Completados três quartos dos 20 dias úteis de abril, as carnes se colocam – pela receita média diária do
período – como o terceiro principal produto exportado pelo Brasil, atrás apenas da soja e dos materiais de
transporte. À frente, portanto, de petróleo e minérios, em geral os líderes da pauta.
Na quarta semana do mês (17 a 23, quatro dias úteis) voltaram a registrar resultado superior ao das duas
semanas anteriores. Com isso, a média registrada em 15 dias úteis apresentou ligeira melhora, os
US$59,363 milhões/dia alcançados correspondendo a aumentos de 7,7% sobre o mês anterior e de 6,4%
sobre abril de 2015.
Projetados, para a totalidade do mês, os resultados individuais acumulados nas quatro primeiras
semanas de abril, observase que as melhores perspectivas em relação ao mês anterior recaem sobre a
carne de frango, que sinaliza aumento de 3% sobre março, enquanto as carnes bovina e suína tendem a
um resultado negativo no volume embarcado.
Já em comparação a abril de 2015 a maior expansão tende a recair sobre a carne suína com, mais ou
menos, 50% de acréscimo em relação às 35,9 mil/t então exportadas. Para a carne de frango as
tendências são de um aumento em torno de 26% (301 mil/t há um ano) e para a carne bovina a expansão
sinalizada é de pouco mais de 6% (83,4 mil/t em abril/15).
A carne suína e a de frango tendem a um aumento na receita cambial, tanto em relação ao mês anterior
como em relação a abril de 2015. Já a carne bovina pode perder receita em relação ao mês anterior,
mantendo o mesmo nível em comparação a idêntico mês do ano passado. Com informações do Avisite.
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