domingo, 28 de setembro de 2014

Conheça as raças que geram carne de alta qualidade no Brasil

Programa Giro do Boi apresenta série especial sobre raças bovinas

 

Toda semana, o Giro do Boi exibe uma série especial sobre raças bovinas, que avalia os pontos positivos e negativos de cada raça, além de fazer um balanço do mercado pecuário para elas. Confira aqui as reportagens especiais e as matérias exibidas durante o programa:

GUZERÁ
Raça guzerá é destaque em produtividade e qualidade da carne


Nos últimos anos, a guzerá foi a raça que mais cresceu em número de associados da ABCZ e foi o animal que mais evoluiu, principalmente na comercialização de touros a campo. Segundo o presidente da Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil (ACGB), Adriano Valera Galvão, a raça vem se sobressaindo cada vez mais na produção de carne. 



HEREFORD E BRAFORD
Raças hereford e braford são referência em qualidade da carne e ganho de peso

Para Gedeão Avancini Pereira, coordenador técnico da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), o braford veio pra possibilitar a melhor adaptação da espécie hereford (que apresenta alto nível de produtividade) no clima tropical brasileiro. A precocidade do acabamento de carcaça e qualidade da carne é o carro chefe da raça.

SENEPOL
Adaptação, rusticidade e monta natural são destaques da raça senepol

A raça apresenta alta capacidade de adaptação, rusticidade, docilidade na hora de manejar, alta libido (o que favorece a monta natural) e uma carne de altíssima qualidade. Essas são as características mais citadas por criadores que passaram a fazer seleção e optaram pelo taurino.

BRAHMAN
Brahman é destaque em cruzamento industrial e qualidade da carne



Um dos principais pontos do brahman é a sua aptidão para o cruzamento industrial. Além de touro possuir uma grande capacidade de cobertura a campo. Quando cruzado com a vaca nelore, gera um desempenho muito interessante.
SIMENTAL
Alta produtividade, adaptação e qualidade de carne são atrativos da raça simental

Muitas vezes, a tradição é peça chave para a qualidade da carne. É o caso da raça simental, que está no Brasil há mais de 110 anos. Estudos aprofundados foram feitos para melhoria do gado e da produtividade dessa raça, e os resultados têm dado muito certo para os produtores desse boi rústico.

LIMOUSIN
Precocidade de terminação e velocidade no ganho de peso são diferenciais da francesa limousin 

165 anos. É aproximadamente há esse tempo que a francesa limousin está no Brasil. O primeiro boi da raça no país teria vindo direto da França, como um presente de Dom Pedro para um amigo. E todo esse tempo de vida por aqui foi um dos principais responsáveis pelo resultado impressionante que essa raça vem demonstrando.

BLONEL
Com peso acima da média, bezzeros da raça Blonel são destaque em qualidade de carne


Com berço na exigente tradição gourmet francesa, a raça sintética blonel foi desenvolvida no município de Pedreira, no interior paulista, há exatos 22 anos. A intenção de Eduardo Rocha Leão ao fundar a linhagem era abastecer o mercado de carnes para o dia a dia. Segundo ele, 85% do consumo nacional é voltado para cortes sem excesso de gordura e mais macios, que e justamente a característica dessa raça.

ANGUS
Casamento das raças angus e nelore é o futuro da pecuária brasileira
O crescimento da raça angus vem sendo vertiginoso no Brasil. Em 2014, a raça bateu recorde na venda sêmen, segundo a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia). Os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, na região Centro-Oeste, são os maiores produtores de meio sangue do país, representam 43% da produção de mestiços angus em território nacional.




BONSMARA
Raça bonsmara é destaque em qualidade de carne e se firma no mercado gourmet

No final de todo o trabalho árduo do criador, o que realmente importa é entregar uma carne de qualidade. Afinal, é isso que vai trazer satisfação para todas as pontas da cadeia produtiva, do pecuarista até o consumidor. Pensando nisso, muitos açougues premium na cidade de São Paulo e em todo o Brasil se preocupam em comprar carne de raças específicas para entregar ao comprador final uma mercadoria de excelência. E uma das raças mais vendidas nesses lugares é a bonsmara.

NELORE E NELORE MOCHO
Nelore, a raça mãe do Brasil, é a alavanca comercial da pecuária nacional

A chegada do nelore no Brasil iniciou no século 19, quando há registro de boiadas vindas da Índia. Hoje, não dá para imaginar o Brasil Central sem esse animal. No quadro Raças Bovinas, do Giro do Boi, veja a edição sobre a "raça mãe do Brasil", que tanto contribuiu para a evolução comercial e afetiva da sociedade com o gado. O apresentador Mauro Ortega recebe o gerente-executivo da Associação dos Criadores de Nelore (ACNB), André Locatelli, que fala sobre a adaptação do nelore ao clima tropical, sobre rusticidade e genética.

CHAROLÊS E CANCHIM
Raças charolês e canchim são destaque na produção de carne no país

O quadro Raças Bovinas, do programa Giro do Boi, desta terça, dia 26, mostra a habilidade das raças charolês e canchim – uma raça sintética, fruto do cruzamento entre o próprio charolês (5/8) com o nelore (3/8). O cruzamento dessas raças originou um forte e precoce, conhecido por ser um grande produtor de carne no país.

DEVON
Alta conversão alimentar e qualidade da carne devon chamam atenção na Expointer 2014

Rusticidade, docilidade, precocidade sexual e de acabamento de carcaça, fertilidade e grande capacidade de converter um pasto “pobre” em um produto diferenciado e lucrativo são algumas das qualidades da raça devon.


DEVON
Alta conversão alimentar e qualidade da carne devon chamam atenção na Expointer 2014

Rusticidade, docilidade, precocidade sexual e de acabamento de carcaça, fertilidade e grande capacidade de converter um pasto “pobre” em um produto diferenciado e lucrativo são algumas das qualidades da raça devon.







Como preparar suas matrizes para esta estação de monta?

Com a chegada da primavera e das chuvas, pecuaristas devem estar atentos para atingir boas taxas de prenhez

 

Nesta semana, o Giro do Boi tratou de um tema de extrema relevância para a pecuária: a reprodução. Especialistas deram dicas sobre como melhor preparar as matrizes para esse período, seja por inseminação artificial ou por monta natural. O médico veterinário Rodrigo Martins, especializado em reprodução animal, garante que para um resultado positivo, as matrizes devem apresentar um escore de condição corporal adequado (ECC) e unidade de pós-parto adequada. Para isso, a nutrição, bem-estar animal e a questão sanitária são essenciais.

– A maioria dos problemas com as matrizes que não manifestam boas taxas de prenhez está diretamente relacionada à alimentação. Os pontos de vista nutricionais e sanitários são de suma importância para a gestação de um bezerro de qualidade –afirma Martins.

Além disso, o especialista realça que as vacinações obrigatórias e estratégicas são essenciais para o rebanho, uma vez que as doenças reprodutivas afetam toda a cadeia.

 

Bem-estar animal: sombra é essencial em regiões de clima quente

Raças taurinas são pouco adaptadas a climas quentes e, por isso, as que mais sofrem os efeitos prejudiciais de altas temperaturas no ambiente

 

Com a crescente preocupação do mercado consumidor – principalmente o europeu – em relação ao bem-estar animal, os produtores rurais devem ficar cada vez mais atentos ao modo como os animais são tratados dentro das propriedades. O conforto térmico é um dos requisitos que garantem, além do bem-estar, a sustentabilidade e o sucesso da atividade pecuária em regiões de clima quente.

A produção animal no Brasil concentra-se basicamente na região intertropical, onde existe a maior incidência de radiação solar, o que pode causar efeitos prejudiciais, tanto na produção e na sanidade, quanto na reprodução.

– Quando falamos em produção animal a pasto nos trópicos, considerando-se as mudanças climáticas e a perspectiva de aumentar ainda mais a temperatura do ambiente, é preciso tomar alguns cuidados para evitar esses efeitos prejudiciais aos animais – destaca a pesquisadora da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS), Fabiana Villa Alves.

Há raças bovinas mais ou menos adaptadas ao calor. As taurinas, em geral, são pouco adaptadas a climas quentes e, por isso, as que mais sofrem os efeitos prejudiciais de altas temperaturas no ambiente.

– Por outro lado, o nelore, pertencente às raças zebuínas, é um animal considerado adaptado a esse tipo de clima. Algumas características, como a cor da pele e do pelo, e a grande quantidade de glândulas sudoríparas muito eficientes, auxiliam-no a tolerar bem o calor – diz a pesquisadora.

Entretanto, ela explica que mesmo sendo adaptados, sofrem em períodos prolongados com altas temperaturas por se tratarem de animais homeotérmicos, que devem manter a temperatura "ótima" para realizar as funções fisiológicas normalmente. Quando essa temperatura começa a aumentar ou diminuir, eles precisam usar alguns mecanismos para retorná-la àquela considerada normal.

Os animais têm diferentes faixas de temperaturas consideradas de conforto térmico. Para os taurinos, essa faixa é de até 27 graus. O zebuíno suporta um pouco mais, mas a temperatura máxima de conforto é de 35 graus.

– No inverno, no Centro-Oeste, são facilmente registradas temperaturas, ao sol, próximas a essa. Então, dependendo da raça e da adaptabilidade, o animal fica ofegante, aumenta a temperatura retal e os batimentos cardíacos para tentar dissipar esse calor e voltar à temperatura ótima. Mas todo mecanismo que ele usa para isso demanda gasto de energia, o que pode refletir em queda de produtividade – lembra Fabiana.

Para deixar os animais na zona de conforto térmico, ela lembra que são necessárias modificações ambientais, conforme o sistema de produção. Para os confinados é possível colocar aspersores de água, cortinas e sistemas de ventilação. Para animais a pasto, a medida mais eficiente é oferecer sombra, que pode ser tanto artificial (sombrite 70%), quanto natural. Esta última, dada pela introdução de árvores, é a mais barata e eficiente, além de trazer outros benefícios agregados como aumento de biodiversidade, diversificação da renda e alimento para os animais.

– A sombra natural é mais eficiente porque a árvore, além de bloquear a radiação solar, cria um microclima embaixo daquele ambiente com sensação térmica mais agradável. Assim, é oferecida uma condição de melhor conforto térmico, por se tratar de um ambiente com menor temperatura e, com isso, é possível promover o bem-estar do animal – acrescenta a pesquisadora.

Segunda ela, a espécie da árvore a ser usada depende de alguns fatores. Por exemplo, em sistemas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) na região Centro-Oeste, o eucalipto é muito utilizado devido às condições de solo (ácido e com baixo teor de argila) e ao mercado consumidor existente para celulose, madeira e carvão.

Na Embrapa Gado de Corte, são realizados estudos para caracterizar quantitativa e qualitativamente tipos de sombra de diferentes espécies de árvores, e quantificar o benefício proveniente dela para os animais. A expectativa é que os resultados sejam divulgados dentro de três anos.

domingo, 14 de setembro de 2014

Pressão de alta persiste no mercado do boi gordo

Arroba em São Paulo chegou a R$ 129,00, acumulando alta de 6,6% nos últimos 30 dias no Estado

 

A arroba do macho terminado subiu em São Paulo e passou para R$ 129,00, à vista, acumulando alta de 6,6% nos últimos 30 dias no Estado. Embora a oferta de boiadas terminadas tenha melhorado nos últimos dias, não há facilidade na aquisição de lotes grandes de animais.

Alguns frigoríficos iniciaram a semana ofertando valores menores pela arroba a fim de testar o mercado, no entanto, poucos negócios se concretizaram. A oferta ainda é limitada e baliza o mercado.

Nas demais praças pecuárias, as variações de preços também foram positivas no último mês, com exceção do Rio Grande do Sul, na região de Pelotas, cuja cotação caiu 2,4% em um mês.

A saída dos animais das pastagens de inverno ocasionou a desvalorização. O preço vigente está em R$ 4,15/kg. Os pastos estão comprometidos pela seca em boa parte das regiões produtoras, portanto, não há expectativa da melhora da oferta de animais provenientes de pasto em médio prazo.

No mercado atacadista de carne com osso, o recente aumento dos estoques ocasionou queda dos preços esta semana. O boi casado de animais castrados está sendo negociado a R$ 7,96/kg, em média. Há uma semana, o preço vigente no mercado era de R$ 8,01/kg.

Preços do bezerro atingem novos recordes em setembro

Cenário é de oferta restrita de animais em todas as categorias de reposição

Os preços do bezerro atingiram nesta semana novos recordes. O cenário é de oferta restrita de animais em todas as categorias de reposição. Em Mato Grosso do Sul, o bezerro do tipo nelore, de 8 a 12 meses, foi negociado na quinta, dia 11, a R$ 1.083,49, a cabeça à vista, um novo recorde. Foi o maior patamar nominal da série histórica do Cepea, iniciada em 2000.

No gráfico abaixo é possível acompanhar a evolução dos preços do bezerro nos últimos 12 meses, de setembro de 2013 até agora.

No ano passado, no mesmo período a média da referencia do bezerro era de R$ 800,00, agora o preço já bate a casa dos R$ 1.100,00. Desde o início de setembro, o preço saltou de R$ 1.038,00 para pouco mais de R$ 1.083,00, uma valorização média de R$ 45 em apenas 11 dias. 

Para o analista de mercado Elio Micheloni Jr., o preço do bezerro pode ter encontrado um novo piso de preço para as negociações.
Já para o pecuarista Francisco Camacho, que tem confinamentos na Bahia e em Mato Grosso, essa alta da reposição faz parte do ciclo pecuário. Camacho ressalta que o aperfeiçoamento da genética do gado industrial e a precocidade do abate têm reduzido e até acabado com algumas categorias de reposição.
Quanto ao boi gordo, o recorde do indicador Esalq/BMF, base São Paulo, foi batido no dia 3 de setembro deste mês, com arroba negociada a R$ 129,16. Foi o maior valor do boi desde o início da realização do levantamento pelo Cepea, em 1997.

CANAL RURAL

 

Resíduo de cevada é mais vantajoso que milho como forragem

Depois de adotado na alimentação do rebanho, produto não pode ser alternado com outras opções de nutrição

Pecuaristas do Triângulo Mineiro estão descobrindo os benefícios do resíduo da fabricação de cerveja na alimentação do gado de leite. O que sobra da cevada pode até ser armazenado em forma de silagem. A cevada apresenta de 21 a 25% de matéria seca e índices entre 23 e 28% de proteína bruta. Estudos feitos na década de 1970 com a substituição total do milho pela cevada foram positivos para aumento no ganho de peso e na produção de leite.
• Pecuaristas mineiros buscam eficiência alimentar para diminuir preço da arroba

Todos os dias, logo pela manhã, o resíduo da cevada é retirado de dentro dos silos da fábrica, que fica em Uberlândia (MG). Depois os caminhões transportadores das empresas seguem para as fazendas da região onde o produto será armazenado. A cevada úmida entra na alimentação do gado como concentrado, substituindo parte da ração.
O alto valor energético e proteico do produto tem chamado a atenção dos produtores de leite. Segundo o gerente da Fazenda Vitória, no município de Monte Alegre, a produção aumentou de forma significativa em menos de um mês de uso.
– Teve aumento de 500 litros em 20 dias e os animais tiveram boa aceitação no cocho, sem nenhuma rejeição. – informa o gerente Agnaldo Vieira.
Para os produtores, o principal argumento favorável ao resíduo da cervejaria é a redução no custo da alimentação do gado: incluindo o frete, o quilo da cevada vale atualmente, na região de Uberlândia, entre R$0,21 e R$0,23, contra R$0,92 da ração. Cada animal come de cinco a dez quilos por dia, dependendo da dieta adotada na fazenda.
Por ser muito úmida, a cevada precisa de uma estratégia própria para ser armazenada. O produto pode ser colocado em silos bolsa ou sobre uma camada de silagem de capim dentro do silo trincheira. A palha absorve o líquido que escorre da massa.

Para propriedades que têm consumo menor, como a do pecuarista Job Carneiro Oliveira, em Itapagipe (MG), a boa opção de armazenagem é outra: Ele fez umas caixas de cimento no chão, como se fossem pequenos silos, e deixa o produto descoberto. Por ser consumido rapidamente, a qualidade é preservada, conforme explica o produtor:
– Estou substituindo a ração e a polpa cítrica na proporção que é possível na dieta. Com isso, abaixo o custo e melhoro a alimentação do gado porque ela é rica em energia e proteína, apesar de ter 30% de massa seca.
De acordo com Osvaldo Pereira Marques, técnico do Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG), o uso da cevada tem que ser muito bem planejado, apesar de todas essas vantagens. O criador precisa fazer a adaptação correta na alimentação, introduzindo o produto aos poucos e cuidando para não faltar o alimento no cocho:
– Depois que o animal se acostumou com o produto não pode ter alternância e o produtor deve procurar alguém para fazer o balanceamento da dieta.

Pecuarista deve melhorar o custo alimentar no confinamento

Estiagem na primeira metade de 2014 gerou um aumento de 30% no custo do boi magro e para economizar o produtor deve melhorar a média de consumo alimentar no confinamento

A falta de chuvas no primeiro semestre de 2014 gerou um aumento de 30% no custo do boi magro. Para diminuir esse custo, o produtor deve melhorar a média de consumo alimentar no confinamento. A meta hoje é de 145 Kg de matéria seca, por arroba produzida.

A estiagem produziu um aumento de até 20% no custo de alimentação nos confinamentos. Alguns componentes, como o bagaço da cana-de-açúcar, tiveram uma valorização de 30%. Em algumas regiões, tivemos falta de oferta. O especialista em nutrição animal André Melo e diz que o pecuarista deve adotar algumas estratégias para reverter este quadro.

Buscar fontes alternativas de fibra, como a silagem de cana, a silagem de milho ou a silagem de sorgo para ser uma alternativa ao bagaço de cana. A outra opção é buscar dietas mais eficientes. Faz mais sentido buscar dietas que proporcionem um ganho de peso mais favorável. Por exemplo, ao invés de utilizar o milho seco, você pode trabalhar com grão úmido ou um sorgo reidratado, onde você consegue mais amido para reaproveitamento. Assim você consegue melhorar sua arroba produzida – orienta Melo.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

URCA AYMORÉ


URCA AYMORÉ AYM1024 FILHA DO RAÇADOR JERU FIV DO BRIMADO EM VACA DASLU AYMORÉ. NOVILHA DE PISTA DA NELORE AYMORÉ PREMIADA EM TODAS AS PISTAS QUE PARTICIPOU. SUA AVO MATRNA FOI RESERVADA CAMPEÃ VACA ADULTA NA FAIVE 2010 . ESTA COM 20 MESES PRENHA DO RAN AYMORÉ . SERÁ VENDIDA NO DIA 13 DE SETEMBRO NO LEILÃO NELORE CS DO CLAUDIO DO TOTO A PARTIR DAS 14 HS DE BRASÍLIA PELO CANAL RURAL .NÃO PERCAM . E SHOW .

domingo, 7 de setembro de 2014

Rússia amplia importação de carne brasileira em US$ 310 milhões até agosto

Brasil exportou 370,5 mil toneladas de carne para a Rússia no período

 

A remessa de carne do Brasil para a Rússia, entre janeiro e agosto deste ano, cresceu 26,1% na comparação com o mesmo período de 2013. O envio do produto ao mercado russo atingiu cerca de US$ 1,5 bilhão, em 2014, ante US$ 1,19 bilhão nos oito primeiros meses de 2013. O aumento de US$ 310,2 milhões no consumo da proteína animal brasileira por Moscou foi acompanhada pela elevação de 10,2% no volume de carne enviada ao país europeu.

• Rússia libera mais quatro unidades da BRF para exportar carne suína ao país
Os dados foram repassados à reportagem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Segundo a pasta, o Brasil exportou 370,5 mil toneladas de carne para a Rússia neste ano até agosto, o que representou um aumento de 34,2 mil toneladas na comparação com o volume exportado em igual período de 2013 (336,2 mil toneladas).
O aumento coincide com a abertura russa a produtos agropecuários brasileiros, após embargo contra itens da União Europeia e dos Estados Unidos contra a resistência desses países em aceitar a anexação da Crimeia pelo Kremlin.
A Rússia anunciou, em sete de agosto, uma ampliação nos números de estabelecimentos agroindustriais brasileiros credenciados como exportadores. Com isso, os russos estão substituindo alimentos norte-americanos e europeus, o que resultou na abertura de mercado de carne ao Brasil. Ao todo, 93 plantas de lácteos e carnes (aves, bovina e suína) estão habilitadas como exportadoras do mercado russo.
Apesar do aumento nas exportações, o MDIC não credita o volume maior de carne enviada aos russos apenas como resultado da ampliação de frigoríficos liberados para vender ao país europeu. O ministério avalia que, ao longo do último ano, antes de agosto, já estava em marca um incremento nas exportações para a Rússia.

 

Cerca de 15% dos medicamentos veterinários consumidos no Brasil são piratas

Sindan lançou na Expointer campanha para combater mercado ilegal que movimenta R$ 600 milhões anualmente

O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos de Saúde Animal (Sindan) lançou nesta quarta, dia 3, uma campanha de combate à pirataria de medicamentos veterinários. Segundo dados do Sindan, os medicamentos veterinários ilegais representam entre 10% e 15% de tudo que é consumido no país, e movimenta cerca de R$ 600 milhões anualmente. O lançamento para a imprensa aconteceu na 37ª Expointer, em Esteio (RS), e reuniu, além da imprensa, representantes de diversas entidades apoiadoras da campanha.
Segundo o presidente do Sindan, Ricardo Pinto, embora não haja uma estatística precisa sobre o crescimento do uso destes produtos, uma série de indicadores apontam para o aumento do consumo destes produtos ilegais – sejam eles contrabandeados ou fabricados no Brasil sem o registro nos órgãos competentes.
– A gente tem uma vasta rede de médicos veterinários atuando em todo o país que veem esses produtos em campo e nos relatam. Recebemos cada vez mais embalagens destes produtos no Sindan e isso nos indica que a venda destes produtos está crescendo – diz Ricardo Pinto.
O presidente do Sindan afirma, também, que o aumento da detecção de resíduos de produtos veterinários acima dos limites permitidos nos destinos de exportação da carne brasileira é outro indicador do aumento do uso de medicamentos ilegais.
– Não há nenhum controle sobre a formulação destes produtos. Não temos um número de quanto dos casos de resíduos de produtos veterinários é resultado do uso destes medicamentos, mas com certeza eles têm um papel importante nisso – reforça o vice-presidente Executivo da entidade, Emílio Carlos Salani.
O crescimento das vendas pela internet, de modo geral, também contribui para este aumento das vendas de produtos veterinários ilegais. A campanha idenficou inúmeros sites que vendem estes produtos, e as imitações estão cada vez mais sofisticadas, com embalagens que parecem legítimas, incluindo informações técnicas, endereços e nomes de responsáveis técnicos – informações normalmente falsas.
Não há um mapeamento preciso sobre os tipos de medicamentos mais pirateados, mas, sabe-se de que uma boa parte são destinados ao gado de corte.
– A bovinocultura responde por 56% do negócio, então é provável que a proporção se mantenha também no mercado ilegal – aponta Salani.
A campanha já foi apresentada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que prometeu uma nova reunião com o Sindan e as demais entidades participantes para as próximas semanas para que a entidade apresente os resultados do lançamento. Ricardo Pinto disse, também, que ainda não há nenhum diálogo com o Ministério Público Federal sobre a campanha.

CANAL RURAL

 

Embrapa lança manual digital para produtor de gado de corte


Para facilitar o processo de divulgação e capacitação de produtores e funcionários, a Embrapa Gado de Corte disponibiliza a partir deste mês o Manual Digital de Boas Práticas Agropecuárias. O conteúdo foi adaptado para o cenário virtual, prevalecendo as temáticas trabalhadas pelo Programa: gestão da propriedade, função social do imóvel, gestão dos recursos humanos, gestão ambiental, instalações, manejo pré-abate, bem-estar animal, pastagens, suplementação alimentar, identificação animal, controle sanitário e manejo reprodutivo.

– Em formato assincrônico, no qual o usuário não precisa estar conectado, simultaneamente, e sem a necessidade de um tutor, o Manual será em módulos para facilitar o entendimento. Os temas poderão ser acessados individualmente, facilitando a busca pelas informações. Haverá ainda um "avatar" para estimular o contato com legendas e áudio – conta Luiz Antonio Dias Leal, analista de comunicação da Embrapa, responsável pela atividade.
Além disso, o grupo disponibilizará o material em CD-ROM para as fazendas cadastradas e com dificuldades em acesso à rede. O coordenador geral do BPA e pesquisador da Embrapa, Ezequiel Rodrigues do Valle, acredita e confia na nova ferramenta e sua importância para a cadeia produtiva. Ela está disponível gratuitamente na página eletrônica do Programa.

Os conceitos BPA também deram suporte à elaboração da Série Qualidade e Segurança Alimentar/Carne Bovina do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Valle participou como consultor técnico na construção de cartilhas como Boas Práticas Agropecuárias para produtores de carne bovina, Boas Práticas Agropecuárias para a indústria de carne bovina, Guia do Consumidor PAS-Carne Bovina (campo), entre outras.
 
O Programa BPA é um conjunto de normas e procedimentos que devem ser observados pelos produtores com a finalidade de tornar as propriedades mais rentáveis e competitivas. Começou em 2005, com o treinamento de técnicos agropecuários do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul (Senar/MS).

A partir de 2007, tornou-se nacional envolvendo as principais regiões de pecuária de corte do país e as Unidades da Embrapa transformaram-se em polos de difusão. Em 2011, recebeu o reconhecimento oficial do MAPA, Ministério do Meio Ambiente e Ministério do Trabalho e Emprego, instituindo o Programa Nacional de Fomento às Boas Práticas Agropecuárias, com extensão da proposta às cadeias de frango, suíno e gado de leite.

Adequar-se ao Programa requer investimento e os bovinocultores podem contar com recursos para tal. O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) criou uma linha de crédito, denominada Inovagro, com financiamento a juros baixos e excelentes prazos de pagamento. Em Mato Grosso do Sul há agentes financeiros do BNDES com essa linha e que estão analisando as propostas.

Mais informações no site: http://cloud.cnpgc.embrapa.br/bpa/

terça-feira, 2 de setembro de 2014

PIB da agropecuária segue em ascensão


Aagropecuária foi o único setor que apresentou crescimento no segundo trimestre de 2014, na comparação com os três primeiros meses do ano. O avanço de 0,20 % no período – enquanto a indústria caiu 1,50 % e serviços recuou 0,50 % - reflete, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o bom desempenho de algumas lavouras que têm safra relevantes neste período, como a soja, o arroz, a mandioca e o algodão.

Além das culturas de inverno,  pecuária de corte também será fundamental para o PIB agropecuário. “Os frigoríficos têm pago mais pelos animais prontos devido à limitada oferta de bovinos para o abate e o mercado externo está aquecido” diz Renato Conchon, coordenador do departamento econômico da CNA.

De janeiro julho deste ano, as vendas de carne bovina aumentaram 16,7%(US$ 3,3 bilhões), na comparação com 2013. E a expectativa é de manutenção do ritmo de venda, especialmente em função da decisão da China de retirar o embargo imposto à carne bovina do Brasil.
 
Fonte: Com informações do IBGE e CNA