Depois de três semanas seguidas de alta de preços, com as valorizações avançando, inclusive, pela
segunda quinzena do mês, quando a população está descapitalizada, o mercado perdeu fôlego.
Ainda assim, mesmo estando longe do pagamento de salários e, portanto, sem estímulos para os
varejistas se abastecerem, no acumulado dos últimos sete dias as cotações recuaram pouco no
atacado, 0,14%.
Portanto, do lado da demanda, a exportação é o único canal de escoamento com comportamento que
poderia justificar tal sustentação para a carne bovina, mas ainda assim com efetividade questionável já
que, historicamente, no máximo, 20,0% da produção tem esse destino.
Até a terceira semana de setembro, a média diária de exportação está 13,2% superior a de setembro de
2014. Se este resultado seguir até o final do mês, será o primeiro resultado positivo para os embarques
em 2015.
As indústrias seguem mantendo as margens superiores as do ano anterior, no mesmo período.
Enquanto no varejo paulista, em contato direto com o consumidor, os preços subiram desde o começo
do mês 1,78%, no atacado o reajuste foi de 3,68%.
Projetando o cenário de consumo para o curto e médio prazos, não deve ocorrer melhora. Com informações da Scot Consultoria.
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