A partir de agora, os pecuaristas brasileiros poderão retomar as exportações de bovinos vivo para o Egito.
Isto porque o governo egípcio aprovou o certificado zoossanitário do Brasil para venda externa de gado
em pé.
“Poderemos retomar um comércio que se tornou exitoso pela credibilidade, transparência e cooperação
mútua entre os serviços veterinários brasileiro e egípcio”, disse o diretor de Saúde Animal do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques.
Entre 2009 e 2014, o Brasil foi fornecedor regular de bovinos para abate no Egito. Nesse período, o
mercado brasileiro embarcou 75 mil cabeças de gado para aquele país.
No segundo semestre de 2014, as exportações de bovinos vivos foram interrompidas por causa de
interpretações diferentes entre os serviços veterinários brasileiro e egípcio sobre testes laboratoriais de
febre aftosa. Esses exames estavam previstos no protocolo firmado na época. Os dois países passaram,
então, a renegociar um certificado veterinário que não impedisse o desembarque dos animais no Egito.
A última etapa dessa negociação foi realizada em Amã (Jordânia), em abril deste ano, durante a
Conferência Regional para Aplicação de Padrões da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que
contou com a participação do Mapa.
De acordo com Marques, o acesso e a manutenção de mercados importadores de bovinos são
estratégicos para o Brasil, porque mostra o reconhecimento da excelência da condição sanitária do
rebanho. “Isso é o resultado do esforço público e privado dentro do Sistema Unificado de Atenção à
Sanidade Agropecuária, o Suasa.”
Em 2014, as exportações totais de bovinos vivos pelo Brasil atingiram cerca de US$ 680 milhões. Com
informações do MAPA.
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