano. Como destaca a Abrafrigo, São Paulo, por sinal, vem diminuindo gradativamente sua movimentação: em 2014 era responsável por 28,4% da carne bovina in natura e processada que ia para o exterior, em 2015 essa participação caiu para 27,7% e em 2016 está em 26,3% do total. “Os números do primeiro trimestre de 2016, por sinal, mostram pequena recuperação das exportações do produto em alguns estados onde a pecuária estava em decadência acentuada. o Paraná praticamente dobrou sua movimentação, passando a ser responsável por 2,8% das exportações em 2016 contra 1,3% em 2015. Minas Gerais cresceu de 6,3% para 7,4% no mesmo período e o Pará foi de 4,3% para 6,2%. Rondônia e Rio Grande do Sul também vêm apresentando crescimento nas vendas externas neste ano”, apontam os analistas da entidade. Por região, quem mais cresceu foi o Norte do país que passou de 16,6% em 2015 para 20% neste início de 2016. O primeiro trimestre fechou com Sudeste participando com 34,2% ou 121,98 mil t, Norte com 20% ou 71,14 mil t e o Sul, com 7% ou 25,03 mil t. IMEA – As exportações de carnes também são destaque do Boletim Semanal da Bovinocultura do Instituto Mato­grossense de Economia Agropecuária (Imea). “Somente em março foram exportadas 28,49 mil toneladas de equivalente carcaça (TEC), o maior volume dos últimos seis meses e também a maior quantidade já exportada em um mês de março. Grande parte desses bons números deve­se não só ao maior apetite de países como China, Egito e Irã, mas também aos esforços de todos os integrantes da cadeia da bovinocultura de entregar carne de melhor qualidade aos consumidores”, destaca trecho do Boletim. Com informações do Diário de Cuiabá.

UE abre mercado de sementes ao Brasil

http://revistagloborural.globo.com/Revista/GloboRural/foto/0,,49336499,00.jpg
A União Europeia aprovou o sistema do Brasil de controle de sementes, nesta terça­feira (19). A medida autoriza a exportação, inicialmente, de sementes de milho e de forrageiras. Uma comitiva europeia esteve em Minas Gerais e no Distrito Federal, nas últimas semanas, e avaliou que os produtores brasileiros têm condições de manter a pureza das sementes da mesma forma que os europeus. O Brasil obteve o certificado de equivalência, documento exigido pela UE e que comprova que o país tem um controle equivalente ao da Europa. Segundo o diretor do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas do Mapa, André Peralta, uma norma específica detalhando às empresas quais são as exigências da UE será publicada neste semestre. Isso permitirá que o mercado brasileiro comece a exportar os produtos. As sementes brasileiras não se adaptam a climas temperados como os da Europa. Por esse motivo, durante o inverno, os países da UE vão enviar uma pequena parcela de sementes de milho, aveia preta e azevém para que o Brasil possa multiplicar e exportar para os países do bloco. A aveia preta e o azevém são espécies usadas como forrageiras e cobertura verde. Com informações do MAPA.

Uréia agrícola tem preço menor

http://www.manutencaoesuprimentos.com.br/imagens/diferentes-usos-da-ureia-na-industria__.jpg
Os preços dos adubos em queda no mercado internacional, o dólar mais fraco em relação ao real e a demanda interna patinando pressionam para baixo as cotações no mercado brasileiro. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a ureia agrícola está cotada, em média, em R$1.261,67 por tonelada, sem o frete. O preço da ureia caiu 5,1% no acumulado desde janeiro deste ano. O momento é bom para a compra do insumo. Em médio prazo, com a liberação do crédito agrícola, a demanda interna por fertilizantes deve aumentar, o que deve dar sustentação às cotações. Com informações da Scot Consultoria.

Governo zera imposto de importação do milho

http://www.acritica.net/img/PC/620/620/dn_noticia/2016/04/milhograo.jpg
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou a isenção do imposto de importação de milho, que tinha alíquota de 8%, informou o Ministério da Agricultura. A medida, que valerá para uma cota de até 1 milhão de toneladas de milho e terá prazo de seis meses, será publicada no "Diário Oficial da União" na próxima semana. De acordo com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Andre Nassar, a decisão atende à uma demanda dos criadores de aves, suínos e produtores de leite. "A importação do grão, que serve de base para a alimentação animal, terá impacto positivo nos preços do milho no mercado interno", afirmou ele. Com a decisão, o Ministério da Agricultura avalia que o governo também não prejudica os produtores brasileiros de milho. "Como a isenção do imposto valerá entre maio e outubro, a comercialização do milho safrinha não causará prejuízo para quem planta e vende o produto", acrescentou Nassar. A importação de milho do Mercosul já é isenta de impostos. A medida da Câmara de Comércio Exterior estimulará a compra do grão produzido em outros países, como os Estados Unidos. Com informações do Globo.com

sábado, 16 de abril de 2016

Confinamento: sistema alternativo é mais barato

 http://beefpoint.wpengine.netdna-cdn.com/wp-content/uploads/2013/10/confinamento-bovino.jpg
Pecuaristas de Mato Grosso estão substituindo o confinamento por uma forma de produção de gado intensiva a pasto. Em algumas fazendas do estado, o uso da técnica baixou o custo em até 40%. O sistema adotado ali é o agrosilvipastoril, que permite trabalhar em uma mesma área com agricultura, pecuária e plantio de árvores para obtenção de madeira. Na fazenda de Gilberto Rogério Perin, em Araputanga, no oeste mato­grossense, 25% das pastagens são manejadas em sistema intensivo. Nessas áreas, o capim é tratado como cultura e recebe até quatro adubações por ano. O trabalho começou há quatro anos e, durante o período, a produção de carne por hectare triplicou. “O céu é o limite. Não sei até onde que vai o nosso potencial, mas quero chegar a 40 arrobas brutas por hectare/ano e entre 15 a 20 arrobas líquidas por hectare/ano”, afirma Perin. O engenheiro agrônomo da propriedade, Gilberto Martins, conta que, após o preparo do solo, são plantadas árvores em consórcio com milho nas entrelinhas. Depois, é feita a retirada do milho que será utilizado para grão ou silagem. O processo se repete por três anos, até as árvores criarem certa resistência ao gado. “No quarto ano, a gente já entra com os animais, que vão poder pastar no capim que foi plantado no ano anterior”, conta Martins. No período das águas, a capacidade das pastagens chega a quatro animais por hectare, e o ganho médio de peso diário é de 700 gramas. Já o custo para produzir uma arroba é de R$ 73. O valor é até 40% mais baixo do que os custos de produção da arroba no confinamento nesse mesmo período. Os bezerros são levados para o local logo após a desmama, e permanecem ali até atingirem 340 kg. Os animais são enviados ao confinamento apenas na fase final do ciclo. Os machos são abatidos com 19 arrobas e as fêmeas, com 16. De acordo com Gilberto Perin, no confinamento o ganho de peso diário pode chegar a até 1,7kg, mas com custo altíssimo. “Então nós estamos tentando produzir isso a pasto e utilizar o confinamento apenas para acabamento, que daria em torno de 60, no máximo até 90 dias”, calcula o pecuarista. As matrizes que não ficaram prenhas no início da estação também são colocadas no sistema para melhorar a condição corporal. O agrônomo Martins conta que é feito o exame com ultrassom para verificar se há gestação. Se a vaca estiver vazia, passa por recria. “Se ainda permanecer vazia, vai para o confinamento, já as que emprenharam são encaminhadas para as outras fazendas de cria”, explica. Com informações do Canal Rural.

Arroba: frigoríficos ensaiam pressão de baixa

http://www.realh.com.br/confinamento/wp-content/uploads/2013/01/arroba_maior_ms.jpg
Mercado do boi gordo perdeu a firmeza das semanas anteriores. As programações de abate estão mais confortáveis, porém ainda há elevada ociosidade das indústrias. Nas praças de Barretos–SP e Araçatuba–SP, o boi gordo está cotado em R$155,50/@ e R$156,50/@, à vista, respectivamente. Há indústrias ofertando valores menores, mas com menor volume de negócios realizados. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php O lento escoamento da carne com osso no atacado vem exercendo pressão de baixa no mercado. O boi casado castrado está cotado em R$9,49/kg, valor 3,5% menor em relação à última semana. A margem de comercialização da carne com osso voltou a recuar e atualmente encontra­se em patamar historicamente bastante desfavorável à indústria. Com informações da Scot Consultoria.

PIB do Agronegócio caiu em São Paulo

http://az545403.vo.msecnd.net/uploads/2016/01/pib2016_revisto.jpg

O ano de 2015 foi negativo para o agronegócio paulista. O Produto Interno Bruto (PIB) do setor no estado de São Paulo encerrou o ano em R$ 230 bilhões – uma queda de 1,7% em relação ao ano anterior. O levantamento é do Centro de Estudos e Pesquisas em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da USP, em parceria com a Fiesp. O resultado do estado foi pressionado pelas retrações da indústria (de insumos e agroindústria) e dos serviços – e foi mais desfavorável que o PIB nacional do agronegócio, que mostrou expansão de 0,54% (os levantamento é do próprio Cepea, e não coincide com os dados do IBGE). "Essa dinâmica explica­se pelas diferentes composições do agronegócio entre seus segmentos, no Brasil e no Estado. No Brasil, o segmento primário responde por cerca de 30% do PIB do setor, com as atividades industriais somando cerca de 40%. Já em São Paulo, a alta concentração da renda no segmento industrial é característica marcante do agronegócio", explica o Cepea no relatório. Apesar do resultado negativo em relação ao brasileiro, o PIB do agronegócio paulista representa 18,5% do nacional, e cerca de 12% do PIB total do estado. Com informações do Globo.com

Cadastramento no CAR chega a 67%

http://www.mda.gov.br/sitemda/sites/sitemda/files/imagem_destaque/ft-car.png
A duas semanas de encerrar o prazo para adesão ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), 67% das propriedades rurais de todo o país se cadastraram no sistema federal até o fim deste mês de março. Dados do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) apontam a entrada de 2,65 milhões de imóveis rurais na base de dados do sistema, totalizando uma área de 279,6 milhões de hectares. As regiões Norte, Sudeste e Centro­Oeste são, nesta ordem, as que mais avançaram no cadastramento. Nos Estados do Norte, 80,4% do total de propriedades cadastráveis já se inscreveram no CAR (eram 80,4 milhões de hectares até o fim de março). No Sudeste, 71,4% (42,3 milhões de hectares). O Centro­Oeste tem 67,9% das propriedades cadastradas (88,2 milhões de hectares). Na lanterna, o Nordeste, com 43% de imóveis cadastrados (32,7 milhões de hectares) e o Sul, com 41,4% das propriedades (17,3 milhões de hectares inscritos). Segundo o diretor­geral do SFB, Raimundo Deusdará, houve uma "intensa aceleração" neste último mês, na medida em que o prazo final de castramento se aproxima. Conforme o SFB, o Rio Grande do Sul registrou, sozinho, um salto de mais de um milhão de cadastramentos. O Estado era último em número de adesões ­ deixou para Pernambuco a última colocação. Recentemente, a ministra do Meio Ambiente, Isabella Teixeira, afirmou que o cadastramento não deverá ultrapassar a marca de 80% até 5 de maio. Pequenos agricultores de locais distantes do país compõe o maior desafio de acesso ao sistema. Mesmo com o fim do prazo em 5 de maio, os produtores poderão fazer o cadastramento, embora sem benefícios propiciados pelo novo Código Florestal. O CAR é um ato declaratório do proprietário rural, que tem como objetivo fazer um diagnóstico das florestas e matas do país para a futura gestão territorial. O cadastramento é online e gratuito. Com informações do Valor.

Arroba: seca já começa a afetar o preço do boi

Nas praças de Araçatuba­SP e Barretos­SP o animal terminado está cotado em R$156,50/@ e R$155,50/@, à vista, respectivamente. Existe um viés de baixa, embora ainda não tenham ocorrido grandes volumes de compra nos preços atuais. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Algumas indústrias se mantêm fora dos negócios, já que estão com escalas “confortáveis” frente à demanda atual, que é fraca. A falta de chuvas tem facilitado as compras das indústrias em grande parte do Centro Sul do país. No mercado atacadista de carne com osso, os preços estão estáveis. O boi casado de animais castrados está cotado em R$9,83/kg. A demanda não evolui, mas os vendedores resistem em reduzir os preços para não prejudicar ainda mais as margens, que estão historicamente baixas. Com informações da Scot Consultoria.

domingo, 10 de abril de 2016

Indonésia: um mercado para 30 mil toneladas

http://thumbor.clickpb.com.br/jLr9M2yI8TjNCBDHGDRpPFQ4gW8=/876x585/top/smart/ww2.clickpb.com.br/media/filer_public/b8/bf/b8bf9fe1-a066-49cd-80ae-18d62b99a414/carnebovina.jpg
A abertura do mercado da Indonésia para a carne bovina brasileira tem um potencial de agregar cerca de 30 mil toneladas de carne bovina para a pauta de exportações do setor. A avaliação foi divulgada nesta terça­feira (5/4) pela Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Bovina (Abiec), ao comentar o pedido feito pelo governo brasileiro de revisão de barreiras impostas pelos indonésios. Na segunda­feira (4/4), o Brasil apresentou à Organização Mundial do Comércio (OMC)questionamentos a um amplo conjunto de medidas adotadas pela Indonésia e que impedem a entrada da carne bovina brasileira no país. Entre as ações, são mencionados entraves alfendegários, barreiras sanitárias e regime de licenciamento. “A Indonésia tem mais de 250 milhões de habitantes, de maioria muçulmana, e um grande potencial para ser explorado pela indústria de carne brasileira, que já atende o promissor mercado halal”, diz a Abiec, em nota. Os alimentos halal são aqueles preparados de acordo com as regras da lei islâmica. Com informações do Globo Rural.

Como lucrar com o confinamento?

 http://www.agricultura.mg.gov.br/images/Img_Noticias/Confinamento4.jpg
O aumento no custo de produção da pecuária em Mato Grosso deve reduzir a quantidade de cabeças que serão confinadas. Os pecuaristas estão mais cautelosos, por causa do alto preço dos grãos e dos animais de reposição. Mas é possível adotar estratégias para reduzir os riscos e sair perdendo, ao adotar, por exemplo, a garantia de preço antecipado. Nos últimos doze meses, a arroba do boi gordo se manteve praticamente estável em Mato Grosso. Já o boi magro registrou valorização de 3,6% no mesmo período, o que reduziu o poder de compra dos confinadores. O pecuarista Carlos Eduardo Lemos conta que, em Mato Grosso, a arroba do boi gordo em está em torno de R$ 130, enquanto que, para garrotes “em cima do peso” está entre R$ 145 e R$ 150. “Há dois anos, nós pagávamos o mesmo preço da arroba do boi gordo”. No ano passado, neste mesmo período, o milho era vendido a R$ 16,50 a saca, enquanto hoje o valor está próximo de R$ 29, afirma o gestor técnico do Instituto Mato­grossense de Economia Agropecuária (Imea), Ãngelo Ozelame. “É um dos maiores preços de milho da nossa história, e isso está acontecendo em virtude da enorme saída de milho do estado”, afirma. Em 2015, cerca de 15% dos animais abatidos em Mato Grosso foram terminados no confinamento. Neste ano, o custo de produção subiu de 25% a 30% e a quantidade de bovinos no sistema deve ser menor. O gerente de projetos da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Fábio Silva, afirma que no ano passado foram confinados 670 mil cabeças no estado, o que volume representa acréscimo de 5% em relação a 2014. Para 2016, diz Silva, a tendência é ficar próximo da estabilidade ou haver queda. Para reduzir os riscos, o pecuarista pode adotar algumas estratégias, como a garantia de preço antecipado ou hedge. De acordo com o Imea, quem utilizou esta ferramenta no início da temporada de confinamento no ano passado teve margem de lucro de R$ 70 por animal. Já o pecuarista que vendeu o produto no balcão teria amargado prejuízo de R$ 17 por cabeça. Em 2015 o hedge representou 13% do rebanho confinado em Mato Grosso, informa Fábio Silva, da Acrimat. Ele explica que o sistema apresenta duas modalidades de “travamento” de preços. “Uma é você fechar esse boi a termo, uma venda antecipada com o frigorífico. Outra é utilizar os marcadores futuros na BM&F Bovespa”, diz o gerente. No ano passado, 11% do rebanho confinado foi travado no mercado a termo e outros 2% na BM%F Bovespa. O pecuarista Amarildo Merotti, que vai abater 5 mil bovinos, negociou em janeiro passado o preço dos animais. Ele conseguiu preço médio de R$ 145 por arroba, quase 10% a mais do que os valores atuais. Ele ainda travou o valor para R$ 149 em outubro, e R$ 142 para abril e junho, para o boi Europa. “É um número que fecha minha conta e me garante um lucro legal”, diz Merotti, que afirma ter perdido o medo de fazer esse tipo de negociação. Com informações do Canal Rural.

Arroba: aumenta pressão sobre os frigoríficos

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY2y_buhgX0z5sjnkIeqYdgbmU-kOgL5A1IXsQieVv6nLzymN5YpopVHEHSnNKCSsSgneXyfiEVrsHfyjU0DolcLAf_pkehMXs77Cw0Y-SvUC6F61mccHPRwlNcVe33Q3R049oKwqUvB0A/s400/FOTOBLOB+2.JPG
A oferta restrita de animais tem limitado os abates. Em São Paulo as programações de abate atendem em torno de quatro dias. Segundo levantamento da Scot Consultoria, na praça de Araçatuba­SP o macho terminado ficou cotado em R$157,50/@, à vista (7/4), valorização de 5,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Das trinta e uma praças pesquisadas, houve desvalorização em quatro, considerando os machos terminados. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php A margem de comercialização das indústrias voltou a recuar e está em 14,1%. O lento escoamento da carne no atacado tem pressionado os preços, e o boi casado de animais castrados está cotado em R$9,83/kg, queda de R$0,10/kg em relação à última semana. Com informações da Scot Consultoria.

Confinamento pode ser saída para pecuária em SP

 http://www.acrissul.com.br/upload/noticia/1330891547.jpg
Apesar do aumento do consumo de produtos cárneos no Estado, a produção paulista tem apresentado uma queda na última década, perdendo espaço para outras culturas, principalmente em razão da demanda da área disponível para a criação de bovinos, ocupada por outras atividades como o cultivo da cana­de­açúcar. A substituição da criação de bovinos extensiva pelo confinamento, ou semiconfinamento, e o aumento do volume de exportações podem ser alternativas para manter ou elevar a participação da pecuária paulista no volume de produção nacional, conforme indica estudo do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Conforme ressalta o pesquisador da Secretaria, que atua no IEA, Carlos Roberto Ferreira Bueno, “São Paulo seria o terceiro Estado no número de animais confinados em 2015 e a participação desses animais no volume estadual de abate seria de aproximadamente 16% em 2015”, explicou Bueno . O crescente embarque de proteína animal para o exterior também pode contribuir para a evolução deste cenário. “O volume das exportações de proteína animal dá ao Brasil resultados extremamente significativos para o PIB brasileiro, constituindo­se em um dos principais itens de suas exportações”, concluiu o pesquisador. Neste cenário, a avicultura nacional foi a que apresentou melhor desempenho, aumentando a produção de dois para quatro milhões de toneladas por ano O estudo do IEA detectou que, embora a produção nacional de animais para abate tenha sido de 33,9 milhões de bovinos, o Estado paulista teve participação de 10% nesse processo, contra 16% registrados em 2005; já a avicultura de corte apresentou uma queda de 15% para 11% no mesmo período avaliado pelo Instituto, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A produção de suínos apresentou um leve decréscimo, de 6% em 2005 para 5% em 2014 a sua participação no mercado nacional. “A partir do instante em que os Estados do Centro­Oeste passaram a assumir uma posição de maior destaque na produção de proteínas animais, principalmente na criação de bovinos, suínos e aves, foram alteradas as participações de todos os Estados produtores em relação ao total de animais abatidos no País”, observou Bueno, atribuindo o crescimento da produção de suínos e aves nesses Estados ao cultivo de milho e soja, alguns dos principais insumos utilizados nessas culturas. O crescimento das atividades de bovinocultura no centro­oeste deve­se ainda às grandes extensões de terra, principalmente pela pastagem abundante e vantajoso valor. Já a avicultura e a suinocultura foram viabilizadas na região principalmente graças a grande oferta de insumos e à instalação de grandes empreendimentos de criação. Para o secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, os indicadores divulgados pelo IEA são importantes para fomentar a discussão sobre o papel destas cadeias na produção pecuária paulista. Também para elaborar estudos para aumentar a participação de São Paulo no mercado nacional e, ao mesmo tempo, garantir à demanda de consumo do Estado. “Assim, estamos seguindo as diretrizes do governador Geraldo Alckmin ao colocar a pesquisa a serviço do produtor, orientando melhores práticas para ampliar sua produção e renda”, disse. Com informações do IEA.

Milho volta a subir no mercado internacional

http://iepec.com/wp-content/uploads/2015/07/milho11.jpg
O preço do milho na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na quinta­-feira (07.04) alta de 3,50 centavos de Dólar nos contratos de Maio/16, fechando em US$ 3,615 por bushel. As demais posições em destaque da commodity fecharam com valorizações entre 2,75 a 3,50 pontos. Os bons resultados no campo da demanda levaram o mercado norte­americano do milho a registrar sua terceira sessão consecutiva de altas nos principais vencimentos futuros. Os Estados Unidos exportaram 1,12 milhão de toneladas na semana encerrada em 31 de março, de acordo com boletim divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Com informações do Agrolink.

UE e Mercosul marcam data para negociações

 http://og.infg.com.br/economia/16398089-d7c-b3d/FT1086A/420/Porto-do-Rio-de-Janeiro.jpg
A União Europeia e o Mercosul vão discutir novas propostas de acordo de livre comércio na segunda semana de maio. A decisão foi anunciada nesta sexta, dia 8, pela Comissão Europeia e pelo Uruguai, país que detém a presidência do Mercado Comum do Sul. A comissária europeia para o Comércio, Cecilia Malmstrom, e o ministro dos Negócios Estrangeiros do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa, acertaram em Bruxelas que a troca de propostas, que estava prevista para o último trimestre de 2015, ocorrerá na segunda semana de maio. Segundo uma nota de imprensa divulgada pela Comissão Europeia, a reunião serviu também para definir um roteiro para o resto do ano. O Mercosul é o sexto mercado de exportações da União Europeia e somou 88 bilhões de euros em receitas no ano de 2015. Além disso, as empresas europeias pagam mais de 4 bilhões de euros em taxas alfandegárias. As negociações entre os dois blocos começaram em 1999 e seguiram até 2004, quando foram interrompidas por seis anos, até 2010. Desde então, ocorreram novas rodadas de conversações que vão levar à troca de propostas a ser formalizada no mês que vem. Com informações do Canal Rural.

TCU para reforma agrária por fraudes

http://www.conews.com.br/wp-content/uploads/2016/04/tribunal-1.jpg

O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a paralisação imediata do programa de reforma agrária do Incra em todo o País. Estão suspensos novos processos de seleção de beneficiários de lotes, bem como de pessoas que já tenham sido selecionadas pelo programa. A medida cautelar emitida pelo tribunal decorre de uma auditoria que identificou mais de 578 mil beneficiários irregulares do programa do governo federal. São dezenas de problemas de extrema gravidade identificados pela corte de contas, entre eles a relação de 1.017 políticos que, criminosamente, receberam lotes do programa. A relação inclui 847 vereadores, 96 deputados estaduais, 69 vice­prefeitos, quatro prefeitos e um senador. O TCU não divulgou a lista desses políticos beneficiados. A auditoria revela centenas de casos grotescos, como a concessão de lotes para pessoas de alto poder aquisitivo, donas de veículos de luxo como Porche, Land Rover ou Volvo. Há 37 mil pessoas falecidas cadastradas como beneficiárias do programa. As irregularidades atingem praticamente 30% de toda a base de beneficiários do programa, que é da ordem de 1,5 milhão de famílias. Em 11 mil casos, o cônjuge de uma pessoa que já foi contemplada com um imóvel pelo programa é novamente atendido com uma segunda moradia. A precariedade do programa é tanta que há pessoas com idade de um ou dois anos de idade que também receberam imóveis. Milhares de beneficiários pelo programa possuem diversos cargos públicos, o que é proibido por lei. Foram encontrados ainda 61 mil empresários beneficiados pelo Incra. Outros 213 processos aprovados beneficiam estrangeiros. Para medir a quantidade de concessão de lotes para pessoas de alto poder aquisitivo, o TCU adotou como critério a oferta de lotes para pessoas que tenham carros com valor superior a R$ 70 mil. Foram identificados 4.293 proprietários nessa condição, todos eles donos de carros de luxo. Os achados de auditoria já levam em conta explicações dadas pelo próprio órgão federal aos auditores da corte de contas. O ministro relator do processo Augusto Shermann criticou duramente o programa e relembrou que o Incra tem descumprido há anos determinações já feitas pelo TCU em relação à concessão dos benefícios. “É um processo que está sendo feito totalmente à margem da lei”, disse o ministro. O colegiado do TCU foi unânime nas críticas ao programa e na necessidade de completa reestruturação do Incra e de seu trabalho. Em janeiro, a Controladoria­Geral da União (CGU) já havia demonstrado problemas graves do programa. O tribunal determinou ao Incra que apresente medidas para resolver cada um dos problemas identificados e que submeta essas ações para, após análise do TCU, seguir com as medidas. Com informações do portal Estadão.

domingo, 3 de abril de 2016

Arroba: frigoríficos conseguem boi pagando mais

 http://agro.olhardireto.com.br/uploads/frigorifico-ilustracao-2.jpeg
Valorização no mercado do boi gordo em Araçatuba­-SP. Desde o início do ano os preços subiram 6,1% nesta praça. Em São Paulo, em geral, as programações de abate atendem em torno de quatro dias. As indústrias compraram melhor depois de aumentar as ofertas de preços. Os compradores tem atuado em outros estados também, o que colabora com este cenário. Em mais sete praças os preços subiram. Isso ocorre mesmo sem melhora nas vendas de carne e com as margens da indústria pressionadas. A oferta restrita tem reafirmado, a cada dia, a força que tem tido para desenhar o mercado em 2016. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php A diferença entre a receita da industria que faz a desossa e o preço pago pela arroba está em 14,8%, praticamente a mesma do começo de março, quando os frigoríficos tentaram pressionar o mercado. Mercado atacadista de carne bovina com osso estável. Ou os varejistas não começaram a se abastecer, como normalmente ocorre na semana que antecede o pagamento de salários, ou o movimento não foi suficiente para mexer com os preços da carne. Com informações da Scot Consultoria.

Reposição tem preços firmes

http://s2.glbimg.com/eNEBcRSeUFrk2VugV_fDDAGx2F4=/780x440/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2015/07/07/gr591134.jpg
Os preços permaneceram praticamente estáveis está semana, porém, o mercado de reposição vem se mantendo firme. De um lado, a oferta de animais está pequena em todo o país, o que motiva a pressão de alta sobre as cotações. Além disso, a arroba do boi gordo em alta estimula as valorizações dos animais de reposição. De outro lado, os compradores resistem aos preços praticados, fator que tem controlado as altas. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php A demanda para engorda tem movimentado mais o mercado dos animais mais erados, sustentando assim, as cotações do garrote (9,5@) e boi magro (12@). O destaque da última semana fica para Minas Gerais. O boi magro teve valorização de 0,5% no período e está cotado em R$1.960,00 por cabeça. Atualmente no estado são necessárias 13,3 arrobas de boi gordo para a compra de uma cabeça da categoria. Valor 10,9% maior quando comparado a mesmo período do ano passado. Com informações da Scot Consultoria.

ABIEC: exportações têm espaço para crescer

 http://brazcarnes.com.br/wp-content/uploads/2016/01/600600p1815EDNmainnavio1.jpg
De acordo com o presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes (Abiec), Antônio Camardelli, nosso país deve parar de produzir boi para produzir carne. “Hoje o Brasil exporta carne ingrediente – coadjuvante – apesar de ter todos os requisitos para exportar carne gourmet – protagonista”, disse, durante o primeiro dia de palestras da Exposição das Tecnologias Voltadas ao Desenvolvimento da Pecuária (ExpoPec). O evento, realização pela Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás), o Sindicato Rural (SR) de Porangatu e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), segue até domingo (3). Segundo ele, assim como acontece com qualquer produto, os consumidores – no caso, países importadores – da carne brasileira têm suas exigências na hora de fechar negócio com os frigoríficos. “Qualquer alimento deve ter valor agregado, saudabilidade e bem­estar, conveniência e praticidade, qualidade e confiabilidade, sustentabilidade e ética”, ressaltou. Segundo Camardelli, produtores de outros países, como Austrália, já se atentaram a isso e têm sua carne reconhecida e com preço diferenciado no Brasil. “Estamos caminhando para este patamar também. Apesar de estar tarde, ainda se tem espaço para estrarmos no mercado”, continuou. Segundo dados da Abiec, o Brasil exporta cerca de 929 mil toneladas de carne para a Rússia, 417 mil para a China e 371 mil para a União Europeia. Apesar de números expressivos, Carmardelli afirmou que há um trabalho maciço de recuperação de mercados há muito embargados ou resistentes à carne brasileira, como os Estados Unidos e a Arábia Saudita. Além disso, pecuaristas brasileiros, segundo o presidente da sigla, têm prejuízo devido a alguns entraves de sanidade exigidos pela maioria dos países para os quais exportam, como a Rússia e a China. “Algumas das exigências demandam custo grande e, caso a carne não seja aprovada, o prejuízo é enorme”, apontou. Devido à falta de técnicas sanitárias, continuou ele, muitas mil toneladas de carne são desqualificadas. “Houve o caso de 99 mil fígados que foram descartados por Fascíola hepática, além de muitos casos de cisticercose da carne bovina”, afirmou. Este, para ele, é um grande gargalo que começa no produtor e chega à indústria, que pode ser resolvido com mais atenção e medidas simples, como separação de espaços entre gado e seres humanos e limpeza dos locais de criação. Com informações da Faeg

Dono de frigorífico é condenado por fraude

http://www.ocafezinho.com/wp-content/uploads/2016/03/no_mas_fraude_logo.png
A juíza da Vara Especializada Contra o Crime Organizado, Ordem Tributária e Econômica e Administração Pública, Selma Rosane Santos Arruda, condenou o empresário José Pires Monteiro a uma pena que oscila de 2 a 5 anos de reclusão por crime contra a ordem tributária. Ele integrava a chamada “Máfia do Fisco” e foi condenado por participação no esquema de sonegação fiscal entre novembro de 1997 e abril de 1999. A fraude consistia na concessão de regime especial para pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ao Frigorífico Adivis Ltda, criado para servir de fachada pelos donos do Frigorífico Água Boa Ltda. Na época da fraude Leda Regina era coordenadora­geral do Sistema Integrado de Administração Tributária (CGSIAT) da Secretaria de Estado de Fazenda. Carlos Marino Soares da Silva e Antônio Garcia Ourives atuavam como fiscais de tributos. Também terão que ressarcir os cofres públicos os sócios dos frigoríficos Darce Ramalho dos Santos, incluindo o condenado, José Pires Monteiro. No esquema estariam envolvidos tanto servidores da Sefaz quanto funcionários de empresas privadas instaladas no estado. Consta em denúncia do Ministério Público que a coordenadora liderava um esquema que consistia em burlar a fiscalização tributária concedendo Regime Especial para o recolhimento do ICMS. Segundo a denúncia do Ministério Público, mesmo sem os estabelecimentos preencherem os requisitos legais, o esquema garantia a entrada e a manutenção das empresas no Regime Especial e possibilitava vários tipos de fraudes como sonegação ou redução dos valores do ICMS devido em operações interestaduais, sem que fossem importunadas por quaisquer outros servidores fazendários. Com todo esquema pronto, o contribuinte (Frigorífico Adivis) tinha as notas fiscais escrituradas com valores menores que o real, sendo esse montante transportado para o livro de registro de apuração do ICMS como imposto debitado, o que resultava na diminuição do valor do imposto a ser recolhido. Com informações do jornal O Documento.

Vacinação começa na fronteira do MS

http://www.oestadoonline.com.br/wp-content/uploads/2015/10/foto-vacian%C3%A7%C3%A3o-aftosa.jpg
Começou nesta sexta­feira (1º) a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa na área de fronteira em Mato Grosso do Sul. Segundo a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), devem ser imunizados bovinos e bubalinos de todas as idades. O período de imunização nesta região vai até 15 de maio e depois o criador terá mais de 15 dias para fazer o registro. Segundo a Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Sistema Famasul), devem ser imunizados na região cerca de 520 mil animais. A área de fronteira do estado engloba os municípios de Antonio João, Japorã e Mundo Novo e parte dos municípios de Aral Moreira, Bela Vista, Caracol, Coronel Sapucaia, Corumbá, Ladário, Paranhos, Ponta Porã, Porto Murtinho e Sete Quedas. Trabalho constante Mato Grosso do Sul é livre de aftosa com vacinação desde 2011. Segundo o médico veterinário do Sistema Famasul, Horácio Tinoco, para o estado manter a atual condição é preciso uma ação permanente. “Os produtores rurais precisam continuar o trabalho de prevenção para manter o status que é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e abre portas para que a nossa carne bovina conquiste um espaço de cada vez maior no mercado internacional", ressalta. "Os produtores destes municípios (da fronteira) têm tomado todas as medidas sanitárias necessárias para o fortalecimento do setor. Exemplo deste trabalho é que o índice de cobertura vacinal na região ultrapassa 99%", afirma Tinoco. O reconhecimento do status, ressalta, é resultado do trabalho realizado pelos pecuaristas, trabalhadores e técnicos do setor, com a orientação da Iagro e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Vacinação nas outras regiões Na região do Planalto, a vacinação vai do dia 2 de maio a 1º de junho. No Pantanal, para os optantes da etapa de maio, inicia também no dia 2 e vai até o dia 16 de junho. Com informações da Globo.com