Como tem feito anualmente, o Ministério da Agricultura, através de sua Assessoria de Gestão Estratégica
(AGE), acaba de publicar suas “Projeções do Agronegócio”, desta vez abrangendo o período que vai de
2015 a 2025.
Pelas novas projeções, dentro de 10 anos o Brasil estará produzindo cerca de 33,7 milhões de toneladas
das carnes bovina, suína e de frango, volume que representa aumento de pouco mais de 30% sobre os
25,8 milhões de toneladas previstos para 2015.
Nessa expansão, a menor contribuição virá da carne bovina, cujo incremento é estimado em 23%. Já a
produção das carnes suína e de frango deve aumentar à razão de, aproximadamente, 35%, índice que
corresponde a um aumento médio de 3% ao ano.
Em termos de consumo interno, a carne de frango mantém a primazia e tende a aumentar sua
participação entre as três carnes, passando de 47% (estimativa para 2015) para pouco mais de 49% do
total consumido pelos brasileiros em 2025. O ganho se dará, quase todo, em cima da carne bovina (recuo
de 37% para 35% do total). A carne suína deve manter sua participação, hoje em torno de 16% do total.
Como leva em conta a evolução habitual do mercado, sem poder considerar situações atípicas (como a
deste ano, em que a Influenza Aviária nos EUA influencia e amplia as exportações brasileiras de carne de
frango), a AGE do MAPA prevê, para 2015, que as exportações do produto ficarão próximas dos 4,1
milhões de toneladas.
É volume que deve ser superado, mas que representa 61% do volume total das carnes exportadas pelo
Brasil. Pelas projeções do MAPA, esse índice (bem como o das carnes bovina e suína) se mantém
inalterado até 2025, ano em que as exportações brasileiras de carne de frango deverão atingir a marca
dos 5,8 milhões de toneladas, quase 42% a mais do previsto para 2015.
As exportações estimadas solicitarão um volume médio da ordem de 483,5 mil toneladas mensais de
carne de frango e correspondem a uma expansão, também média, de aproximadamente 3,5% ao
ano. Com informações do Avisite.
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