A recessão econômica terá duração de três anos e o que ainda segurou "um pouco" a tragédia foi o agronegócio.
A afirmação é tanto do expresidente do Banco Central, Gustavo Loyola, quanto da jornalista Eliane Cantanhêde
durante o 11º Circuito Aprosoja. As projeções para a retomada econômica, segundo os especialistas, apontam
para uma aceleração em 2018.
O Brasil, afirma a jornalista Eliana Cantanhêde, conta com uma perspectiva de ter três anos consecutivos de
recessão, o que não ocorre desde a grande crise econômica vivida entre 1929 e 1930. "Quando a gente olha a
economia do Brasil ela foi praticamente destroçada nos últimos anos. E, quando olhamos o equilíbrio dos setores
vemos que a indústria caiu seguidamente, bem como serviços e comércio. O que ainda segurou um pouco essa
tragédia foi o agronegócio".
A recessão de três anos, com aceleramento do crescimento da economia a partir de 2018, também foi pontuada
pelo expresidente do Banco Central, Gustavo Loyola, que junto com Catanhêde foi um dos palestrantes da noite
de lançamento do Circuito Aprosoja.
"O Brasil poderia ter estado em uma crise até mais profunda se não tivesse o agronegócio. Claro que ele sozinho
não foi suficiente para que o Brasil tivesse um PIB positivo. Mas, certamente nessa fase de recuperação é
fundamental o crescimento da produção do agronegócio".
Conforme Loyola, o agronegócio é "relativamente protegido da crise por causa da capacidade de exportação",
mesmo enfrentando problemas com custos elevados e volatilidade do dólar, por exemplo. Com informações da
Aprosoja.
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