sábado, 28 de maio de 2016

Exportações em alta trarão mais dólares ao País

http://assets2.exame.abril.com.br/assets/images/2015/2/527992/size_810_16_9_exportacoes-porto.jpg

Negativa há bom tempo, a receita cambial das carnes deve voltar a apresentar acumulado positivo agora em maio, quando forem fechados os resultados dos cinco primeiros meses de 2016. Tal perspectiva é sinalizada pelo desempenho registrado no primeiro quadrimestre do ano, completado com uma queda anual na receita cambial de apenas 0,23%. No fechamento de 2015 a redução superava os 15% e, desde então, esse índice vem se reduzindo paulatinamente. Tal resultado está sendo proporcionado, essencialmente, pelo aumento nos volumes embarcados. E, aqui, a liderança é a da carne suína que, no quadrimestre, acumula incremento de 70% no volume exportado. Isto, acompanhado por aumentos não menos expressivos das demais carnes: de 17,87% da carne de peru, de 15,78% da carne de frango e de 12,36% da carne bovina. O que continua negativo nessas exportações é o preço unitário, na média 15% menor que o do mesmo período de 2015. O que, levando em conta que o dólar registrou valorização da ordem de 30% sobre idêntico quadrimestre do ano passado, significa que o adicional em moeda brasileira não vai muito além dos 10%, correspondendo a um valor insuficiente para cobrir o aumento de custo enfrentado pelas carnes diretamente dependentes do milho e da soja. Sob esse aspecto, o que se pode concluir é que a bovina é a única das carnes com ganho real efetivo na receita cambial, pois não depende dos grãos. Já a receita cambial positiva da carne suína resulta apenas do excepcional aumento de volume, visto que seu preço médio, no quadrimestre, ficou quase 30% aquém do registrado nos mesmos quatro meses de 2015. Com informações do Avisite.

Nenhum comentário:

Postar um comentário