domingo, 31 de julho de 2016

CATI promove homenagem a produtores rurais em Venceslau




A Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), em parceria com a Secretaria de Agricultura Abastecimento e Meio Ambiente (SEAAMA), realizou, na noite de ontem (28), uma homenagem ao Dia do Agricultor, onde destacou 15 profissionais da produção rural em virtude da dedicação e qualidade do trabalho que realizam na cidade e região.

Um dos destaques da noite foi o médico e pecuarista Mencius Mendes Abrahão que recebeu a homenagem como o melhor produtor de gado de elite e que está na atividade de pecuária de corte desde o ano de 1998. Há quase dez anos, o pecuarista vem desenvolvendo atividades com a raça Nelore Padrão na Fazenda Aymoré de sua propriedade.

Mencius conta que na fazenda existe, atualmente, um rebanho de aproximadamente 500 cabeças nelores PO, que se utilizam do sistema de pastejo intensivo Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF) e Fertilização in Vitro (FIV). “Trabalhamos com animais especializados que são comercializados em leilões, e por possuir uma linhagem de alta qualidade nas pistas, colhemos os frutos obtendo diversos prêmios em leilões da região, bem como em outros pontos do país”, conta.

Atualmente o nome Mencius Abrahão notabiliza-se no cenário do Gado de Elite como um dos exponenciais de qualidade, seriedade e confiabilidade.

Os homenageados da noite foram Rud Sorigoti (Empreendedor), Paulo Sergio Souza e Silva (Agricultura Familiar), Antônio Vicente Catarino (Sementes), Murilo Pereira Abegão (Avicultura de Corte), Marcos Matsura (Silvicultura), Antônio Sismeiro Silva Santos (Apicultura), Ângelo Tácio dos Santos (Ovinocultura), Associação dos Produtores Rurais da Água da Colônia (Orgnização), Floriano Vieira de Santana (Fruticultura), Nelson Kazuo Esumi (Bovinocultura de Leite), Carlos Gomes (Bovinocultura de Corte), Mencius Mendes Abrahao (Gado de Elite), Alkemin Shuqueru Hashiama (Olericultura), Bruno Lopes Rosário (Jovem Produtor) e José Domingos da Silva (Produtor Ambiental).



A homenagem foi realizada no salão do Lions Clube no recinto de exposições da Faive, em Presidente Venceslau, e contou com a presença de diversos produtores rurais da cidade e região, bem como de membros da CATI e SEAAMA.







8º LEILÃO LEILÃO NELORE AYMORÉ






Arroba do boi cai em São Paulo

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Mercado do boi gordo com pressão de baixa e desvalorização em São Paulo. Nas praças de Araçatuba­SP e Barretos­SP a arroba do macho terminado ficou cotada em R$155,00 e R$155,50, à vista, respectivamente, segundo levantamento da Scot Consultoria (28/7). Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php O enfraquecimento da demanda por carne bovina no mercado atacadista tem feito com que os frigoríficos tentem pagar menos pela matéria­prima, colaborando para o viés baixista. No entanto, a oferta de boiadas continua restrita, fator que deve limitar quedas mais acentuadas. A dificuldade do escoamento da carne no atacado reflete nas cotações. O boi casado de animais castrados está cotado em R$8,31/kg, menor preço desde fevereiro de 2015. Com informações da Scot Consultoria.

Abertura do mercado dos EUA ainda não foi assinada

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A missão do governo brasileiro que está em Washington para acertar os últimos detalhes para o início do comércio bilateral de carne bovina in natura com os Estados Unidos terá que esperar pelo menos mais um dia para ver assinados os últimos documentos necessários para isso. A expectativa do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e de sua equipe, é que os dois países assinem ainda nesta sexta­feira as “Cartas de Reconhecimento de Equivalência”, documento que reconhece a validade, em um mercado, do sistema de defesa agropecuária do outro e é o sinal verde para as exportações de cada um. A assinatura deveria ter acontecido ontem, mas autoridades do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) pediram mais tempo para celebrar o acordo final, com o argumento de que Washington sempre pede dois ou três dias para a entrega das cartas de equivalência. Nas conversas de ontem com a missão brasileira, também foi notada a ausência de Tom Vilsack, que comanda o USDA e que tem de chancelar os últimos documentos em aberto. Vilsack estava na Filadélfia, onde se deu a Convenção do Partido Democrata que lançou Hillary Clinton como candidata à presidência dos EUA. A ausência do secretário fez inclusive ressurgir a preocupação dos brasileiros com a ferrenha oposição de congressistas do Partido Republicano que representam pecuaristas descontentes com a abertura do comércio bilateral. O ministro Blairo Maggi disse a interlocutores que só voltará ao Brasil com sua missão totalmente cumprida. Com informações do Valor.

Importar milho é a solução?

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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) encaminhou para a equipe econômica do governo federal, uma proposta de isenção do PIS/COFINS (Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), até o final do ano, para a importação do milho, com o objetivo de conter as altas de preços do grão no mercado interno. Outra decisão é relativa à venda do cereal pelo Programa de Venda de Balcão, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Na opinião do vice­presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) Hélio Sirimarco, a intenção não é importar milho. “A proposta visa a reduzir os custos de importação para os consumidores. Mas isto não é o suficiente para fazer com que o preço caia. Isso só vai acontecer com o aumento da oferta do grão”, afirma. Segundo Sirimarco, “como o produtor brasileiro já vendeu boa parte da safrinha de milho, ele está ausente do mercado, fato responsável pelas cotações do grão em alta. Com a quebra da safrinha e da produtividade, o produtor está preocupado em terminar a colheita e cumprir os contratos”. A preocupação do MAPA envolve, principalmente, os setores de avicultura e suinocultura, já que o milho – principal insumo das rações de aves e suínos – equivale, respectivamente, a 52% e 25% da demanda nacional do grão. Segundo a consultoria Safras & Mercado, a ausência de chuvas em várias regiões brasileiras, como no CentroOeste, e o excesso em outras, causaram uma quebra de 16.1 milhões de toneladas na produção da segunda safra de milho (safrinha), que está estimada em 45.169 milhões de toneladas. A proposta de isenção de PIS/COFINS para a importação do milho foi elaborada pela Secretaria de Política Agrícola (SPA), do Ministério da Agricultura. “Considerando o preço médio de importação nos últimos três anos, de US$ 149,40 a tonelada, a incidência dos tributos de 9,25% representa um custo adicional de US$ 13,80 por tonelada. Assim, esses tributos geram acréscimo aos importadores do cereal”, destaca o secretário da SPA, Neri Geller, em comunicado do MAPA. O Ministério da Agricultura, além da suspensão da cobrança do PIS/COFINS, também estuda promover alterações nas vendas de balcão do milho, realizadas pela Conab. Esta decisão deve ser tomada pelo Conselho Interministerial de Estoques Públicos de Alimentos (CIEP), formado pelos ministros da Agricultura, Casa Civil, Fazenda e do Desenvolvimento Social e Agrário. O órgão propõe que o limite nas regiões Centro­Oeste, Sudeste e Sul subiria de seis mil para 14 mil quilos de milho por comprador; e no Nordeste e Norte, passaria de seis mil para dez mil quilos por beneficiário por mês. Os preços de referência da venda direta consideram as cotações do grão no mercado local. “O milho dos estoques da Conab é de boa qualidade. O que ocorre é que, em certas localidades, ainda existem estoques de safras anteriores. Para compensar eventuais problemas de qualidade, a Conab oferece esse milho com um bom desconto”, comenta o vice­presidente da SNA Hélio Sirimarco. Com informações da SNA.

CMN barateia custo do crédito rural

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) derrubou a resolução do Banco Central, em vigor desde 1º de julho, que obrigava todos os produtores rurais que contratam empréstimos de custeio a aderir ao Programa de Garantia de Atividade Agropecuária (Proagro) ou ao seguro rural – no caso de empréstimos superiores ao limite de R$ 300 mil do Proagro. Com a decisão do Banco Central em vigor, quem tentava pegar empréstimos de custeio acima de R$ 300 mil, ficava obrigado a contratar o seguro rural, já que o Proagro protege, apenas, valores inferiores. No entanto, uma lei sancionada pelo presidente interino Michel Temer, e que foi desenhada por técnicos da Frente Parlamentar da Agropecuária, proíbe o poder público de exigir a contratação de seguro para conceder crédito rural. Com isso, o CMN decidiu que a partir de 1º de agosto de 2016, o empreendimento de custeio agrícola de até R$300 mil deve ser integralmente enquadrado no Proagro. E fica dispensado da obrigatoriedade, de forma integral, o empreendimento cujo valor supere o limite de R$ 300 mil. Com informações do Canal Rural.

domingo, 24 de julho de 2016

CEPEA: mês de estabilidade para a arroba

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Os valores do boi gordo seguem praticamente estáveis há um mês no mercado paulista. Desde o dia 24 de junho, os preços da arroba no estado vêm oscilando entre R$ 155,00 e R$ 156,00. Segundo pesquisadores do Cepea, representantes de frigoríficos entram no mercado para adquirir novos lotes de boi gordo apenas quando há necessidade. Nos dias seguintes, esses compradores se afastam do mercado. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Esse movimento resulta em ligeiras oscilações nos preços. Entre 13 e 20 de julho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo recuou 0,4%, passando para R$ 155,85 nessa quarta­feira, 20. Com informações do CEPEA

Polpa cítrica já subiu mais de 50%

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Os preços da polpa cítrica estão firmes e em alta desde o começo do ano. De janeiro a julho, o aumento acumulado é de 51,0% nos preços em São Paulo. A demanda pelo insumo é grande, em função do milho valorizado. Do lado da oferta, a disponibilidade melhorou em relação aos meses anteriores, com o avanço da safra de laranja e processamento da fruta, mas continua aquém da procura. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a tonelada da polpa peletizada está cotada, em média, em R$571,00, sem o frete, em São Paulo. A alta foi de 1,2% em julho, em relação a junho. Na comparação com julho do ano passado, o pecuarista está pagando 50,3% a mais pelo alimento concentrado. Em curto prazo, a expectativa é de preços firmes para o produto, a exemplo do mercado de milho, porém, os espaços para novas altas são menores, em função do patamar elevado de preço do insumo. Com informações da Scot Consultoria.

Governo baixará imposto sobre milho importado

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O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, anunciou que o governo vai conceder isenção de PIS/Confins para a importação de milho. Segundo Geller, a medida será publicada nos próximos dias e deve durar de três a seis meses. Em entrevista ao Canal Rural, ele afirmou que o objetivo do governo é garantir o abastecimento da agroindústria. “Nós queremos avisar o agricultor que o preço está alto e que ele deve jogar milho no mercado, porque, depois de criado o corredor de exportação, vai ser difícil para o Centro­Oeste competir”, diz Geller. Os principais beneficiários da medida são criadores e indústrias que já estão importando o grão da Argentina e do Paraguai para suprir a limitada oferta em suas regiões. Apesar de a alíquota de importação nos países do Mercosul ser zero, milho trazido de fora tem a incidência de 1,65% de PIS e de 7,6% de Cofins. "Considerando o preço médio de importação nos últimos três anos, de US$ 149,40 a tonelada, a incidência dos tributos de 9,25% representa um custo adicional de US$ 13,80 por tonelada. Esses tributos geram acréscimo aos importadores do cereal", disse em nota Neri Geller. O ministério estima que por causa do clima desfavorável o Brasil deixará de colher 11,6 milhões de toneladas de milho na segunda safra. A produção deve ser de 43 milhões de toneladas. A avicultura e suinocultura representam, respectivamente, 52% e 25% da demanda nacional, afirmou Geller, lembrando que esses setores são "dependentes do comportamento do mercado de milho na formação de suas receitas". Em média, o grão representa 70% do custo da ração das aves. Balcão Outra medida anunciada pelo secretário é o aumento do limite de venda de milho balcão. Para as regiões Centro­Oeste, Sudeste e Sul, o limite por CPF vai sair de 6 toneladas para 14 toneladas de milho. Já para o Nordeste e o Norte, passaria de 6 toneladas para 10 toneladas. Com informações do Canal Rural.

Arroba: o que segura os preços?

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A oferta de boiadas ainda é limitada, porém, o escoamento da carne bovina está lento. Este fator é agravado pela proximidade com o final do mês, período em que a população está menos capitalizada. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php No mercado atacadista de carne com osso, os preços estão estáveis. Há relatos de indústrias tentando negociar o boi casado por preços menores que a referência atual para aliviar os estoques elevados. A situação de consumo é crítica e impede que o mercado do boi gordo suba. As margens de comercialização seguem, há meses, próximas das mínimas históricas registradas para este indicador, principalmente a margem do Equivalente Scot Carcaça. Com informações da Scot Consultoria.

domingo, 17 de julho de 2016

Arroba: pressão de baixa segue

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Mercado do boi gordo estável em São Paulo, porém, persiste o viés baixista. No panorama geral, considerando o macho terminado, houve desvalorização em quatro das trinta e uma praças pesquisadas pela Scot Consultoria. No Sul do Tocantins, a arroba do macho pronto para o abate está cotada em R$130,00, à vista, recuo de 1,5% em sete dias. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php O cenário de lento escoamento da carne no atacado e margens estreitas colabora com as tentativas de compra abaixo da referência que têm sido observadas nas últimas semanas, porém, as quedas são limitadas pela pequena disponibilidade de animais terminados. O Equivalente Scot Desossa, que aponta a receita dos frigoríficos que fazem desossa, indica margem de comercialização de 11,9% frente ao preço pago pelo boi, queda de 12,8 pontos percentuais desde o início do ano. Com informações da Scot Consultoria.

Reposição: mercado estável

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Após onze semanas de queda, os preços ficaram estáveis no mercado de reposição. Desde o início do ano, na média de todas as categorias de machos anelorados e estados pesquisados pela Scot Consultoria, os preços estão, em média, 2,8% menores. Destaque para as categorias mais jovens, que apresentaram queda de 3,6% Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php. A maior oferta frente à demanda é o principal fator que colabora para este cenário. A combinação de pastagens secas, que faz com que o criador e recriador busquem venda rápida e afasta a compra, os preços historicamente desfavoráveis e as incertezas quanto ao mercado do boi gordo são fatores que influenciam a menor demanda. Na Bahia, o boi magro (12@) e o bezerro desmamado (6@) estão cotados em R$1.690,00 e R$1.000,00 por cabeça. Valores 12,0% e 14,5% menores, respectivamente, frente ao mesmo período do ano passado. Em curto prazo a expectativa é de pequenas quedas nos preços do mercado de reposição. Por outro lado, o mercado futuro aponta preços firmes no mercado do boi gordo, o que deve continuar melhorando o poder de compra do recriador e invernista. Com informações da Scot Consultoria.

Dia do Pecuarista: muito a comemorar

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A cadeia produtiva brasileira da carne bovina movimenta cerca de R$ 167,5 bilhões, por ano, e gera aproximadamente 7 milhões de empregos. O setor produz 9,5 milhões de toneladas, sendo 7,6 milhões destinadas ao mercado interno e 1,8 milhão exportadas para mais de 140 países, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Nos próximos cinco anos, o Brasil pode ser o maior produtor de carne bovina do mundo, superando os Estados Unidos, que atualmente ocupam o primeiro lugar no ranking. Diante desses dados, o Brasil tem motivos de sobra para celebrar o Dia Nacional do Pecuarista, comemorado nesta sexta (15/07). A data foi instituída pela Lei n° 11.716/2008. Informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o rebanho bovino brasileiro possui mais de 212 milhões de cabeças. Os cincos maiores estados produtores são: Mato Grosso, com 28 milhões de cabeças; Minas Gerais, com 23 milhões; Goiás, com 21 milhões; Mato Grosso do Sul, com 21 milhões e Pará, com 19 milhões. O rebanho nacional é formado por raças zebuínas, taurinas e asiáticas, tanto para produção de carne, quanto para produção de leite. Com aptidão para corte, nas zebuínas, considera­se predominantemente a raça nelore, seguida da guzerá, brahman, tabapuã, sindi e indubrasil. Entre as principais raças taurinas estão a aberdeenangus, hereford & braford, brangus, simental, limousin, charolês e a raça wagyu, de origem asiática. E com habilidade para leite são criadas as raças zebuínas gir leiteiro e girolando e as raças taurinas holandesa e jersey. Com informações da CNA. Parabéns aos pecuaristas brasileiros, que lutam contra tantas adversidades, pelo seu dia!

Venda de terras a estrangeiros: votação em agosto

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A Câmara dos Deputados deve votar o projeto de lei que regulamenta e autoriza a compra de terras brasileiras por estrangeiros após o recesso parlamentar, que termina no início de agosto. A venda está restrita desde 2010, quando portaria da Advocacia­Geral da União (AGU) limitou esse tipo de operação. Mas o governo de Michel Temer já demonstrou que apoia a comercialização e pode rever a decisão da AGU. A venda de terras brasileiras a estrangeiros está restrita desde 2010, quando uma portaria da Advocacia­Geral da União limitou esse tipo de operação. Mas o governo do presidente interino, Michel Temer, já demonstrou que apoia a comercialização e pode rever a decisão da AGU. A medida tramita em regime de urgência, e foi tema de audiência pública nesta quinta­feira, dia 14, proposta pelo deputado e presidente da Frente Parlamentar da Agricultura Familiar, deputado Heitor Shcuch (PSB­RS). Ele é contra o projeto de lei e quer, pelo menos, excluir riscos para a agricultura familiar com a venda de terras a estrangeiros. O projeto tem apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). O deputado federal Luiz Carlos Heinze (PPRS) , que integra a bancada ruralista, acredita que os investidores internacionais que querem aplicar capital em terras brasileiras irão se adaptar às normas. Segundo ele, não cabe ao Congresso impedir essas negociações. “Não é um capital especulativo, é um capital produtivo”, disse. Diretor do departamento de Assuntos Financeiros do Ministério das Relações Exteriores, Norberto Moretti alerta que o Brasil poderá ter que assumir compromissos internacionais, caso a proposta seja aprovada. Segundo ele, acordos de investimento dessa natureza têm entre seus fundamentos o princípio da não discriminação entre empresas brasileiras e estrangeiras. Mas pode haver exceções. “Se qualquer legislação posterior à entrada em vigor do acordo determinar algum tipo de restrição à aquisição de terra por estrangeiros, será necessário ver em que medida essas ações estão amparadas por esses acordos”, informou Moretti. Com informações do Canal Rural.

Arroba: frigoríficos continuam pressionando

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O mercado do boi gordo apresentou maior movimentação na última quarta-­feira (13/7), em relação aos últimos dias. As compras “andaram” um pouco melhor e as escalas de algumas empresas evoluíram. Das trinta e uma praças pesquisadas pela Scot Consultoria, houve seis desvalorizações e três altas. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Na região de Goiânia­GO houve queda nos preços e o boi gordo ficou cotado em R$140,00/@, à vista. Queda de 0,7% em relação ao início do mês. Em São Paulo o mercado tem andado de lado na semana e, apesar de algumas indústrias ofertarem preços abaixo da referência, a maioria dos negócios ocorre por R$155,50/@, considerando o boi gordo, à vista, na região de Araçatuba­SP. Apesar da oferta restrita de animais terminados, o lento escoamento de carne com osso no mercado atacadista mantém as margens das indústrias em patamares historicamente baixos, o que dificulta pagamentos maiores pela arroba. Com informações da Scot Consultoria.

CEPEA: arroba tem pequena variação

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Os preços da arroba vêm registrando pequenas oscilações nesta primeira quinzena de julho, resultado da entrada e saída de operadores do mercado, segundo pesquisadores do Cepea. No acumulado parcial deste mês (até o dia 13), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo subiu 0,31%, a R$ 156,48 na quarta-­feira, 13. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php No mercado atacadista da Grande São Paulo, o traseiro registra desvalorização de 1,59% na parcial deste mês, fechando a R$ 10,53/kg na quarta. Para o dianteiro, o preço caiu 1,48%, a R$ 8,64/kg no dia 13. A ponta de agulha, por sua vez, se valorizou 0,8% no período, passando para R$ 8,70/kg na quarta. O valor médio da carcaça bovina cedeu 1,24%, fechando a R$ 9,55/kg também no dia 13. Com informações do CEPEA.

domingo, 10 de julho de 2016

Arroba: oferta curta, mercado estável

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Em Araçatuba­/SP e Barretos­/SP a arroba do boi gordo ficou cotada em R$155,50, à vista, segundo levantamento da Scot Consultoria. Existem indústrias ofertando preços abaixo da referência, mas com poucos negócios efetivados nestes patamares. A oferta restrita de animais é um fator limitante para as desvalorizações. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php No mercado atacadista de carne com osso os preços estão estáveis há quase um mês. O boi casado de animais castrados está em R$8,56/kg, contudo, na comparação com o início do ano houve queda de 13,5%. O escoamento da carne não dá espaço para alterações nos preços. A margem de comercialização dos frigoríficos que fazem a desossa (Equivalente Scot Desossa) voltou a recuar e está em 12,3%, queda de 0,5 ponto percentual em relação ao início da semana. Com informações da Scot Consultoria.

Qual a perspectiva para a pecuária em 2016?

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O Produto Interno Bruto (PIB) da pecuária bovina de corte é o maior entre as cinco cadeias produtivas do agronegócio brasileiro acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Esalq­USP, em parceria com a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Em 2015, os segmentos de insumos, produção primária, processamento e serviços prestados à cadeia movimentaram cerca de R$ 188 bilhões, ou mais que o dobro dos R$ 91,4 bilhões estimados para a cadeia da soja. Os dados foram apresentados no informativo de análise trimestral dos custos de produção da pecuária de corte do Cepea. Proporcionalmente, no entanto, o crescimento da pecuária bovina de corte foi de 2,48%, bem abaixo dos 9,69% da cadeia da soja e dos 5,01% da cana­de­açúcar no comparativo com 2014. Por outro lado, o leite e principalmente o algodão amargaram fortes quedas em seus PIBs, de 12,3% e 16,1% respectivamente. O resultado positivo da pecuária bovina de corte refletiu o aumento de 10,2% da renda produzida pelo segmento industrial – decorrente dos maiores preços (10,36%), já que o volume processado diminuiu 7,07% – num contexto de retração de 7,87% do segmento de insumos, de 3,1% do segmento de serviços e ligeiro aumento de 1,58% da renda gerada “dentro da porteira”. No segmento de insumos, diminuiu o volume comercializado de medicamentos, sal mineral e óleo diesel, em comparação a 2014. Por outro lado, tanto no segmento primário quanto na indústria, o balanço positivo foi obtido via aumento de preços (7,68%), já que o volume produzido e abatido recuou 7,07%, refletindo ainda a estiagem de 2013, 2014 e em parte de 2015. Do segundo semestre do ano passado para este, o câmbio tem ajudado a elevar a competitividade brasileira no mercado internacional – a média do primeiro trimestre foi de R$ 3,90, valor 36% maior que a do mesmo período de 2015. Apesar do resultado não muito satisfatório nas exportações de carne bovina em 2015, com queda de 11,9% no volume embarcado, o faturamento em reais subiu 13,8%. Por outro lado, o ano foi positivo pela liberação de exportação de carne in natura de 14 estados brasileiros aos Estados Unidos e pelo início dos embarques diretos para a China. Também foram suspendidos embargos – ainda em função do caso atípico de vaca louca em 2012 – da Arábia Saudita, Iraque, África do Sul e do Japão. Perspectivas A pecuária brasileira deve seguir competitiva no mercado externo. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), a expectativa é de crescimento no volume próximo de 12% e de faturamento de aproximadamente US$ 7,5 bilhões (batendo o recorde de 2014), com incremento na participação da China de US$ 1,3 bilhão. Além disso, há a expectativa de que os embarques de carne in natura aos Estados Unidos se intensifiquem no segundo semestre. A oferta de animais continua baixa, o que mantém os preços da arroba em altos patamares. O Indicador Esalq/BM&FBovespa (estado de SP) no primeiro trimestre de 2016 registrou aumentos consecutivos, com média de R$ 155,80 em março. Esse movimento é visto também no mercado futuro; o contrato Dezembro/2016 fechou a R$ 165,92 em 21 de junho. De acordo com dados do Cepea, também em parceria com a CNA, apesar da variação do Custo Operacional Total (COT) da pecuária em 2015 ter sido 11,49% superior à variação do preço da arroba, de 2,66%; a margem média por hectare da pecuária de corte, na “média Brasil” (média de todos os sistemas de produção, em 13 estados acompanhados pelo Projeto Campo Futuro – Cepea/CNA), do primeiro trimestre de 2016 apresenta significativa alta de 25,8% se comparada à do mesmo período de 2015. Nos três primeiros meses deste ano, o COT subiu 1,65%, abaixo dos 4,79% do primeiro trimestre do ano anterior, também na “média Brasil”. O informativo indica que “apesar da inflação perto de dois dígitos, do desemprego em alta, da retração da economia, das elevadas taxas de juros e do déficit público, agravados pela crise política”, esses primeiros resultados de 2016 indicam que o setor pode seguir um pouco mais otimista que outros do país. “O que resta é manter o bom planejamento da atividade e gerenciamento dos custos para o melhor uso dos recursos disponíveis, dada a diminuição da disponibilidade de crédito ao setor”, finaliza o Cepea. Com informações do CEPEA e do Canal Rural.

Agro exporta US$ 45 bi no semestre, 50% do total

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As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 45 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que representa um aumento de 4% em relação ao mesmo período de 2015. Os resultados foram divulgados nesta quinta­feira (7) pela Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Outro destaque no levantamento da SRI é que o setor foi responsável por quase metade (49,9%) de todas as vendas externas brasileiras no período. Além disso, as exportações ultrapassaram as importações em US$ 38,91 bilhões, ou seja, houve superávit na balança comercial. “O agronegócio brasileiro demonstra mais uma vez a sua contribuição para a economia nacional”, diz o secretário da SRI, Odilson Silva. O complexo soja continua liderando as exportações da temporada com US$ 17,23 bilhões, seguido de carnes (US$ 6,98 bilhões), produtos florestais (US$ 5 bilhões), complexo sucroalcooleiro (US$ 4,46 bilhões) e cereais, farinhas e preparações (US$ 2,4 bilhões). Os cinco principais setores somaram US$ 36 bilhões nas vendas externas. Este valor representa 80% do total exportado pelo agronegócio no primeiro semestre deste ano. A China se manteve como principal destino dos produtos agropecuários brasileiros, alcançando US$ 13,56 bilhões no primeiro semestre de 2016. Outros países que contribuíram para o crescimento das exportações no período foram Japão, Coreia do Sul, Paquistão, Irã e Índia. Resultado de junho As exportações do agronegócio atingiram US$ 8,31 bilhões no mês passado. Este valor representou uma queda de 8,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os cinco principais setores foram complexo soja (44,1% de participação); carnes (15,7%); complexo sucroalcooleiro (12,3%); produtos florestais (10,2%); e café (4,3%), que somaram US$ 7,20 bilhões, A Ásia respondeu por 50,2% do valor total exportado pelo Brasil em junho de 2016 (US$ 4,18 bilhões.) A China foi responsável por um terço das vendas totais do agronegócio brasileiro no mês. Com informações do Infomoney.

Agronegócio segurou tragédia econômica

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A recessão econômica terá duração de três anos e o que ainda segurou "um pouco" a tragédia foi o agronegócio. A afirmação é tanto do ex­presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, quanto da jornalista Eliane Cantanhêde durante o 11º Circuito Aprosoja. As projeções para a retomada econômica, segundo os especialistas, apontam para uma aceleração em 2018. O Brasil, afirma a jornalista Eliana Cantanhêde, conta com uma perspectiva de ter três anos consecutivos de recessão, o que não ocorre desde a grande crise econômica vivida entre 1929 e 1930. "Quando a gente olha a economia do Brasil ela foi praticamente destroçada nos últimos anos. E, quando olhamos o equilíbrio dos setores vemos que a indústria caiu seguidamente, bem como serviços e comércio. O que ainda segurou um pouco essa tragédia foi o agronegócio". A recessão de três anos, com aceleramento do crescimento da economia a partir de 2018, também foi pontuada pelo ex­presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, que junto com Catanhêde foi um dos palestrantes da noite de lançamento do Circuito Aprosoja. "O Brasil poderia ter estado em uma crise até mais profunda se não tivesse o agronegócio. Claro que ele sozinho não foi suficiente para que o Brasil tivesse um PIB positivo. Mas, certamente nessa fase de recuperação é fundamental o crescimento da produção do agronegócio". Conforme Loyola, o agronegócio é "relativamente protegido da crise por causa da capacidade de exportação", mesmo enfrentando problemas com custos elevados e volatilidade do dólar, por exemplo. Com informações da Aprosoja.

Desmama aos 3 meses: é possível?

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No Pantanal de Mato Grosso, pecuaristas estão desmamando bezerros com três meses de idade e levando para a engorda. O sistema inovador tem dado resultados surpreendentes como, por exemplo, a oferta de animais prontos para serem abatidos com até vinte meses, o que agrega valor e qualidade à carne. Uma propriedade no município de Poconé (MT) vem, pelo terceiro ano seguido, adotando o sistema de desmama precoce. Para o médico veterinário e gerente da fazenda Alex Oliveira, o sistema tem dado resultados positivos. “Hoje temos alguns resultados de 680 gramas/dia para o macho e 560 gramas por fêmea. Isso jamais conseguiria no extensivo. Hoje se fala em um abate de 24 meses, que é o que a gente está conseguindo aqui”, disse. Por ano, a fazenda gerenciada por Alex produz cerca de 2,5 mil bezerros, que são desmamados aos três meses de idade. As fêmeas retornam para o pasto e os machos recebem alimentação no confinamento até irem para o abate. “Preparamos uma ração com bastante proteína, feita com farelo de soja, farelo de girassol e milho. O núcleo de desmama precoce tem uma aceitação excelente”, avaliou o consultor técnico Mário Roberto Faro Dorileo Júnior, que disse ainda que a prática tem contribuído para a reprodução do gado, principalmente para as vacas de primeira cria: “a gente estaria livrando ela do filho para ela não perder as condições corporais e, consequentemente, produzir outro bezerro para o próximo ano”. Para Alex Oliveira, a técnica foi uma grata surpresa, mesmo com todo o seu conhecimento técnico. “Como veterinário, posso falar que não acreditava muito na técnica. Posso dizer que desmamar um bezerro de três meses é um risco, mas o que eu percebi é que está sendo fantástico para nós”, falou. A decisão de desmamar os bezerros mais cedo tem aumentado as vendas de animais para o gerente, que credita ao sistema uma qualidade melhor para a carne. “O marmoreio dessa carne é muito mais macia. No extensivo o acabamento seria mais inferior, esse marmoreio tem o reflexo desde a desmama, já que são bezerros mais tranquilos“, completou. Com informações da Embrapa e do Canal Rural.

CEPEA: pressão dos frigoríficos não deu resultado

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Entre 29 de junho e 6 de julho, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa teve ligeira alta de 0,13%, fechando a R$ 156,00 na quarta­feira, 6. Ainda que as pastagens estejam se deteriorando e que o mercado se mostre inseguro em relação aos cenários micro e macroeconômicos, a oferta de animais para abate não é significativa. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Nesse cenário, pesquisadores do Cepea relatam que os valores da arroba vêm se mantendo praticamente estáveis, mesmo diante da forte pressão compradora. Frigoríficos têm alegado com frequência dificuldades para a venda de carne. Operadores ligados a este elo da cadeia confirmam a diminuição dos volumes de abates, o que resulta em menos urgência para preenchimento das escalas. Com informações do CEPEA.

domingo, 3 de julho de 2016

Arroba: oferta curta impede queda maior

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Na última quinta-­feira, dia 30 de junho, houve queda no preço da arroba do boi gordo na região de Araçatuba-­SP. Desde o início da semana, as cotações na região caíram R$1,50/@ , segundo levantamento da Scot Consultoria. De um lado, temos o consumo lento da carne bovina pressionando o mercado, que leva os frigoríficos a ofertarem preços menores que a referência pelas boiadas. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Do outro, a disponibilidade de animais prontos para o abate está reduzida, o que impede que os preços recuem com maior intensidade. No mercado atacadista de carne com osso, apesar do escoamento lento, os preços estão estáveis. Com informações da Scot Consultoria.

Mais uma semana de queda na reposição

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Mais uma semana de preços sem sustentação, com recuo de 0,4% na média de todos os estados e categorias de animais de reposição pesquisadas pela Scot Consultoria. Dentre os estados, destaque para o Rio Grande do Sul, com queda média semanal de 1,3%, puxada pelas categorias jovens. Acompanhe as cotações da arroba do boi gordo e da reposição em: www.pecuaria.com.br/cotacoes.php Além deste estado, Paraná, Rondônia e Maranhão também registraram reduções médias superiores a 1,0% nesta semana (1,2%, 1,1% e 1,1%, respectivamente). A situação de preços mais frouxos nos estados do sul é estimulada pelas geadas e más condições do pasto, que afetam a capacidade de suporte da pastagem e desanimam os compradores, o que torna o mercado vendedor. Por fim, o panorama geral do levantamento é de queda nos preços, com gradativa recuperação do poder de compra do invernista e, sobretudo, do recriador. Com informações do Diário de Cuiabá.

Confinamento pode cair até 15% em 2016

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A alta nos preços do milho e a expectativa de uma safra menor do grão devem provocar queda de 11% a 15% na intenção de confinamento de bovinos neste ano no país. A projeção foi feita a partir de levantamento com pecuaristas durante o Rally da Pecuária 2016. Caso confirmada, a perspectiva é de redução de 580 mil cabeças, o que implicaria numa queda de 5,2 milhões para 4,6 milhões de cabeças no volume total de animais terminado no cocho no Brasil. Produtores entrevistados durante o Rally da Pecuária afirmaram que haverá mudanças na estratégia de suplementação dos animais, com redução do pacote nutricional. “Com isso, a tendência é de que o produtor entregue uma menor quantidade de animais, represando parte da oferta para 2017. Mesmo os que terminarem em 2016, a projeção é de redução no peso médio de abate e consequentemente piora na qualidade de terminação. O impacto na receita das propriedades é direto” explica Maurício Palma Nogueira, coordenador técnico do Rally da Pecuária. Apesar do cenário de redução na oferta de carne cada vez mais evidente, o consultor lembra que a definição de preços dependerá também da demanda do mercado, tanto para exportações como para o consumo interno. “Mesmo que os produtores abatam a quantidade de animais próxima do que era esperado, o rendimento de carcaça por animais abatidos será menor que em 2015”, completa Nogueira. Segundo André Pessôa, sócio diretor da Agroconsult, realizadora do Rally da Pecuária, o mercado do milho só deverá se estabilizar no segundo semestre de 2017, quando a oferta se reequilibrar e os preços recuarem. Para Pessôa, a exportação aquecida do milho é a principal responsável pela alta de mais de 40% dos preços no mercado interno. Os técnicos do Rally da Pecuária apuraram também que 15% a 20% dos pecuaristas, que trabalham com o maior nível de produtividade no público avaliado pela expedição, serão responsáveis por 45% a 50% da oferta de animais em 2016. O comportamento indica que os preços pagos no mercado tendem a se ajustar aos produtores de maior nível tecnológico, com maior capacidade de resposta. Com relação às pastagens, o Rally confirmou que 3% dos pastos visitados estão degradados e 9% em estágio avançado de degradação, índice semelhante ao observado nas edições anteriores. A diferença entre os pastos degradados e em estágio avançado de degradação reside na possibilidade de recuperação. Enquanto no primeiro caso a única alternativa é a reforma completa da área, com replantio do capim, no segundo caso há a possibilidade de recuperar o capim existente, revertendo o processo de degradação e evitando que a área chegue ao estágio final. “A principal vantagem da recuperação é o custo menor, cerca de 50% a 60% do valor da reforma. As vantagens econômicas e ambientais da recuperação são incontestáveis”, reforça Maurício Nogueira, da Agroconsult. Esta foi a edição do Rally da Pecuária com maior público já registrado. Mais de 1.000 questionários foram respondidos por produtores e outros 700 por técnicos. A expedição aconteceu entre os dias 11 de abril e 10 de junho, com sete equipes técnicas que visitaram 11 estados, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Acre. No total, foram percorridos cerca de 63 mil quilômetros, com a realização de 13 eventos regionais que discutiram tendências de mercado, cenários e iniciativas para aumentar a rentabilidade na pecuária, em tópicos como sanidade, nutrição, controle de invasoras, índices zootécnicos (reprodução), garantia da fertilidade do solo, qualidade das pastagens, estratégias de hedge, confinamento etc. O Rally é planejado para percorrer regiões com a maior densidade de bovinos, de acordo com dados do IBGE e com imagens geradas pela Agrosatélite, empresa do grupo Agroconsult. Os estados visitados respondem por mais de 83% do rebanho bovino e 90% da produção nacional de carne. No campo, a expedição técnica conduziu entrevistas qualitativas e quantitativas com produtores para levantar, entre outros dados, áreas de pastagem e de agricultura em cada propriedade, total de cabeças de gado, estratégias nutricionais, confinamento, índices de fertilidade, natalidade e mortalidade, manejo da sanidade do rebanho, uso de insumos tecnológicos nas pastagens (defensivos, corretivos e fertilizantes) e comercialização de animais, realizando levantamento completo, in loco, das áreas de cria, recria, engorda e confinamento. Com informações do Diário de Cuiabá.

EUA devem anunciar abertura no fim do mês

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Depois de anos de tratativas, o setor pecuário brasileiro espera, para o este mês, a abertura oficial das exportações para o mercado norte­americano. O anúncio deve vir durante visita do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, aos Estados Unidos no final de julho. Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antonio Camardelli, ­ que estará na missão e palestrou na manhã de hoje (30/6) no 3º Congresso Brasileiro de Angus, em Porto Alegre,­ a abertura significa um mercado diferenciado, que dá acesso ao Nafta. “Eles dão acesso a estados, não abrem por plantas”, informou otimista. A previsão é que, além dos embarques previstos nas cotas de exportação, o Brasil se beneficie de vendas extra­cota principalmente com embarque de cortes de dianteiro para produção de hambúrguer. “O mercado norte­americano vai nos ajudar muito a equacionar a oferta de dianteiro”. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Angus, José Roberto Pires Weber, a abertura do mercado norte­americano é, há muito, esperada pelos criadores de Angus. "É uma notícia maravilhosa que confirma que a pecuária brasileira está no caminho certo”, frisou Weber. Outra boa notícia apresentada durante o painel “Carne de Qualidade: um caminho para a pecuária nacional” foi que o Brasil concluiu, neste mês de junho, o protocolo para acessar a cota 481, que prevê exportação de carne de alta qualidade, produzida em confinamento. O documento foi concluído pelo setor produtivo (Abiec, CNA, Assocon), validado pelo Ministério da Agricultura e remetido à União Europeia. Diferente da cota Hilton (criada para normatizar exportação de cortes específicos e mais valiosos), a cota 481 inclui um maior número de cortes e permite ao pecuarista o uso de confinamento. Durante sua palestra, Camardelli ainda mencionou as mudanças implementadas pela Apex para aumentar a agressividade das ações de marketing, o que também deve contribuir significativamente nesse processo de abertura de mercado. Apesar das inúmeras ações realizadas nos últimos anos em busca do mercado gourmet, o Brasil segue sendo visto pelo mercado internacional como um fornecedor de carne ingrediente e culinária. “Temos dificuldade de acessar mercado de carne gourmet, que garante uma maior valorização”, pontuo, lembrando que o Brasil é um dos poucos países do mundo em condições de manter volumes de entrega ao mercado internacional. Com informações da ABIEC

Arroba do boi a R$ 170 em setembro?

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A relação de troca entre a arroba de boi gordo e a saca de milho está no melhor patamar do ano, segundo a consultoria Agrifatto. A leve recuperação dos preços do boi em junho e a queda recente do milho contribuíram para a relação favorável. De acordo com a analista de mercado da Agrifatto Lygia Pimentel, com o valor de uma arroba de boi gordo é possível realizar a compra de 3,7 sacas de milho. “Historicamente, a situação do pecuarista continua ruim, mas a entrada da segunda safra de milho está colaborando para uma melhora”, diz. O número de animais confinados também deve ser influenciado pela queda da cotação do grão. A analista afirma que essa melhora na relação de troca deve ajudar a colocar mais animais no confinamento do segundo giro. “O primeiro giro já está comprometido e, apesar deste cenário de menos oferta, o consumo ainda é quem está ditando o ritmo do mercado”, afirma Lygia Pimentel. Ela ressalta ainda que a dificuldade no acesso ao crédito também pode ter impacto sobre o número de animais enviados ao confinamento. Isso exigiria atenção por parte do pecuarista que precisa comprar bois magros. Até esta altura do ano, os custos de produção aumentaram no geral 30%, e a expectativa é que a arroba de boi gordo não acompanhe essa alta. De acordo com a analista, é realmente possível que o preço da arroba atinja R$ 170, como projetado pelo mercado futuro. Mas, se acontecer, assegura, será uma oportunidade muito rápida e para poucos negócios. “Acreditamos que o cenário vai ser de perda da margem do pecuarista em relação ao ano passado, por isso fortalecemos cada vez mais a ideia de se fazer um bom planejamento”. Com informações do Canal Rural.