domingo, 1 de novembro de 2015

Nutrição para gado de corte em confinamento

Clima, densidade populacional, manejo, estresse e doença interferem nas necessidades nutritivas dos bovinos


A alimentação é fundamental na definição  da rentabilidade dessa criação

O produtor rural precisa dar uma atenção especial à alimentação do gado, já que esta assume um papel importante. A produção de carne depende diretamente da qualidade e da quantidade do alimento oferecido ao bovino, bem como da eficiência de utilização do alimento.
São inúmeros os fatores que interferem nas necessidades nutritivas dos animais: clima, densidade populacional, manejo, estresse, doença, entre outros. Além disso, as exigências dos animais são alteradas de acordo com o aumento de peso vivo. Sendo assim, tanto a taxa quanto a eficiência de ganho de peso tendem a variar nas diferentes fases de crescimento e acabamento do animal.
Durante a formulação da quantidade de ração a ser oferecida, o primeiro passo a ser tomado pelo pecuarista é obter os valores de exigências nutricionais para cada situação específica, através de tabelas. Porém, na maioria das vezes, não é preciso preocupar-se com todos os nutrientes conhecidos.
O que o produtor precisa saber é que a produção animal está diretamente ligada ao consumo de matéria seca digestível, proteína, NDT e outros. Então, a ração balanceada é aquela que apresenta  esses elementos em proporções adequadas para atender às necessidades orgânicas do animal.
Por meio do balanceamento da ração, dertemina-se a relação entre volumoso e concentrado essencial para cada ganho de peso e para cada tipo de animal. Ou seja, as maiores taxas de ganho de peso requerem maior concentração energética, o que implica ingerir alimentos mais energéticos, ricos em carboidratos não estruturais, como é o caso do grão de milho.
Por fim, é de extrema importância que os animais sejam adaptados, gradativamente, à dieta de confinamento, principalmente aqueles que foram mantidos exclusivamente em pastagens. Pois, a falta do período de adaptação à dieta é responsável pelos distúrbios gastrintestinais, como, por exemplo, acidose e timpanismo, nos confinamentos.

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