Os abates de bovinos confirmaram as expectativas e voltaram a recuar no primeiro trimestre deste ano no país.
Conforme levantamento divulgado ontem pelo IBGE, foram cerca de 7,3 milhões de cabeças de janeiro a março,
5,8% a menos que no mesmo intervalo de 2015, mantendo uma tendência observada desde o segundo trimestre
de 2014.
Em contrapartida, os abates de frangos e suínos continuaram a aumentar nessa base de comparação. O de
frangos chegou a 1,48 bilhão de cabeças, um incremento de 7,1%, e o de suínos alcançou 10,06 milhões de
cabeças, em alta de 9,6%. Em tempos de crise econômica doméstica, essas saltos refletem uma demanda
doméstica por carnes de frango e suína mais aquecida que a demanda por carne bovina. Nos três casos,
contudo, as exportações têm apresentado resultados, em geral, positivos.
Ainda de acordo com o IBGE, a aquisição de leite cru por parte dos laticínios que atuam no país e atuam sob
algum tipo de serviço de inspeção sanitária recuou 4,5% na comparação entre os primeiros trimestres de 2016 e
2015, para 5,86 bilhões de litros. Nesse mercado, o aumento de custos, puxado pelo encarecimento do milho,
tem limitado a produção.
Já a produção de ovos de galinha chegou a 748,47 milhões de dúzias de janeiro a março, volume 6% superior
ao observado no primeiro trimestre do ano passado, de acordo com os dados do IBGE.
O levantamento do instituto mostra, ainda, que a aquisição de couro pelos curtumes a pesquisa leva em conta
apenas os que efetuam o curtimento de pelo menos 5 mil unidades inteiras de couro cru bovino por ano chegou
a 8,39 milhões de peças de janeiro a março, 2% mais que no primeiro trimestre do ano passado. Com informações do Valor.
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