domingo, 26 de julho de 2015
Reposição cai com queda da arroba do boi
Na média do levantamento para os machos anelorados, a redução semanal foi de 0,7%.
Os preços estão frouxos para todas as categorias, do bezerro ao boi magro.
Acompanhe as cotações do mercado do boi gordo e da reposição
em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Gradativamente, os preços vêm cedendo, cenário que está alinhado com a pressão de baixa verificada
para o boi gordo e com a revisão negativa dos patamares de preço dos contratos futuros para os próximos
meses.
A oferta de bovinos para reposição também está melhor em relação aos meses anteriores.
No acumulado do último mês, a redução média de preço para o gado macho anelorado em São Paulo foi
de 2,2%, tendo variado de 1,5% para o bezerro até 3,6% para o boi magro. Com informações da Scot
Consultoria.
Demanda fraca mantém pressão sobre a arroba
Mercado ainda pressionado, mas em menor intensidade.
Depois dos recuos dos últimos dias, não há mais tentativas de compra por preços R$3,00/@ ou R$4,00/@
abaixo da referência, como vinha ocorrendo. As ofertas variam R$1,00/@ acima ou abaixo da mesma.
Além disso, no Sul da Bahia, Sul do Tocantins e Rio de Janeiro houve alta de preços.
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As escalas das indústrias, nos estados onde o confinamento é representativo, são compostas por boiadas
terminadas no cocho e em pastagens, quase na mesma proporção. Ou seja, o prolongamento das chuvas
em 2015 alongou a entrega de animais de pasto e isso facilita um pouco as compras.
Porém, a pressão que foi estabelecida no mercado nos últimos meses vem do lado da demanda, que não
responde de forma positiva e já levou a fechamento de dezenas de plantas frigoríficas.
Embora esse ajuste de capacidade estática tenha trazido um melhor balanço entre oferta e demanda, o
consumo não contribui com o escoamento da produção. Com informações da Scot Consultoria.
domingo, 19 de julho de 2015
MAPA prevê alta forte na produção de carne
Como tem feito anualmente, o Ministério da Agricultura, através de sua Assessoria de Gestão Estratégica
(AGE), acaba de publicar suas “Projeções do Agronegócio”, desta vez abrangendo o período que vai de
2015 a 2025.
Pelas novas projeções, dentro de 10 anos o Brasil estará produzindo cerca de 33,7 milhões de toneladas
das carnes bovina, suína e de frango, volume que representa aumento de pouco mais de 30% sobre os
25,8 milhões de toneladas previstos para 2015.
Nessa expansão, a menor contribuição virá da carne bovina, cujo incremento é estimado em 23%. Já a
produção das carnes suína e de frango deve aumentar à razão de, aproximadamente, 35%, índice que
corresponde a um aumento médio de 3% ao ano.
Em termos de consumo interno, a carne de frango mantém a primazia e tende a aumentar sua
participação entre as três carnes, passando de 47% (estimativa para 2015) para pouco mais de 49% do
total consumido pelos brasileiros em 2025. O ganho se dará, quase todo, em cima da carne bovina (recuo
de 37% para 35% do total). A carne suína deve manter sua participação, hoje em torno de 16% do total.
Como leva em conta a evolução habitual do mercado, sem poder considerar situações atípicas (como a
deste ano, em que a Influenza Aviária nos EUA influencia e amplia as exportações brasileiras de carne de
frango), a AGE do MAPA prevê, para 2015, que as exportações do produto ficarão próximas dos 4,1
milhões de toneladas.
É volume que deve ser superado, mas que representa 61% do volume total das carnes exportadas pelo
Brasil. Pelas projeções do MAPA, esse índice (bem como o das carnes bovina e suína) se mantém
inalterado até 2025, ano em que as exportações brasileiras de carne de frango deverão atingir a marca
dos 5,8 milhões de toneladas, quase 42% a mais do previsto para 2015.
As exportações estimadas solicitarão um volume médio da ordem de 483,5 mil toneladas mensais de
carne de frango e correspondem a uma expansão, também média, de aproximadamente 3,5% ao
ano. Com informações do Avisite.
O tombo nas exportações de boi em pé
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o Brasil
exportou, em junho, 27,7 mil cabeças de bovinos. Na comparação com o mesmo mês de 2014, houve
uma queda de 17,2%.
O faturamento foi de US$28,3 milhões, 13,7% menos em relação ao mesmo mês de 2014.
Desse total, 20,0 mil cabeças foram exportadas para a Venezuela, principal comprador do Brasil. Na
comparação com os embarques de maio, foram 12,0 mil cabeças a mais.
O Pará foi o único estado exportador de bovinos vivos este ano.
No primeiro semestre de 2015, foram exportadas 123,4 mil cabeças, 69,2% menos do que na primeira
metade de 2014. Para o faturamento, a queda foi de 69,9%. No primeiro semestre de 2014, o faturamento
foi de US$401,3 milhões Com informações da Scot Consultoria.
Pressão de baixa sobre a arroba ganha força
Mercado do boi gordo pressionado. Em algumas praças, onde a dificuldade de compra está maior, os
preços subiram. Porém, a pressão baixista na maior parte do país continua.
Em São Paulo, na região de Barretos, houve queda nos preços do boi gordo e da vaca gorda, cotados em
R$ 143,50/@ e R$ 134,00/@, à vista, respectivamente. As escalas atendem, em média, seis dias.
As escalas no estado avançaram por conta da aquisição de boiadas em estados vizinhos, fazendo com
que algumas plantas frigoríficas ofertassem até R$ 4,00/@ abaixo da referência.
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Outro fator baixista para a arroba é a venda fraca de carne, que motiva os frigoríficos a diminuírem as
ofertas de compra.
No mercado atacadista de carne com osso, houve queda nos preços. As carcaças de animais inteiros e
castrados estão cotadas a R$ 9,10/kg e R$ 9,30, respectivamente.
A queda de preços não vem sendo suficiente para facilitar o escoamento. Com informações da Scot
Consultoria.
domingo, 12 de julho de 2015
Pecuaristas americanos se irritam com Brasil
Entidade de classe acusa governo Obama de colocar a política acima dos produtores daquele país
A Associação Nacional dos Pecuaristas norte-americanos (NCBA) reagiu
com irritação à notícia de que algumas regiões da Argentina e do Brasil
serão autorizadas a exportar carne bovina para os Estados Unidos. A
entidade acusa o governo Obama de colocar a política acima dos
produtores de carne daquele país.
O Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal do USDA irá alterar
sua regulamentação para permitir a importação de produtos frescos
refrigerados ou congelados do norte da Argentina e de 14 estados do
Brasil. A nova regra entrará em vigor 60 dias após a publicação no
Federal Register.
O USDA argumenta que as importações estarão sob estrito controle para
mitigar o risco de febre aftosa, e que a carne fresca de ambas as
regiões seguirá as mesmas condições de importação impostas à carne
bovina e ovina in natura do Uruguai, que os EUA já importam há muitos
anos.
Fonte: Beef
MP que libera tratores de emplacamento é aprovada no Senado
O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (8) um Projeto de Lei
decorrente da Medida Provisória (MP) 673/2015, que isenta de
licenciamento e de emplacamento as máquinas agrícolas e os veículos
usados para puxar essas máquinas. O texto, que agora segue para sanção,
também impede a cobrança futura de IPVA e outras taxas sobre o
maquinário. Esses veículos passarão a ser cadastrados com registro
único, sem qualquer cobrança de impostos ou taxas.
A decisão, segundo o governo, pode aumentar a eficiência no setor rural, especialmente no processo de mecanização agrícola.
Com a redução de custos e de procedimentos burocráticos, o governo
espera que a medida possa contribuir para o aumento da competitividade
do agronegócio.
O senador Blairo Maggi (PR-MT), relator da matéria,
informou à Agência Senado que a exigência de registro será apenas para
as máquinas agrícolas fabricadas a partir de 2016. Segundo o senador, a
medida evita custos adicionais, além de evitar exigências “descabidas”,
já que a maioria das máquinas agrícolas não transita em vias públicas. “É uma medida relevante, uma vez que o emprego de máquinas agrícolas é fundamental para o aumento da atividade rural”, disse.
Jerico
O relatório já tinha sido aprovado sem nenhuma emenda na Câmara dos Deputados. Pelo texto, o “jerico” foi reconhecido como um trator. “O 'jerico' é um híbrido entre a canga de um animal e um pequeno trator.
Esse tipo de veículo é muito comum em algumas regiões do país. É um
avanço o fato de o trabalhador rural poder usar o 'jerico'”, disse o
senador Acir Gurgacz (PDT-RO), presidente da comissão mista que analisou
a medida provisória.
Pelo texto aprovado, operadores de máquinas de construção ou de trator ficam submetidos às mesmas regras definidas para a categoria dos motoristas profissionais como direito a horas-extras, jornada máxima e período de descanso. Para Blairo Maggi, a medida vai ajudar a resolver parte de dívidas trabalhistas dos fazendeiros e ajudar o tratorista a ter uma renda melhor.
A MP traz ainda mudanças em regras do trânsito. Segundo o texto,
dirigir na faixa exclusiva para transporte público coletivo passa de infração leve para gravíssima, com a apreensão do veículo. Igualmente passa a ser considerada infração gravíssima o transporte pirata de passageiros.
Exportações de carne bovina se recuperam em junho, mas ainda são menores que em 2014
As exportações brasileiras de carne bovina in natura totalizaram 90,5
mil toneladas em junho deste ano, queda de 7,93% na comparação com o
mesmo período no ano passado (98,3 mil toneladas). A informação é da
Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento
(Secex/MDIC). A receita caiu 15,59% na mesma comparação, de US$ 471,6
para US$ 398,1 milhões.
Na comparação com maio deste ano, os números apontam para uma
recuperação das vendas externas do produto. O volume embarcado aumentou
6,72% e a receita teve um crescimento de 14,07%. O preço médio de
exportação em junho de 2015 foi de US$ 4,398 mil por tonelada, 6,9%
maior que maio e 8,33% menor que o registrado em junho de 2014.
Reposição: mercado lento Mercado com tendência de estabilidade a baixa
Os negócios já não fluem com a mesma intensidade nos
preços mais altos e, aos poucos, as referências vêm recuando.
Altas ocorrem apenas em situações pontuais e não representam o sentimento geral do mercado.
A melhor oferta e a pressão baixista para o boi gordo vêm sendo fatores cruciais para o comportamento
citado.
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Outra característica do mercado neste momento é que as negociações não fluem em bom ritmo, já que os
compradores redobraram a atenção e a cautela predomina, em função do cenário incerto para o boi
gordo, especialmente para o curto prazo.
Nesta semana, o preço do boi magro recuou 0,5% em São Paulo e Goiás e 1,0% e Mato Grosso do
Sul. Com informações da Scot Consultoria.
Demanda fraca segura o mercado do boi
Mercado do boi gordo seguiu estável na quarta-feira (8/7). Em São Paulo, os preços permaneceram
estáveis para o boi gordo e vaca gorda, cotados em R$145,00/@ e R$135,00/@, à vista, respectivamente.
As programações de abate das indústrias atendem, em média, cinco dias.
Existiram ofertas de compras em até R$4,00/@ abaixo da referência. Algumas escalas maiores que a
média são de boiadas provenientes de contrato a termo ou parceria.
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À medida que os frigoríficos do estado avançam nas escalas, mesmo que em um dia, como vem
acontecendo, a pressão baixista aumenta.
A necessidade de compra de animais se torna menor, já que o consumo de carne vem patinando.
No mercado atacadista de carne com osso, os preços permaneceram estáveis. Mesmo com os
pagamentos de salário, devido ao início de mês, e uma leve melhora no consumo, o escoamento não foi
suficiente para alterar os preços Com informações da Scot Consultoria.
domingo, 5 de julho de 2015
EUA: um mercado para 100 mil toneladas por ano
Os Estados Unidos oficializaram ontem a tão aguardada abertura de seu mercado à carne bovina in
natura do Brasil. A abertura, divulgada durante a visita da presidente Dilma Rousseff ao país, era
esperada pelos frigoríficos brasileiros desde o fim de 2013, quando os governos dos dois países
anunciaram acordo recíproco para acelerar a liberação do comércio de carne bovina in natura.
O início efetivo dos embarques, porém, só deve ocorrer a partir de agosto, disse ao Valor a secretária de
relações internacionais do Ministério da Agricultura, Tatiana Lipovetskaia Palermo. De acordo com a
secretária, as autoridades dos dois países trabalham com um cronograma que prevê que os americanos
realizem até agosto uma auditoria nos frigoríficos brasileiros que desejarem exportar para os EUA.
Antes disso, contudo, o Ministério da Agricultura brasileiro e seu congênere americano, o USDA, devem
concluir as negociações em torno de um certificado sanitário, documento no qual os frigoríficos brasileiros
atestarão o cumprimento de todas os padrões sanitários exigidos pelos EUA. Segundo ela, as
negociações em torno do certificado estão praticamente concluídas e devem ser anunciadas em até duas
semanas.
"A expectativa é receber uma missão de inspeção até agosto e já começar a exportar", afirmou a
secretária, que estava ontem em Washington acompanhando a visita da presidente Dilma Rousseff.
Segundo ela, assim que o certificado sanitário for concluído, os frigoríficos brasileiros poderão se
candidatar para serem auditados.
Pelos termos do acordo, Brasil poderá exportar carne bovina in natura aos EUA a partir de 14 Estados
(Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná,
Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins). O USDA também
autorizou as importação do produto do norte da Argentina.
Pelas projeções do Ministério da Agricultura, o Brasil poderá exportar anualmente 100 mil toneladas de
carne bovina para os EUA a partir de 2020. Neste ano, a expectativa é exportar de 15 mil toneladas a 20
mil toneladas, estimou o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadora de Carnes
(Abiec), Antonio Jorge Camardelli.
Nesse cálculo, o dirigente considera iniciar os embarques em agosto. Se conseguir exportar pelo menos
15 mil toneladas, o Brasil obterá cerca de US$ 75 milhões, considerado um preço médio de US$ 5,1 mil
por tonelada. No ano passado, as exportações totais de carne bovina do Brasil renderam US$ 7,2 bilhões.
Num primeiro momento, o Brasil disputará um mercado potencial de 64,8 mil toneladas, volume da cota
que alguns países têm para exportar com um tarifa média de 4%. Na avaliação de Camardelli, os
frigoríficos brasileiros também poderão ser "competitivos" nas exportações "extracota", com tarifa média
de importação bem maior, de 26,4%. Em 2014, os americanos importaram cerca de 950 mil toneladas de
carne bovina, de acordo com o USDA.
Conforme o presidente da Abiec, a abertura do mercado americano,, ajuda a "equacionar" as vendas de
cortes do dianteiro bovino. "O Brasil será fornecedor de matériaprima para hambúrguer". Além disso, ele
também destacou o efeito positivo que a abertura do mercado americano pode ter nas negociações com
outros países, tais como México, Canadá e Japão. Por ser um dos mais exigentes, os americanos acabam
balizando decisões de outros países.
A secretária de relações internacionais do ministério Tatiana Palermo demonstrou otimismo com a
possibilidade de abrir o mercado do Japão para a carne bovina termoprocessada do Brasil ainda este
ano. Em paralelo, o país segue negociando a abertura do mercado de carne bovina in natura. Em troca, o
Brasil vai liberar a importação de carne de bovino wagyu (kobe beef). A ministra da Agricultura, Kátia
Abreu, visitará o Japão durante esta semana. Com informações do Valor.
Chuvas de inverno podem ajudar a segurar a arroba
As chuvas acima da média previstas para este inverno em importantes regiões produtoras de boi gordo do
Brasil podem contribuir para a manutenção das pastagens e até mesmo para o ganho de peso dos
animais nesta época.
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A ocorrência do El Niño pode trazer chuvas acima da média no Sul do País, em Mato Grosso do Sul e em
parte dos estados de São Paulo e do Amazonas nos próximos meses.
Já para grande parte do Centro e Norte do País, as precipitações podem seguir em torno da média ou um
pouco abaixo. As temperaturas, por sua vez, devem ficar acima da média em boa parte do País. Com
informações do CEPEA.
Pressão de baixa sobre a arroba em SP
Mercado do boi gordo estável. A pressão baixista ainda continua, porém, grande parte dos pecuaristas
ainda retém as boiadas.
Em São Paulo, houve queda de R$0,50/@ na referência para o boi gordo, que está cotado em
R$145,50/@, à vista. As escalas atendem, em média, quatro dias.
Existem ofertas de compra de até R$5,00/@ abaixo da referência em São Paulo, mas ainda com poucas
negociações.
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As compras nos estados vizinhos se tornam mais comuns, e as escalas mais longas são compostas por
boiadas provenientes de contratos a termo ou parceria.
Houve uma diminuição nos abates diários devido à dificuldade de escoamento, já que o consumo
continua fraco.
O Equivalente Scot Carcaça, que calcula a receita do frigorífico com a venda de couro, sebo, miúdos,
subprodutos, derivados e carne com osso, está cotado em R$174,85/@, alta de 5,1% frente ao início de
junho.
Houve valorização no mercado atacadista de carne com osso. As carcaças de animais inteiros e
castrados estão cotadas em R$9,20/kg e R$9,40/kg, respectivamente. Com informações da Scot
Consultoria.
Mercado do boi está de ponta cabeça, diz analista
O operador da mesa de commodities do Banco Espírito Santo, Leandro Bovo, afirmou que “nos últimos
dias o mercado da arroba da carne bovina virou de ponta cabeça”. A afirmação foi dada durante palestra
na última quarta-feira (01.07), em Umuarama (PR), durante um dia de campo promovido pela Cocamar
sobre integração lavoura, pecuária e floresta (ILPF).
Leandro Bovo explicou que, de um lado, os preços dos grãos se fortaleceram em decorrência de
problemas climáticos em regiões produtoras ao redor do mundo e, de outro, a cotação da arroba caiu”. No
curto espaço de uma semana a cotação da carne diminuiu em R$ 10.
PROBLEMAS Segundo Bovo, no primeiro semestre as boas perspectivas para o setor se mantiveram,
mas a reposição de animais continuou cara. “A relação arroba do boi x milho, por exemplo, diminuiu de
seis para cinco sacas”, ressaltando que o mercado da carne bovina enfrenta dificuldades, com a indústria
frigorífica em situação delicada, o consumo interno retraído e importantes países compradores, como
Rússia, Venezuela e outros, passando por problemas econômicos. Tudo isso sem citar o aumento da
concorrência das carnes de frango e suína, que são mais baratas. “Não vemos como reverter essa
situação no curto prazo”, afirmou, explicando que o bezerro era um subproduto da pecuária e a atividade
cresceu com a disponibilidade de bezerros baratos, o que não acontece mais. Com informações da
Cocamar.
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