Os preços do boi gordo voltaram a subir na maioria das regiões de produção e comercialização nesta quinta-feira,
18. Segundo o analista da Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos continuam trabalhando
com escalas de abate encurtadas, enquanto a disputa por animais que cumprem os requisitos para exportação à
China permanece acirrada, principalmente em São Paulo. “No geral, a oferta de animais terminados segue restrita,
fator que vai oferecendo um importante ponto de sustentação aos preços domésticos”, diz.
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição
em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Enquanto isso, ainda há algum otimismo em relação à demanda interna de carne bovina com o relaxamento das
medidas de distanciamento social em alguns estados. “Mas o quadro segue complicado, com muitos pedidos de
falência, altos índices de desemprego e de queda na renda do brasileiro médio”, pondera.
Na capital de São Paulo, os preços do mercado à vista subiram de R$ 206 para R$ 208 por arroba. Em Uberaba
(MG), permaneceram em R$ 203, estáveis. Em Dourados (MS), foram de R$ 199 para R$ 200. Em Goiânia (GO), o
preço continuou em R$ 200. Já em Cuiabá (MT), subiu de R$ 181 para R$ 182.
Atacado
No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. Conforme Iglesias, permanece uma tendência
de aumento pontual nos preços, apoiada na expectativa de reação no consumo doméstico. Já as exportações
seguem com volumes expressivos, diante de um grande apetite por proteína animal brasileira por parte da China.
A ponta de agulha ficou em R$ 11,55 o quilo, estável. O corte dianteiro permaneceu em R$ 12,25 por quilo, e o
corte traseiro seguiu em R$ 13 o quilo. Com informações da Safras.
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