domingo, 14 de junho de 2015

Carne e leite ajudam a segurar a inflação

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O alívio no ritmo de alta preços de carnes bovinas e leite in natura, bem como nos materiais e componentes para a manufatura, garantiu a desaceleração da inflação atacadista na primeira prévia do Índice Geral de Preços ­ Mercado (IGP­M) de junho. Por outro lado, grãos como soja e milho reduziram o ritmo de queda, enquanto o minério de ferro ficou ainda mais caro, impedindo que a taxa tivesse uma trégua mais intensa. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 0,35% na primeira prévia do IGP­M de junho, contra elevação de 0,56% em igual índice do mês passado, informou nesta quinta­feira, 11, a Fundação Getulio Vargas (FGV). Segundo a instituição, os preços dos bens finais subiram 0,69% na leitura anunciada nesta quinta, 11, contra avanço de 0,90% na primeira prévia de maio. A maior influência para este movimento partiu do subgrupo alimentos processados (2,28% para 0,41%). A carne bovina comercializada pelos frigoríficos, que havia subido 6,35% no mês passado, registrou metade dessa taxa: uma alta de 3,01% em junho. O índice correspondente aos bens intermediários, por sua vez, subiu 0,44% na primeira prévia do IGP­M de junho, ante 1,05% no mês passado. A principal contribuição veio do subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 1,25% para 0,51% no período. Entre as matérias­primas brutas (­0,50% para ­0,19%), a queda menos intensa foi provocada pelo comportamento de soja em grão (­4,05% para ­1,07%), milho em grão (­5,21% para ­4,06%), suínos (­5,59% para 5,43%) e minério de ferro (3,67% para 4,88%). No sentido contrário, deram alívio leite in natura (4,37% para 0,12%), bovinos (1,35% para ­0,36%) e café (em grão) (­1,69% para ­3,38%). O IGP­M subiu 0,47% na primeira prévia de junho. O período de coleta de preços para cálculo do índice foi de 21 a 31 de maio. Com informações do portal Estadão.

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