A reabertura da venda de carne bovina para o mercado chinês deve beneficiar os pecuaristas. A notícia
de que o Brasil deverá ter 26 plantas frigoríficas habilitadas a exportar para a China até junho deste ano,
de acordo com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é
comemorada pelos produtores, principalmente em um momento em que os preços seguem firmes devido
a redução da oferta de animais para abate.
De acordo com o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Olmir Cividini,
a medida é importante para os pecuaristas de Mato Grosso. “Cada mercado que se conquista é a
possibilidade de e conseguir o crescimento da atividade econômica da pecuária de corte.” Segundo ele,
este aumento externo de demanda não impactara a oferta ao mercado interno, em função da
intensificação de tecnologia no campo, da integração lavourapecuária e da eficiência no confinamento
de gado.
A China havia restringido a compra de carnes do Brasil desde 2012. Do total de plantas habilitadas, nove
frigoríficos (oito de bovinos e um de aves) tiveram a habilitação oficializada nesta terçafeira (19), mas o
governo chinês se comprometeu em liberar as 17 plantas restantes em junho, durante visita oficial da
ministra ao país oriental. Dos estabelecimentos habilitados para exportação de carne bovina, um está no
Mato Grosso, cinco em São Paulo, um no Rio Grande do Sul e um em Goiás. O de carne de aves está no
Paraná. Com informações da assessoria de imprensa da Acrimat.
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