domingo, 16 de outubro de 2016

Embarques de carne aos EUA serão semanais

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Depois de três meses da celebração final do acordo que abriu para o Brasil o mercado de carne in natura dos Estados Unidos, os primeiros lotes das duas maiores empresas brasileiras do setor chegaram ao destino. A Marfrig foi a primeira a informar o embarque no último dia 18, para Miami, de 25 toneladas, além de cerca de 2 toneladas por via aérea, de carne produzida no Mato Grosso do Sul. "Seguiremos com uma sequência de embarques", afirma Marcos Molina, presidente do conselho da Marfrig, sem precisar números. "É um mercado muito importante para o Brasil e que abre possibilidades de exportação para outros países, como o Canadá, que deve ser o próximo [a fechar um acordo], e o México. O Japão deve demorar um pouco mais." A primeira remessa da JBS desembarca nesta sexta­feira (14), na Filadélfia. A empresa enviou 25 toneladas do produto congelado sem osso. "Temos embarques programados para todas as semanas", diz Miguel Gularte, presidente para o Mercosul do conglomerado. A expectativa para 2017 é que o volume mensal enviado aos Estados Unidos seja de 5.000 e 7.000 toneladas, segundo o executivo. Até julho, o Brasil só podia exportar aos EUA carne processada. Hoje, a JBS tem quatro fábricas autorizadas a vender a carne congelada sem osso, e a Marfrig tem seis plantas aprovadas. "Os norte­americanos vão estar entre os cinco maiores importadores da carne brasileira em 2017", diz Gularte. Existe cotas que determinam quanto cada país pode exportar para lá. O Brasil não tem um quinhão, mas divide um montante anual de 64 mil toneladas com outros países. O setor ainda discute se valerá a pena pleitear ter uma cota própria do Brasil. Com informações da Folha.

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