Mato Grosso foi o segundo maior exportador de carne bovina in natura do país neste primeiro trimestre e o
primeiro da região CentroOeste, conforme dados regionalizados divulgados ontem pela Associação
Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). De janeiro a março foram embarcadas 59,60 mil toneladas (t), o
equivalente a 43,60% das 136,68 mil t movimentadas pela região, ou, 16,7% do total nacional no período.
Embora São Paulo seja há vários anos o estado que mais exporta a carne bovina brasileira com 26,3% do
total do primeiro trimestre de 2016, ou 93,73 mil t, o crescimento da pecuária no CentroOeste faz com que
esta região tenha a liderança do país com seus estados somados, alcançando a 38,4% das exportações
ou 136,68 mil t nos três primeiros meses deste ano.
Como destaca a Abrafrigo, São Paulo, por sinal, vem diminuindo gradativamente sua movimentação: em
2014 era responsável por 28,4% da carne bovina in natura e processada que ia para o exterior, em 2015
essa participação caiu para 27,7% e em 2016 está em 26,3% do total. “Os números do primeiro trimestre
de 2016, por sinal, mostram pequena recuperação das exportações do produto em alguns estados onde a
pecuária estava em decadência acentuada. o Paraná praticamente dobrou sua movimentação, passando
a ser responsável por 2,8% das exportações em 2016 contra 1,3% em 2015. Minas Gerais cresceu de
6,3% para 7,4% no mesmo período e o Pará foi de 4,3% para 6,2%. Rondônia e Rio Grande do Sul
também vêm apresentando crescimento nas vendas externas neste ano”, apontam os analistas da
entidade.
Por região, quem mais cresceu foi o Norte do país que passou de 16,6% em 2015 para 20% neste início
de 2016. O primeiro trimestre fechou com Sudeste participando com 34,2% ou 121,98 mil t, Norte com
20% ou 71,14 mil t e o Sul, com 7% ou 25,03 mil t.
IMEA – As exportações de carnes também são destaque do Boletim Semanal da Bovinocultura do Instituto
Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea). “Somente em março foram exportadas 28,49 mil
toneladas de equivalente carcaça (TEC), o maior volume dos últimos seis meses e também a maior
quantidade já exportada em um mês de março. Grande parte desses bons números devese não só ao
maior apetite de países como China, Egito e Irã, mas também aos esforços de todos os integrantes da
cadeia da bovinocultura de entregar carne de melhor qualidade aos consumidores”, destaca trecho do
Boletim. Com informações do Diário de Cuiabá.
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