domingo, 12 de junho de 2016

Margens dos frigoríficos continuam piorando

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O movimento de queda nos preços da carne, que durava quatro semanas, foi interrompido. Puxado pelos cortes de dianteiro, que subiram 1,5%, no acumulado dos últimos sete dias, o mercado subiu 0,8%. É a quinta semana, das 23 pesquisadas em 2016, em que os preços sobem na média geral. Apesar da alta da carne, com os preços do boi gordo subindo, a margem das indústrias que desossam sofreu mais uma retração e está em 11,5%. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php O resultado cada vez pior para as unidades que vendem os cortes só não “assusta” mais do que o das plantas que negociam a carcaça. Estas trabalham com margem (diferença entre a receita total e o preço da matériaprima) em 1,2%, o pior resultado já registrado para este indicador. A média histórica deste indicador (desde 2007), é de 15,5%, segundo levantamento da Scot Consultoria. Ao pecuarista, recomendação de atenção a esse setor. A limitação das altas de preços da arroba, mantido o cenário atual, virá em algum momento. A oferta pode seguir diminuindo, mas sem margem, no mínimo, as indústrias reduzirão drasticamente as compras. Com informações da Scot Consultoria.

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