O tratador deve sempre estar atento para realizar ajustes das quantidades de ração fornecidas para cada lote
A observação da aparência e do comportamento dos animais deve ser uma rotina
O manejo no confinamento
deve ser feito sempre de forma calma, evitando acidentes e que os
animais se estressem. Vacinações, pesagens, embarque, desembarque e
transporte também devem ser realizados de maneira cuidadosa, evitando
edemas e machucados que possam prejudicar a qualidade da carne,
especialmente as de cortes nobres.
Sendo assim, a observação da aparência e
do comportamento dos animais deve ser uma rotina. Qualquer mudança
nesses dois fatores poderá ser um indicativo de algum problema. Os
animais doentes deverão ser separados do lote para tratamento e poderão
retornar somente após total recuperação.
Na maioria das vezes, animais doentes
têm dificuldade em se alimentar, e por isso não conseguem garantir
espaço no cocho e na competição com os outros animais do lote. Assim,
tendem a ficar cada vez mais magros, e a desnutrição acaba deteriorando
ainda mais sua condição de saúde.
No início
do confinamento, entre 7 e 14 dias, os animais não estão habituados ao
alto consumo de alimentos, característico do confinamento. Cabe ao pecuarista fornecer ração ao bovino
de forma completa, misturada de maneira homogênea. Dessa forma, ele
evita o consumo seletivo pelos animais, já que é normal consumirem
primeiro alimentos concentrados e mais palatáveis.
Para que não haja excesso ou falta de alimento, o tratador deve sempre realizar ajustes nas quantidades de ração fornecidas para cada lote. Esse sistema, conhecido como manejo de arraçoamento,
permite que os animais tenham sempre ração fresca e cochos limpos,
evitando, assim, a diminuição do consumo por causa de fermentação dos
alimentos.
Após apartar e vender todos os bois em
bom estado de terminação, pode ser que sobrem animais do lote que ainda
não chegaram ao peso de venda. É aí que entra o manejo de reagrupamento de lotes,
porém a união de dois lotes deverá ocorrer somente com o gado de meio e
de fundo. Além disso, animais de cabeceira nunca devem ser remanejados e
juntados com animais de outro lote, pois a disputa pela dominância
causa estresse e redução do consumo de ração, resultando em perda de
peso.
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