Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que a agropecuária gerou
9.821 empregos em 2015. O setor foi o único a apresentar saldo positivo, resultado obtido graças ao
aumento da produção e das exportações de produtos agrícolas.
No ano passado, o país aumentou em 7,7% () a produção agropecuária na comparação com 2014,
alcançando o recorde de 209,5 milhões de toneladas – conforme dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE). Além disso,a participação do agronegócio na balança comercial brasileira
foi recorde, respondendo por 46,2% de tudo o que foi vendido ao exterior.
De acordo com o ministro interino da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, André Nassar, o bom
desempenho da agropecuária em 2015 mostra que os produtores brasileiros mantêm forte confiança no
setor e continuam investindo na produção de alimentos para abastecer o mercado doméstico e ampliar as
exportações.
“Nos três primeiros trimestres de 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário cresceu 2,1%.
Tivemos uma supersafra e exportação recorde. Tudo isso se reverteu em emprego”, destacou Nassar.
Brasil fechou mais de 1,5 milhão de vagas
No acumulado do ano passado, o Brasil perdeu 1.542.371 empregos formais. Foram 17.707.267 de
admissões e 19.249.638 demissões. A Indústria de Transformação teve o maior saldo negativo, de
608,878 vagas (2.801.816 admissões e 3.410.694 demissões). Houve maior número de demissões em
todos os componentes do cálculo para o setor. Depois apareceu Construção Civil, com menos 416.959
vagas (2.029.841 admissões e 2.446.800 demissões).
O setor de Serviços teve perda de 276.054 empregos (7.172.221 admissões e 7.448.275 demissões).
Entre os componentes deste cálculo, os segmentos de ensino (+477) e de serviços médicos e
odontológicos (+50.687) tiveram saldo positivo, mas não foi suficiente para impedir o resultado negativo.
O Comércio teve 218.650 postos formais a menos em 2015 (4.423.326 admissões e 4.641.976
demissões), com mais demissões que admissões tanto no segmento varejista quanto no atacadista. Em
seguida, ficaram Indústria Extrativa Mineral, (14.039, com 40.302 admissões e 54.341 demissões),
Administração Pública (9.238, com 84.830 admissões e 94.068 demissões) e Serviços Industriais de
Utilidade Pública (8.374, com 84.365 admissões e 92.739 demissões).
Só no mês de dezembro de 2015, a economia brasileira perdeu 596.208 postos de trabalho. Foram
registradas pelo Ministério do Trabalho 917.031 admissões e 1.513.239 demissões. Indústria de
Transformação (192.833 vagas, com 100.140 admissões e 292.973 demissões) e Serviços (180.941,
com 382.627 admissões e 563.568 demissões) lideraram a lista. Com informações do MAPA e do Globo
Rural.
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