O alívio no ritmo de alta preços de carnes bovinas e leite in natura, bem como nos materiais e
componentes para a manufatura, garantiu a desaceleração da inflação atacadista na primeira prévia do
Índice Geral de Preços Mercado (IGPM) de junho. Por outro lado, grãos como soja e milho reduziram o
ritmo de queda, enquanto o minério de ferro ficou ainda mais caro, impedindo que a taxa tivesse uma
trégua mais intensa.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,35% na primeira prévia do IGPM de junho, contra
elevação de 0,56% em igual índice do mês passado, informou nesta quintafeira, 11, a Fundação Getulio
Vargas (FGV). Segundo a instituição, os preços dos bens finais subiram 0,69% na leitura anunciada nesta
quinta, 11, contra avanço de 0,90% na primeira prévia de maio.
A maior influência para este movimento partiu do subgrupo alimentos processados (2,28% para 0,41%). A
carne bovina comercializada pelos frigoríficos, que havia subido 6,35% no mês passado, registrou metade
dessa taxa: uma alta de 3,01% em junho. O índice correspondente aos bens intermediários, por sua vez,
subiu 0,44% na primeira prévia do IGPM de junho, ante 1,05% no mês passado. A principal contribuição
veio do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 1,25% para 0,51% no
período.
Entre as matériasprimas brutas (0,50% para 0,19%), a queda menos intensa foi provocada pelo
comportamento de soja em grão (4,05% para 1,07%), milho em grão (5,21% para 4,06%), suínos
(5,59% para 5,43%) e minério de ferro (3,67% para 4,88%). No sentido contrário, deram alívio leite in
natura (4,37% para 0,12%), bovinos (1,35% para 0,36%) e café (em grão) (1,69% para 3,38%). O IGPM
subiu 0,47% na primeira prévia de junho. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 a
31 de maio. Com informações do portal Estadão.
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