domingo, 31 de maio de 2015

Relação de animais que vão ser vendidos no 7º Leilão Nelore Aymoré na FAIVE 2015



Frigoríficos reduzem compras, arroba pressionada

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Queda em quatro praças, das trinta e uma pesquisadas pela Scot Consultoria. Em São Paulo, as ofertas de compras variam entre R$146,00/@ e R$148,00/@ para o boi gordo, à vista. As programações dos frigoríficos paulistas atendem, em média, quatro dias. A dificuldade no escoamento de carne gerou diminuição na necessidade de compra de boiadas terminadas, por parte das indústrias. Acompanhe as cotações do boi e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php O Equivalente Scot Carcaça, que calcula a receita dos frigoríficos com a venda de couro, sebo, miúdos, derivados, subprodutos e carne com osso está cotado em R$166,36/@. No mercado atacadista de carne com osso, os preços permaneceram estáveis. As carcaças de animais inteiros e castrados estão cotadas em R$8,50/kg e R$8,80/kg, respectivamente. Com informações da Scot Consultoria.

IBGE: só o agro cresceu em 2015

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O Produto Interno Bruto (PIB) de toda a economia brasileira apresentou queda de 0,2% na comparação do primeiro trimestre de 2015 contra o quarto trimestre de 2014, na série com ajuste sazonal. O setor de agropecuária cresceu 4,7%, a indústria recuou 0,3% e os serviços caíram 0,7%. No acumulado dos quatro trimestres terminados no primeiro trimestre de 2015, o PIB registrou queda de 0,9% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Em valores correntes, o PIB no primeiro trimestre de 2015 alcançou R$ 1,408 trilhão, sendo R$ 1,199 trilhão no Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 209,0 bilhões em Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. A agropecuária foi o único setor sob a ótica da produção com alta no primeiro trimestre deste ano na comparação com os últimos três meses de 2014, sob influência de uma safra relevante da soja, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). – A soja teve uma safra relevante no primeiro trimestre deste ano, com ganho de produtividade e uma boa expectativa para este ano – afirma a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis. A taxa de investimento no primeiro trimestre de 2015 foi de 19,7% do PIB, abaixo do observado no mesmo período do ano anterior (20,3%). A taxa de poupança foi de 16,0% no primeiro trimestre de 2015 (ante 17,0% no mesmo período de 2014). Comparação com o 1º tri de 2014 Se comparar o PIB do primeiro trimestre de 2015 com igual período de 2014, houve queda de 1,6%. Neste período, a agropecuária cresceu 4,0% em relação a igual período do ano anterior, principalmente pelo desempenho de alguns produtos da lavoura com safra relevante no 1º trimestre.Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE), esse é o caso da soja (10,6%), do arroz (0,7%), da mandioca (5,1%) e do fumo (1,7%). Por outro lado, o milho, cuja safra também é significativa no primeiro trimestre, apresentou variação negativa (­3,1%). Com informações do IBGE.

domingo, 24 de maio de 2015

7º LEILÃO NELORE AYMORÉ


Leilão da Nelore Aymoré



Mencius com o filho, João Pedro, e o presidente da Faive, Marcelo Queiroz



O Leilão da Nelore Aymoré caminha para sua sétima edição e será realizado na 39ª Faive no dia 25 de agosto de 2015. O criador Mencius Mendes Abrahão disponibilizará 80 touros reprodutores Nelore PO Padrão e Mocho para remate e ainda comercializará sêmen dos Touros de Central da Nelore Aymoré, destaques do Programa de Avaliação Genética Embrapa Geneplus, e bezerros comerciais machos e fêmeas, frutos desses touros com o objetivo de demonstrar aos criadores a produção dos animais.
Segundo o pecuarista, os animais são resultado de um sério programa de seleção conduzido pela Nelore Aymoré denominado Programa de Genética Avançada Nelore Aymoré (PGANA), no qual se encaixam nos critérios de peso, desmama, habilidade materna e precocidade exigidos em cada animal nascido no criatório.
Em relação ao gado de pista, que está perdendo espaço entre os criadores de Nelore PO no cenário nacional, Mencius conta que o gado de avaliação apresenta uma qualificação mais fiel dos animais. “O gado de pista é avaliado visualmente, é tratado em cocheiras, recebendo uma nutrição exagerada para os padrões de rusticidade do gado. Já o avaliado geneticamente no campo são estimadas suas qualidades individuais e de produção através dos testes de sua progênie. O animal avaliado no campo dá mais certo na propriedade do criador devido ao ambiente ser semelhante àquele em que o animal foi criado e recriado”, explica. Ele ainda relata que e a tendência entre os pecuaristas tem aumentado na aceitação desse critério. Pois hoje, o que o criador e o mercado procuram são animais produtivos que transmitam para sua descendência características econômicas que retornem seu investimento o mais rápido possível, como precocidade sexual e de acabamento, bem como fertilidade e qualidade de carcaça, que podem ser aprimoradas na seleção genética.
Em vista do sucesso do ano passado, Mencius revela uma grande expectativa também para essa edição. “Em 2014 tivemos uma forte procura pelos nossos reprodutores e esse ano esperamos resultados semelhantes, pois o mercado está fortalecido com a recuperação de preço dos bezerros comerciais, principalmente os de genética superior. Será um grande fortalecimento para o mercado pecuário”, espera.
Mencius iniciou seu trabalho de seleção no ano de 1999 e já são 16 anos focados na produtividade de gado. Na Faive, já são sete anos colaborando com o mercado pecuário. “A Faive é uma grande confraternização, onde visa oportunidade de negócio, troca de experiências no meio pecuário, e ainda uma maneira da população ter conhecimento do que está sendo produzido na região”, diz.
O presidente da Faive, Marcelo Queiroz, também aposta no sucesso do evento e no trabalho do criador. “Acredito que esses leilões só têm a acrescentar e fomentar o objetivo principal da feira, além de gerar grande movimentação econômica e proporcionar maior visibilidade da Faive no segmento pecuário”, conclui.

Como vai ficar a arroba com a reabertura chinesa?

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A reabertura da venda de carne bovina para o mercado chinês deve beneficiar os pecuaristas. A notícia de que o Brasil deverá ter 26 plantas frigoríficas habilitadas a exportar para a China até junho deste ano, de acordo com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é comemorada pelos produtores, principalmente em um momento em que os preços seguem firmes devido a redução da oferta de animais para abate. De acordo com o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Olmir Cividini, a medida é importante para os pecuaristas de Mato Grosso. “Cada mercado que se conquista é a possibilidade de e conseguir o crescimento da atividade econômica da pecuária de corte.” Segundo ele, este aumento externo de demanda não impactara a oferta ao mercado interno, em função da intensificação de tecnologia no campo, da integração lavoura­pecuária e da eficiência no confinamento de gado. A China havia restringido a compra de carnes do Brasil desde 2012. Do total de plantas habilitadas, nove frigoríficos (oito de bovinos e um de aves) tiveram a habilitação oficializada nesta terça­feira (19), mas o governo chinês se comprometeu em liberar as 17 plantas restantes em junho, durante visita oficial da ministra ao país oriental. Dos estabelecimentos habilitados para exportação de carne bovina, um está no Mato Grosso, cinco em São Paulo, um no Rio Grande do Sul e um em Goiás. O de carne de aves está no Paraná. Com informações da assessoria de imprensa da Acrimat.

Impasse no mercado da arroba do boi

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Mercado do boi gordo com pressão de baixa. Em São Paulo, os preços permanecem estáveis para o boi e vaca gordos, cotados em R$148,00/@ e R$138,50/@, à vista, respectivamente. As escalas de abate atendem, em média, quatro dias. A qualidade das pastagens ainda proporciona um cenário de retenção do boi gordo por parte do produtor, frente aos valores menores ofertados. Acompanhe as cotações do boi e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Por outro lado, as vendas de carne no atacado continuam fracas, o que não permite que as indústrias frigoríficas repassem os preços do boi gordo para a carne. O Equivalente Scot Carcaça, que calcula a receita do frigorífico com a venda de couro, sebo, miúdos, subprodutos, derivados e carne com osso está cotado em R$166,48/@, queda de 1,6%, comparado com o início da semana. No mercado atacadista de carne com osso, houve queda no preço do boi casado. As carcaças de animais inteiros e castrados estão cotadas em R$8,50/kg e R$8,80/kg, respectivamente. Com informações da Scot Consultoria.

domingo, 17 de maio de 2015

Inverno com “boi na sombra”

Suporte forrageiro no período seco do ano garante alimentação de qualidade e permanência dos animais no pasto. Opções vão desde o tradicional consórcio entre a aveia e o azevém ao uso da cana-de-açúcar e o cultivo da brachiaria ruziziensis, uma gramínea que se adaptou bem aos solos arenosos e que além de proporcionar o pastoreio direto do gado também contribui para manter um bom volume de palha sobre o solo para o plantio direto


Todo criador gosta de ver a vacada sempre bem nutrida, se alimentando no pasto, que é a fonte mais barata de fornecimento de comida aos bovinos na propriedade. Tanto no leite quanto no corte, é sempre mais vantajoso, economicamente, manter os animais com um bom suporte forrageiro, seja na forma de pastoreio direto ou no fornecimento ao cocho. A alternativa garante alimentação de qualidade também no período seco do ano. Entre as opções que o produtor tem à sua disposição está o tradicional consórcio entre a aveia e o azevém; o uso da cana-de-açúcar in-natura, ensilada ou hidrolisada e o cultivo da brachiaria ruziziensis, uma gramínea que se adaptou bem ao solo arenoso e que além de proporcionar o pastoreio direto do gado também contribui para manter um bom volume de palha sobre o solo no plantio direto, dentro do esquema de integração entre a pecuária e a agricultura.
Ciclicamente, o período seco e frio do ano no Brasil começa a partir do mês de maio, se estendendo até meados de setembro. “Durante quatro meses há uma parada do crescimento vegetativo das forragens perenes de verão, ocasionada por um processo fisiológico”, lembra o veterinário Hérico Alexandre Rossetto, da Gerência de Assistência Técnica da Coamo. Ele assegura que o melhor caminho para os pecuaristas encararem as dificuldades do inverno é através do planejamento. “Com uma boa estratégia de nutrição, aliada ao manejo sanitário, o rebanho certamente atravessará este período ganhando mais, em alguns casos bem mais em produção”, orienta.
Fatores de decisão – Para montar um bom projeto alimentar que garanta que não irá falta comida para os bovinos durante o inverno, o criador deve saber qual será a demanda de consumo de alimentos, levando em conta o plantel existente em sua propriedade. Os fatores de decisão dependerão das possibilidades existentes na fazenda para a produção de forragens específicas de inverno, além do clima e das condições de solo de cada região. Algumas propriedades podem lançar mão do uso de silagens de capins; milho; sorgo e cana-de-açúcar, que também pode ser fornecida in-natura; de fenos produzidos a partir de diversas forrageiras e pastagens específicas como a aveia preta e o azevém.
A reportagem do Jornal Coamo percorreu diversas regiões da área de ação da Coamo para acompanhar o uso efetivo das alternativas que fornecem suporte forrageiro de qualidade para os animais. Na conversa com cooperados de Roncador, no Centro-Oeste paranaense e de Caarapó, no Sul do Mato Grosso do Sul, destaque para as vantagens da suplementação de inverno a pasto, como o baixo custo da forragem de cana-de-açúcar e a dupla jornada do consórcio aveia/azevém e da brachiária ruziziensis.

Frigoríficos tentam baixa e pecuarista não aceita

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Mercado pressionado. Em São Paulo, embora existam ofertas de compra em patamares de R$ 2,00/@ a R$ 3,00/@ abaixo da referência, não há negócios nestes valores. Os compradores que ofertam esses preços acabam comprando nos estados vizinhos ou possuem alguma alternativa que não seja a compra no mercado spot. Esse é o cenário para praticamente todo Centro­Sul do país. Pressão de baixa, mas comedida. No geral, embora a disponibilidade de gado tenha melhorado, não há um grande volume de boiadas. Negócios acima da referência ocorrem. Acompanhe as cotações da arroba do boi em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Passado os recentes feriados e o período de pagamento de salários, o estímulo da demanda diminuiu e isso reduziu os preços da carne bovina com osso. Isso pressiona a margem das indústrias, principalmente as de menor porte, já que muitas vezes estas negociam somente a carcaça. O boi casado de animais castrados teve queda de 4,3% e está cotado em R$ 9,00/kg. Com informações da Scot Consultoria.

Cortes de traseiro em alta

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Nas três semanas anteriores, os feriados, coincidindo com o pagamento de salários, favoreceram os "gastos" com alimentação e bebidas e, naturalmente, passado esse período, o ambiente para consumo tende a piorar. Com isso, nos últimos sete dias, o mercado de carne começou a se acomodar. Os negócios diminuíram, mas ainda sem efeitos muito intensos sobre os preços dos cortes no atacado, que caíram 0,2%, em média. Aliás, os cortes de traseiro, que até então vinham sendo escoados com maior dificuldade, seguiram em alta, refletindo ainda o impulso que os eventos recentes conferiram às vendas, e o reajuste médio foi de 0,5%. Isso mantém o alivio sobre as margens da indústria, que até abril vinham extremamente estreitas, com relatos de unidades que trabalhavam com prejuízo operacional. A inflação de abril, medida pelo IPCA, que ficou em 0,7%, demonstra um recuo significativo em relação ao resultado de março, porém, segue historicamente alta. Nos últimos dez anos, somente em 2011 o resultado do índice para o mês foi maior. No mercado externo, depois de quatro meses de queda nos volumes embarcados, o resultado da primeira semana de maio não demonstra recuperação. A redução no volume diário embarcado de carne bovina in natura foi de 3,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já os primeiros resultados das exportações de frango e suíno no mês vieram com crescimento. Estes produtos têm sido mais competitivos. Enquanto a tonelada da carne bovina é negociada no mercado internacional por US$4,2 mil, em média, o mesmo volume da proteína suína fica em US$2,5 mil e de frango em US$1,6 mil. Com informações da Scot Consultoria.

Angus terá selo de qualidade para raça

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A carne Angus no Brasil terá sua origem rastreada a partir de agora. A procedência genética do animal só poderá ser estampada nas embalagens após passar por um procedimento de controle conduzido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e depois de fiscalizado pelo Ministério da Agricultura. Para o consumidor, essa medida pode significar preço maior, o selo, porém, pretende transmitir confiança de qualidade ao produto. Essa decisão passou a valer depois de uma circular do ministério e da assinatura de um protocolo entre a Associação Brasileira de Angus (ABA) e a CNA. As entidades envolvidas acreditam que o controle atenderá mercados mais exigentes, diferenciará produtos por qualidade e preço nas prateleiras, dará mais qualidade à carne brasileira e trará segurança e transparência na identificação de rótulos e alimentos. "Isso nos possibilita mais que ampliar exportação, dá caráter de credibilidade no mercado", avaliou José Roberto Pires Weber, presidente da ABA. A adesão ao Protocolo Angus, que dará certificação à carne do rebanho que seguir as especificações determinadas, não exigirá pagamento de tarifas ou taxas. Na avaliação dele, isso contribuirá para que a carne brasileira seja vendida no mercado internacional por um preço superior. "Nossa carne, em qualidade, não fica devendo nada a nenhuma outra", afirmou. José Martins da Silva, presidente da CNA, celebrou a assinatura do protocolo e afirmou que o rebanho brasileiro vem melhorando, mas pode avançar mais. "Nossa carne deixa muito a desejar. Estamos assinando esse protocolo de modo que possamos levar aos mercados mais exigentes uma carne de qualidade", disse. A partir de 1º de junho começa o cadastramento de produtores no programa. Com isso, o rebanho deve ser colocado na Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA), um sistema do Ministério da Agricultura, e terá de cumprir exigências. Décio Coutinho, secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura afirmou que esse processo de rotulagem estava conturbado e agora ficou claro. "Quem for colocar essa marca, tem de fazer conforme determina o protocolo e a legislação. O consumidor poderá pegar na prateleira e terá a certeza de que o produto é relativo a exatamente o que está no rótulo", explicou o secretário. Novos mercados O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Décio Coutinho, afirmou nesta quintafeira (14/5) que o Protocolo Angus e o módulo de rastreabilidade dentro da Plataforma de Gestão Agropecuária (PGA) não garantem, sozinhos, novos mercados. Segundo ele, a negociação com os Estados Unidos e outros mercados está baseada na garantia do Serviço de Defesa Agropecuária. "Lógico que o protocolo, dentro do PGA, é mais um instrumento para que os mercados entendam e tenham informações sobre os produtos brasileiros", ponderou Coutinho. "Ele sozinho não garante e traz mais mercados, o que faz isso é produto de qualidade, com fiscalização sanitária adequada", observou. Exportação para China O protocolo sanitário com a China, permitindo a exportação de carne brasileira para o país asiático, deve ser assinado na próxima semana, segundo afirmou também Décio Coutinho. Ele não deu mais detalhes, mas disse que na viagem à Ásia, encerrada nessa quarta (13/5) foi fechada a documentação que será assinada no Brasil. No próximo dia 18, o primeiro­ministro chinês, Li Keqiang, acompanhado de 150 empresários, desembarca no Brasil para fechar acordos com o governo brasileiro e com o setor privado. "Estivemos na China preparando a visita do primeiro­ministro", disse Coutinho. "Foi uma missão apenas para preparar a documentação que vai ser firmada na próxima semana", afirmou. O governo brasileiro espera que durante a missão chinesa seja resolvida a liberação das exportações de carne bovina do Brasil para o país. Durante a visita do presidente chinês, Xi Jinping, no ano passado, foi encerrado o embargo à carne brasileira ­ uma barreira que havia sido levantada em 2012. Para que o 17/05/2015 Impressão de matérias ­ PECUÁRIA.COM.BR http://www.pecuaria.com.br/printable.php?ver=17503 2/2 Brasil volte a exportar para a China, no entanto, é necessário um protocolo sanitário. Com informações do Globo Rural.

domingo, 10 de maio de 2015

Alta nas exportações dá sustentação ao boi


As exportações brasileiras de carne bovina cresceram em abril pelo terceiro mês consecutivo, contribuindo para manter os preços elevados no mercado interno. No total, foram embarcadas 83,4 mil toneladas do produto in natura, 1,6% a mais que em março, mas 8,9% abaixo do volume registrado em abril do ano passado, segundo dados da Secex. Acompanhe as cotações da arroba do boi em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php No mercado doméstico, apesar das desvalorizações pontuais da carcaça casada bovina no fim de abril, o produto acumulou alta de 5,5% no mês, no atacado da Grande São Paulo, com o quilo cotado a R$ 9,56 no dia 30, segundo dados do Cepea. Neste início de maio, os valores voltaram a subir, impulsionados principalmente pela maior demanda, dados o período de recebimento de salários e a proximidade do Dia das Mães. Com informações do CEPEA. 

Melhora no atacado ainda não puxou a arroba


As vendas no mercado atacadista de carne com osso caminharam bem esta semana. No entanto, a boa movimentação não foi suficiente para conferir mais firmeza aos preços no atacado, que permaneceram estáveis, em R$9,40/kg, para a carcaça de bois castrados. O cenário também não gerou pressão de alta para a arroba, que caiu em diversas regiões ao longo da semana, já que houve melhora da oferta de bovinos terminados. Acompanhe as cotações da arroba do boi em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php O recente aumento da oferta de animais, mesmo que moderado, deve pressionar os estoques. Por esse motivo as indústrias estão mais cautelosas quanto à aquisição de boiadas, já que as escalas melhoraram nos últimos dias. Há receio quanto à pressão de estoque posterior. Assim, alguns frigoríficos vêm ofertando valores abaixo da referência, o que não quer dizer que um volume considerável de negócios ocorra nesses patamares. Em São Paulo, a referência para negociação da arroba do boi gordo está em R$148,50/@, à vista. Com informações da Scot Consultoria.

JBS dá licença a 400 funcionários de unidade em SP


Cerca de 400 funcionários da JBS­Friboi foram suspensos temporariamente em Barretos (SP), segundo o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação. O afastamento segue o regime lay­off, em que os colaboradores deixam de trabalhar, mas não são demitidos, e continuam a receber o equivalente a seus rendimentos enquanto participam de um programa de qualificação. A medida foi tomada com base em um acordo, em homologação no Ministério do Trabalho e do Emprego, e que foi assinado entre empresa e sindicato. A entidade solicitou a suspensão porque temia uma demissão em massa depois do anúncio de fechamento de um dos setores da fábrica. Procurada pelo G1, a JBS­Friboi não comentou o assunto até a publicação desta matéria. Segundo o presidente do sindicato, Luiz Carlos Anastácio, o lay­off foi a melhor alternativa encontrada diante da possível demissão de trabalhadores, esperada principalmente após a fábrica anunciar, segundo ele, que fecharia as atividades do setor de desossa. A estimativa é de que até 400 funcionários sejam inseridos no programa, a pedido da indústria de alimentos, informou o sindicato. Baseado na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), o acordo firmado há 15 dias, segundo Anastácio, prevê que os funcionários recebam o seguro­desemprego por cinco meses e que a diferença em relação aos salários seja paga pela empresa. Nesse período, eles terão que frequentar aulas de um curso profissionalizante a ser definido pela Friboi. O frigorífico também aceitou pagar uma cesta­básica mensal de R$ 130, disse Anastácio. Ao término do prazo, a indústria ficará impedida de demitir os beneficiados por três meses. Por outro lado, no período em que tiverem acesso ao benefício, os funcionários não terão direito ao recolhimento de fundo de garantia e INSS. Em caso de eventual demissão após os oito meses, os funcionários deixarão de ter direito ao seguro­desemprego. "A vantagem é ficar com emprego garantido. Se o sindicato não fizesse isso a empresa iria demitir trabalhadores", disse Anastácio. Ministério do Trabalho Apesar do acordo, uma grade curricular que descreva o curso a ser oferecido ainda precisa ser enviada pela empresa, de acordo com o gerente regional do Trabalho em Barretos, Mário Henrique Scannavino. "O requisito principal é o acordo coletivo com a empresa estabelecendo que os trabalhadores terão contrato suspenso enquanto fazem qualificação profissional. Depois a empresa tem que providenciar uma grade curricular para os trabalhadores e o curso tem que ser baseado na atividade profissional da empresa", afirmou. Com informações do Globo.com 

domingo, 3 de maio de 2015

7º LEILÃO NELORE AYMORE


CAR pode ser prorrogado por um ano

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A decisão sobre a prorrogação do prazo final para inscrição de propriedades rurais no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SICAR) foi delegou à ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. A prorrogação deveria ser publicada por meio de decreto da presidenta da República Dilma Rousseff, que passou a competência da decisão à ministra por meio do Decreto nº 8.439, publicado no Diário Oficial da União desta quinta­feira (30). O prazo final para a inscrição, que é obrigatória, vai até a próxima terça­feira (5). Segundo assessoria do Ministério do Meio Ambiente, a ministra está em viagem nesta quinta­feira e nesta sexta­feira (1º) não haverá publicação do Diário Oficial. Estão agendadas para domingo (3) reuniões entre a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, com técnicos, assessores e outros ministros para discutir se o prazo será prorrogado por mais um ano. A publicação do decreto deve ser feita antes do dia 5, sendo assim, as expectativas é de que o decreto seja publicado no início da semana. Foram recebidos pelo ministério pedidos de entidades de todo o país pedindo a prorrogação. Nesta semana, o pedido foi feito ao ministério pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) protocolou, nesta terça­feira (28), e pela Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) nesta quarta­feira (29). Segundo o presidente da Acrimat, José João Bernardes, a prorrogação do prazo é essencial para os produtores, já que o número de cadastrados até então não é expressivo. Além disso, ele pontua, que o cadastramento exige um conhecimento técnico que demandará mais tempo no processo. “Um CAR mal feito pode gerar problemas futuros para os produtores”, enfatiza. O presidente do Sistema Famato/Senar, Rui Prado, afirma que o pedido foi feito em caráter excepcional para que os proprietários rurais possam declarar com segurança os dados relativos às propriedades, como determina o novo Código Florestal. "Em Mato Grosso o Sistema do Cadastro Ambiental Rural (Sicar) só foi disponibilizado em outubro de 2014, ou seja, cinco meses depois que o prazo para o cadastramento começou a ser contabilizado", informa Prado. Prado diz ainda que o sistema também apresentou instabilidades e moderada complexidade no preenchimento. "Isso causou dificuldades na declaração das informações e, consequentemente, atrasou o envio das inscrições", acrescenta. De acordo com balanço do Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar), até o dia 7 de abril, foram cadastradas 40,14% ou 149,2 milhões de hectares da área estimada com propriedades rurais do país, de um total de 371,8 milhões de hectares estimados pelo Censo Agropecuário do IBGE de 2006. Mato Grosso é o segundo que mais tem áreas cadastradas no país, com 91,85%, ficando atrás apenas do Distrito Federal. No Estado, foram cadastrados 54.525 imóveis, o que corresponde a 44,7 milhões de hectares diante de um total estimado de 48,6 milhões de hectares. O Car O Cadastro Ambiental Rural (Car) consiste no levantamento de informações georreferenciadas do imóvel, com delimitação das Áreas de Proteção Permanente (APP), Reserva Legal (RL), remanescentes de vegetação nativa, área rural consolidada, áreas de interesse social e de utilidade pública, com o objetivo de traçar um mapa digital a partir do qual são calculados os valores das áreas para diagnóstico ambiental. O cadastro auxilia no planejamento do imóvel rural e na recuperação de áreas degradadas, fomenta a formação de corredores ecológicos e a conservação dos demais recursos naturais, contribuindo para a melhoria da qualidade ambiental, sendo atualmente utilizado pelos governos estaduais e federal. Com informações da Globo.com

Reposição: negociações lentas

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Em boa parte das regiões, o grande entrave tem sido a falta de animais para reposição. O período de desmama parece não ter suprido a necessidade dos compradores, por ora, não gerando feito baixista sobre as cotações. As categorias mais procuradas no geral são o garrote e o boi magro. Particularmente no Rio Grande do Sul houve aumento na oferta de animais desmamados, o que, associado à demanda fraca, gera pressão de baixa. A falta de chuva está atrasando o plantio das pastagens de inverno, o que diminui a procura de animais pelos invernistas. O mercado do boi gordo em patamar valorizado é um fator animador para compra de animais erados. Mesmo com a recente perda de firmeza dos preços, a expectativa é de que a arroba permaneça em níveis elevados neste ano. Em maio, com o início da campanha de vacinação contra febre aftosa em boa parte do país, as negociações deverão ocorrer de maneira mais lenta. A expectativa para curto e médio prazos é o aumento na procura de animais erados para terminação, especialmente nas regiões confinadoras, sustentando o mercado pela procura maior que a oferta. Com informações da Scot Consultoria.

Pressão de baixa sobre a arroba continua

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As escalas de abate estão se alongando no país, de maneira geral. Com a melhora recente da disponibilidade de animais terminados, as indústrias reduziram as ofertas de compra. Isso resultou em queda da referência em seis praças. Em São Paulo, caiu para R$149,00/@, à vista, com relatos de negócios em valores menores. Isso aliviou a margem das indústrias, que vinha pressionada desde o começo do ano. Na ponta final da cadeia, os estoques aumentaram nos últimos dias. O consumo não acompanhou o aumento dos abates. Com a dificuldade de escoamento, o mercado atacadista está pressionado. Desvalorizações não estão descartadas nos próximos dias. Com informações da Scot Consultoria.