domingo, 23 de julho de 2017

Arroba: oferta encurta e pressão perde força

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Poucas foram as alterações de preços na última quinta-feira (20/7). Destaque para Redenção-PA, onde a referência para o macho terminado está em R$115,50/@, à vista, livre de Funrural, alta de 0,9% em relação ao último fechamento. De maneira geral, o que se observa é uma diminuição na oferta de animais terminados. Gradativamente, a pressão de baixa vai perdendo a intensidade das últimas semanas. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Por outro lado, a demanda não apresenta melhoras e esse é o principal fator que limita pagamentos maiores. No fechamento dessa semana no mercado atacadista de carne sem osso, na média de todos os cortes pesquisados pela Scot Consultoria, a queda foi de 1,2%. Já no mercado atacadista de carne com osso, o boi casado de animais castrados ficou cotado em R$8,22/kg, estabilidade frente ao último fechamento. Entretanto, em relação ao início do mês os preços estão 7,6% menores. Com informações da Scot Consultoria.

Pecuaristas pressionam por redução do ICMS

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A crise na pecuária brasileira este ano tem provocado uma mobilização do setor em prol da redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide na saída de gado de um determinado Estado para ser abatido em outro. Mato Grosso e Mato Grosso do Sul já diminuíram a taxa por um período 90 dias. Agora, Goiás, Rondônia, Tocantins e demais Estados que têm forte dependência de frigoríficos da JBS também buscam o mesmo caminho. A reivindicação tomou força no fim do primeiro semestre deste ano, depois que o preço da arroba derreteu em todo o País, pressionada por diversos fatores, como o fraco consumo da proteína bovina, a operação Carne Fraca, a volta da cobrança do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) e a deleção dos sócios da JBS e sua controladora J&F. "A necessidade veio em virtude da dificuldade enfrentada pelos criadores e também pela concentração de frigoríficos em determinadas regiões", afirmou ao Broadcast Agro o analista da Scot Consultoria, Gustavo Aguiar. O imposto reduzido oferece mais opção de venda para os pecuaristas e aproxima o gado do centro consumidor. Ao mesmo tempo, entretanto, pressiona o preço da arroba do boi gordo em São Paulo, onde normalmente o valor é mais alto do que nos demais Estados mais ao Norte do País. Goiás aguarda a regulamentação do decreto que reduz a alíquota de 12% para 7%, com a concessão de crédito outorgado de 5%, o que pode ser definido ainda este mês. Para Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), a pecuária de corte local vem sofrendo com a elevação dos custos de produção e com a ampliação da oferta, principalmente advinda de outros Estados que têm condições diferenciadas de comercialização pela menor carga tributária. "Esta redução vai até aumentar a receita do Estado já que vamos ter mais saída de gado", afirmou ao Broadcast Agro, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner. Ele ressalta a necessidade de urgência de aprovação da medida já que nesta época há muita saída de animais de confinamentos goianos. Em Rondônia, o pleito do setor produtivo é para que o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) libere uma redução da alíquota de ICMS de 12% para até 5%, de forma permanente. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Rondônia (Faperon), Hélio Dias de Souza, disse ao Broadcast Agro que hoje um dos principais problemas é o estoque represado de boi gordo e bezerros, estimado por ele em 900 mil cabeças, por causa da forte concentração da JBS na região. O Estado tem a arroba de boi mais barata do País - em torno de R$ 114 atualmente - e a JBS é responsável por cerca de 40% do abate na região, segundo Souza. "Tivemos um baque no preço do boi este ano", afirmou. Ainda no Norte, em Tocantins, o projeto de lei é de reduzir a alíquota do ICMS de 7% para 4%. Mais avançados na discussão, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul já colocaram a redução do imposto em prática. O presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul), Jonatan Pereira Barbosa, afirmou que a medida, válida desde 1º de julho, está ajudando no escoamento de gado da região, embora ainda não tenha surtido efeito no preço local da arroba do boi gordo. "São Paulo e Paraná são os Estados que mais estão fechando negócios", afirmou Barbosa ao Broadcast Agro. A taxa sul-mato-grossense passou de 12% para 7%, por um prazo de 90 dias. O vizinho Mato Grosso reduziu de 7% para 4%, também pelo mesmo período. A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat)

Arroba: mercado futuro sinaliza alta

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O mercado físico apresentou preços do boi gordo acomodados no decorrer da quinta-feira. Ainda é reduzida a possibilidade de alta no curto prazo. A expectativa é que apenas na virada de mês alguma alteração mais forte aconteça. Os frigoríficos por sua vez se deparam com escalas de abate confortável, entre cinco e sete dias úteis. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Para os próximos meses o setor vislumbra um quadro de maior otimismo. O mercado opera com a possibilidade de redução do confinamento este ano, além da recuperação das exportações de carne bovina, o que tornaria o cenário interno mais propício a reajustes. Com informações do Canal Rural.

Agro sofrerá duro impacto com medidas de Temer

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Numa só tacada, o governo Temer aplicou dois golpes duríssimos no agronegócio brasileiro: impôs normas restritivas de acesso ao crédito rural de cooperativas e empresas integradoras e subiu o custo do combustível, que impacta diretamente nos fretes. De acordo com a Consultoria Trigo & Farinhas, ambos afetam os custos de produção de todos os produtos agropecuários. “No esforço de fechar as suas contas e ao invés de aumentar diretamente os impostos, o governo está tentando diminuir as suas despesas – e do lado errado, diga-se de passagem, cortando do agronegócio, que é produtivo e aumentando os gastos públicos”, lamenta o analista sênior da T&F, Luiz Carlos Pacheco. No setor agropecuário, o governo impôs restrições de acesso aos créditos rurais, agora limitados a R$ 600 milhões por cooperativa neste ano, R$ 500 milhões em 2018 e R$ 400 milhões em 2019. Até este anúncio e durante os últimos 40 anos, este crédito não tinha limites e os juros eram subsidiados entre 7% e 8% ao ano. Além disso, os bancos só podem conceder a estas organizações do agronegócio 25% do seu limite de crédito. A partir de agora, o que ultrapassar estes limites deverá ser tomado no mercado normal, a juros mínimos entre 10% e 11% a.a. O segundo golpe ocorreu com o aumento do PIS/COFINS sobre os combustíveis, que causará um aumento de até R$ 0,41/litro de combustível, afetando todas as etapas de custos agropecuários, desde a produção até toda a logística de entregas, quer das matérias primas, quer dos produtos acabados. “Os fretes são a parte mais perversa da comercialização de qualquer produto, porque aumentam o custo dos compradores e não aumentam a renda dos vendedores (e, na maioria das vezes, nem a dos transportadores, porque os aumentos vão diretos para o governo ou para a Petrobras)”, aponta Pacheco. Com informações do Agrolink.

Maggi: MAPA trabalha para reabrir frigoríficos

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O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, admitiu nesta quinta-feira, 20, em reunião com produtores em Alta Floresta, MT, que não há uma solução “no curtíssimo prazo” para a crise na pecuária naquele Estado, após o caso JBS e a delação dos empresários Joesley e Wesley Batista, além da suspensão da importação de carne bovina in natura pelos Estados Unidos. Segundo ele, o ministério atua em busca de “parceiros” para que sejam reabertos frigoríficos em Mato Grosso, fechados após o crescimento da companhia e a concentração no setor de frigoríficos bovinos. “Com toda animosidade política, o governo não pode simplesmente quebrar todo mundo. O que o Ministério da Agricultura está fazendo? Buscando parceiros para que frigoríficos que estavam fechados, e a gente sabe por que estavam fechados, possam funcionar”, disse Maggi, durante a reunião. “No curtíssimo prazo não temos muita coisa a fazer, mas podemos estimular.” Na saída do evento, Maggi citou unidades que estão sendo reabertas em Cáceres, MT, e em Nova Monte Verde, MT, e a perspectiva de que plantas frigoríficas também possam retomar o abate e o processamento nas cidades mato-grossenses de Matupá, Brasnorte, Nova Xavantina e Várzea Grande. “A dificuldade que temos serão oportunidade para reabertura dos frigoríficos. Isso vai mudar o patamar da arroba do boi e vamos ter uma pecuária muito mais disputada.” Durante o encontro com os produtores em Alta Floresta, Maggi voltou a defender a reabertura comercial do Brasil, considerado “muito fechado” por ele, e criticou o que chamou de cartéis e monopólios do setor de insumos agropecuários. “Precisamos fazer com que produtores rurais do Brasil possam acessar produtos e insumos de forma mais barata. Como eu posso fazer isso? Quebrar os cartéis e monopólios que estão lá. São anos e anos com uma ou duas empresas (…) vendendo as mesmas coisas.” Maggi disse, ainda, que o ministério tem feito com que a fila de liberação de novos produtos ande de forma mais rápida. “Em um ano houve mais autorizações para novos (produtos) veterinários e agrícolas e do que em 10 anos”, concluiu. Com informações do portal DBO.

domingo, 16 de julho de 2017

9º LEILÃO NELORE AYMORÉ E CONVIDADOS


Carne: qual a perspectiva de aumento de vendas?

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De acordo com levantamento da Scot Consultoria, os preços da carne bovina ficaram estáveis no varejo em São Paulo, na comparação semanal. Em Minas Gerais houve alta de 0,4% no mesmo período, enquanto que no Paraná e no Rio de Janeiro os preços caíram, em média, 0,6% e 0,2%, respectivamente. Os varejistas têm regulado as compras, a recomposição dos estoques, a fim de se adequar ao mercado vigente. Os açougues e supermercados paulistas reduziram em 1,4% os preços desde o começo de junho último. E vem aí a segunda metade do mês, quando naturalmente o poder de compra fica ainda menor. Com informações da Scot Consultoria.

Associação dos fiscais pede investigação

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A investigação de supostas irregularidades na inspeção sanitária na indústria de carnes deve ser ampla e envolver não apenas servidores públicos, mas também políticos e empresários. Foi o que defendeu nesta quinta-feira (13/7), o Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical). Em nota, a instituição disse não ser conivente com a corrupção e que apoia qualquer investigação que vise combater esse crime. E ressalta que já vem alertando autoridades sobre problemas na inspeção sanitária. “A falta de profissionais, além de não permitir a adequada inspeção de produtos de origem animal, torna o processo mais vulnerável a casos de corrupção, pois não permite a fiscalização pelos pares. Hoje, há um déficit de mais de 1.500 auditores fiscais federais agropecuários”, diz a nota. O comunicado da Anffa Sindical foi divulgado depois que o jornal Valor Econômico publicar que a JBS teria subornado fiscais em frigoríficos durante vários anos. A informação, segundo o jornal, foi dada pelo próprio dono da empresa, Wesley Batista, em delação à Justiça. “É necessário que sejam realizadas investigações para apurar a veracidade das informações repassadas por empresários ao Ministério Público Federal e à Procuradoria-Geral da República envolvendo o nome de auditores

Arroba: pressão de baixa segue forte

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Ainda predomina o movimento de baixa no mercado do boi. Os frigoríficos resistem a pagar preços acima da referência em várias regiões. As tentativas de compra em preços mais baixos são comuns. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Na última quinta-feira (13/7) foram verificadas quedas em onze das trinta e duas praças pesquisadas pela Scot Consultoria. Em São Paulo, a arroba recuou R$0,50 e ficou cotada em R$125,00, à vista, livre de Funrural. No mercado da carne o cenário é de preços frouxos, diante de uma oferta maior que a demanda. A carcaça de bovinos castrados ficou cotada em R$8,22/kg no mercado atacadista paulista, queda de 7,7% em uma semana. Com informações da Scot Consultoria.

sábado, 8 de julho de 2017

Operação tenta evitar embargo de países árabes

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As recentes críticas da União Europeia ao sistema de defesa agropecuária do Brasil e o embargo imposto pelos Estados Unidos à carne bovina in natura brasileira no fim de junho passado acenderam o sinal de alerta na Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, que voltou a intensificar as ações para evitar que os países árabes também ergam barreiras às proteínas animais produzidas em território nacional. Para coordenar as ações de esclarecimento que voltaram a ser adotadas, a câmara, sediada na capital paulista, reativou o "comitê de crise" criado após a Operação Carne Fraca. Deflagrada pela Polícia Federal em 17 de março, a operação teve como objetivo investigar casos de corrupção envolvendo fiscais do Ministério da Agricultura e funcionários de frigoríficos, mas também expôs fragilidades no sistema de defesa agropecuário brasileiro que levaram dezenas de países a adotar barreiras temporárias às carnes do país. "Estamos novamente cumprindo nosso papel de informar os países árabes, com agilidade e transparência, sobre o que está acontecendo no segmento", afirma Rubens Hannun, presidente da câmara. Isso significa municiar todas as embaixadas dos países árabes no Brasil e embaixadas brasileiras nos países árabes com documentos sobre problemas apurados, medidas oficiais adotadas e outras informações disponíveis sobre eventuais problemas apurados. De acordo com Hannun, esse tipo de esclarecimento é importante para que os importadores não se sintam inseguros para continuar fazendo suas compras, por mais que as carnes bovina e de aves brasileiras sejam necessárias para os países árabes - quase 90% das importações de carne de frango da Arábia Saudita são atendidas pelo Brasil, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). De janeiro a maio, as importações árabes (21 países) de carnes bovina e de frango somaram 681 mil toneladas, 5,5% menos que em igual período de 2016, mas renderam US$ 1,3 bilhão, alta de 13,8%. Houve alguma turbulência depois da Carne Fraca, até porque embargos temporários foram adotados em países como Argélia e Egito, mas Hannun não tem dúvida que o impacto teria sido bem maior não fossem as ações do "comitê de crise". Criado em 20 de março, o comitê, nos dias seguintes, enviou cartas de esclarecimento e promoveu reuniões com representantes do Ministério da Agricultura do Brasil e da indústria exportadora brasileira. A câmara também promoveu a vinda ao Brasil de jornalistas e formadores de opinião do mundo árabe, sobretudo os quatro maiores importadores (Argélia, Egito, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos) e ajudou a definir o roteiro de uma missão do governo brasileiro àquela região. "Estamos mobilizados novamente porque, ainda que a exportação brasileira de carne in natura aos países árabes seja muito pequena, a influência das posições de União Europeia e EUA pode ser grande. Se há problemas com o produto, eles têm de ser esclarecidos", diz Hannun. Ele tem motivos para se preocupar. Depois que a União Europeia se mostrou contrariada com a falta de ações corretivas concretas após a Operação Carne Fraca e os EUA desconfiaram de reações de vacinas contra aftosa em bovinos, a China também decidiu intensificar as inspeções de carnes importadas do Brasil, basicamente por causa do problema identificado pelos americanos. "Com as turbulências políticas, a Carne Fraca e a delação dos executivos da JBS, a credibilidade do Brasil está em baixa. Não adianta o governo apenas prometer a adoção de medidas e planos de ações. É preciso pôr ordem na casa", diz Pedro de Camargo Neto, vice-presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB). Com informações do Valor.

ABIEC: exportações cresceram 10% em junho

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As exportações de carne bovina registraram crescimento de 10% em junho, quando comparado a maio, alcançando US$ 512 milhões em faturamento, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). Em volume, o resultado foi de 123.287 toneladas, aumento de 9% na comparação com o mês anterior. Esses resultados confirmam que junho foi, até agora, o mês com melhor desempenho neste ano. De acordo com comunicado da Abiec, merece destaque os resultados registrados na categoria carne in natura, que teve aumento de 11%, se considerada a comparação com junho do ano anterior. No mês passado, foram embarcadas 100.223 toneladas e gerados US$ 422 milhões em faturamento. Carne bovina industrializada Já a comercialização de carne bovina industrializada teve aumento de 9,68% em junho, com o embarque de 7.866 toneladas, ante as 7.171 embarcadas em maio. O faturamento obtido nesta categoria foi de US$ 47 milhões, o que representa um aumento de 12,35%. Considerando o retrospecto dos últimos seis meses, é perceptível uma evolução do faturamento com as exportações de carne bovina brasileira, sustentadas principalmente por uma sequência de altas dos preços médios do produto. Principais destinos Hong Kong foi o principal destino da carne bovina brasileira exportada em junho, com um total de 30.790 toneladas, uma alta de 9,12% se comparado com o volume comercializado em maio. No ranking dos principais importadores, Hong Kong é seguido pela China, que teve aumento de 9,61% do volume de exportações, e pela União Europeia, com recuo de 1,1%. Expectativa para o mercado de carne A expectativa da Abiec é que os resultados dos próximos meses continuem positivos. Com a aplicação das medidas corretivas, definidas em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), espera-se que o mercado americano seja reaberto para as exportações de carne bovina in natura do Brasil. A Abiec também continua focada em assegurar e ampliar a presença brasileira em mercados estratégicos e iniciar negociações com as demais nações.Com informações da SF Agro.

Governo vai investigar vacinas contra a aftosa

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O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou nesta sexta-feira, dia 7, que o governo vai investigar as causas dos abscessos encontrados na carne bovina in natura exportada para os Estados Unidos, que levaram à suspensão dos embarques ao país. Uma missão técnica brasileira vai aos EUA na próxima quinta-feira, dia 13, para tentar resolver a questão e conseguir a reabertura do mercado. Uma das hipóteses é de que a vacina contra a febre aftosa aplicada no rebanho bovino tenha provocado reações, causando o problema. Maggi afirmou, ainda, que o ministério vai realizar “testes cegos” com marcas diferentes de vacina contra a aftosa. Há uma discussão em curso sobre se a causa dos abscessos está na composição da vacina ou na aplicação incorreta do produto. “Estamos fazendo um mapeamento no Brasil inteiro por meio de nossas superintendências e dos frigoríficos para saber onde há mais problemas, ou não”, disse ele, reforçando que a apuração também deve testar as diferentes marcas de vacinas. Sobre a aplicação do medicamento, Maggi disse que o problema “pode estar lá também”. “Mas é muito mais uma questão de chamamento dos aplicadores”, acrescentou. O ministro reforçou também a determinação para que as carnes enviadas aos Estados Unidos respeitem cortes determinados. “Só podemos resolver esse problema agora no frigorífico, não tenho como resolver isso para trás”, disse. Maggi participa nesta sexta, dia 7, do 3º Diálogo Brasil-Japão sobre Agricultura e Alimentos, em São Paulo. Durante a abertura do evento, o ministro afirmou que o Brasil pleiteou o acesso da carne bovina brasileira ao Japão e ampliação para carne suína oriunda de áreas livres de febre aftosa sem vacinação (Santa Catarina). Sobre as relações comerciais entre os países, Maggi disse que são décadas de exportação sem problemas entre as nações e encorajou os empresários presentes a “melhorar o ambiente de negócios entre os países”. Nesta quinta-feira, dia 6, o ministro se reuniu com o prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), na sede da prefeitura. Na pauta, o assunto era a mudança das instalações da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). Com informações do Canal Rura

Qual a perspectiva para a recuperação da arroba?

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Já são quatro semanas com desvalorização no mercado atacadista de carne bovina sem osso. O volume de vendas atual não é compatível com a oferta de carne de final de safra. O cenário não é bom para o escoamento. O Boletim Focus do Banco Central trouxe, nesta semana, um cenário preocupante para os índices econômicos. A economia, que cresceria 0,5% este ano, segundo expectativas de duas semanas atrás, foi revisada, e agora imagina-se que o avanço do PIB fique em 0,39%. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php A produção industrial despencou. Em maio esperava-se crescimento de 1,52%, mas o indicador caiu pela metade. E a venda de carne bovina é fortemente atrelada ao poder de compra da população. A arroba do boi gordo em São Paulo está nos menores patamares nominais desde setembro de 2014, as margens das indústrias andam nas máximas históricas e, ainda assim, o que se vê são escalas de abate curtas, controladas. Demonstração, mais do que suficiente, para não desconfiar de que o consumo patina, não anda nada bem, e sem consumo não há como o preço da arroba subir. Este cenário todo dá ideia do risco existente para quem pretende atrasar as vendas das boiadas e manter o boi no pasto. Com informações da Scot Consultoria.

Arroba volta a cair

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As quedas ainda não chegaram ao fim no mercado do boi gordo. Na última quinta-feira (6/7) foram registrados recuos em onze das trinta e duas praças pecuárias pesquisadas pela Scot Consultoria. Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo a referência caiu para R$126,00/@, à vista, livre de Funrural. Existiram ofertas de compra em preços até R$3,00/@ menores, embora o volume de compras seja inexpressivo. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Não houve alteração de preços no mercado atacadista de carne bovina, mas a pesquisa indica uma tendência de queda em curtíssimo prazo. Com informações da Scot Consultoria.

domingo, 2 de julho de 2017

Arroba volta a cair em boa parte do Brasil

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Nova rodada de quedas para o preço do boi. Houve queda em quinze das trinta e duas regiões pesquisadas para o boi gordo na última quinta-feira (29/6). Destaque para os recuos verificados no Pará (redução de preço em todas as praças) e em Rondônia. Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo, a arroba está cotada em R$127,00, à vista, livre de Funrural. No estado, a escala de abate média atende entre cinco e seis dias. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.ph Em curto prazo, ainda há espaço para a manutenção da pressão baixista. Porém, o avanço do calendário deve fazer com que a oferta remanescente de gado da safra seja cada vez menor, fator que deve atuar como limitante das quedas de preço. No mercado atacadista de carne com osso os preços ficaram estáveis, com a carcaça de bovinos castrados cotada em R$8,90/kg. Com informações da Scot Consultoria.

Carne: mercado segue fraco

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Houve queda de preços da carne bovina no atacado sem osso. Em junho, os comportamentos variaram de manutenção do mercado, como o que aconteceu na semana passada, a desvalorização. No fechamento semanal, os cortes tiveram queda de 0,6% em média. A queda foi puxada principalmente pelos cortes do dianteiro, com recuo de 1,1%. Desde o começo do mês a queda na média de todos os cortes analisados foi de 1,8%, sendo que os preços dos cortes do traseiro caíram em média 2,2%, enquanto que para os do dianteiro, a queda foi de 0,4%, o que mostra a preferência pelos cortes de menor valor agregado e, portanto, mais demandado em período de renda restrita com o atual. O filé mignon com cordão, por exemplo, caiu no período 3,8% em um mês e está cotado em R$29,63/kg. A margem de comercialização das indústrias que fazem a desossa (diferença entre o preço que o frigorífico paga pela arroba do boi gordo e a venda da carne sem osso, couro, sebo, miúdos e subprodutos) atualmente está em 36,3%, valor historicamente elevado. Este cenário é resultado da maior queda do boi gordo frente aos produtos vendidos. Em curto prazo fica a expectativa quanto à entrada do mês quando normalmente acontece uma maior procura do varejo para repor seus estoques. Com informações da Scot Consultoria.

Crise: Mato Grosso reduz imposto sobre o boi em pé

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O preço mínimo de pauta do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a venda interestadual de boi em pé será reduzido de 7% para 4%. O anuncio foi feito pelo governador Pedro Taques na tarde desta quinta-feira, 29 de junho, durante uma "Mesa-redonda Sobre a Cadeia Produtiva da Carne na Atual Conjuntura Político-econômica", promovida pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), em Cuiabá. Pecuaristas queriam a isenção da alíquota para ampliar a competitividade. O Decreto reduzindo a alíquota do boi em pé de 7% para 4%, de acordo com o governador Pedro Taques, estava previsto para ser assinado ainda na quinta-feira, 29 de junho. “Assinamos hoje para que em um prazo de 90 dias possa-se minorar as dificuldades do setor”. De acordo com o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Marco Túlio Soares, em Mato Grosso já é possível ver a arroba do boi gordo cotada a R$ 107,00 em algumas regiões, uma perda real de 25%. Ainda conforme Marco Túlio, os pecuaristas queriam a isenção da alíquota do boi em pé para que se pudesse ter uma maior competitividade com outros estados. “Queríamos menos, mas estamos satisfeitos com esse número. É um número que já vai ajudar muito a nossa categoria”. Desde 2016 a cadeia pecuária bovina vem solicitando ao Governo de Mato Grosso a isenção da alíquota do boi em pé. “Vínhamos conversando com o governador desde janeiro, quando assumimos a diretoria da Acrimat, explicando e mostrando os números. Em vários momentos a Acrimat pediu a isenção total. Mas, entendemos também que o Estado passa por momentos de dificuldade com as suas contas que não estão fechando, por questões de endividamento de governos anteriores”. Com informações do Agro Olhar. Notícia publicada e

Aftosa: Chile embarga carne da Colômbia

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O Chile foi o primeiro país a suspender as importações de carne bovina da Colômbia, depois do registro de um caso de febre aftosa no país nesta semana. O anúncio foi feito pelo Serviço Agrícola e de Criação de Gado do Chile na última terça-feira (27). Segundo comunicado das autoridades chilenas, o comércio de carne bovina entre Colômbia e Chile começou há cerca de um mês, depois de um longo período de negociação. A suspensão, de acordo com a nota, é temporária podendo se tornar um bloqueio caso a condição sanitária da Colômbia justifique a ação. Aqui no Brasil, o Ministério da Agricultura em Brasília não soltou nenhuma nota sobre o tema. A informação sobre as medidas de segurança partiu de sua superintendência em Roraima, que anunciou reforço na região de Paracaima, cidade que faz fronteira com a Venezuela. A superintendência explica que o caso de febre aftosa na Colômbia foi identificado no município Tame, que faz fronteira com a Venezuela e com o Brasil. Porém, entre o Brasil e a cidade existe a floresta Amazônica, com várias barreiras naturais e por isso o reforço da fiscalização ficou concentrado na fronteira com a Venezuela. Além do Chile, o caso de febre aftosa identificado na Colômbia deve espantar compradores como a China. Em negociação há algum tempo, em abril deste ano a China sinalizou que a Colômbia cumpria os requisitos para ser seu fornecedor de carne bovina, sendo, entre eles, livre de febre aftosa. Com informações do Infomoney.

Missão de Israel vem inspecionar frigoríficos

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Missão veterinária de Israel vai inspecionar frigoríficos de carne bovina de Mato Grosso do Sul e outros quatro estados do Brasil a partir de segunda-feira (3). Objetivo da visita é a renovação das habilitações de unidades que já exportam para Israel. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), dois veterinários israelenses fica no país até o dia 12 de julho. Além do Mato Grosso do Sul, serão fiscalizadas plantas no Pará, Minas Gerais, Paraná e São Paulo. Conforme o Mapa, em 2016 o Brasil exportou US$ 73 milhões em cortes de bovinos para Israel. Neste ano, de janeiro a maio, os embarques somaram US$ 40 milhões. Quanto ao volume, em 2016, a comercialização atingiu 15 mil toneladas. Nos primeiros cinco meses de 2017, foram vendidas 8,5 mil toneladas, segundo dados da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Mapa. O mercado israelense é importante para o Brasil, porque paga valores diferenciados pelos cortes, devido às exigências do abate kosher (kosher significa “bom” e “próprio”, sendo utilizado para designar alimentos preparados de acordo com as normas judaicas de alimentação). Os abates são feitos por contrato e apenas uma pessoa habilitada, denominada shochet, pode realizá-los. Com informações do Correio do Estado.