sábado, 7 de maio de 2016

Rússia e Venezuela derrubaram as vendas do Brasil

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As exportações de carne bovina in natura e processada apresentaram uma forte queda em abril, caindo das 136.441 toneladas registradas em março para 109.031 toneladas no fechamento do mês passado. No acumulado do ano, porém, as exportações estão 13% maiores do que nos mesmo período do ano passado. Comparativamente, os preços obtidos estão mais baixos neste início de ano. Apesar do crescimento total dos quatro primeiros meses de 2016 em toneladas, em valores o crescimento foi nulo. Estas informações são da Secex do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), compiladas pela Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO). Em números, segundo a ABRAFRIGO, as exportações acumuladas de janeiro a abril de 2016 alcançaram a 465.008 toneladas obtendo­se uma receita de US$ 1,763 bilhão. Em 2015, no mesmo período, as exportações foram de 413.338 toneladas, mas a receita alcançou igualmente o US$ 1,763 bilhão. Entre os 20 principais destinos do produto brasileiros, a China continua aumentando suas importações tanto por Hong Kong como pelas vias diretas: no total foram 160.734 toneladas em 2016 contra 106.750 toneladas em 2015 nos quatro primeiros meses do ano. As maiores quedas nas compras foram as da Rússia – de 61.198 toneladas em 2015 para 43.742 toneladas em 2016 (­28,5%), e da Venezuela, de 26.644 toneladas para 6.797 toneladas (­74,5%). Outros países que apresentaram crescimento nas importações foram o Irã (8,6%), o Chile (43%) e Israel (28%). Para a ABRAFRIGO, um registro importante neste início é crescimento observado nas importações europeias: a Alemanha elevou suas aquisições em 44%; os Países Baixos em 26%; o Reino Unido em 5,2% e a Itália em 2,2%. Também vale o registro das primeiras exportações efetuadas pelo setor para o Japão embora ainda pequenas, país cujo merca estava inacessível para o produto brasileiro. Para os próximos meses, a ABRAFRIGO mantém a expectativa de evolução nas exportações em quantidade em relação a 2015, com os tradicionais e novos mercados ampliando gradativamente suas aquisições, até porque a carne bovina brasileira está bastante competitiva no mercado internacional, graças aos níveis de desvalorização do Real que estão se mantendo. Com informações da ABRAFRIGO.

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