O volume de negócios foi pequeno ontem (30/7). Muitos frigoríficos estavam fora das compras.
De qualquer forma, o mercado do boi gordo está firme. Assim como observado na semana passada, a oferta de
boiadas vem ditando o rumo das cotações. Com escalas de abate curtas, muitas indústrias compram para esta
semana.
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição
em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Comparando a média de preços do boi gordo, para as trinta e duas praças pecuárias pesquisadas pela Scot
Consultoria, com a do mesmo período de 2017, a cotação da arroba do boi gordo subiu 10,6%.
Neste mês, a cotação da carne bovina com osso subiu 2,3% e o boi casado de animais castrados está cotado em
R$9,20/kg. Com informações da Scot Consultoria.
terça-feira, 31 de julho de 2018
Reposição está mais cara com alta da arroba
As recentes valorizações no mercado do boi gordo na maioria das praças pecuárias pesquisadas pela Scot
Consultoria parecem ter animado a busca no mercado de reposição.
Já são três semanas seguidas de sustentação nas referências, que tiveram alta, em média, de 0,7% considerando
todas as categorias de machos e fêmeas pesquisadas.
Nos últimos sete dias a valorização foi de 0,2%, puxada principalmente pelas categorias mais jovens, com alta de
0,3%.
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição
em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Entretanto, a situação ruim das pastagens, principalmente no Brasil Central, onde em alguns lugares a estiagem já
dura mais de 60 dias, e o retorno do confinamento aquém do esperado limitam a demanda.
Vale destacar, que em relação ao mesmo período do ano passado o invernista ganhou poder de compra. Esse
cenário é resultado da valorização de 11,8% para a arroba do boi gordo e de 9,7% para o boi magro (12@).
Atualmente, são necessárias 12,9 arrobas de boi gordo para a compra de um boi magro, queda de 1,8% em
relação a julho/17. Nos últimos trinta dias, a redução, ou melhoria do poder de compra, foi de 2,7%.
Assim, principalmente o comportamento no mercado do boi gordo deve determinar o rumo do mercado de
reposição nos próximos dias. Com informações da Scot Consultoria.
Analista ainda crê em alta do confinamento
Altos e baixos estão caracterizando o confinamento de bois neste ano. As previsões variam. O ano começou e as
expectativas eram de aumento no número de animais engordados exclusivamente em confinamento e também no
semiconfinamento – sistema em que o gado permanece um período no pasto antes de dar entrada no cocho.
Depois, a previsão ficou no empate em relação à temporada 2017.
Em entrevista na última sexta, a analista e pecuarista Lygia Pimentel, da Agrifatto, de São Paulo, declarou que
acredita em um incremento de 3% no total de cabeças fechadas. “Computando-se o confinamento e o
semiconfinamento, o número total no Brasil pode chegar a 5,2 milhões de animais”, crava Lygia.
Traduzindo: não está bom mas também o cenário não é desanimador. No chamado primeiro giro, com os animais
entrando no cocho em março/abril, os custos com a alimentação, principalmente a saca de milho, atrapalharam
bastante. “Em certas regiões de pecuária, o confinador desembolsava R$ 42 pela saca”, lembra Lygia. Segundo o
professor Sergio de Zen, da Esalq/USP, o aumento do milho chegou a expressivos 31% de janeiro a maio deste
ano. De outro lado, a arroba do boi caía e não estimulava os investimentos.
“Está difícil fazer previsões neste ano, principalmente após a greve dos caminhoneiros. Muito pecuarista não tinha
como entregar o gado engordado e várias plantas de frigoríficos fecharam as portas”, relata Lygia. E, depois de
registrar bom desempenho no primeiro trimestre do ano, as exportações diminuíram fortemente a partir de abril, o
que resultou em maior oferta de animais dentro do País, segundo a analista.
Importante colocar que o período do primeiro giro corresponde a apenas 15% da quantidade de gado confinado ao
ano. O panorama está menos nublado agora no segundo giro, no qual os animais entram no cocho entre julho e
agosto e são abatidos nos meses de outubro e novembro. “A saca de milho deu um respiro. O preço caiu para R$
39 e animou um pouco os confinadores”, afirma Lygia. Por sua vez, a arroba foi a R$ 143 neste mês de julho e
também ganhou fôlego.
Lygia faz questão de destacar que suas expectativas podem até estar subestimadas. “Elas não são definitivas.
Creio, no entanto, que haverá pressão de alta para o boi gordo por conta da menor oferta de animais vindos do
primeiro giro do confinamento, além de uma esperada recuperação das exportações”, afirma.
Como se vê, o agronegócio, inclusive a pecuária de corte, continua sustentando a combalida economia
brasileira. Com informações do Globo Rural.
domingo, 22 de julho de 2018
Para onde vai a reposição?
Desde o começo deste mês o mercado de reposição tem ganhado fôlego.
Já são duas semanas seguidas de sustentação das referências e na primeira quinzena de julho os preços tiveram
valorizações de 0,6%.
Esse movimento pode nos indicar que há indícios de reversão do cenário de quedas observado em junho, quando,
na média de todos os estados e categorias de animais de reposição, os preços cederam 0,5%.
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição
em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Contudo, as recentes quedas no mercado futuro do boi gordo trouxeram incertezas e geraram demanda mais
contida por categorias mais eradas nos últimos dias.
Com as simulações apontando menor atratividade para atividade de engorda em confinamento, o início do segundo
giro pode ser adiado, limitando as movimentações no mercado de reposição nos próximos dias.
Por fim, com a demanda enfraquecida, o fator que determinará se haverá espaço para recuos das cotações é o
custo de retenção dos animais durante o período da seca. Vale destacar que em algumas regiões como no Sul do
Tocantins e Norte de Goiás a estiagem já dura 90 dias. Com informações da Scot Consultoria.
Tabela de frete continua travando venda de milho
O tabelamento no preço do frete é apontado pelos produtores rurais como um dos fatores que tem travado a venda
do milho em plena colheita. A medida, que atende a uma reivindicação dos caminhoneiros, foi aprovada pelo
Congresso, mas a ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre) ainda não definiu os valores e a tabela vigente
é questionada na Justiça.
Boletim da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) aponta que 33,57% da produção
no estado havia sido comercializada até a última segunda-feira (11). O avanço em relação ao mesmo período do
ciclo 2016/2017 é de apenas seis pontos percentuais.
Enquanto isso, os preços estão “caminhando de lado”, segundo a entidade. Houve queda de 0,46% na cotação do
grão entre os dias 10 e 17 de julho, fechando o período em média por R$ 26,88. Contudo, em relação ao ano
passado, houve alta nominal (sem considerar as variações na economia) de 63,3%.
Na prática, os os valores se estagnaram nesse intervalo de tempo na maior parte dos municípios pesquisados. Em
Caarapó, Dourados e Maracaju ele se manteve em R$ 28 até a última terça-feira, os maiores registrados até essa
data.
Em Campo Grande houve queda de 1,89% na semana. Já em Ponta Porã, a saca de 60 quilos travou nos R$ 27 e
em São Gabriel do Oeste e Chapadão do Sul o produto sai em média por R$ 26. Este último registrou a maior
queda no acumulado do mês, em 3,70%.
Na contramão, Maracaju teve maior alta, com o milho valorizado em 5,6% em julho, seguido por Ponta Porã
(3,85%), Dourados e Caarapó (ambas com alta de 3,70%).
Produtores rurais de Mato Grosso do Sul já colheram 15,1% do 1,7 milhão de hectares de milho plantados no
estado. Na última semana, os trabalhos avançaram em 121.622 hectares. Essa evolução é 2,5% superior à área
processada nesse mesmo período no ciclo 2016/2017.
O boletim estima até o momento redução geral da área plantada em aproximadamente 8,21%, passando de 1,8
milhão para 1,7 de milhão de hectares. De igual modo houve queda de 29,31% em relação à expectativa do
volume de produção de grãos (de 9,8 milhões de toneladas na safra 2016/2017 para 6,936 milhões de toneladas
na safra 2017/2018).
A estiagem afetou seriamente as lavouras na região sul do estado, que podem ter até 40% de perdas na produção
segundo a Famasul. Esse percentual leva em consideração todas as áreas semeadas no estado. Individualmente,
alguns alguns produtores não conseguirão colher nada este ano.
Na região norte, as plantações não apresentaram problemas e a produtividade é estimada em torno de 90 a 100
sacas por hectare. Na região sul, a expectativa é de 60 a 70 sacas por hectare. Como essa área é mais expressiva
nesse cultivo, deve refletir mais na produtividade total. Com informações do Campo Grande News.
CEPEA: Agro será o mais prejudicado com tabela
O agronegócio é o setor com maior vulnerabilidade ao tabelamento de fretes na economia brasileira, frente à
possibilidade de elevação dos custos e a ineficiências na precificação, segundo apontam pesquisadores do Cepea
(Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Isso ocorre porque 42,3% de todos os
serviços de transporte no País foram utilizados pelos produtos do agronegócio, segundo dados da matriz insumoproduto
do IBGE de 2010 (percentual que provavelmente não passou por alterações muito significativas até o
período presente).
De acordo com o estudo do Cepea, a grande intensidade do uso de transportes e o baixo valor em relação ao
volume transportado, notadamente para atividades relacionadas à agricultura e agroindústria, tornam o
agronegócio o setor mais vulnerável da economia.
No agro, as atividades mais vulneráveis ao tabelamento dos fretes são os cultivos de milho, laranja, arroz e a
produção de leite. Ainda, os possíveis maiores impactos financeiros podem ocorrer nas cadeias da soja, da canade-açúcar,
do milho e da bovinocultura de corte.
O artigo dos pesquisadores do Cepea aponta que a pressão sobre os custos do agronegócio recairá em menor
remuneração ao produtor e repasse de grande parte destes custos ao consumidor final, prevendo-se, assim,
impacto inflacionário importante, o que pode ser temerário em um período em que a economia brasileira ainda
apresenta frágil perspectiva de recuperação. Com informações da assessoria da imprensa do CEPEA.
Para onde vai a arroba do boi em 2018?
A cotação da arroba do boi gordo deve aumentar 6% até o final deste ano, valorização aquém das expectativas de
analistas e resultado da maior oferta de animais que atrasou o começo da entressafra.
“Esperávamos que os preços futuros para novembro seriam superiores a R$ 150 a arroba, agora, a projeção é de
R$ 147 a R$ 150”, diz a diretora da consultoria Agriffato, Lygia Pimentel. A maior oferta de animais para abate é
resultado da retenção de matrizes, que começou no final de 2013 e se estendeu até 2017.
A cotação da arroba na BM&FBovespa para outubro está em R$ 148,3 ante os atuais R$ 142,50 registrados pelo
indicador do Cepea, que representa a média do mercado. “É um ganho bom, mas menor do que os 9% a 10%
esperados”, diz o diretor da NF2R Assessoria Agropecuária, Rodrigo Albuquerque.
No acumulado do ano, a perspectiva é de um crescimento de 3,85% no preço médio em relação ao ano passado,
diz o analista. “A cotação começou o ano com 8% de alta e teve o potencial de recuperação reduzido ao longo do
ano, acompanhando as perspectivas de crescimento econômico do País”, explica. Nesse cenário, segundo ele, o
que vai garantir ao pecuarista uma margem positiva é a gestão do negócio.
“Esse é um começo de entressafra atípico”, diz o gerente executivo de business inteligence do Minerva, Leonardo
Alencar, referindo-se às escalas mais alongadas e à oferta incomum para o mês de julho. “Os preços já deveriam
estar subindo, mas estão de lado.”
No primeiro semestre do ano, a demanda por carne bovina foi prejudicada pelo excedente de oferta de suínos e
aves, em função de restrições da exportação, o que reduziu os preços dessas proteínas. A greve dos
caminhoneiros, em junho, causou prejuízos aos produtores e mudou esse cenário. “A paralisação acelerou o
processo de redução da produção de aves e suínos que vinha acontecendo”, diz Alencar.
Ele destaca que a carne bovina encontra no segundo semestre uma situação mais confortável que no primeiro. “O
consumo começa a melhorar, por questões sazonais, em um cenário em que as proteínas concorrentes estão mais
caras do que estavam no primeiro semestre, amenizando a concorrência com a carne bovina”, salienta o gerente
executivo do Minerva. Tanto Alencar quanto Lygia destacam que, historicamente, a demanda em ano de eleições
cresce.
Frigoríficos
Se para os pecuaristas o cenário exige cautela, para os frigoríficos está mais confortável. A valorização do dólar
tem impulsionado as exportações, compensando a demanda pouco aquecida no mercado interno. “Nesse cenário,
os frigoríficos estão exportando o máximo possível”, afirma Alencar, salientando que há dúvidas sobre os dados de
exportação da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), cujo sistema passou por alterações. O Minerva exporta em
torno de 70% da produção e concentra 45% da capacidade no Brasil. “No nosso caso, somos beneficiados pela
valorização do câmbio também na Argentina”, observa Alencar.
O frigorífico registrou prejuízo de R$ 114,5 milhões no primeiro trimestre do ano e aposta em um cenário mais
favorável para os próximos meses. “O que pesou foi o resultado do quarto trimestre de 2017, quando a empresa
estava no processo de integração e aceleramos o uso de capacidade nas unidades novas e no Brasil, o que gerou
uma queima de caixa muito grande”, afirma o diretor de relações com os investidores do figorífico, Eduardo
Puzziello.
Ele descarta novos movimentos de aquisição e diz que a meta agora é a desalavancagem. O Minerva adquiriu no
ano passado as operações do JBS na Argentina, Uruguai e Paraguai, e já atua na Colômbia. “Essa diversificação
permite que a empresa não fique refém de barreiras sanitárias ou questões climáticas, políticas ou de mercados”,
salienta.
Desde que a Rússia suspendeu as aquisições de carne bovina brasileira, no final de 2017, a companhia passou a
abastecer esse mercado via Argentina e Uruguai, por exemplo. “ Hoje, exportamos mais para a Rússia do que
quando o mercado brasileiro estava aberto”, acrescenta Alencar. Com informações do DCI.
domingo, 15 de julho de 2018
Arroba: frigoríficos com dificuldade para comprar
Os negócios ocorrem de forma mais comedida no mercado do boi gordo. De maneira geral há irregularidade na
oferta. É cada vez mais difícil encontrar animais de pasto.
Além disso, os animais de confinamento não chegam em grande volume ao mercado e, a somatória destes fatores,
gera dificuldade de compra para as indústrias.
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição
em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Os frigoríficos, em sua maioria, adotam a postura de pagar um pouco mais quando encontram animais com melhor
acabamento.
Porém, apesar da oferta restrita, a arroba não decola, o escoamento lento da carne permite aos frigoríficos
trabalharem com estoques mais enxutos.
Diante desse “equilíbrio”, tivemos poucas alterações para a arroba do boi gordo no fechamento da última quintafeira
(12/7).
No mercado atacadista de carne bovina com osso a carcaça de bovinos castrados ficou cotada em R$9,25/kg,
recuo de 0,3% frente ao levantamento anterior (11/7). Com informações da Scot Consultoria.
Preço da carne continua caindo no varejo
Carne sem osso sem força no varejo. Segundo levantamento da Scot Consultoria, em São Paulo a queda no preço
foi de 0,3% nesta semana. Em Minas Gerais, houve recuo de 0,2%. Já no Paraná e no Rio de Janeiro, mercado
estável.
Esse comportamento explica a dificuldade de precificação que as indústrias encontram no atacado.
Apesar disso, o markup dos varejistas paulistas está no melhor patamar desde junho, em 67,8%. Com informações
da Scot Consultoria.
Preço do milho recua e pode cair mais
Os preços do milho caíram no mercado interno.
As referências, que chegaram próximas a R$45,00 por saca de 60kg na região de Campinas-SP no começo de
junho deste ano, atualmente estão entre R$36,00 e R$37,00 por saca, segundo levantamento da Scot Consultoria.
O avanço da colheita da segunda safra no país e os poucos negócios no mercado interno, com as indefinições
sobre o tabelamento do frete rodoviário, pressionaram as cotações para baixo nas últimas semanas.
Com a queda no preço do grão e as valorizações no mercado do boi gordo, a relação de troca frente ao insumo
melhorou em julho.
Em São Paulo, atualmente é possível comprar 3,97 sacas de milho com o valor de uma arroba de boi gordo.
O aumento no poder de compra do pecuarista foi de 14,8%, em relação a junho deste ano, mas ainda está 20,5%
pior que em julho do ano passado.
Em curto prazo, o aumento da disponibilidade interna com o avanço da colheita da safra de inverno deverá manter
os preços mais frouxos. Não estão descartadas quedas nas cotações.
No entanto, alguns fatores merecem atenção, tais como, as recentes quedas nas temperaturas, que podem trazer
prejuízos às lavouras de milho de segunda safra, especialmente no Centro-Sul do país, onde os trabalhos estão
mais atrasados.
Além disso, a questão do tabelamento do frete rodoviário, que tem travado os negócios no país, já começa a afetar
a oferta pontualmente em algumas regiões.
Outro ponto importante é o dólar em um patamar mais elevado este ano, que poderá aumentar os embarques de
milho neste segundo semestre.
No mercado futuro (B3), os contratos de milho com vencimento em julho/18 fecharam cotados em R$36,85 por
saca (11/7). Ou seja, mercado andando de lado, com possibilidade de quedas pontuais em curto prazo.
Para setembro/18 e novembro/18, os preços foram respectivamente, R$37,43 e R$39,51 por saca, já refletindo o
cenário de maior movimentação para exportação. Com informações da Scot Consultoria.
O Brasil ganha ou perde com a guerra comercial?
Ainda com dúvidas se, entre os tiros disparados por Donald Trump, existem ou não muitas balas de festim,
especialistas olham para a escalada da guerra comercial deflagrada pelo presidente americano e veem algum
ganho imediato para o Brasil, mas incerteza generalizada num prazo mais longo.
"A guerra comercial assusta, mas por enquanto é risco não materializado. Pode afetar o Brasil positivamente no
caso de a China decidir comprar a soja brasileira em vez da americana", diz Marco Casarin, economista-chefe para
a América Latina da consultoria inglesa Oxford .
A favor do Brasil também contaria um aspecto geralmente visto como fraqueza por alguns analistas: o pequeno
grau de abertura da economia brasileira, que acabaria protegendo o país das tensões que pesam sobre as longas
cadeias de produção.
Para além disso, não há muito otimismo.
Mesmo que os EUA recuem ou que as regiões diretamente afetadas -além da China, União Europeia, México e
Canadá- optem por caminhos alternativos ao das retaliações adicionais, a expectativa é que as tensões abalem o
crescimento econômico mundial e os fluxos financeiros globais, atingindo mais fortemente emergentes como o
Brasil.
No lance mais recente, por exemplo, Trump anunciou tarifa de 10% sobre US$ 200 bilhões em produtos chineses,
em uma lista tão diversificada que vai de produtos agrícolas a perucas. Tudo, no entanto, ainda precisa ser
submetido à consulta pública.
Caso os EUA avancem em medidas contra a China e a Europa, diz o Bradesco, a perda para o crescimento do PIB
(Produto Interno Bruto) mundial deve ser de algo entre 0,3 e 0,4 ponto percentual.
"O duro é que tudo isso pega o Brasil num momento de fragilidade econômica e política", diz Monica de Bolle,
pesquisadora do Peterson Institute, em Washington.
Para Livio Ribeiro, pesquisador do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), o
cenário não chega a ser de uma tempestade perfeita, em especial porque o país é credor em dólar e tem um déficit
muito baixo nas trocas com o exterior. "Mas é um momento sensível", diz ele.
Na guerra contra a China, dizem os economistas, o Brasil se destaca como vendedor mais óbvio de produtos como
soja e milho, além de figurar como alternativa para montadoras que fugir de tarifas adicionais ao buscar produzir
fora das zonas de conflito.
Já há evidências de aumento dos embarques de soja do Brasil para a China, embora a capacidade mundial não
seja suficiente para compensar a saída dos americanos do mercado chinês, diz Ribeiro.
Por outro lado, diz Bolle, perdendo o mercado chinês, os produtores americanos seriam forçados a procurar outros
destinos para seus produtos. "Ou seja, os EUA passariam a competir com o Brasil, em especial na produção de
grãos e carne".
Outro ponto, diz Ribeiro, é que a sobra de grãos no mercado americano pode deprimir os preços internacionais das
commodities, o que também não é bom para o Brasil.
O Bradesco fala também em guerra cambial, além de efeitos negativos sobre confiança e decisões de
investimentos. "Vem aí muita confusão", diz Bolle. Com informações do Diário de Cuiabá.
segunda-feira, 9 de julho de 2018
Consultoria prevê aumento das exportações
Depois de ter atingido, em junho, o menor volume exportado desde janeiro de 2011, o embarque de carne bovina
do Brasil para o exterior pode mostrar reação no segundo semestre, estima Caio Toledo, consultor em
gerenciamento de riscos da INTL FCStone. "Sazonalmente a demanda do mercado externo pela proteína brasileira
é mais elevada entre agosto e dezembro, o que coloca alguma possibilidade de recuperação do volume embarcado
acumulado", explica.
Para o especialista, o cenário cambial também é mais favorável este ano, pois a desvalorização do real aumenta a
competitividade da carne in natura do Brasil no mercado global. Mais cedo, a consultoria divulgou relatório com
análise dos dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) apresentados nesta semana.
Segundo o levantamento da FCStone, a instabilidade gerada no setor logístico brasileiro, tanto pela greve dos
caminhoneiros quanto pela falta de resolução sobre a fixação de preços mínimos de frete, foi o principal fator
negativo para as exportações de junho. "Em termos monetários, as exportações totalizaram US$ 278,81 milhões,
sinalizando um recuo de 33,5% no comparativo com o ano imediatamente anterior, e o menor valor para o mês
desde 2007", diz a consultoria.
Depois da greve, a cadeia de bovinos enfrenta dificuldades de recomposição da produção. A paralisação, em
primeiro momento, afetou o fluxo de saída das carnes das câmaras frias dos frigoríficos para os portos, para então
dificultar o transporte de animais para o abate. Com isso, a produção ficou estagnada e houve recuo na oferta do
mercado interno. "Destaca-se que os acertos ainda pendentes sobre a tabela de fretes também favoreceram uma
menor oferta para a nutrição pecuária, que já sofre impactos da elevação dos preços do milho, estes em um
patamar 20,5% acima da média dos últimos anos devido ao contexto de quebra da safrinha no Mato Grosso do Sul,
Goiás e Paraná", acrescenta o relatório. Com infomações do portal Estadão
Arroba: consumo ainda segura a alta do boi
Mercado firme, andando de lado nesta quinta-feira (5/7).
A oferta não é abundante. A entressafra do capim começou em quase todo país, não há grande volume de boiadas
de primeiro giro de confinamento e a demanda não tem força para puxar os preços para cima.
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição
em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Só se paga mais quando as escalas encurtam muito. Porém, são poucos os casos em que o fluxo de venda é mais
rápido que o de recomposição dos estoques.
O estímulo para o consumo, esperado com o pagamento de salários, que poderia destravar as negociações com
bovinos terminados, não veio. A carne bovina sem osso teve desvalorização de 1,0% no acumulado dos últimos
sete dias, é a segunda queda semanal consecutiva. Com informações da Scot Consultoria.
Reposição começa a se movimentar
Após desvalorizações consecutivas em todas as semanas do último mês, o início de julho trouxe estabilidade para
a média de preço de todos os estados e categorias de bovinos de reposição pesquisados pela Scot Consultoria.
Aos poucos, principalmente nas regiões do Centro-Oeste, as especulações vão se tornando negócios
concretizados.
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição
em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Em estados confinadores como Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul, o aumento da procura por animais mais
erados puxou os preços destas categorias para cima.
O boi magro goiano (12@), por exemplo, subiu 4,0% nos últimos 15 dias. A entressafra mais intensa e o preço da
arroba do boi gordo reagindo no estado permitiram esse movimento.
Contudo, em alguns estados como São Paulo e Paraná, as cotações dos animais de reposição recuaram, 0,8% e
1,2%, respectivamente, na média de todas categorias no fechamento semanal.
No Paraná, a baixa qualidade das pastagens de inverno afasta compradores e vendedores das comercializações.
Já em São Paulo, há pouco interesse em girar o estoque da fazenda. Muitos compradores estão aguardando
melhores preços no mercado do boi gordo para realizar a troca.
Por fim, a expectativa para o curto e médio prazos, pelo lado do comprador, é de que a entressafra mais
característica precifique melhor o boi gordo e aumente o ímpeto de compra de recriadores e invernistas. Pelo lado
vendedor, a diminuição de suporte das pastagens pode fazer com que eles sejam menos resistentes nas
negociações. Com informações da Scot Consultoria.
domingo, 1 de julho de 2018
domingo, 24 de junho de 2018
Agropecuária liderou criação de empregos em maio
O Brasil criou 33.659 vagas com carteira assinada em maio, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados), divulgados na última quarta-feira (20). Foi o quinto resultado positivo consecutivo.
O número de empregos criados é o saldo, ou seja, o total de contratações menos o de demissões no período. Em
maio, foram 1.277.576 contratações contra 1.243.917 demissões, totalizando o saldo de 33.659 empregos criados.
No acumulado do ano até maio, o país gerou 381.166 postos com carteira assinada, segundo o Caged.
O resultado de maio, no entanto, teve uma queda de 82.239 empregos em relação a abril, quando foram criadas
115.898 vagas com carteira. Na comparação com maio de 2017, quando houve abertura de 34.253 vagas, a
redução foi de 594 postos de trabalho.
Agropecuária lidera contratações formais
Dos oito setores avaliados pela pesquisa, seis apresentaram saldo positivo na criação de vagas. A agropecuária foi
o setor que mais gerou empregos no mês.
Agropecuária: + 29.302
Serviços: + 18.577
Construção Civil: + 3.181
Serviços Industriais de Utilidade Pública: + 555
Extrativa Mineral: + 230
Administração Pública: + 197
Indústria: - 6.464
Comércio: - 11.919
Trabalho intermitente
Segundo o ministério, a reforma trabalhista, em vigor desde 11 de novembro de 2017, "já pode ser mensurada
pelas estatísticas do mercado de trabalho". Pela modalidade de trabalho intermitente, que é a possibilidade de
trabalhar sem horário fixo e ganhando apenas pelas horas trabalhadas, foram registradas 4.385 contratações e
1.165 demissões em maio.
As contratações desse tipo se concentraram no setor de serviços (1.388), no comércio (690) e na indústria (613).
Com informações do UOL.
Arroba: oferta está curta
Na maior parte das praças pecuárias o cenário para o boi gordo é de mercado “brigado”. A oferta de boiadas
terminadas está diminuindo. As compras, na maioria dos casos, são compassadas e os negócios com lotes
menores têm sido frequentes.
Em função da dificuldade das vendas de carne, os compradores estão retraídos e as cotações estáveis.
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição
em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Em algumas regiões o mercado está comparativamente, firme e, ofertas de compra acima da referência estão
ganhando volume. É o caso de Minas Gerais, onde três das quatro praças fecharam em alta na última quinta-feira
(21/6).
O motivo é a retração da oferta somada ao encurtamento das escalas de abate.
No mercado atacadista de carne bovina com osso mais uma desvalorização. A carcaça de bovinos castrados ficou
cotada em R$8,99/kg (21/6), queda de 0,9% frente ao levantamento anterior (20/6).
Essa queda é reflexo da dificuldade no escoamento da carne. Vale lembrar que na segunda quinzena do mês
sazonalmente o consumo cai devido a descapitalização da população. Com informações da Scot Consultoria.
10º LEILÃO NELORE AYMORÉ
Um ano depois... O 11 lugar da Prova de Eficiência Alimentar da Embrapa que foi destaque Software BIA para todas as características dentro dos contemporâneos.
Badalado Nelore Aymore
domingo, 17 de junho de 2018
Arroba: está sobrando boi?
No fechamento de ontem não houve um viés definido no mercado do boi gordo, somente ajustes pontuais nas duas
direções, seis praças tiveram quedas e quatro tiveram altas de preços, considerando as negociações a prazo.
Contudo, gradativamente, as ofertas de compra por valores abaixo da referência se tornam mais comuns e os
negócios nestes patamares vão acontecendo, mesmo em um momento em que não há abundância de oferta.
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição
em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Os frigoríficos enfrentam dificuldade para escoar a produção de carne e, portanto, não intensificam as compras.
O mercado atacadista de carne bovina com osso teve queda de 4,3% em relação às referências de ontem (13/06) e
a carcaça de bois castrados está cotada em R$ 9,41/Kg. Com informações da Scot Consultoria.
10° Leilão Nelore Aymore
Durante a 42° Faive Pres Venceslau
Dia 7 de Agosto de 2018 a partir das 19 hs
80 Touros Nelore PO
Avaliacao Genetica Embrapa Geneplus
Media de DEPs TOP 3 %
10 touros de Repasse de Plantel PO
Media de peso de 700 kg aos 30 meses
Ultrassonografia de Carcaça pela DGT
domingo, 10 de junho de 2018
Arroba cai em SP mas sobe em outras praças
A medida que os efeitos da paralisação dos motoristas de caminhão vão ficando para trás a dinâmica das
negociações no mercado do boi gordo ficam mais claras.
No fechamento de ontem, considerando a média dos preços à vista em todas as praças pecuárias pesquisadas,
tivemos queda em sete e alta em quatro, comparados com os preços de ontem (6/6).
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição
em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Em São Paulo, a entrega concentrada de boiadas (em função do volume represado durante o período da greve)
permite que os frigoríficos pressionem o mercado. A cotação da arroba paulista está em R$ 138,00 à vista, livre de
Funrural, queda de 1,4% na comparação mensal.
Na região de Minas Gerais, a oferta de boiadas não está abundante e força ofertas de compra acima da referência.
Estes movimentos indicam que ainda não há um viés definido no mercado.
Contudo, analisando as ofertas de compra apregoadas com os preços vigentes antes da greve (23/6), em 50% das
praças pesquisadas a cotação caiu, em 31% delas o quadro é de estabilidade e em 19% a cotação subiu. Com
informações da Scot Consultoria.
Pecuária de corte perdeu R$ 11 bi em negócios
O Brasil deixou de gerar US$ 240 milhões em receita com exportação de carne bovina em maio frente o esperado,
em razão dos protestos de caminhoneiros, disse nesta quinta-feira (7) a Agroconsult, que estima perdas bilionárias
para a cadeia produtiva da pecuária de corte nacional pelo mesmo motivo.
A expectativa, antes dos protestos, era de que as exportações de carne bovina do país somassem US$ 384
milhões em maio, segundo consultoria.
As manifestações, desencadeadas pela alta do diesel, duraram mais de dez dias e afetaram diversos setores da
economia.
No agronegócio, a indústria de carnes de aves e suína também sofreu perdas elevadas: cerca de US$ 300 milhões
deixaram de ser gerados com a exportação de carne de frango, cuja expectativa inicial era de vendas de US$ 518
milhões; no caso da suína, a "frustração" foi de US$ 60 milhões, enquanto o segmento esperava embarcar US$
100 milhões no mês passado, disse Nogueira.
No caso da bovinocultura, os bloqueios de estradas e a falta de caminhões reduziram o escoamento de carne,
explicou o sócio e coordenador de pecuária da consultoria, Mauricio Palma Nogueira, que ressalntou que a ex.
"Em relação a abril, a frustração com as exportações foi de US$ 180 milhões por causa da greve”, comentou ele,
durante evento em São Paulo para apresentação do Rally da Pecuária 2018, expedição que a consultoria realizará
a partir deste mês pelas principais áreas produtoras de gado do Brasil, o maior exportador mundial da carne
bovina.
Conforme cálculos apresentados por ele, a cadeia produtiva da pecuária de corte, desde produtores até empresas
de insumos, registrou perdas superiores a R$ 11 bilhões em negócios não realizados por causa dos protestos.
"Isso é o que deixou de ser movimentado... Existe a possibilidade de reverter, mas só se tivermos um cenário
inflacionário, com preços mais altos da carne bovina. A única forma é por preço”, disse.
"Acredito que temos fôlego para isso, demanda, tem trabalho para reforçar mercado...", ponderou Nogueira, que vê
a concorrência com as outras carnes e a retomada dos embarques como fatores altistas para a proteína bovina.
O sócio da Agroconsult afirmou ainda que a tendência de confinamento de bovinos neste ano no Brasil é de
estabilidade ou alta ante os pouco mais de 5 milhões de cabeças observados no ano passado.
Segundo ele, o cenário de alta para os preços de carne e da arroba do boi gordo responderiam por esse cenário.
Com informações do G1.
Queda do boi prejudica troca com o milho
Os preços do milho recuaram nesta segunda semana de junho, após encerrada a greve dos caminhoneiros no
país.
O início da colheita da segunda safra (2017/2018) colabora com este cenário de menor pressão sobre as cotações.
Segundo levantamento da Scot Consultoria, na região de Campinas-SP, a saca de 60 quilos chegou a ser
negociada em R$45,00, sem o frete, no final de maio, durante o período de greve. Atualmente, a referência está
em R$43,00 por saca na região.
Considerando a praça de São Paulo, atualmente é possível comprar 3,26 sacas de milho com o valor de uma
arroba de boi gordo.
Os patamares mais altos de preços do milho e a queda no preço do boi gordo prejudicaram a relação de troca. O
poder de compra do pecuarista frente ao insumo diminuiu 4,1% em junho na comparação mensal.
Já em relação a junho do ano passado, são 35,5% ou 1,79 saca a menos adquirida com o valor de uma arroba no
estado.
É a pior relação de troca desde maio de 2016, quando era possível comprar por volta de 3,0 sacas de milho com o
valor de uma arroba de boi gordo.
Para junho, com a colheita da segunda safra avançando no país, a expectativa é de preços mais frouxos para o
milho no mercado interno.
Na B3 (antiga BM&F), os contratos futuros de milho com vencimentos em julho e setembro de 2018 caíram nesta
semana, refletindo o peso da colheita e aumento da disponibilidade interna.
No entanto, o câmbio merece atenção, já que a alta do dólar poderá aumentar a competitividade do milho brasileiro
para exportação no segundo semestre.
Por outro lado, existe preocupação com relação ao tabelamento do frete rodoviário, que poderá afetar a
movimentação no mercado brasileiro de grãos. Com informações da Scot Consultoria.
domingo, 3 de junho de 2018
Para onde vai a arroba depois da greve?
Aos poucos, os frigoríficos pelo Brasil já estão girando seus estoques de carne, abatendo os bois escalados antes
da greve e fazendo o mercado funcionar. Há relatos até de indústrias que já estão fazendo compras novas e
abatendo. Há muita expectativa, pois o mercado sabe que a pressão sobre os preços vai ser forte, uma vez que,
além da oferta que vinha em alta antes da crise gerada pela paralisação, agora ela terá que ser desreprezada.
“Queda de braço”, resume Marcos Jacinto, de Canarana (MT), contando que o JBS de Barra do Garças já está
trabalhando os animais comprados, mas sem preço para as novas aquisições, programadas para terça próxima.
Também dia 5 o Marfrig de Ji-Paraná (RO) sairá escalando novamente. Até lá, a planta vai girar os mil animais
negociados – R$ 132,00 a @ bois e R$ 123,00 vaca, 30 dias para descontar -, começando pelas duas carretas
liberadas nesta quinta (31) já. Quem disse foi Sérgio Ferreira, que atua na compra da empresa e também é
presidente da Associação Rural de Rondônia.
O JBJ de Santa Fé e o JBS de Mozarlândia, os dois de Goiás, estão carregando nesta sexta (1) e matam amanhã
e um dos quem venderam foi Marcelo Marcondes, com propriedades na região do Araguaia. “Terças disseram que
voltam a comprar”, adiantou Marcondes, ex-presidente da Associação dos Produtores do Vale do Araguaia
(Aprova). Ele acredita que os novos negócios vão sair, no mínimo, igual aos lotes que estão sendo levados hoje e
fechados antes da greve: R$ 128,00 comum e R$ 131,00 o europa, no JBJ, praticamente a mesma coisa que no
JBS.
No Noroeste do Paraná, já abateram no feriado e vão abater domingo os animais antes vendidos por Lineu
Gonçalves, que ao Notícias Agrícolas já havia dado que mais de 430 cabeças de seu confinamento ficaram retidas
no curral com a greve. Novas compras na segunda e terça com o pecuarista pedidno R$ 2,00 a mais para novilha
(a R$ 138,00) e bois (a R$ 140,00) nas uidades frigorífica 3 R, Colorado e Guaicara. “Eles (os frigoríficos) vão
querer o mesmo preço, naturalmente”, pensa o pecuarista.
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição
em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
É preciso dizer que na região paranaense não há pressão dos grandes grupos, a oferta e a oferta é mais restrita
pela pouca disponibilidade de pastagens e estiagem mais cedo.
Em Colider (MT), o JBS já está mandando os fornecedores enviarem suas cargas. Carlos Eduardo Dias, da Marca
40, de Sinop e com propriedades na região de Alta Floresta, já está providenciando as 34 vacas e 1 touro, também
de descarte, a R$ 124,00, que embarcam na terça. Ele está mais presente na cria, daí os descartes
Também no ponto os lotes de Marco Garcia, de Três Lagoas (MS), que estavam parados pela greve, como o expresidente
do Sindicato Rural da cidade fronteiriça com São Paulo também já havia falado ao Notícias Agrícolas. O
que iria ser embarcado dia 24, vai ser levado dia 7 (quinta-feira), porque são bois e novilhos rastreados que a
indústria precisa matar com os veterinários do Mapa por perto. “A R$ 131,00, mais R$ 2,00 de trace, mais de R$ 2
cota Hilton, mais prêmio por acabamento, mais a bonificação do programa do Novilho Precoce do MS”, afirma
Garcia.
Tudo com 30 dias e para descontar o Funrural, o mesmo que no Minerva de José Bonifácio (SP), para onde vai o
outro lote do pecuarista sul-matogrossense, na terça-feira.
No Grupo Pecuária Bauru (GPB), informações passados pelos membros podem ser lembradas aqui. Como a do
Frigorífico Barra Mansa, de Sertãozinho (SP) que já conseguiu comprar de urgência na quarta e matar ontem, a R$
127,00/@. O pecuarista pediu off de seu nome, mas disse que foram 38 vacas e 2 marrucos (touros) de descarte.
Também há informações semelhantes, como o Marfrig de Promissão (SP) já abatendo.
Em Três Marias, no Pará, Roberto Paulinelli já gira seu frigorífico. O Rio Maria tem capacidade de 550 animais por
dia, mas vai tocando aos pouco enquanto vai saindo a carne, cuja maioria vai para Nordeste, São Paulo e Rio.
Igual ao Frigorífico Verdi, de Pouso Redondo (SC). Com 300 ganchos diários, ontem Ariel Verdi, afirma ter matado
50%, e amanhã vai chegar a 90%. Seu escoamento, de carne certificada de charolês e angus, é mais rápido
devido às distâncias menores no estado.
Os dois empresários também estavam entre aqueles que já haviam notificado da paralisação de suas empresas ao
Notícias Agrícolas durante a greve. Com informações do Notícias Agrícolas.
Reposição espera por retomada dos abates
Em função da paralisação dos caminheiros, o mercado de reposição ficou estagnado. Os leilões interromperam
suas atividades e as negociações diretas entre pecuaristas também foram afetadas.
Os negócios que ocorreram foram acordados garantindo a entrega dos animais apenas após o final da paralisação.
Com toda essa paradeira do mercado as referências não sofreram nenhuma alteração frente ao levantamento de
semana passada.
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição
em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Além de toda a questão de logística de transporte, as incertezas e a imprevisibilidade do mercado do boi gordo
também deixam o recriador e invernista com o pé no freio.
Do lado da ponta vendedora, ao passo que o período seco se intensifica a qualidade das pastagens cai e a
retenção dos animais no pasto fica comprometida. Isso tende a deixar as cotações mais frouxas.
A estratégia dos frigoríficos, o apetite do varejo na recomposição dos estoques e o comportamento da demanda
após o fim da paralização determinarão os rumos do mercado do boi gordo e, consequentemente o de reposição.
Com informações da Scot Consultoria.
Arroba: quem compra boi está pagando mais
Até o fechamento da última quarta-feira (30/5), em função da greve dos caminhoneiros, as indústrias frigoríficas
não compravam matéria-prima. As vendas eram raras, aconteciam em pequenos volumes, para poucas localidades
onde era possível fazer entregas.
Em função disso, muitos frigoríficos trabalhavam com estoques completamente cheios e estes não mexiam nos
preços há duas semanas. Sem movimentação de compra e venda é impossível encontrar uma referência.
Já aqueles poucos que negociavam regionalmente impuseram pequenos reajustes aos preços. Com isso, na média
geral, os preços subiram 0,3% no acumulado dos últimos sete dias. Com isso, a trajetória de preços firmes
completa oito semanas.
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição
em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
É prejuízo para todos os lados. Os pecuaristas que tinham programado a venda das boiadas terminadas, não
podem cumprir. Ou seja, é mais desembolso não programado, afinal, a seca já chegou, é preciso suplementar.
As indústrias não estão operando, não estão gerando receita, portanto, os custos fixos e variáveis indiretos não
estão sendo “cobertos”. Os estoques parados custam para os empresários. E a coisa continua atrapalhando cadeia
afora, refletindo em menos movimentação também nos segmentos que direta ou indiretamente atendem
pecuaristas e indústrias.
Por fim, quanto mais tempo levar para que o movimento que impede a circulação de mercadorias seja dissolvido,
maior será o “acúmulo” de demanda. Isso pode puxar fortemente os preços da carne quando os frigoríficos
voltarem a distribuir a produção. Com informações da Scot Consultoria.
Arroba: mercado aguarda normalização
O mercado de boi gordo, que já registrava fraco ritmo de negócios nas primeiras semanas de maio, está paralisado
diante do atual cenário. O Cepea praticamente não registrou negócios envolvendo boi gordo e bezerro em algumas
praças, o que fez com que muitas ficassem sem indicações de preços em alguns dias. De um lado, pecuaristas têm
deixado os animais no pasto, na tentativa de reduzir a necessidade do uso de suplementos.
Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição
em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php
Muitas indústrias de ração estão sem matéria-prima para processamento e, no caso das que têm derivados
estocados, a dificuldade está na distribuição. Esse cenário pode resultar em menor produtividade. De outro lado, no
frigorífico, novas cargas de animais não chegam e, mesmo onde houve abate no correr da semana, a
impossibilidade de distribuição da carne fez com que a indústria interrompesse as atividades nesta semana. Com
informações do CEPEA.
quinta-feira, 31 de maio de 2018
Agro salva, de novo, o PIB do Brasil
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,4% no primeiro trimestre deste ano em relação ao quarto
trimestre de 2017, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda segundo o instituto, o PIB
do primeiro trimestre do ano totalizou R$ 1,641 trilhão. Este foi o quinto resultado positivo após oito quedas
consecutivas nesta base de comparação.
Apesar da economia brasileira ter apresentado um crescimento maior no primeiro trimestre em relação ao anterior
de 0,1%, o resultado está abaixo do que já fora estimado no início do ano, quando a previsão de alta chegou a
ultrapassar 1,00%.
Com os ajustes na expectativa de crescimento, neste mês os analistas previam variação de taxa zero a 0,53% no
PIB. A partir do intervalo de 53 estimativas, a mediana ficou em 0,30%, bem inferior à de 0,90% encontrada no
levantamento realizado em março (previsões de 0,40% a 1,20%) pelo Projeções Broadcast.
Na comparação com o primeiro trimestre de 2017, o PIB avançou 1,2% no primeiro trimestre deste ano. O
resultado ficou dentro das estimavas dos analistas, que previam um avanço de 0,70% a 1,80%, e levemente abaixo
da mediana positiva de 1,30%.
Dentre as atividades econômicas, o crescimento de 0,4% foi favorecido pela expansão de 1,4% da Agropecuária. A
Indústria e os Serviços tiveram variação positiva de 0,1%.
Pela ótica da despesa, a Formação Bruta de Capital Fixo cresceu 0,6%. A Despesa de Consumo das Famílias
(0,5%) também registrou expansão. Já a Despesa de Consumo do Governo (-0,4%) recuou em relação ao trimestre
imediatamente anterior.
No setor externo, as exportações de Bens e Serviços tiveram expansão de 1,3%, enquanto as importações de
Bens e Serviços cresceram 2,5% em relação ao quarto trimestre de 2017.
Relembre: A soma de todos os produtos e serviços produzidos no País teve, em 2017, a primeira expansão desde
2014 (quando o Produto Interno Bruto subiu 0,50%), confirmando a saída da recessão. O PIB subiu 1% ano
passado, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Em 2015 e
2016, houve declínio de 3,5% do PIB em cada ano, conforme dados revisados pelo IBGE.
Agropecuária
A agropecuária foi o segmento da economia que mais cresceu no 1º trimestre deste ano em relação ao 4º trimestre
de 2017, com expansão de 1,4% no período.
Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o setor foi o que mais contribuiu para o
resultado positivo para o Produto Interno Bruto (PIB) do país, de 0,4%, divulgado nesta quarta (30) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Quando analisamos os setores que compõem a economia nacional e comparamos o resultado do primeiro
trimestre de 2018 com o último trimestre de 2017, a agropecuária mais uma vez comprova sua vocação em ser o
setor que mais vem colaborado com a geração de riqueza no país”, diz a CNA em Comunicado Técnico.
Enquanto a agropecuária cresceu 1,4%, indústria e serviços tiveram expansão de 0,1% de janeiro a março deste
ano. No acumulado de 12 meses, a agropecuária cresceu 6,1%, o melhor resultado desde 2011.
Ainda na avaliação da CNA, em 2018, embora algumas culturas como o milho safrinha e o arroz tenham sofrido
redução por conta de impactos climáticos, “o bom desenvolvimento da cana-de-açúcar, do café e da laranja, deverá
compensar parte do crescimento previsto para a safra agrícola brasileira ao longo deste ano”.
Apesar do bom comportamento do setor rural no primeiro trimestre de 2018, a CNA alerta para a necessidade de
redução dos juros para favorecer a contratação de crédito rural no Plano Agrícola e Pecuário 2018/2019.
“Caso essa queda dos juros não ocorra de maneira substancial, especialmente no crédito agropecuário a ser
divulgado no Plano Agrícola e Pecuário, poderá haver uma retração na contratação dos créditos e um consecutivo
impacto nos indicadores da agropecuária nos próximos trimestres”. Com informações do portal Estadão e da CNA.
Frigoríficos anunciam a retomada dos abates
A paralisação dos caminhoneiros em todo o Brasil pode ter resultado na redução de 830 abates por dia nos
frigoríficos de Mato Grosso do Sul. O número é baseado em estimativa da Associação de Matadouros, Frigoríficos
e Distribuidores de Carne em MS (Assocarnes). De acordo com a instituição, desde o início da mobilização – que já
se estende por nove dias, mas perde gradativamente a força –, o abate de bovinos teve queda de 10% a 15%.
Ontem, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que muitas indústrias devem voltar a operar
hoje no País.
Parte das 167 unidades frigoríficas que informaram paralisação devem retomar gradativamente a produção a partir
de hoje. Com as exportações suspensas, cerca de 135 mil toneladas de carne de aves e suínos deixaram de ser
embarcadas desde o início da greve (veja box).
Reflexos
“Os reflexos [no mercado da carne bovina] não são tão negativos quanto em outros setores. Não houve bloqueio
de cargas vivas. Essa redução das escalas foi mais por temeridade. Algumas empresas resolveram reduzir o
volume de abates até que ficasse mais clara a situação”, disse João Alberto Dias, presidente da Assocarnes. Com
informações do Correio do Estado.
É oficial: Refis do Funrural foi prorrogado
O presidente Michel Temer editou a Medida Provisória 834/2018, que prorroga o prazo de adesão ao Programa de
Regularização Tributária Rural (PRR), conhecido como Refis do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural
(Funrural). Agora, os interessados nesse parcelamento dos débitos têm até o dia 30 de outubro para requerer à
Receita Federal a entrada no programa.
O Refis do Funrural foi instituído pela Lei 13.606/2018 e permite que o passivo dos produtores rurais pessoas
físicas e dos adquirentes de produção rural de pessoa física, além dos débitos dos produtores rurais pessoas
jurídicas, sejam renegociados em condições especiais.
Na segunda-feira, dia 28, o deputado da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Jerônimo Goergen (PP-RS),
publicou vídeo afirmando que o líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), lhe telefonou para
comunicar a decisão do adiamento da data.
Inicialmente, o prazo iria até 30 de abril. No final daquele mês, porém, o governo anunciou extensão do prazo até
30 de maio, atendendo a pedido dos ruralistas, que queriam aguardar julgamento pelo Supremo Tribunal Federal
(STF) dos embargos declaratórios sobre a decisão da Corte que considerou constitucional a cobrança da
contribuição. Na semana passada, o STF manteve a constitucionalidade do tributo. Com informações do portal
Estadão.
domingo, 20 de maio de 2018
Uma notícia que pode mexer com a arroba do boi
A retomada das importações de carnes bovina e suína pela Rússia pode acontecer nas próximas semanas, diz
Luís Rangel, secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “A
expectativa era que fosse nessa semana ou na próxima, mas era uma expectativa, depende muito deles. E ainda
tem um componente político, com nomeação de ministro essa semana lá, mas a perspectiva é boa”.
A Rússia suspendeu as compras em novembro de 2017 alegando detecção de ractopamina (promotor de
crescimento autorizado para suínos no Brasil, mas proibido na Rússia). Em encontro com membros do Serviço
Federal de Supervisão Veterinária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) há algumas semanas, Rangel diz
que todas as argumentações foram apresentadas, inclusive de que a substância é proibida para bovinos no país.
“Esclarecemos tudo, apresentamos documentos e agora aguardamos ansiosos pela retomada”.
Estados Unidos - Uma missão técnica brasileira foi aos Estados Unidos na semana passada para debater o que o
país ainda precisa, em termos de informação, sobre a carne processada do Brasil. “A negociação foi ótima, mas
falta a entrega de alguns documentos formais. Esclarecemos 95%, porém faltam 5% de algumas comprovações
que foram ditas lá, mas precisam ser entregues. Isso deve acontecer essa semana”, explica Rangel. Segundo ele,
isso deve facilitar as conversas para reabertura de proteína bovina in natura.
Em relação à carne fresca, o secretário diz que as medidas já tomadas, como a alteração na composição da vacina
(com a retirada da saponina para 2019), e no toalete, com o retalho do processo, em tese já são suficientes. “Mas
existe uma percepção do FSIS [Serviço de Inspeção e Segurança Alimentar dos EUA] de trabalhar as carnes in
natura e processada em conjunto, então estamos oferecendo todos os argumentos”. Depois de todos os
documentos entregues, os ministros da Agricultura dos dois países devem se reunir para finalizar as
negociações. Com informações da DBO.
Exportações de carne à China podem ter forte alta
A visita de uma missão da China ao Brasil deve resultar na habilitação de um número expressivo de frigoríficos
para exportar para o país. A avaliação é da Associação Brasileira de Angus, entidade que integra a deleção do
Brasil na Sial China, feira internacional de alimentos realizada em Shangai.
“Essa missão é um sinal visível do interesse da China em ampliar as aquisições de carne do Brasil”, disse, em
nota, o gerente do programa Carne Angus, Fabio Medeiros, que está integrando a delegação brasileira na China.
Nesta semana, representantes dos governos brasileiro e chinês se reuniram para discutir o comércio bilateral. O
ministro da Agricultura, Blairo Maggi, informou ter pedido a habilitação de pelo menos 84 plantas frigoríficas. E
recebeu a informação de que uma missão chinesa irá inspecionar as unidades em território brasileiro, com previsão
de vir ainda neste mês.
Enquanto os técnicos não viajam ao Brasil, representantes da indústria de carne bovina buscam promover o
produto na China. Na Sial, foi realizado, nesta quinta-feira (17/5) um churrasco tipicamente brasileiro, também com
participação do ministro Blairo Maggi, promovido pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora
de Carne Bovina (Abiec).
Segundo a Associação Brasileira de Angus, uma das entidades representadas na Sial, a carne brasileira atraiu
visitantes brasileiros e estrangeiros. Fábio Medeiros, avalia que isso mostra o potencial da carne de alta qualidade
no mercado chinês.
A Sial China termina nesta sexta-feira (18/5). Reúne mais de 3 mil expositores de pelo menos 21 segmentos da
alimentação de 67 países. A expectativa é que cerca de 110 mil pessoas visitem o evento.
Através do Brazilian Beef, iniciativa de divulgação da carne bovina feita em parceria da Abiec e da Agência
Brasileira de Promoção das Exportações (Apex-Brasil), 17 empresas do setor estão representadas no evento.
Segundo a Apex, essa participação acontece em um momento de expectativa de aumento nos negócios com a
China que, nos últimos anos, tem sido um importante destino para a carne bovina nacional.
Em 2017 os embarques somaram 214 mil toneladas e fecharam em US$ 939 milhões, crescimento de 28% e 33%,
respectivamente, em relação a 2016. Com isso a China já representa o segundo principal mercado para o Brasil,
com 14% do volume e 15% do faturamento do setor, conforme divulgado pela Apex. Com informações do Globo
Rural.
Assinar:
Postagens (Atom)