Contrapostos aos resultados - até certo ponto excepcionais - alcançados no decorrer de maio passado, os
embarques iniciais de carnes de junho corrente são bastante moderados. Pois, pela média diária embarcada nos
primeiros cinco dias úteis do mês, apenas a carne suína registrou expansão.
Mesmo assim o incremento foi discreto, pois, comparativamente a junho de 2019, não chegou a 2,5%. Já a carne
bovina, adotada a mesma base, acusa recuo de mais de 9%, enquanto o retrocesso da carne de frango é
preocupantemente maior, de quase 28,5%.
O pior, neste caso, é que o preço alcançado pela carne de frango continua em refluxo, com queda (ainda pela
média diária) de 21,57% sobre junho do ano passado. Com isso, a receita alcançada diariamente nos cinco
primeiros dias do mês ficou perto de 44% aquém da obtida um ano atrás. Ou, na projeção para a totalidade do mês
(que tem dois dias úteis a mais), queda de aproximadamente 38%.
A carne suína também enfrenta redução de preço. Mas de apenas 3,37%. Assim, supondo-se que atinja as quase
64 mil toneladas ora projetadas, terá um incremento de receita de mais de 9%.
O maior incremento na receita (quase 13% a mais) deve ficar com a carne bovina. Pois ainda que repita o mesmo
volume alcançado um ano atrás (pouco mais de 114 mil toneladas), vem registrando aumento de mais de 12% no
preço. Com informações do Avisit
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