O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) passou a subir 1,24% em março sob pressão do atacado em meio ao
surto de coronavírus no país, depois de ter terminado fevereiro com variação negativa de 0,04%, informou a
Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.
O resultado ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 1,20% no mês.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços
no atacado, teve no mês avanço de 1,76%, contra deflação de 0,19% em fevereiro.
Colaborando para esse movimento, o grupo Matérias-Primas Brutas estendeu a alta a 4,77% em março, ante
0,36% no mês anterior, com impulso dos itens minério de ferro, soja e café.
Por sua vez o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% sobre o índice geral, desacelerou a alta a
0,12% em março, ante 0,21% no mês anterior.
O grupo Educação, Leitura e Recreação deu a principal colaboração para o arrefecimento do IPC, já que passou
de alta de 1,04% em fevereiro para queda de 1,01% este mês. Em meio à pandemia de coronavírus em todo o
mundo, os preços das passagens aéreas foram fator importante para essa leitura, recuando 10,26%, ante ganho
de 0,34% anteriormente.
Já o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) subiu 0,38%, contra alta de 0,35% em fevereiro.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis. Com
informações da Reuters.
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