O rebanho bovino brasileiro registrou leve crescimento de 0,3% em 2014, somando 212,3 milhões de
cabeças, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na “Pequisa
Pecuária Municipal” elaborada anual pelo instituto.
"De modo geral, a pecuária, em 2014, registrou melhor desempenho do que em 2013, mesmo diante
dos cenários nacional e internacional mais restritivos", afirmou o IBGE no texto da pesquisa.
De acordo com o instituto, cinco Estados do país concentravam no ano passado mais da metade do
rebanho bovino nacional. Conforme o IBGE, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e
Pará tinham 54% das 212,3 milhões de cabeças. O CentroOeste é a região com maior número de
bovinos, cerca de um terço da participação nacional.
Ainda segundo o IBGE, entre 2013 e 2014, houve crescimento do efetivo de bovinos no Norte (2,5%),
Nordeste (1,4%) e CentroOeste (0,2%). Em contrapartida, as regiões Sudeste (2,1) — impactada pela
baixa em Minas Gerais e São Paulo — e Sul (0,8%) tiveram perda do rebanho.
Entre os municípios, São Félix do Xingu (PA), Corumbá (MS) e Ribas do Rio Preto (MS) são as cidades
com os maiores efetivos bovinos do país.
Ainda de acordo com o IBGE, a produção de leite foi de 35,1 bilhões de litros em 2014, alta de 2,7% em
relação ao ano anterior. Minas Gerais continuou com o título de maior produtor de leite: foram 9,37
bilhões de litros em 2014, o que representa 26,6% de toda a produção nacional.
A pesquisa ainda calculou o preço médio do produto, que foi de R$ 0,96 por litro, gerando um valor de
produção de R$ 33,78 bilhões no ano passado. A produtividade média da produção de leite no país foi
de 1.525 litros por vaca, crescimento de 2,2% na comparação com o ano anterior. Com informações do
Valor.
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